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Disseminação do GNU/Linux: avaliação de um caso hipotético

"Antes de iniciar este artigo e, para que entendam determinados conceitos que iremos explanar mais à frente, segue abaixo um "caso verídico" de um personagem que decide utilizar o GNU/Linux, onde o batizaremos como Alex. Apesar de ser uma história fictícia (mesmo sendo baseada em diversos eventos reais), acredito firmemente que a grande maioria dos linuxers se encontraram numa situação de similaridade variável com esta." ” A nota foi enviada por Ednei Pacheco (rootΘlinuxhome·eti·br) , que enviou este link para mais detalhes.

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de Icoslau
Na mosca!: Excelente avaliação Ednei.

Parabéns mesmo!

Não é nem o caso de se dizer caso hipotético, mas quem sabe utilizar aquelas boas e velhas instruções das novelas..."Qualquer semelhança é mera coincidência", se bem que não há coincidência, é fato veridico!

Todos os dias, prestando assitência aos usuários do SuSE Linux me deparo com estas mesmas situações.

Fator determinante: Usuário não se preocupa em estudar o assunto. É como apresentado, "...usuário, de uma lida nisso e naquilo"....resposta...."pra que?" Não há como negar que a falta de interesse tráz os piores resultados ao usuário, mas este, deve ter um mínimo de comprometimento, apesar de "generalizarmos" a preguiça dos usuários, ela existe e em geral é a principal doença deste campo.

Concordo que "generalizamos" tbém estes como sendo leigos/iniciantes/novatos, mas nenhum destes termos tem como significado a paralisação mental que alguns, pela falta de estudo mínimo, se vitimizam.

Leigo é aquele que ainda, repito, ainda, não possui o conhecimento, nada o impedindo, muito menos no campo do software livre, de adquiri-lo com estudo.

Engraçado que para cursos de suite de escritório proprietária ou sistema proprietária a grande maioria paga, mas ler, em geral, de graça o material de estudo, nem se dão ao trabalho.

Mas sua avaliação me fez refletir sobre um ponto:

Em geral, não que ultimamente tenha feito isto, relaciono, através de links aos usuários, o que eles deviam ter procurado nos fóruns de nosso site, antes de postarem suas dúvidas, já discutidas por outros.

Mas penso, após ler sua contribuição, que muitos, como tenho ultimamente apenas dizendo "devia ter procurado" ou "procure no site", podem ter dificuldade em localizar o que procuram, mesmo com a busca avançada, passarei então a revitalizar este habito antigo, de postar a pesquisa que deveria ter sido feita.

Sem dúvida, a presunção do usuário de que o sistema agirá e se apresentará de forma idêntica ao sistema proprietário padrão, é um dos fatores que os afastam ou prejudicam sua adoção total ao software livre.

Podemos trabalhar mais neste aspecto, principalmente mostrando as diferenças e onde o "buraco é mais em baixo", obiamente contanto com a dedicação do usuário em eliminar certos hábitos, com vista a uma melhor utilização do sistema.

Sua contribuição, pelo menos para minha atividade, foi de susbtâncial contribuição, para melhor entender os aspectos de dificuldade dos usuários e melhor auxilia-los.

Mas ainda tenho meus principios. Usuário preguiçoso não tem vez, aos leigos pelo contrário, as portas estão sempre abertas para algumas aulas.

Obrigado Ednei,

Icoslau
Comunidade SuSE Brasil
Comentário de Ark
Como sempre: Como sempre os nerds achando que todo mundo tem que ser nerd.
Se eu quero passear no fds, eu simplesmente quero pegar meu carro, e passear. E não primeiro ter que ficar aprendendo mecânica, pra depois conseguir dar aquele rolê com a patroa.
Comentário de Copernico Vespucio
dificuldades: Embora seja apenas circunstancial, reparem nas duas dificuldades decisivas no artigo:

a) Montagem de dispositivos

A automontagem do Kurumin resolve 90% dos problemas, mas ainda falta alguma forma de avisar o usuário que ele não pode remover seu CD/DVD antes de desmontar a unidade, ou facilitar a desmontagem.

Autorun dá mais prejuízo que lucro. Melhor deixar de fora.

Embora o hotplug esteja excelente, o suporte a montagem automática da partição ao introduzir um pen-drive ainda faz falta para o usuário mais desatento. O script de acesso do Kurumin 5 ainda dá pau às vezes (por vários motivos diferentes).

b) GIMP

Isso também é grave. O GIMP não tem uma interface agradável (e isso faz mais diferença para o usuário do que a ausência dos filtros da Kodak que ele nunca usa). E o pior é que os entusiastas desse programa, de tão apaixonados que são por ele, não conseguem reconhecer o fato de que isso está afastando os usuários dele e do próprio Linux. "Se os usuários não gostam do GIMP, troquem os usuários": Essa atitude não leva a bom lugar quando tratamos de informática. De todos os designers em que eu introduzi o Kurumin, 90% detestaram o GIMP (na verdade, sua interface, que é o que mais chama atenção). Enquanto a comunidade Linux ficar batendo palmas para os 10%, não chegaremos a lugar nenhum.

