Mono Brasil formaliza parceria para criação de curso de Pós-Graduação
“O Projeto Mono Brasil assinou um protocolo de intenções com a Faculdade Univale (de Ivaiporã, interior do estado do Paraná) para a criação de uma pós graduação em Software Livre com ênfase em Mono. O coordenador do curso de informática, Prof. Aleks Montanha esteve em Curitiba acertando os últimos detalhes da parceria. Além da criação da pós graduação esta prevista a inserção da tecnologia Mono no curso de Tecnologia da Informação que deverá ser aberto em 2007. Esta previsto no plano de parceria um treinamento para a equipe de professores da Univale em tecnologia Mono. ” A nota foi enviada por alessandro binhara (binharaΘpsl-pr·softwarelivre·org) , que enviou este link para mais detalhes.(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de Ark
17/02/06 15:03
MS: O máximo que a MS pode fazer por eles é barrá-los em alguma conferência.
Comentário de Thiago Paes
17/02/06 15:05
Uma ótima iniciativa, acho q: Uma ótima iniciativa, acho que com isso, a galera do Software Livre só tem a ganhar, juntamente com a comunidade Mono.
Comentário de The Darkness
17/02/06 15:07 - usuário registrado #4599
Essa é uma grande iniciativa: Essa é uma grande iniciativa e torço para que ela dê bons frutos.
E pelo comentário anterior vejo que continua havendo uma incorreta interpretação das coisas.
Para nós programadores, não faz a menor diferença se a linguagem usada é MONO, C++, C, XPTO ou ABCD, nem se é para KDE, GNOME, WINDOWS, MAC ou qq outra coisa que apareça. Essas diferenças existem para que cada um use a melhor ferramenta para resolver cada problema. E não para que haja disputa entre os defensores de cada uma delas.
O crescimento do padrão .Net que é a base do projeto MONO não tem a ver com a Microsoft apenas, o .Net só cresceu porque foi baseado em um padrão de mercado. Que a Microsoft tenha criado esse padrão pode incomodar a alguns mas não deveria, afinal é um padrão e é isso que o mundo corporativo procura.
O projeto MONO tem tudo para crescer e disputar com a Microsoft a liderança no mercado de fornecedores de tecnologia .Net.
Esse pensamento de que a Microsoft irá controlar para sempre os rumos do que o MONO fizer mostra apenas que as pessoas ainda não se livraram de velhos conceitos. Quem fizer o melhor trabalho irá ditar as regras e não a empresa que tiver mais dinheiro (afinal não é isso que nós pregamos todos os dias ???), precisamos mudar nossa visão sobre as coisas e respeitar o espaço dos outros.
[ The Darkness ]
[ Jorge Bastos ]
Usuário Linux 407232
É Usuário de Linux? Apareça !!!
E pelo comentário anterior vejo que continua havendo uma incorreta interpretação das coisas.
Para nós programadores, não faz a menor diferença se a linguagem usada é MONO, C++, C, XPTO ou ABCD, nem se é para KDE, GNOME, WINDOWS, MAC ou qq outra coisa que apareça. Essas diferenças existem para que cada um use a melhor ferramenta para resolver cada problema. E não para que haja disputa entre os defensores de cada uma delas.
O crescimento do padrão .Net que é a base do projeto MONO não tem a ver com a Microsoft apenas, o .Net só cresceu porque foi baseado em um padrão de mercado. Que a Microsoft tenha criado esse padrão pode incomodar a alguns mas não deveria, afinal é um padrão e é isso que o mundo corporativo procura.
O projeto MONO tem tudo para crescer e disputar com a Microsoft a liderança no mercado de fornecedores de tecnologia .Net.
Esse pensamento de que a Microsoft irá controlar para sempre os rumos do que o MONO fizer mostra apenas que as pessoas ainda não se livraram de velhos conceitos. Quem fizer o melhor trabalho irá ditar as regras e não a empresa que tiver mais dinheiro (afinal não é isso que nós pregamos todos os dias ???), precisamos mudar nossa visão sobre as coisas e respeitar o espaço dos outros.
[ The Darkness ]
[ Jorge Bastos ]
Usuário Linux 407232
É Usuário de Linux? Apareça !!!
Comentário de cppware
17/02/06 15:53 - usuário registrado #4963
Esclarecimento: Bom, você deve estar se referindo ao meu comentário.
