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Extraído do TI & Governo - Edição 144 - 1/3/2006: A Câmara dos Deputados vai retomar o polêmico projeto de compra de licenças da Microsoft, informa Luiz Antônio Eira, diretor do Centro de Informática da Câmara. A licitação para a compra, estimada inicialmente em R$7,4 milhões, foi cancelada em janeiro devido à falta de concorrência nos pregões. Mas, ao mesmo tempo, busca o apoio da comunidade de software livre para reforçar a sua opção pela tenologia não proprietária. O programa de migração vai continuar, avisa. Luiz Antônio ressalta que a compra é necessária: a Câmara dos Deputados trabalha com sistemas legados em tecnologia proprietária e dispõe de apenas 3.800 licenças para um parque de quase 8 mil máquinas. E ainda enfrenta problemas de interoperabilidade entre a tecnologia proprietária e os aplicativos em software livre.
Um exemplo, cita ele, é o Sistema de Taquigrafia (Sitaq), que grava e permite acesso aos discursos dos deputados em questão de segundos. Em 30 minutos, no máximo, a íntegra dos textos está no portal da Câmara. É um sistema de missão crítica, que não pode ser abandonado, afirma. Além disso, a Câmara fez um investimento grande nesse sistema, que roda em tecnologia da Microsoft. Fizemos um plano de migração, mas a gente ainda tem que conviver com software proprietário, explica. Para lançar uma nova licitação, a Câmara depende da aprovação pelo Congresso Nacional do Orçamento Geral da União. Na compra de novas licenças, a Câmara vai evitar qualquer contrato que a amarre a uma determinada tecnologia, afirma Luiz Antônio Eiras.
Segundo ele, a instituição recusou o contrato oferecido pela Microsoft ao setor público, que prevê pagamentos anuais pelas atualizações. Vai comprar somente as licenças. Daqui a três anos, acredita ele, o BR Office terá evoluído e não será mais necessário recorrer à tecnologia proprietária. Até lá, as estações de trabalho estarão equipadas com MS-Office e BR-Office, planeja. Desde 2002, a Câmara não compra licenças de software, o que exigiu do Centro de Informática muito esforço para administrar a pressão pelos escassos produtos da Microsoft.
Se insistisse em ficar apenas com sofware livre, o Centro de Informática poderia perder um dos seus mais fortes argumentos, o da economia de recursos públicos. Não posso obrigar um deputado a usar software livre, reconhece Luiz Antônio Eiras. Se a Câmara não fornecer o software pedido, o deputado pode comprá-lo mais caro no mercado com recursos da verba de gabinete. No final, a conta vai para os cofres públicos, e a licença é do deputado, que pode levá-la ao final do mandato.” A nota foi enviada por Gustavo Celso de Queiroz Mazzariol, que enviou este
link para mais detalhes.
Com a palavra, novamente, a Frente Parlamentar Mista pelo Software Livre, que no episódio anterior
demonstrou agilidade em sua atuação.
__Agora essa de dizer que faltam 3 anos para o OpenOffice se igualar ao MSOffice eu não engulo mesmo. EM termos de recursos tenho notado o Br-Office muito melhor, com suporte a um Corretor ortográfico completíssimo e um módulo de desenho 3D ( o Draw) muito superior.
__Novamente convido a Comunidade a assinar a petição contra a imposição de produtos da MS no setor público.Que anda bem fraquinha
http://www.petitiononline.com/naoms
__Considero o momento oportuno.