E na experiência de vocês? O que mais anda afastando os usuários do Linux?
Comentário de adilson
Mecânica, não necessariamente mas...: Mas fazendo a comparação entre o automóvel e o PC, no caso do primeiro você precisa primeiro ter aulas, fazer testes práticos para pegar sua carteira de habilitação o que prova que você sabe operar aquela máquina complexa chamada automóvel.
Se você quer ser um "hacker" de automóvel, você precisa saber mecânica, elétrica, eletrônica e, dependendo do nível aonde você quer chegar, química, metalurgia, etc. Fora habilidades paralelas como soldagem, lanternagem, pintura.
Se você quer instalar uma injeção eletrônica que o fabricante do seu carro não suporta nativamente, você vai ter que ter um excelente conhecimento técnico, ou pagar alguem que o tenha para isso.
No caso do PC, que também é uma máquina complexa, o usuário precisa ter algum treinamento, buscar algum conhecimento mesmo que mínimo, para saber "pilotar" o equipamento.
Ele não precisa saber como compilar kernel mas ajuda nas tarefas mais complexas. Se for instalar um equipamento que não é suportado diretamente pelo "fabricante", também é necessário conhecimento.
Eu acho engraçado que as pessoas achem que o PC tenha que ser "à prova de idiotas" mas ninguém estranhe que para guiar um automóvel seja necessário *por lei* treinamento e certificação.
No dia que eu puder chegar para o meu carro e dizer "me leva até a padaria" ou para o meu micro "manda um email com a cotação deste mês para o Fulano de Tal" e ambos entenderem o que eu estou dizendo e executarem, eu passo a concordar.

___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Copernico Vespucio
comparação inadequada: Se vc. sugerir para qualquer pessoa que ela deveria ter alguma espécie de "habilitação" para usar seu computador pessoal, ela deixaria vc. falando sozinho.

Se vc. disser que seria necessária alguma forma de "habilitação" para operar um servidor corporativo de uma companhia qualquer, a maioria das pessoas ia concordar com vc.

O usuário final compara seu computador a qualquer ferramenta doméstica como sua TV, sua calculadora HP. Se ele não consegue usar, ele não compra.

No caso do PC, que também é uma máquina complexa, o usuário precisa ter algum treinamento, buscar algum conhecimento mesmo que mínimo, para saber "pilotar" o equipamento.

Sim. Um conhecimento mínimo. Mais nada. A maioria dos usuários não quer aprender como funciona mas como fazer funcionar. E eles estão certos. Vc. gostaria que um cirurgião cardíaco ficasse perdendo tempo com o PC onde ele guarda suas fichas de paciente enquanto ele poderia empregar esse tempo tratando algum parente seu?

Não nos adianta ficarmos criticando os usuários. Temos que ouvir o que eles querem, se quisermos que nossos produtos abertos alcancem a base de usuários necessária para alcancar o objetivo que queremos.
Comentário de Leonardo Nogueira
Pirataria, falta de cópia de segurança e cultura arraigada: Cultura da pirataria e falta de cópia de segurança têm impedido alguns usuários de migrarem para o software livre. Conheço algumas pessoas que têm interesse em experimentar o Linux, mas não o fazem porque o SO instalado na máquina é pirata, veio junto com a máquina quando compraram o computador porque foi instalado "como cortesia" pelo sujeito que montou o equipamento e não têm cópia de segurança dos dados. Aí eu digo que, antes de instalar o Linux, preciso fazer cópia de segurança, porque há o risco de ocorrer algum problema. Daí, desistem, porque, afinal, estão utilizando o computador há vários anos e nunca precisaram fazer cópia de segurança(ainda não ocorreu perda *significativa* de dados com tais usuários) e fazê-la iria "demandar muito tempo". Note que isso ocorre com usuários leigos em informática, que mal sabem (quando sabem) atualizar a versão do navegador de internet. Nesses casos, insisto para que, ao menos, façam cópia de segurança dos dados. Só então retorno ao assunto de instalar o Linux. Mas, segundo me parece, os usuários leigos vêem o Linux como uma promessa para o futuro, devido não ser tão fácil de configurar quanto o SO ao qual estão acostumados. Mas se disporiam a utilizá-lo se na mesma residência houver alguém que o conheça, se disponha a fazer todas as configurações necessárias e, principalmente, mantenha o outro SO instalado, "por precaução".
Comentário de hamacker
Quando Linus Torvalds pergunt: Quando Linus Torvalds perguntou porque um usuario GNOME nao pode imprimir paginas impares/pares para a lista gnome, a resposta foi "pode, basta dizer que quer imprimir a pagina 1,3,5,7,..." ele se irritou e disse algo como "só usuarios idiotas usarao um sistema idiota como o gnome...use kde!" (lembre-se: o cara esta falando numa lista desktop-architetcts do gnome).

Entao esse negocio de qual é o melhor caminho para entender o usuario é crítico. Não é tão fácil quanto parece. Pessoas que nunca viram um computador compete com os mais avançados e nível médio sob uma mesma interface.

Algumas coisas no linux, aparentemente nao terao solucoes : hardwares /drivers e formatos proprietários continuarao sendo um misterio para o usuario leigo. Quanto a programas, é questão de tempo. Se hoje não há um criador de vcd a-la-windows-movie-maker amanha terá.
Comentário de Marcelo Domingues
Eu concordo que os Drivers pr: Eu concordo que os Drivers proprietários são e podem continuar a ser um problema para o linux.Porem caso o linux tivesse uma participação maior no mercado doméstico, isso seria resolvido.

Acho que no linux um grande problema é uma falta de padrão nas aplicações, todas são diferentes.E outro problema que considero "gravissimo" é o fato de muitos quererem uma "cópia" de um soft Windows.
Não teriamos que pensar "Se hoje não há um criador de vcd a-la-windows-movie-maker amanha terá", e sim que amanhã poderá ter um soft totalmente diferente e eficiente, alem de intuitivo para criar vcd.

Hj sinto que parte da criatividade do pessoal acabou.Uma das poucas "novidades boas" que vi recentemente foi o Enlightment 17.Acho que o linux, principalmente para Desktops, tem que parar de tentar "copiar" softs proprietários e passar a criar softs.Por isso vejo o Gimp em um bom caminho, apesar de achar a interface do Photoshop mais facil de usar.

Na parte de servidor, 10 pro linux.Como desktop... humm... acho que o Mac OSX seria uma escolha melhor.Alias, estou tentando comprar um!
Comentário de Ednei Pacheco
Na mosca!: Excelente avaliação Ednei.
Parabéns mesmo!