Meu amigo, eu não queria ofendê-lo, mas parece que foi o que fiz. Minhas sinceras desculpas.
Contudo, o que eu quis expressar não foi que o Mono é "ruím", digamos assim. Apenas estou demonstrando que eu, pessoalmente, assim como muitos outros, acredito, gostariam de ver cursos superiores com ênfase em C++/Qt/KDE ou C/GTK/GNOME, e tais cursos, segundo meu conhecimento, ainda não foram formados. Não estou retrucando: você está absolutamente certo! Mas, considere que MONO, em comparação com o C++/QT e C/GTK, é um padrão novo... Nós que gostamos de C++/QT gostaríamos de ver um curso enfatizado nisto, o que não aconteceu. Enquanto que o mono, recente, já possui uma pós-graduação. Isso causa-me, sinceramente, um pouco de inveja - confesso. Mas não quero derrubar o MONO - de maneira alguma! Só gostaria de ver um curso de C++/QT nas universidades.
Realmente eu tenho um pouco de preconceito para com o mono, mas, acredite, não quiz ofendê-lo, e nem a ninguém que admira esse padrão. Como ficou claro que o fiz, mais uma vez peço desculpas. Realmente me precipitei, e, por favor, se possível, queira me esclarecer sobre o ponto que eu não compreendi, conforme o senhor mesmo frisou: gustavokde@click21.com.br.
Meu amigo, eu não queria ofendê-lo, mas parece que foi o que fiz. Minhas sinceras desculpas.
Contudo, o que eu quis expressar não foi que o Mono é "ruím", digamos assim. Apenas estou demonstrando que eu, pessoalmente, assim como muitos outros, acredito, gostariam de ver cursos superiores com ênfase em C++/Qt/KDE ou C/GTK/GNOME, e tais cursos, segundo meu conhecimento, ainda não foram formados. Não estou retrucando: você está absolutamente certo! Mas, considere que MONO, em comparação com o C++/QT e C/GTK, é um padrão novo... Nós que gostamos de C++/QT gostaríamos de ver um curso enfatizado nisto, o que não aconteceu. Enquanto que o mono, recente, já possui uma pós-graduação. Isso causa-me, sinceramente, um pouco de inveja - confesso. Mas não quero derrubar o MONO - de maneira alguma! Só gostaria de ver um curso de C++/QT nas universidades.
Realmente eu tenho um pouco de preconceito para com o mono, mas, acredite, não quiz ofendê-lo, e nem a ninguém que admira esse padrão. Como ficou claro que o fiz, mais uma vez peço desculpas. Realmente me precipitei, e, por favor, se possível, queira me esclarecer sobre o ponto que eu não compreendi, conforme o senhor mesmo frisou: gustavokde@click21.com.br.
Comentário de BinharaBR
17/02/06 17:58
Conceito errado: Eu sou totalmente contra!
Não contra a tecnologia em si, mas acho que em uma faculdade não deve ser focado em tecnlogia X ou Y, e sim nos conceitos, na base mesmo, acho legal falar de Mono, Python, C++ e etc. mas daí ser focado numa tecnologia acho ruim!
observação: NADA contra a Mono, apenas acho que uma faculdade deve ensinar os conceitos e a base de tudo, e não tecnologia (até pq quem garante que a tecnologia X ou Y vá existir amanhã) que pode não interessar a todos
Não contra a tecnologia em si, mas acho que em uma faculdade não deve ser focado em tecnlogia X ou Y, e sim nos conceitos, na base mesmo, acho legal falar de Mono, Python, C++ e etc. mas daí ser focado numa tecnologia acho ruim!
observação: NADA contra a Mono, apenas acho que uma faculdade deve ensinar os conceitos e a base de tudo, e não tecnologia (até pq quem garante que a tecnologia X ou Y vá existir amanhã) que pode não interessar a todos
Comentário de cppware
17/02/06 18:14 - usuário registrado #4963
Observação: Por falar nisso, soube que a UNIGRANRIO vai lançar, no ano que vem, um curso de BACHARELADO em engenharia do SOFTWARE. Ou seja, um curso de graduação em engenharia do SOFTWARE!
Isso me parece estranho (mas animador). Sabemos que existem cursos de Ciência da computação, Engenharia do computação... Mas engenharia do Software?
Não discordando de você, meu amigo, mas, será que uma pós-graduação conceituada em certa linguagem ou tecnologia (não estou me referindo diretamente ao mono) não seria incentivador para o surgimento de MAIS programadores Unix capacitados no Brasil?
