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ABES e ASSESPRO: Lobby ao STF para desmontar leis pró-Software Livre?

Não é novidade, agora temos a ABES e a ASSESPRO tentando de alguma forma, menos óbvia e mais diplomática, derrubar a preferência pelo Software Livre no Governo Federal. Interessante observar que tais instituições ,no passado, lutavam contra pirataria aliando-se, dentre outros, ao grupo da PC Expert para distribuir Freewares, como o StarOffice. E como o ¨inimigo¨ agora é o Software Livre, nada mais natural do que usar um discurso demagógico para justificar a ¨inconstitucionalidade¨ de leis pró-Software Livre. A pergunta que fica no ar é? Quando a Microsoft monopolizava quase que totalmente as licitações públicas, onde estava a ABES, para defender a livre opção? Me parece que estas instituições são bem unilaterais. Uma análise do Ricardo Bánffy pode ser vista no link a seguir, a notícia também foi publicada no noticiaslinux.com.br” A nota foi enviada por bebeto_maya (artedeagradoΘlinuxmail·org) , que enviou este link para mais detalhes.

Trecho do link do Webinsider: "Na página 272, no último parágrafo, se estabelece a noção errônea de que software proprietário ser protegido por direito autoral é uma distinção em relação ao software livre. Não entendi bem que ponto da ABES/Assespro isso demonstra, mas está errado, de qualquer modo. Todos os contribuidores individuais do kernel do Linux mantém seus direitos autorais. As partes da IBM continuam da IBM, as partes da Silicon Graphics continuam dela e as partes que o Linus Torvalds escreveu continam propriedade do Linus Torvalds. E ai da IBM se ela pegar o pedaço que a Silicon fez pra usar no AIX (o Unix-like proprietário dela). E, se você achar que isso não vale aqui no Brasil, a lei nº 9.609, de 19/2/98 fala precisamente isso, no seu artigo 2º."

Comentários dos leitores

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Comentário de Silas Ribas
Vamos fazer uma petição...: Vamos fazer uma petição contra essa vergonha que são essas Associações enganosas e que são bancadas por empresas que interesseiras, que na maioria, nem do brasil são.

ABES e Assespro, a vergonha do mundo do software no brasil. Por essas pessoas que não estamos melhores e a Índia está tão boa!

Não gosta do brasil, tchau. O brasil tem o dereito de escolher!

Valeu!!
Comentário de Necronomicon
Não adianta: O Brasil não é soberano, a MS é apenas um dos patrões da nossa elite, basta oferecer o suficiente em dinheiro que a nossa elite vende até a própria mãe.
Comentário de bebeto_maya
Terrorismo contra Software Livre?: __A ABES é uma instituição séria, citada em 9 de cada 10 veículos especializados, é como CRO, CRM, ABO e outras associações médicas: Quando abrem a boca é a verdade absoluta que destrossa a democrácia ou a discórdia...Quem, além de nós, ousaria dizer que ela é corrupta?

__A sua petição é um travesti da veracidade e moral. Um documento calunioso, endossado por técnicos, advogados e engenheiros muito bem pagos, afinal de contas.Quem na Microsoft irá defender o Software Livre.

__Pra mim não existe nada mais idiota do que agredir S.L...É absolutamente estúpido. Programas livres são a base da própria informática, incluindo aí, a proprietária. Os gangsters, sócios da ABES, cospem no prato em que comem continuamente...Principalmente a Microsoft, porque sabemos, que a principal ¨prejudicada¨ com o Software Livre/Linux é está empresa. Pois é ela quem detém a maior parte dos aplicativos de legado, como Sistemas Operacionais e Suítes para autonomia de Escritório...Que são os lugares onde o SOftware LIvre penetra com mais vigor.

__Será que a ABES está defendendo as empresas de Software Nacionais, as micro-empresas? Ou será a Microsoft a coitadinha da vez? Para mim está claro:A ABES quer uma comoção pública para lutar a favor de sua principal representada, a Redmond. E esta ¨comoção¨ será, prioritariamente, composta por pequenos empresários do setor enganados com o terrorismo da associação.
Comentário de Manoel Pinho
Empresariado nacional: O empresariado nacional de informática é tolo se seguir a opinião das grandes multinacionais de software proprietário americano, que são as que irão perder mais com o software livre no governo.