Obrigado! &;-D

Não é nem o caso de se dizer caso hipotético, mas quem sabe utilizar aquelas boas e velhas instruções das novelas..."Qualquer semelhança é mera coincidência", se bem que não há coincidência, é fato veridico!

Na verdade, esta foi a junção de 5 casos que acompanhei de perto. Como o artigo ficaria muito extenso e monótono, resolvi criar este caso "verídico" para torná-lo mais resumido e assim facilitar os estudos.

Fator determinante: Usuário não se preocupa em estudar o assunto. É como apresentado, "...usuário, de uma lida nisso e naquilo"....resposta...."pra que?" Não há como negar que a falta de interesse tráz os piores resultados ao usuário, mas este, deve ter um mínimo de comprometimento, apesar de "generalizarmos" a preguiça dos usuários, ela existe e em geral é a principal doença deste campo.

Não diria preguiça, e sim acomodação. Esta é uma tendência geral do ser humano, se bem que cada um com suas particularidades. &:-(

Engraçado que para cursos de suite de escritório proprietária ou sistema proprietária a grande maioria paga, mas ler, em geral, de graça o material de estudo, nem se dão ao trabalho.

Isso não é engraçado... é triste! &:-(

Em geral, não que ultimamente tenha feito isto, relaciono, através de links aos usuários, o que eles deviam ter procurado nos fóruns de nosso site, antes de postarem suas dúvidas, já discutidas por outros.

Mas penso, após ler sua contribuição, que muitos, como tenho ultimamente apenas dizendo "devia ter procurado" ou "procure no site", podem ter dificuldade em localizar o que procuram, mesmo com a busca avançada, passarei então a revitalizar este habito antigo, de postar a pesquisa que deveria ter sido feita.

Anime-se Icoslau, pois não você não é o único. Esta é uma tendência geral dos linuxers medianos/avançados. O problema maior é que muitos não se dão conta desta limitação. E justamente por causa disto é que tenho um trabalho incompleto sobre o Google, que pretendo terminá-lo ainda nesta 1a. metade do ano. Se Deus quiser...

Sem dúvida, a presunção do usuário de que o sistema agirá e se apresentará de forma idêntica ao sistema proprietário padrão, é um dos fatores que os afastam ou prejudicam sua adoção total ao software livre.

Depende de como vêem o conceito "idêntico". Se considerarem a similaridade das interfaces gráficas, tenho observado diversos usuários leigos que não reclamam do Tux, caso lhe coloquem uma distribuição "com a cara" do Windows XP (FAMELIX). Eles ficam utilizando o sistema até se darem conta de que não é o Windows XP. Já à nivel de funcionalidades, o KDE e o GNOME não deixam nada à dever. Tanto é que a maioria dos usuários reclamam mesmo é das aplicações existentes, como no caso do GIMP. Pelo menos é o que eu tenho visto ultimamente.

Podemos trabalhar mais neste aspecto, principalmente mostrando as diferenças e onde o "buraco é mais em baixo", obiamente contanto com a dedicação do usuário em eliminar certos hábitos, com vista a uma melhor utilização do sistema.

Estamos aí! Criei a iniciativa Linux /home justamente para tentar cobrir esta deficiência, mas devido a alguns empecilhos, só poderei dedicar-me ao projeto em 2007. Antes, já fiz alguns contatos para uma reformulação da página em geral. Infelizmente, teremos que aguardar! &;-D

Sua contribuição, pelo menos para minha atividade, foi de susbtâncial contribuição, para melhor entender os aspectos de dificuldade dos usuários e melhor auxilia-los.

Minha idéia é justamente essa, como também de encorajar terceiros a desenvolverem materias similares. Falando em similares, tenho também outro artigo interessante, intitulado Disseminação do GNU/Linux para usuários domésticos. Recomendo sua leitura.

Mas ainda tenho meus principios. Usuário preguiçoso não tem vez, aos leigos pelo contrário, as portas estão sempre abertas para algumas aulas.

Com certeza! A iniciativa em aprender tem que ser deles; a de ensinar de boa vontade tem que ser nossa! &;-D

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Ednei Pacheco
Ok!: De pleno acordo.

Tanto o GNOME quanto o KDE também tem seus recursos de montagem de dispositivos através de seus sistemas de detecção e gerenciadores de arquivos. Mas ainda assim são falhos em algumas circunstâncias, especialmente quando eles "cismam" de não desmontarem!

O GIMP é outro caso à parte. Sinceramente, gosto da interface dele, porque já vi ela é mais eficiente em monitores de média/baixa resolução, como 1024x768 e 800x600. O "concorrente" do GIMP é o Krita, o qual também acho que deveria ser melhor divulgado (apesar de não conhecê-lo). Alias, alguém aqui já trabalhou com o Krita?

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Ednei Pacheco
Concordo em parte...: Acho que no linux um grande problema é uma falta de padrão nas aplicações, todas são diferentes.E outro problema que considero "gravissimo" é o fato de muitos quererem uma "cópia" de um soft Windows.

Reconheço em parte que ter aplicações "parecidas" com as tradicionais auxiliariam muito na disseminação, mas por outro lado, a força do SL é justamente essa: inovar! Imagine se existissem poucas distribuições e se a grande maioria delas fossem "iguais"? Não teria graça, né! &:-D

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de bebeto_maya
A solução é simples!: __Em minhas experiências com o Linux e o mundo que o rodeia, especialmente formado por usuários leigos, percebi que as interfaces não são problema nenhum, muito pelo contrário, todos consideraram Gnome e KDE muito superiores ao Explorer/Windows, além de mais belos...

