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1/2 Bit: O respeito ao perfil de uso é importante, sim senhor

Achei interessante este artigo sobre o uso de sistemas GNU/Linux por usuários de diferentes perfis, que encontrei no Meio Bit (por moardib). Apesar de não concordar com algumas partes do texto, ele é muito interessante.” A nota foi enviada por Ednei Pacheco (rootΘlinuxhome·eti·br) , que enviou este link para mais detalhes. Trecho: "Se um advogado resolve usar Linux no escritório dele, pede para o responsável pelo seus sistemas: quero Linux, o nosso prazo é x e são 20 máquinas. Ele tem dúzias de processos na mão e não quer realmente saber, e de fato não precisa, o kernel usado ou qual a interface. Ele precisa redigir 50 petições até o fim da semana e ponto final. Não é importante para ele saber a filosofia do Linux, mas ele mata você se não puder imprimir o documento de forma correta."

Comentários dos leitores

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Comentário de beto
Muito bem escrito, e concordo: Muito bem escrito, e concordo plenamente.

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sapere aude
hackuna matata
http://beto.mayer.art.br
Comentário de Connochaetes Taurinus
Perfeito...: há muito tempo que venho dizendo isso em alguns grupos que converso. O dito "usuário médio" não quer saber de compilar isso ou aquilo, de como funcionam as coisas, também não quer saber da filosofia por trás de tudo. Só lhe interessa que que tudo funcione bem e não lhe dê dor de cabeça.
Comentário de Wilfredo
Realista: Parabéns pelo texto!!! Ele deveria ser postado todos os dias em todos os fóruns e listas de discussão sobre GNU/Linux, ou ser o texto da página inicial de qualquer sítio sobre GNU/Linux voltado ao usuário leigo.

Fico feliz em saber que existem pessoas realistas nesse meio. Pena serem uma minoria.
Comentário de nemesis
faça-se respeitar, então: Pra começar, simplesmente ignorar a questão da liberdade proporcionada pelo software livre só vai te causar dôr-de-cabeça em longo termo. Querer usar software livre pq é "de graça" é uma confusão comum e estúpida. É importante ter em mente que vc só tem software do nível do Linux ou Apache "de graça" pq eles são livres, não o contrário.

Algum técnico de suporte Linux com certeza vai morrer se não educar seu cliente sobre os princípios em que se baseia a idéia de software livre. Ele precisa ter noção de que software livre depende de uma comunidade ativa e que problemas ocasionais que tenha podem ou não ter uma solução técnica a curto prazo.

dito isso, é importante educar o cliente sobre software livre e o que ele representa frente ao monopólio internacional chamado Microsoft. Pq se o cliente está pensando em ter um ambiente "grátis" e 100% compatível com Windows e formatos relacionados, já é meio caminho rumo ao desastre...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de bogus
Alguém respondeu...: Acredito que este texto tenha sido escrito como um resposta. Eu teria outras coisas a dizer também, mas agora tou sem tempo e o comentário do nemesis complementa-o em boa medida. E por favor, não é porque você é um alienado que precisa chamar aos outros de xiitas.
Comentário de miranda
Muito bom o texto, quem traba: Muito bom o texto, quem trabalha com usuario final (não técnico) sabe o significa isso. Também acredito que o usúario saber o diferencial do GNU/Linux em relação a Microsoft é necessário, mas no final ele quer ver tudo funcionando mesmo e se não funcionar do jeito que ele quer pouco importa o entusiasmo do SL ou a tecnica do usuário avançado. O duro é por na cabeça dos xiitas que nem todo mundo sabe compilar kernel e programas. Esses tais que não tem a menor consideração por esse tipo de usuario.