Por exemplo, eu me sentiria orgulhoso ao saber que uma pessoa que eu conheço trabalha numa empresa robótica no Japão (estamos no ano de 2015) e é pós-graduado em Desenvolvimento C++, e estudou no Brasil! Sabe, dá um ar mais intelectual...
Isso me parece estranho (mas animador). Sabemos que existem cursos de Ciência da computação, Engenharia do computação... Mas engenharia do Software?
Não discordando de você, meu amigo, mas, será que uma pós-graduação conceituada em certa linguagem ou tecnologia (não estou me referindo diretamente ao mono) não seria incentivador para o surgimento de MAIS programadores Unix capacitados no Brasil?
Por exemplo, eu me sentiria orgulhoso ao saber que uma pessoa que eu conheço trabalha numa empresa robótica no Japão (estamos no ano de 2015) e é pós-graduado em Desenvolvimento C++, e estudou no Brasil! Sabe, dá um ar mais intelectual...
Comentário de sri_canesh
17/02/06 20:24 - usuário registrado #144
Opa!
: Opa!
É uma pós..a pós normalmente se foca em alguma coisa, até pq o tempo é mais curto.
Quando ao curso de graduação normal, também sou contrao o foco em uma tecnologia, como muitas universidades fazem, seja com Java, seja com produtos Microsoft, ou, as mais paradas no tempo, em pascal.
At
Cássio R. Es_kelsen
É uma pós..a pós normalmente se foca em alguma coisa, até pq o tempo é mais curto.
Quando ao curso de graduação normal, também sou contrao o foco em uma tecnologia, como muitas universidades fazem, seja com Java, seja com produtos Microsoft, ou, as mais paradas no tempo, em pascal.
At
Cássio R. Es_kelsen
Comentário de adilson
17/02/06 22:40 - usuário registrado #239
Principalmente para aprender programação, Pascal é excelente.: A tipagem forte, paradigmas OO claros, sintaxe limpa e dosumentação farta fazem do Pascal uma excelente ferramenta para se aprender a programar.
Uma vez que se entendem os conceitos, qualquer outra linguagem pode aprendida com facilidade.
___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Uma vez que se entendem os conceitos, qualquer outra linguagem pode aprendida com facilidade.
___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de binhara
17/02/06 23:09 - usuário registrado #4446
Ola..: Atualmente C++ é coisa para engeharia.
Na região do interior do estado, para vc ter uma idéia, o que predomina hoje são aplicações CLipper. A pós vem para atualizar esse pessoal, que tem necessidade de desenvolver aplicações comercias.
Mono é uma ótima solução pois possibilidade uma grande agilidade no desenvolvimento tanto WEB como Desktop com GTK. É muito fácil desenvolver aplicações gráficas com Mono e GTK. Já com C++ é bem mais complexo.
Acreditamos que a pós irá ser um sucesso.
Na região do interior do estado, para vc ter uma idéia, o que predomina hoje são aplicações CLipper. A pós vem para atualizar esse pessoal, que tem necessidade de desenvolver aplicações comercias.
Mono é uma ótima solução pois possibilidade uma grande agilidade no desenvolvimento tanto WEB como Desktop com GTK. É muito fácil desenvolver aplicações gráficas com Mono e GTK. Já com C++ é bem mais complexo.
Acreditamos que a pós irá ser um sucesso.
Comentário de nemesis
18/02/06 0:41 - usuário registrado #1514
aprendizado: Acho que o aprendizado de programação deveria ser focado em duas vertentes distintas mas interrelacionadas: algoritmos e implementação física.
Para aprender rapidamente a programar algoritmos, escolher uma linguagem com sintaxe mínima e focar na construção dos algoritmos. Python, Ruby ou Scheme são excelentes escolhas, pois o cara se concentra em rapidamente pôr em funcionamento suas idéias sobre o comportamento do algoritmo sem ter que dar muita atenção a detalhes de baixo nível, como alocação de memória ou detalhes chatos sobre sintaxe ou inúmeras declarações cujo único propósito é manualmente satisfazer compiladores primitivos.
Scheme é particularmente fenomenal nesse aspecto pois a sintaxe é praticamente inexistente: praticamente tudo são funções, o conceito básico da abstração de comportamento em Ciência da Computação...