__O grande problema, foi de fato os aplicativos e o automount...Como resolvi? Simples:

Coloquei ícones na área de trabalho e me dei ao luxo de conhecer o perfil de meu cliente.Assim numa ficha coloquei.

*Para que você usa o computador?
_Office, word, excel...etc. SOLUÇÃO: Ícones do OpenOffice Writer e Calc. Amigáveis e parecidos com o "padrão".

*Costuma assitir DVD?
_Sim. SOLUÇÂO: Instalação do Kaffeine+libdvdcss e habilitação do hdparm.Outro ícone na área de trabalho.

*P2P, Kazaa?
_Também. SOLUÇÃO: Instalação do Apollon.

*Photoshop?
_Sim. SOLUÇÃO: O Wine emula muito bem o Photoshop 7.0, foi só instalá-lo e já aparecia no menu, com a instalação dum modulo SANE para Wine, o sujeito escaneia no próprio Photoshop...Ainda é possível utilizar o Pixel32, clone total do Photoshop,com suporte a CMYK...E uma configuração do Gimp, para que as caixas de ferramentas fiquem por cima do arte em questão.Isso tudo foi possível

*Ícones para hardware?
__Quero minha Web-cam, pendrive etc.?
*Sim SOLUÇÃO:ícone para pendrive, impressora, scanner,câmera digital e ipod.Com isso você supre 90% da necessidade de utilização de hardware/periféricos no Linux.Muito simples.

__É preciso lembrar que usuário não instala SO, quem faz isso é técnico, e se levarmos em consideração que estamos dando CDs a pessoas leigas para que elas façam o trabalho sujo, e ainda assim conseguem, é porque os instaladores do Linux são muito melhores.Entretanto dá um live-CD a um leigo e sumir é errado. Você coloca um poder nas mãos de quem não sabe administrá-lo, o resultado é que você se queima, queima o Linux e causa uma péssima impressão. Va lá, instale e configure o desktop para o sujeito de acordo com a ficha exemplo que dei.

__Infelizmente, apesar de KDE e Gnome serem bastante modulares, o que percebo é que a usabilidade do ambiente configurado pelo mantenedor é péssima...Vejam o Kurumin: Todas as ferramentas estão nos menus, mas os menus são enormes, repletos de opções estranhas para os usuários iniciantes, em compensação a área de trabalho só tem ícones relacionados ao sistema: Desligar, desabilitar sudo etc...Quando estes ícones deveriam ficar na barra de tarefas e na área de trabalho aplicativos de produção mais usados, Como Editor, planilha, Internet, CD-ROM, Disquete, Pendrive etc...O Kurumin foi só um exemplo, todas as distros fazem isso de Mandriva a Ubuntu, que não tem nada na área de trabalho e deixa o usuário com a sensação de "e agora?".

__Não distribuo mais CDs de Linux, e quando me habilito a fazê-lo vou na casa da pessoa, instalo-o e configuro-o...Ganho uma grana também...O resultado é que o indice de reprovação despencou!

__Disseminar o Linux com essa "porra-louquice" de "vamos conquistar o mundo" é a receita do fracasso!
Comentário de Patola
Sugestão: Estamos aí! Criei a iniciativa Linux /home justamente para tentar cobrir esta deficiência, mas devido a alguns empecilhos, só poderei dedicar-me ao projeto em 2007. Antes, já fiz alguns contatos para uma reformulação da página em geral. Infelizmente, teremos que aguardar! &;-D

Wikifique o Linux /home. Talvez ajude.
Comentário de Patola
Existe solução pro caso do GIMP: Isso também é grave. O GIMP não tem uma interface agradável (e isso faz mais diferença para o usuário do que a ausência dos filtros da Kodak que ele nunca usa). E o pior é que os entusiastas desse programa, de tão apaixonados que são por ele, não conseguem reconhecer o fato de que isso está afastando os usuários dele e do próprio Linux.

GIMPshop
Comentário de hamacker
Faço a mesma coisa, porém n: Faço a mesma coisa, porém no ubuntu, um cara criou um programa chamado automatix que baixa e instala as coisas mais comuns. Acho estranho que tenha de ser uma pessoa a fazer isso e não uma distro. Enfim, instala-se o que é mais comum, inclusive o almadiçoado ctrl+alt+del do windows (para chamar o gerenciador de tarefas é claro).

Quando me ligaram dizendo que precisavam criar um VCD igual como se faz com o NERO, eu gelei porque ensinar vcimager no prompt não era muito adequado para uma pessoa que mesmo no windows sentia dificuldade, aí me lembrei que eu havia visto alguem falar que o K3B podia faze-lo, fui lá e mostrei e não é que funcionou maravilhosamente (ainda mais no gnome) ? melhor até que o nero. A pessoa que antes usava o Windows pirata amou o Linux, só não é tudo feliz, porque assim como fazia pirataria de musica/videos com o windows faz com o limewire.

Com respeito a KDE&GNOME eu acho que eles estao no caminho certo, já compartilham a mesma systray, clipboard, streammer (gstreammer), atalhos, diretorios comuns(~/Desktop),... e tá legal. Faltava um pouco o time do KDE dar alguma contribuição porque em geral acompanhando a lista o que vejo é mais gente do GNOME apoiando o projeto. Bem que podiam lançar um K3B desvinculado do kdelibs ou com interface GTK para pararem de pipocar tantos programas diferentes para a mesma coisa (serpentine, gnomebacker,xcdroast,nero...). Putz! Agora eu tô querendo mundos e fundos. :)
Comentário de Copernico Vespucio
riscos e facilidades: A minha arma contra usuários "medrosos" é o LiveCD. A capacidade de reconhecer e montar partições existentes (e a possibilidade de salvar a imagem do sistema em um arquivo em alguma partição no disco, para liberar o drive de CD para outras coisas) permite que o usuário trabalhe tranquilamente sem ter q instalar o sistema, nem fazer cópias de segurança.