Vida longa ao Linux, no alcançe de todos os perfis de usuarios!!!
Comentário de Paulo Dias
Concordo totalmente: Já instalei Linux para vários usuários "comuns" que o tem usado em casa, e sei muito bem o que isso significa. Há usuários que usam um sistema por causa de um único software, ou uma única funcionalidade. Já tive que lidar com casos em que o usuário voltou para o Windows por causa de uma camera digital ou porque não consegue compartilhar uma pasta na rede clicando com o botão direito sobre ela, e não gostou do modo como teria que fazer isso no Linux.
Isso para os usuários avançados parece ser uma bobagem mas é isso que mantém a Microsoft no topo. Afinal, sistemas mais robustos e mais seguros que o Windows sempre existiram; mesmo antes do Linux.
Comentário de soulinux
O respeito ao usuario.: O texto e excelente. O texto deixa bem claro que nem todos querem ou devem ser um expert em informatica para usa-la como e o caso do medico ou advogado. Se quisermos que o software livre decole temos que pensar nisso. Facilidade de uso não quer dizer insegurança ou travamento. Podemos ter software, sistemas operacionais bons, estáveis e com facilidade de uso. Imagine que o advogado tenha que contratar um tecnico todas vez que mudar a impressora. Mesmo sendo um modelo que todo mundo tem?
Veja o Fedora, a unica coisa que adoro na distribuicao sao a ferramentas de configuracao e nem por isso deixei de conhecer a configuração manual. Lembrei-me do conectiva 9. Que sofrimento para mudar o modelo de monitor ou placa de video. O Fedora disponibiliza a ferramento utilizado quando fazemos a instalacao do sistema. O conectiva nao. Vem xf86cfg, xf86config.... A maquina esta com problemas, tenho que dar manutencao. Temos que colocar o usuario para trabalhar a ferramentas simplificam e nos dao agilidade. Configurar um teclado no abnt2 no fedora por exemplo: system-config-keyboard e está pronto. No conectiva, xf86config, edicao do xorg.conf ou XFConfig-4.
Comentário de The Darkness
Excelente artigo. : Excelente artigo.

Essa é realmente a última fronteira para o LINUX.

Os defensores do software livre realmente pecam muitas vezes na sua condenação total e irrestrita a tudo que é não-livre. E se esquecem que no fim das contas o computador é (ou deveria ser) uma televisão com mais recursos.

Para o leigo (em informática) o computador é uma ferramenta de trabalho e nada mais, um médico, um advogado, um engenheiro tem coisas mais importantes para se preocuparem. Eles querem algo que funcione da melhor forma possivel e que os ajude a fazer o seu trabalho melhor.
Para eles não faz (ou não deveria fazer) diferença se o software é de graça ou se é pago. Eles querem funcionalidade.
O estudante dessas áreas tem preocupações quanto ao custo das soluções que eles vão usar em seus estudos, mas a principal preocupação deles é aprender sobre a sua área e não sobre configuração de computadores.

O LINUX é uma ferramenta fantástica exatamente por permitir que todas as necessidades sejam atendidas de uma forma amigável e completa. E isso precisa ser mais bem explorado.

Eu sou um hard-user, adoro configurar o meu sistema e gosto de saber exatamente tudo o que está acontecendo. Mas confesso que tem horas que a única coisa que eu quero é dar um comando xpto da vida e pronto tudo acontece.

Para completar:
Adoro cozinhar, mas quando chego em casa as 23:00 depois de um dia estressante no trabalho, a única coisa que eu quero é pegar uma LASANHA no congelador e colocar no forno e poder saboreá-la 20 minutos depois, logo após terminar o meu relaxante banho.

Quando o LINUX puder atender a essa diversidade de necessidades ele terá ultrapassado a última fronteira e terá realizado o sonho de liberdade que está or trás dele.

[ The Darkness ]
[ Jorge Bastos ]
Usuário Linux 407232
É Usuário de Linux? Apareça !!!
Comentário de nemesis
TV: "E se esquecem que no fim das contas o computador é (ou deveria ser) uma televisão com mais recursos."

Vc quer dizer: uma máquina imbecilizante e viciante? É, de certa forma, ao realizar tantas tarefas de forma semi-automática por nós, ela nos torna mais burros e dependentes, em certo grau...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de bogus
Computador ferramenta: A questão não é se o computador deve ser uma ferramenta ou não. Qualquer pessoa em sã consciência reconhece que um advogado, médico ou programador de visual basic :) não deveria precisar saber detalhes do computador para ter seu trabalho feito. Não há nada de errado com essa afirmação! Isso não quer dizer que esse canivete suíço, de qualidade, que é estável, seguro, multi-plataforma, acima de tudo livre, que não te deixa dependente de um único fornecedor e que simplesmente funciona com tudo que você imaginar e precisar caia do céu.

Seria muito bom se o Linux funcionasse com todos os dispositivos imaginados; que o OpenOffice.org reconhecesse documentos do Word sem nenhum erro; que o Firefox nunca mais fosse empecilho para acessar o sítio do banco mesmo que suas páginas apresentem erros escabrosos de html; que escutar música ou assistir a um vídeo fosse tão simples quanto clicar um botão, independente do formato do arquivo. Mas infelizmente, o Linux não é assim porque esse bando de xiitas elitistas querem continuar se achando os reis da cocada preta e não fazem nada para mudar esse cenário. Não conseguem nem chegar a um consenso sobre o que é melhor Gnome ou KDE, quando todos nós sabemos que o melhor é o XPde. Enquanto isso o melhor suporte de drivers parece ficar em segundo plano. Me desculpem, mas ler isso foi o fim!