Como está no próp[rio artigo citado,

"Se a Câmara dos Deputados tivesse gasto os R$ 6 milhões em licenças de Office, esses R$ 6 milhões passariam brevemente pelas contas bancárias do distribuidor, que repassaria quase tudo para as contas da Microsoft no Brasil, que descontaria os gastos locais - essencialmente mercadólogos e lobistas e uma ou outra doação de campanha - e remeteria quase tudo para as contas da Microsoft em Redmond, que os acrescentaria ao gigantesco caixa que alimenta todos os seus escritórios e centros de desenvolvimento, por todo o planeta.

Nenhum centro de desenvolvimento fica no Brasil.

E, quando precisassem de mais licenças, seriam outros R$ 6 milhões. R$ 6 milhões aqui, dez lá e outro tanto acolá.

Por outro lado, os mesmos R$ 6 milhões, se investidos na adequação entre os sistemas da casa e o OpenOffice, gerariam empregos locais altamente qualificados (aproximadamente 600 homens x mês em empregos diretos). O dinheiro ficaria aqui e movimentaria a economia local.

E, quando precisassem de mais cópias, a conta já foi paga. Uma só vez. Para sempre. Para qualquer um."


Ou seja, se os empresários nacionais lutassem para defender o software livre, com certeza apareceriam muito mais trabalhos de consultoria, adaptação/tradução de softwares livres, treinamento, etc e também a oportunidade de ouro de fazer softwares proprietários que complementassem as funcionalidades dos softwares livres.

Fora algumas empresas nacionais pequenas que fazem sisteminhas de videolocadora, de contabilidade, de restaurantes, etc, quais vendem software proprietário em quantidade significativa para os governos ?


-----------------------------
Em breve:

Comunidade de Usuários do Mandriva Linux no Brasil
http://mandrivabrasil.org
Comentário de bebeto_maya
Nenhuma!: __Nenhuma! E são justo estas que, tolamente, defendem patentes de Software e outras baboseiras...Por incrível que possa parecer, elas que têm mais a perder, pois com patentes poderão ficar na ilegalidade, já que gigantes como IBM, Intel, HP e Microsoft possivelmente têm alguma patente do programa de locadora e farmácia que comercializam.
Comentário de Necronomicon
"Little talk" entre "consultores": "Software é um produto! Tem dono!
Tem que ser cobrado! Você pensa que a MS faz o que ?
Caridade ?"

Ouvi isso pessoalmente (o pleonasmo é proposital...), esses são os "técnicos" que atuam no nosso mercado hehehe...

Comentário de bebeto_maya
Vejamos...: Vejamos...

"Software é um produto! Tem dono!

__Sim, de fato. Mas software livre é produto e tem dono também...Portanto é um argumento imbecil.

Tem que ser cobrado! Você pensa que a MS faz o que ?
Caridade ?"


__Pode ser cobrado, mas não necessariamente tem de ser. Os mesmos sujeitos que afirmam isso são micro-desenvolvedores que estariam na sarjeta, caso tivessemos leis de patente por aqui e caso não tivessemos protocolos e padrões livres para programar código.
__Quanto a Microsoft, bem...Ela é um monopólio que coleciona uma bíblia de processos por concorrência desleal e truste no mundo inteiro, portanto acho que já está respondido: Ela ganha grana extorquindo gente desinformada.
Comentário de sri_canesh
Algumas.... : Algumas....

Dentre as grandes, podemos citar a Microsiga. Pequenas tem várias especializadas em setor público. Mas normalmente vendem mais para prefeituras. No governo federal/estadual já é mais raro.

Cássio R. Es_kelsen

Comentário de silveira
Artigo: Eu li o artigo citado na notícia. Muito bem escrito e gostei dos comentários do autor.
Temos que estar atentos para identificar e entender os interesses dessas entidades que tentam bloquear o avanço do software livre no Brasil.

O software-livre deve ser uma política de estado no Brasil (e não só de uma gestão) pois implica numa independencia tecnológica numa área que o pais não tem como conseguir de outra maneira.

Silveira Neto - Fortaleza-CE.
Comentário de eje del mal
¡De acuerdo!: Concordo plenamente! P'ra mim o BrOffice deveria tornar-se uma empresa e cobrar pelo produto, e um valor que correspondente à qualidade daquele!

Digamos 3/4 do valor do MS-Office, já que apesar de não ter todas as funcionalidades do outro, não pega vírus e mantém formatos de arquivo seguindo um padrão de alta qualidade e bem conceituado.
Comentário de Ayrton de Almeida Aparecido Andreazza
ASSESPRO: Seria um bom nome para site pornográfico.
Comentário de hamacker
"...basta oferecer o suficien: "...basta oferecer o suficiente em dinheiro que a nossa elite vende até a própria mãe."

E ainda digo mais, vendem a própria mãe e não entregam.
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