Mesmo assim, os instaladores de Linux hoje em dia dirimem grande parte dos riscos potenciais.

A instalação das distros atuais, desde que seja feita de forma responsável ao usar o particionador, não se arrisca a "moer" os dados de um HD (ao menos, nunca vi isso acontecer. Claro, se vc. não presta atenção, remove a partição Windows, salva e CONFIRMA, aí não tem jeito - até tem, se vc. tirar backup da tabela de particionamento antes, mas dá muito + trabalho).

Sendo assim, quando instalo o sistema em alguma máquina, eu só me certifico de ter um meio de restaurar o MBR e a tabela de partições, não preciso fazer backup do disco inteiro (o que é um problema pq muitos usuários não têm meios para fazer e manter backups). Basicamente são *os mesmos cuidados que vc. deveria ter ao instalar ou atualizar qualquer outro SO na máquina*.

Ultimamente, tenho confiado tanto no Kurumin que, confesso, às vezes negligencio alguns desses cuidados. Mas não façam isso em casa, usuários!

Já em relação à configuração, distros como o Kurumin e Kalango tornam isso razoavelmente fácil (muitas vezes até mais fácil que no Win). Onde vc. já viu um sistema recém-instalado abrir com uma configuração decente de cores e resolução de tela, seja qual for a sua placa de vídeo? Só no WinXP e no Linux! :P

O Kurumin/Kalango reconhece internet banda larga e rede em 98% dos casos, suporta muitos soft modems por aí, etc. A configuração inicial pode não sair perfeita, mas não reduz muito a usabilidade. Até deixá-la "ideal", dá pra conviver.

Tive, a muito tempo, uma experiência com o antigo Red Hat 6.22 (que não era nenhum primor de facilidade, como temos hoje) e o Windows NT 4, os quais eu manteria na mesma máquina.

Para ter o NT4 instalado e configurado com todos os drivers de fabricante, tela e som ok, servidor web, etc. levei umas 4 horas de instalação.

Graças à detecção automática de hardware (kudzu) e os drivers disponíveis na própria distro, fiz a mesma coisa para o Red Hat em apenas *40 minutos*!

O Linux também é melhor para o tipo de usuário que não gosta de mexer muito no SO, instalando e atualizando coisas (aqueles malditos CDs de banca de jornal para Windows com aquela tonelada de sharewares), pois fornece "de fábrica" bons aplicativos para realizar tarefas que no Windows exigem softwares caros (ou versões "demo"). Principalmente quando o assunto é multimídia.

Se achar esses argumentos úteis, vc. pode usá-los para interagir com seus usuários finais, "armado" com um bom kit de Live-CDs baseados no Knoppix/Debian, como Kurumin, Kalango ou Ubuntu e deixá-lo escolher o melhor para ele.
Comentário de Copernico Vespucio
montagem: especialmente quando eles "cismam" de não desmontarem!

Nesse ponto:

O usuário avançado procura saber o que está acontecendo usando o umount "na mão" (a maioria das vezes são recursos abertos na mídia ou algum software ativo que não "larga" o raio do ponteiro de arquivo para algum arquivo na mídia)...

O usuário médio reinicia a máquina (pq não tem conhecimento ou saco para descobrir o problemas, mas sabe que não vai haver problema depois)...

O usuário iniciante espanca o botão do drive de CD (sem sucesso... heheh) ou arranca o pen-drive à força! :-P

Se houvesse alguma maneira do SO conseguir listar quais os exatos programas estão usando um recurso de armazenamento (alguma idéia, pessoal?) o usuário poderia ser alertado da razão pela qual o seu dispositivo não desmonta, o que daria um Q de qualidade ao sistema.

Mas acho que, em relação à montagem, a mentalidade dos usuários está mudando, graças aos dispositivos de armazenamento USB, tais como pen-drives, câmeras digitais, IPods, etc. Nesses dispositivos, mesmo no Windows, o conceito de montagem de dispositivo está bastante presente e os usuários têm de lidar com seus "problemas".
Comentário de nemesis
usuário ordinário: até rima. :)

"O usuário final compara seu computador a qualquer ferramenta doméstica como sua TV, sua calculadora HP. Se ele não consegue usar, ele não compra."

A maioria dos usuários domésticos só sabe usar o controle remoto da TV para mudar de canal e controlar o volume. A maioria dos usuários de calculadoras não sabe como armazenar resultados intermediários ou pra que servem aquelas teclas de funções ou mudança de modo de operação.

E, no entanto, ele compram! Mesmo efetivamente não sabendo usar, ou ao menos efetivamente aproveitar o que há disponível...

Um usuário doméstico se daria muito bem com um Linux inteligentemente preconfigurado para suas necessidades. Da mesma forma que ele fica só no play/stop do DVD ou nos controles de volume/canal na TV, o usuário básico de computador só usaria o Linux para editar textos com uma suíte pesada, navegar na web com Firefox e ouvir músicas e vídeos... enfim, o básico...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
interessante: Gostei dos screen-shots. Assim que puder, vou dar uma avaliada.

De ruim, só restou a agressão ao meu gosto pessoal, ou seja, o visual do GTK, que eu acho feio (e misturado com as cores e sombras "estilo Aqua" ficou pior ainda). Mas isso é questão de gosto, se a interface atender, tudo bem.