Mas o cara também precisa saber o que se passa por trás, como as coisas efetivamente funcionam por baixo dos panos, os detalhes sujos, mas indispensáveis para sistemas de infraestrutura. C, C++, Pascal são os candidatos claros nessa área.
Java e .Net são meio termos que focam mais em reutilização de código por meio de bibliotecas imensas e trabalho em equipe através de sintaxes rígidas e limitadas. Não são nem suficientemente alto nível como o primeiro grupo, nem suficientemente baixo nível como o segundo, de forma que acho dispensável seu ensino em Universidades, onde deve ser ensinado a base. Mas como esse se trata de um curso específico, ainda vai lá...
"A tipagem forte, paradigmas OO claros, sintaxe limpa e dosumentação farta fazem do Pascal"
estamos falando de Pascal ou do ObjectPascal do Delphi? Pascal é um descendente direto de Algol, sem qualquer coisa OO. E o que muita gente considera sintaxe fácil e intuitiva, na verdade é a sintaxe de Algol em ação, com seus blocos begin end e procedures com escopo léxico. E Pascal é o que a maioria das Universidades ensinam nos cursos iniciatórios em Informática, usando o velho Turbo Pascal da Borland.
Pessoalmente, com tantas faculdadezinhas fajutas formando gente em Informática que simplesmente não sabe programar e tantas cadeiras em VB ou ASP, até que C# já é um certo avanço...
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")
Para aprender rapidamente a programar algoritmos, escolher uma linguagem com sintaxe mínima e focar na construção dos algoritmos. Python, Ruby ou Scheme são excelentes escolhas, pois o cara se concentra em rapidamente pôr em funcionamento suas idéias sobre o comportamento do algoritmo sem ter que dar muita atenção a detalhes de baixo nível, como alocação de memória ou detalhes chatos sobre sintaxe ou inúmeras declarações cujo único propósito é manualmente satisfazer compiladores primitivos.
Scheme é particularmente fenomenal nesse aspecto pois a sintaxe é praticamente inexistente: praticamente tudo são funções, o conceito básico da abstração de comportamento em Ciência da Computação...
Mas o cara também precisa saber o que se passa por trás, como as coisas efetivamente funcionam por baixo dos panos, os detalhes sujos, mas indispensáveis para sistemas de infraestrutura. C, C++, Pascal são os candidatos claros nessa área.
Java e .Net são meio termos que focam mais em reutilização de código por meio de bibliotecas imensas e trabalho em equipe através de sintaxes rígidas e limitadas. Não são nem suficientemente alto nível como o primeiro grupo, nem suficientemente baixo nível como o segundo, de forma que acho dispensável seu ensino em Universidades, onde deve ser ensinado a base. Mas como esse se trata de um curso específico, ainda vai lá...
"A tipagem forte, paradigmas OO claros, sintaxe limpa e dosumentação farta fazem do Pascal"
estamos falando de Pascal ou do ObjectPascal do Delphi? Pascal é um descendente direto de Algol, sem qualquer coisa OO. E o que muita gente considera sintaxe fácil e intuitiva, na verdade é a sintaxe de Algol em ação, com seus blocos begin end e procedures com escopo léxico. E Pascal é o que a maioria das Universidades ensinam nos cursos iniciatórios em Informática, usando o velho Turbo Pascal da Borland.
Pessoalmente, com tantas faculdadezinhas fajutas formando gente em Informática que simplesmente não sabe programar e tantas cadeiras em VB ou ASP, até que C# já é um certo avanço...
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")
Comentário de bode
19/02/06 22:22 - usuário registrado #112
Curiosidade: Binhara, já que vc não mandou mesmo e sumiu.. Só por curiosidade... o que era o tal "brinde" que vc ficou de mandar pra mim e pro outro ganhador naquela época do sorteio?
Desculpem-me se minha opinião entra em conflito com os apoiadores do Mono, mas, acho que quando comeaçam a surgir cursos que valorizam um padrão estabelecido pela Micro**ft, estamos, de alguma maneira, nos prendendo mais e mais à essa empresa. Talvez não diretamente, é claro.
Não estou criticando, pois até que é uma boa idéia... Mas seria melhor se a ênfase caísse sobre o C++/Qt/KDE, ou, até mesmo, sobre o C/GTK/GNOME.
Mais uma vez peço desculpas se meu parecer foi de encontro com os conceitos do mono...