Foi publicado um artigo muito interessante escrito por John Locke na Free Software Magazine, fazendo analogia entre o software livre e o Oeste Norte-Americano. O artigo começa dizendo que depois das expedições iniciais de Lewis e Clark e do primeiro conjunto de exploradores, os primeiros colonos cruzaram as planícies em carroças cobertas, mas que o Oeste não se tornou acessível para a maioria dos americanos até a era das ferrovias, quando a Union Pacific colocou trilhos através do continente e começou a efetuar um serviço regular de passageiros. Para andar de trem era necessário pagar passagens às empresas ferroviárias e estas se tornaram grandes monopólios, porque controlavam a maneira como a pessoa comum cruzava o país.
O artigo prossegue dizendo que o mundo da computação atual corresponde ao mundo dos automóveis em 1920, onde a Microsoft é a Union Pacific, o Windows fornece os trilhos, e os trens dominam levando as pessoas a todos os lugares onde elas querem ir, mas que as pessoas têm que pagar pelo serviço e respeitar o horário dos trens. Em 1920 haviam estradas para todos os lugares, mas poucas eram pavimentadas, os trens chegavam mais rápido, e para dirigir o Ford Modelo T era necessário ser um mecânico. Assim mesmo o carro era o futuro, que estamos começando a construir as estradas agora, e que o software livre é o motor destes carros. O artigo termina dizendo que o software livre é a liberdade da pessoa dirigir seu carro para onde quizer ir. Não é sem custos, é necessário comprar o carro (hardware), que o carro precisa ser levado ao mecânico, que é necessário aprender a dirigir, e que existem impostos para todos os lados, mas que quanto mais pessoas dirigirem o software livre mais estradas serão pavimentadas. A nota foi enviada por Halley Pacheco de Oliveira (halleypo?yahoo·com·br) , que enviou este
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