Se eu posso dizer mais alguma coisa, só acho que podemos fazer alguma coisa além de reproduzir a interface do Photoshop e superá-la. Alguém poderia usar docking ao invés de MDI, por exemplo.
Comentário de adilson
Talvez eu tenha me expressado mal: Eu não quis dizer que o usuário precisaria ter uma "habilitação" para usar um PC. Só não acho viável que se espere que máquinas complexas como ambos os exemplos sejam corretamente operados sem um mpinimo de conhecimento, treinamento, pesquisa, ao menos.
Você diz que "o usuário final compara seu computador a qualquer ferramenta doméstica como sua TV, sua calculadora HP" e eu concordo mas veja que isso reforça meu argumento. Se você for usar a TV apenas para, digamos, assistir os canais abertos, você pode se dar ao luxo de apenas ligar, trocar canais e pronto mas se formos querer usar o que ela tem a oferecer precisarmos dominar as entradas de sinal corretas, saber qual é TV e qual é o DVD, por exemplo, fazer ajustes apropriados, etc. A calculadora, mesma coisa.
Claro qeu um PC pode ser assim, eu posso ter uma SO com 3 botões na tela que abrem aplicativos específicos que já vem completamente pré-ajustados de modo que o usuário não tenha trabalho mas isso seria minimizar o potencial do PC e não é desta maneira que a indústria de software no geral trabalha, pelo contrário, está sempre oferecendo mais e mais opções.
Concordo que temos que ouvir o usuário mas ele quer que se faça tudo sem ter trabalho nenhum nem de aprender como as coisas funcionam e isso não é ser realista.
___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Copernico Vespucio
não acho que seja isso: Acho que o que ele quis dizer é que, ao contrário dos aplicativos para Windows e Mac, os aplicativos Linux não tem uma padronização definida para disposição de elementos visuais, menus, barras de ferramenta, etc. Cada programador faz do jeito que "dá na telha".

Longe de padrões obrigatórios que tirariam a liberdade de criação, mas eu creio que se alguns documentos sugerindo padrões (que não precisam ser, de forma alguma, iguais aos outros SO) fossem escritos e divulgados na comunidade, haveria uma tendência a utilizar esses padrões, o que beneficiaria a todos.

Para compartilhar a minha experiência, costumo usar bastante as dicas em http://www.welie.com/patterns/gui/index.html (que podem ser usadas para qualquer plataforma de desenvolvimento). E o excelente Java Look And Feel Design Guidelines, que é orientado a interfaces em Java, mas cujos conceitos podem ser aproveitados em qualquer lugar.

Fica a sugestão de se organizar algo para Linux, ou ao menos para cada toolkit de janelamento (padrões Gnome, padrões KDE), ou biblioteca gráfica (padrões GTK, padrões QT).
Comentário de Copernico Vespucio
o mundo não é dos técnicos, mas usuário não é toupeira: __É preciso lembrar que usuário não instala SO, quem faz isso é técnico

Depende do tipo de usuário de que vc. está falando.

Alguns consideram PC um eletrodoméstico e vão procurar vc. para cada bobeirinha que quiserem melhorar no próprio sistema.

Alguns vão fazer isso até se cansarem de dar grana pra você todas as vezes que quiserem isso. E com o tempo vão cansar da interface bonitinha que vc. planejou.

Alguns são usuários médios, que entendem para que serve um computador, vão querer ter alguma dose de domínio sobre o seu sistema e vão querer acompanhar as novidades. Esses inclusive são os que eu tenho lidado mais frequentemente.

Uma vez que eu *não trabalho com suporte* (ganho mais dinheiro programando), não vou querer ter um usuário dependente no meu pé. Uma vez que eu *não estou de acordo com a política de tornar os usuários escravos dependentes do seu suporte técnico*, também não posso basear meu comportamento nisso.

Acho interessante ter uma interface onde as ações mais rotineiras do usuário sejam fáceis de executar, mas discordo da indisponibilidade das outras opções. A "minha solução" equivaleria a manter os "montes de menus" (que, sim, poderiam ser melhor organizados) do Kurumin *e* criar uma tela de fundo bonita e atraente onde os atalhos para as tarefas comuns estejam disponíveis nela.

Se um usuário paga você para fazer o trabalho de instalação e configuração para ele e o seu trabalho deixa ele satisfeito, nada de errado com isso. É só esclarecer (para que ele não fique mal acostumado e sujeito à decepções) que o resultado de deve ao *seu serviço* e não uma distro X ou Y. E um trabalho de configuração como esse pode ser feito em qualquer SO: Linux, Windows, Solaris, etc.

Não é bem isso que estamos avaliando aqui (trabalho customizado, realizado por suporte técnico). Estamos avaliando os recursos fornecidos pelas próprias distribuições, o quanto eles podem melhorar e no quê.

Acho estranho que tenha de ser uma pessoa a fazer isso e não uma distro
Pois é, isso é exatamente o que estamos falando. E com o automatix do Ubuntu, o usuário pode escolher utilizá-lo ou não.
Comentário de Ednei Pacheco
A idéia é boa, mas...: A idéia é boa, mas queremos algo bem personalizado (digo "queremos" porque não estou sozinho). Bem, até o final do ano, decidiremos! &;-D

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Ednei Pacheco
Isso!: Não distribuo mais CDs de Linux, e quando me habilito a fazê-lo vou na casa da pessoa, instalo-o e configuro-o...Ganho uma grana também...O resultado é que o indice de reprovação despencou!

Eis outra atitude que também venho tomando ultimamente. Até indico os Live-CDs apenas para eles verem a "cara" do Linux, mas oriento-lhes à não realizar a instalação, se não tivem experiência. E ainda assim, normalmente quem não instala sistemas GNU/Linux também não o faz com o Windows. São poucos os que instalam o Windows e não o Tux.

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Ednei Pacheco
Vendo à partir deste ponto d: Vendo à partir deste ponto de vista, concordo! &;-D

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Copernico Vespucio
mas...: ...Vc. há de convir que há diferenças entre a instalação do Linux e a do Windows (essa última é: next -> next -> algumas perguntas em linguagem que o usuário entende -> next -> algumas mensagens reconfortantes para entusiasmá-lo com seu novo sistema e "garantir" que não estamos estragando nada -> next -> finish).

