Em um cubículo no último estande de uma rua sem saída do pavilhão 4 (um dos 27 da CeBit), sem nenhuma movimentação, foi lançado o 3º Concurso Internacional de Software Livre, um dos maiores do mundo sobre código aberto. A ocupante do espaço é a renomada - entre os catedráticos de Linux - Centril (Centro Europeu de Transferência e Pesquisa em Software Livre). Os cerca de 15 metros quadrados contrasta com os espaços megalomaníacos de Microsoft, Samsung, IBM, Panasonic, Motorola e O2 (alguns deles, com mais de 1.000 metros quadrados). O órgão é representado por apenas dois funcionários, contra as centenas de profissionais das gigantes de tecnologia. Neste ano uma nova categoria foi incluída, a de iniciantes, voltada mais para os acadêmicos. As seis demais são: aplicações para o setor público e comunitário; gerenciamento de empresas; educação; segurança; multimídia e games; e PHP. O vencedor de cada categoria leva 3.000 euros (cerca de R$ 7.650), um notebook, financiamento e execução do projeto e participações em fóruns para divulgá-lo. O segundo e terceiro colocados recebem 1.000 euros.
Em 2005, concorreram 149 projetos de 25 países, segundo a diretora-geral da Centril, Marie-Laure Dainesi. As inscrições terminam em 1º de outubro, e são aceitos projetos em inglês ou francês, no site www.tropheesdulibre. O presidente do júri é Mark Shuttleworth, que comanda a distribuição Linux Ubuntu. Veja o texto completo em
'Às escuras', concurso mundial de software livre é aberto na CeBit.