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JNode 0.2.3 - Sistema Operacional LGPL em Java

O JNode.org anunciou a release 0.2.3 do sistema operacional JNode, feito em Java porém respeitando conceitos de arquitetura de SO ele contém um nano-kernel (a JVM, não chega a ser um microkernel) escrito em assembler x86. Novas funcionalidades e melhorias no suporte a AWT e Swing (bibliotecas gráficas) e consequentemente melhorias na GUI foram incorporadas juntamente com sistemas de arquivos ISO 9660 e JIFS e a testes usando Mauve. Além de correções no compilador JIT, o "Just-in-Time" que compilará código nativo antes que o programa seja executado, fazendo com que aplicações Java rodem através de linha de comando. Veja alguns screenshots deste projeto que pretende fortalecer o Java como linguagem para design de sistemas operacionais; estando num nível mais alto do que a C (mais utilizada em SOs) ela pode ajudar a geração Java a compreender a construção de um SO e auxiliar na resolução de problemas que surgirem, pois o sistema é licenciado sob a LGPL, garantindo sua liberdade para distribuir e alterar o software.” A nota foi enviada por Fausto C. de Siqueira (fausto·siqueiraΘgmail·com) , que enviou este link para mais detalhes.

Comentários dos leitores

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Comentário de Jean Carlo
Legal saber que é feito em J: Legal saber que é feito em Java, assim eu posso alterá-lo :) , mas o visual dele é de doer, parece o windows 95, hehe
Comentário de nemesis
visual: Um sistema operacional não tem "visual": vc nunca vê ou se comunica diretamente com um sistema operacional, apenas com programas que fazem requisições ao sistema operacional e por ele são alocados no processador e memória. Vc deve estar reclamando de um desses programas: o que exibe a interface gráfica de usuário...

"pode ajudar a geração Java a compreender a construção de um SO"

é, pelo menos isso. Um sistema operacional rodando ele próprio em uma VM não parece muito útil já que um sistema operacional *é* uma VM...

à propósito, talvez eu devesse passar a escrever a sigla para máquinas virtuais em português mesmo, MV, pq só agora me toquei que VM lembra muito Vila Mimosa... ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
"Visual" do JNode: Ele deve estar se referindo ao "servidor X" do JNode, que fornece um contexto gráfico para as aplicações AWT/Swing características do sistema.

Por enquanto, é feio mesmo... O pessoal do projeto está se concentrando primeiramente apenas em fornecer o contexto gráfico e um pequeno conjunto de "peers", suficiente para apresentar as janelas (para AWT e Swing) e componentes fundamentais (apenas AWT).

Gerenciadores de Janelas "de verdade" (algo como o WindowMaker, KDE ou Gnome), são realmente programas para rodar sobre o contexto gráfico, e irão surgir mais tarde.

Em tempo: o JNode não roda "sobre" uma VM. Ele efetivamente *é* uma JVM escrita ela mesma em Java, lançada por um "bootstrap" escrito em Assembly.

A vantagem do futuro JNode é que nele vc. poderá executar os mesmos programas Java que vc. já está acostumado a usar em outras plataformas, mas de forma inteiramente integrada ao ambiente.

Isso também interessa bastante aos programadores Java, pois eles podem diagnosticar problemas no SO com a mesma eficiência com que depuram suas próprias aplicações. Podem também usar classes da API do sistema em suas aplicações. O JNode tem o Beanshell como shell padrão, permitindo utilizar as classes e componentes do sistema à vontade, assim como escrever scripts.

Outra utilidade é que o JNode estará pronto para utilizar as APIs ferramentas abertas mais atuais como o Ant, Maven, Lucene, etc.
Comentário de eje del mal
VM: Pode ser Viajar na Maionese...
Comentário de Fábio - Auxiliar
Tenho impressão que não ser: Tenho impressão que não será desktop gnu que utilizará este sistema, pois o kernel não é unix like.

Pode ser o looking glass, que tal?
Comentário de marcosalex
Eles estão fazendo o que a M: Eles estão fazendo o que a MS pretende fazer com o .NET. Vai ser o SO escrito em uma linguagem de autonivel e sobre uma máquina virtual implementada no hardware.
Alias, essa era uma antiga promessa da Sun quando criou o Java mas que até hoje nunca deu certo.

Haskell developer
Comentário de nemesis
é preciso a força de um mon: é preciso a força de um monopólio para efetivamente impor uma coisa dessas no mercado. No início dos 1980, 2 empresas começaram a vender computadores que rodavam primitivas de Lisp ( como cons, car e cdr ) direto como instruções máquinas. Eram máquinas projetadas exclusivamente para se rodar Lisp -- _a_ linguagem de alto nível da época -- apropriadamente chamadas Lisp Machines.

Hoje, passados mais de 20 anos, novamente tentam dar suporte em hardware a VMs com GC. Dará certo?

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
apenas uma das opções: Looking Glass seria uma opção (não seria difícil de usar), mas ele exige placa 3D. Uma vez que o JNode suporte uma grande variedade de placas de vídeo, o pessoal em geral deve investir pesado em uma perspectiva em 2D.

Existem alguns ensaios nesse sentido (anteriores ao JNode), como o JDistro, por exemplo. Mas ele ainda está em estágio inicial.

Provavelmente ainda teremos o gerente de janelamento mais simples nativo do sistema por mais algum tempo. Quando ele estiver 100%, pode apostar que os projetos de UI vão pipocar no java.net!
Comentário de Copernico Vespucio
Negativo!: Embora tenha havido um ensaio sobre isso nos tempos idos (o tal JavaOS), criar sistemas operacionais em Java ou máquinas especialmente otimizadas para ele jamais foi a intenção do pessoal do Green Project. A pergunta foi feita ao James Gosling diversas vezes e a resposta sempre foi negativa. Nosso "papai-noel canadense" disse uma vez:

"A maioria dos projetos de processadores e sistemas operacionais não são tão bons e rápidos quanto deveriam ser porque sempre estão preocupados com compatibilidade. Eu digo: faça o melhor processador que puder e o melhor SO que puder, sem se preocupar em ser compatível com qualquer coisa. Quando vc. acabar, nós usaremos nossa tecnologia de máquinas virtuais para fazê-lo rodar programas multiplataforma".
Comentário de Copernico Vespucio
escopo: Segundo os próprios autores do projeto, o objetivo do mesmo (além de servir de "proof of concept", mostrando que pode ser feito) é criar um SO em uma língua de mais alto-nível e popular, que seja de mais facilmente compreendida por estudantes e permitam que mais pessoas se envolvam em sua evolução.

Particularmente, eu gosto da idéia pq vou me sentir "em casa" em um SO que tenha o beanshell como shell padrão, os erros de sistemas sejam apresentados em "Stack Traces" indicando sua origem com facilidade. Onde eu vou poder mexer no sistema com as mesmas ferramentas e facilidades que uso em meus programas. E onde posso portar isso tudo facilmente para outros SO.
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