A instalação do Windows, apesar de ele ser uma joça, foi criada maquiavelicamente para não intimidar o usuário. Com isso, se tiver que instalar ele o usuário final não vai se sentir desestimulado.

Eu não aconselho a um usuário que instale ele mesmo uma distro em um computador que já tenha dados importantes e Windows instalado, se ele não sabe os conceitos básicos de particionamento.

Mas nem por isso vou me comprometer a instalar pra ele e ficar automaticamente "responsável" pela adoção ou não do Linux dele. Isso é bastante ruim, pois vc. está atrelando a reputação do Linux à qualidade do seu "serviço". Não atenda ele uma única vez e ele começa a falar mal do sistema (ao invés de aprender sozinho). Não esteja disponível umas 5 vezes e ele abandona o sistema dizendo que "é muito difícil".

Nesses casos, eu aconselho a usar o live-cd (com DMA ligado, de preferência, ou explico pra ele como fazer para gravar a imagem no disco e liberar o drive) até que ele aprenda o suficiente para instalar. Dou preferência às distros em bom Português, assim ele fica estimulado a interagir com o sistema e aprender mais. Gosto da instalação do Kurumin, que realmente fala ao usuário.

Seu usuário final não deve precisar aprender detalhes rebuscados, escrever shell-scripts ou compreender arquivos de configuração. Mas ele deve saber o suficiente para lidar com sua própria máquina!

Meu remédio para usuário final é não pescar pra ele, mas ensiná-lo a usar a rede. Faço um paralelo da abordagem da Apple com o IPod: vc. não precisa saber como ele funciona, mas precisa saber sobre aquilo que te interessa: formatos de áudio, vídeo e os programas que ajudam você a usá-los.

Claro, acho que os instaladores para Linux podem ainda evoluir a um maior nível de interação com o usuário. Precisa evoluir além do que está disponível para Win, por exemplo. Quem não gostaria de ver um instalador escrever algo assim em tela cheia?

"Seu disco (onde vc. armazena programas e documentos) é dividido em várias partes denominadas partições. Conforme vc. pode ver na figura abaixo, vc. tem 2 partições FAT (formato utilizado pelo Windows) e mais 10Gb de espaço livre, não-particionado. Tenho 3 sugestões de como procedermos:

a) Criar uma partição FAT, para que vc. possa usar como uma ára visível entre o Windows e o Linux. E uma outra partição Linux (ilegível para o Windows).

b) Usar os 10Gb não particionados para criar sua partição Linux.

c) Você já conhece bem o Linux e particionamento e quer realizar o processo manualmente. "

Claro, fazer um instalador assim envolve *muito* mais dificuldades técnicas do que aparenta. Talvez seja até preciso usar técnicas de IA (um sistema especialista, talvez). Mas é o meu palpite pro futuro.
Comentário de Ednei Pacheco
...Vc. há de convir que há: ...Vc. há de convir que há diferenças entre a instalação do Linux e a do Windows (essa última é: next -> next -> algumas perguntas em linguagem que o usuário entende -> next -> algumas mensagens reconfortantes para entusiasmá-lo com seu novo sistema e "garantir" que não estamos estragando nada -> next -> finish).

Corretíssimo. Esta metodologia já conhecemos...

Eu não aconselho a um usuário que instale ele mesmo uma distro em um computador que já tenha dados importantes e Windows instalado, se ele não sabe os conceitos básicos de particionamento.

Eis um dos principais motivos pelos quais não recomendo ministrar instruções à usuários leigos passivos, e sim medianos e/ou avançados. Definitivamente, computação não é para leigos.

Mas nem por isso vou me comprometer a instalar pra ele e ficar automaticamente "responsável" pela adoção ou não do Linux dele. Isso é bastante ruim, pois vc. está atrelando a reputação do Linux à qualidade do seu "serviço". Não atenda ele uma única vez e ele começa a falar mal do sistema (ao invés de aprender sozinho). Não esteja disponível umas 5 vezes e ele abandona o sistema dizendo que "é muito difícil".

Isto é normalmente comportamento de leigo e passivo. Novamente, reforço a recomendação acima de dar maior atenção à medianos/avançados. Se der bobeira, estes leigos nem saberão instalar o próprio Windows!

Seu usuário final não deve precisar aprender detalhes rebuscados, escrever shell-scripts ou compreender arquivos de configuração. Mas ele deve saber o suficiente para lidar com sua própria máquina!

Em parte concordo. Para eles, o KDE e o GNOME não "permitem" eles tocarem na linha de comando. Agora, à partir do momento em que mudam de distro, mudam-se também as interfaces gráficas que facilitam a realização de ajustes no sistema. Eis porque considero essencial a compreensão dos arquivos de configuração.

Claro, acho que os instaladores para Linux podem ainda evoluir a um maior nível de interação com o usuário. Precisa evoluir além do que está disponível para Win, por exemplo. Quem não gostaria de ver um instalador escrever algo assim em tela cheia?

Depende do público alvo: se fosse eu, simplesmente detestaria, pois a impressão que dá é que sou um verdadeiro débil mental (O Windows XP já me faz pensar assim - ainda bem que tenho personalidade forte! &;-D). Mas para iniciantes, reconheço que seria interessante.

PS.: à propósito, a SuSE e o Mandriva já não chegaram à um nível próximo?

Claro, fazer um instalador assim envolve *muito* mais dificuldades técnicas do que aparenta. Talvez seja até preciso usar técnicas de IA (um sistema especialista, talvez). Mas é o meu palpite pro futuro.

Sinceramente, acho que não. Se a própria M$ conseguiu desenvolver uma interface amigável para a instalação de seu SO, por que nós (SL) não conseguiríamos?

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Copernico Vespucio
Eis um dos principais motivos: Eis um dos principais motivos pelos quais não recomendo ministrar instruções à usuários leigos passivos, e sim medianos e/ou avançados.

Mas nada impede que ele insira um CD em seu drive e digite algumas instruções pré-acertadas. E que, depois que o sistema carregar, ele saiba o que fazer. Como eu disse, usuário leigo é uma coisa, toupeira é outra. Usuários de computadores se consideram pessoas inteligentes e devem ser tratadas assim.

Definitivamente, computação não é para leigos.

O conceito de computador pessoal envolve a utilização de recursos computacionais por leigos.

Isto é normalmente comportamento de leigo e passivo. Novamente, reforço a recomendação acima de dar maior atenção à medianos/avançados. Se der bobeira, estes leigos nem saberão instalar o próprio Windows!

Acho que temos que dar atenção a todos os usuários. Transformar os "leigos passivos" em "leigos ativos", ou seja, incentivar para que eles não sejam simplesmente "gado" na mão daqueles que dominam a indústria da informação. Usuários leigos, caso não se intimidem com a tarefa e não queiram delegá-la, conseguem instalar o Windows sim (a coisa se resume em instalar o SO e rodar o Setup de todos os discos de fabricante que ele tiver), a única coisa que ele não sabe fazer é resolver eventuais problemas depois, se não tiver sorte.

A instalação do Linux envolve mais conceitos, mas temos que nos esforçar para tornar esses conceitos atingíveis por leigos e médios.

Agora, à partir do momento em que mudam de distro, mudam-se também as interfaces gráficas que facilitam a realização de ajustes no sistema. Eis porque considero essencial a compreensão dos arquivos de configuração.

Se eu, que sou da área, não gosto de perder tempo precioso editando arquivos de configuração no braço, que dirá um usuário leigo ou médio. Quando apresento alguma distro para um usuário, sou claro em afirmar que o que ele está utilizando se limita a esta distro, e não a qualquer Linux. Se ele quiser se aprofundar, ele poderá aprender os conceitos do sistema mais tarde, incluindo arquivos de configuração.
Em relação a esse ponto, sou mais xiita. Instalação e uso pode ser para leigos, arquivos de configuração são para técnicos.

Depende do público alvo: se fosse eu, simplesmente detestaria, pois a impressão que dá é que sou um verdadeiro débil mental

No exemplo que eu dei, pessoas que se sentem incomodadas com a "facilidade" clicariam no item c. :-P

à propósito, a SuSE e o Mandriva já não chegaram à um nível próximo?
Eles interagem com o usuário, mas não são "inteligentes" o suficiente para analisar as necessidades do usuário caso à caso e oferecer soluções. É essa a minha proposta.

Sinceramente, acho que não. Se a própria M$ conseguiu desenvolver uma interface amigável para a instalação de seu SO, por que nós (SL) não conseguiríamos?

Pq temos que lidar com um cenário diferente do da Micro$oft, ao menos por enquanto:

1- Quando vc. instala o Windows (exceto em sistemas orientados a usuários avançados, como o Windows NT, Win2K server, etc), ele não está nem aí para particionamento da máquina. Ele toma conta da partição na qual a instalação foi iniciada, e pronto.

2- O Windows não tem de se preocupar em dividir a máquia com outros SOs. Diga-se de passagem, a M$ nem deseja isso.

3- O Windows delega para os fabricantes a instalação e configuração correta dos periféricos.

Por isso um instalador Linux capaz de realmente aumentar a nossa base de usuários, atraindo-os com sua simplicidade, não pode ser tão bom quanto o do Windows. Tem de ser *melhor*.

Digo que seria difícil, mas não impossível a criação do instalador proposto pq não dá para prever todos os casos particulares que os usuários enfrentam ao instalar o sistema. Só uma IA baseada em sistema especialista pode pesar os prós e contras de cada solução e usar as conclusões para orientar o usuário.
Comentário de Ednei Pacheco
Ok!: Ok! &;-D

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Copernico Vespucio
puxa...: Puxa vida... Eu levo um tempão para editar um comentário daquele tamanho e vc. só me responde esse lacônico "Ok"??? 8-(


Comentário de Ednei Pacheco
Olá!: Olá Copérnico,

Infelizmente não estou tendo tempo em responder seu post, mas para não deixar em branco, simplesmente coloquei OK para notificá-lo de que li com atenção. Enfim, estou de acordo com a grande parte de seus comentários. Só não vou poder respondê-lo agora porquê em 5 minutos começarei minhas aulas!

Valeu! &;-D

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Copernico Vespucio
sem crise... :P: Sem crise, rapaz... Eu estava brincando com vc. :-P
Comentário de Vitor Ramos
Bem... no meu ubuntu 5.1 eu n: Bem... no meu ubuntu 5.1 eu não preciso desmontar o pendrive pra tirar ele. Eu posso tirar normalmente e não dá problema nenhum. O sistema até desmonta sozinho o dispositivo depois dele nem estar mais plugado.
Comentário de Copernico Vespucio
esquisito: Acho meio esquisito que vc. *nunca* tenha problemas, pq se houver alguma transação de gravação pendente no momento que vc. tira o pendrive, não há como o sistema recuperar a transação. E nem sempre essas transações são síncronas com o SO (ou seja, nem sempre vc. pode ter a noção exata de que uma transação acabou).

O que pode acontecer é que *a maiorida nas vezes* (ou nas vezes que já aconteceram) vc. não teve nenhum problema e o SO não "reclama". Em tempo: o Windows reclama se vc. puxar o pendrive, mas em 99% das vezes que fiz isso nada de errado aconteceu. Mas *pode* acontecer. Desde a perda de algum arquivo até a corrupção da FAT do dispositivo, te obrigando a reformatar.

Perigoso isso. Melhor desmontar, mesmo que o sistema não reclame.
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