O que todos estão esquecendo é que para o Linux funcionar perfeitamente é preciso mais que boa vontade. Se o software livre oferece inúmeras vantagens, também exige um compromisso que deve ser transmitido e ensinado mesmo a médicos e advogados. Não, não se trata de ensinar um médico a programar ou um advogado a configurar um firewall. Trata-se sim de explicar porque nem tudo funciona com perfeição e porque ainda assim é vantagem insistir com o Linux. Se o dispositivo não funciona e o fabricante não colabora, não compra. Se a página não abre no Firefox, muito bem, há outros lugares que vendem as mesmas coisas. Se os clientes todos usam Windows e não posso me isolar do mundo, que se compre uma licença e se use dual-boot em emergências. Se não há vantagens, paciência o Linux não é pra todos, ainda que desejemos que sim.

Além do que, hoje em dia há distribuições que facilitam muito a vida do usuário final. Problemas com hardware já não são assim tão frequentes como no passado. O que é melhor, dificilmente você vai ter que jogar um dispositivo fora porque precisou atualizar a versão do SO. Eu mesmo já nem lembro quando foi a última vez que compilei um kernel porque fui obrigado. A verdade é que não faltam são opções para o médico ou advogado, mas se você vai se consultar com um deles e percebe que ele não é capaz de digitar um texto ou mandar uma mensagem eletrônica porque estava habituado ao Word e Outlook, eu lhe aconselho a procurar outro profissional.

Comentário de Manoel Pinho
Concordo mas em parte: Concordo mas em parte com o artigo. Ninguém quer que o usuário leigo compile kernels ou faça a instalação do Gentoo a partir do stage1 (o gentoo é muito bom mas compilar todo o sistema do zero não é para qualquer um). Por isso mesmo já existem várias distribuições bem mais adaptadas para esse tipo de usuário. Não são perfeitas mas o windows também nunca foi e nem por isso as pessoas deixaram de usar o computador.

Computador é um aparelho eletrônico naturalmente muito mais complexo do que um eletrodoméstico ou um automóvel (no uso) e por isso nunca deveria ser comparado com eles. A maioria dos usuários realmente leigos se adestra a usar meia dúzia de programas e poderia usá-los no windows, no linux ou em qualquer outro sistema porque sistema operacional para eles só serve para rodar aplicativos.

O problema é a questão de referencial. Assim como antigamente as secretárias usavam DOS e editores de texto como o Wordstar, hoje o referencial é o windows e o MS Office. Logicamente ainda há certos detalhes de usabilidade no linux e no OpenOffice.org que podem ser melhorados mas eles cumnprem muito bem o seu papel. Mas muitos usuários não tão leigos (porque já tiveram contato mesmo que superficial com windows e MS Office) rejeitam as alternativas livres porque qualquer diferença é desculpa para não usar e vista negativamente.

O botão X do scanner ou da máquina fotográfica que você comprou quando apertado não roda o aplicativo Y como no windows ? Sim, e daí ? Essa função não funciona igual no linux porque não foi feita pelo fabricante do hardware como é o caso do windows. Mas se o cara desiste do linux por uma frescura dessas para mim ele merece mesmo ficar com o windows, pagar por ele e sofrer todos os problemas de usabilidade (sim, também existem) e de segurança daquela plataforma. Usuário leigo é uma coisa e burro é outra.

Parece aquela estória da Câmara dos deputados que queriam comprar o M$ Office por causa do uso de macros. Queriam o que colocando anos de programação em cima de uma linguagem proprietária que não funciona em nenhum outro programa, mesmo no windows ?! O que quer um usuário que compra um hardware não compatível com o linux quando existe um outro semelhante que funciona plenamente ?

O problema de software (e hardware) legado sempre haverá em qualquer transição de plataformas mas há modos sensatos e inteligentes e modos burros e custosos de lidar com isso.

Volto a repetir: o problema é de referencial. Se o padrão hoje fosse o linux ou um Unix qualquer, a migração para o windows seria dificílima, ainda maior do que no caso contrário, e a Microsoft teria um trabalho enorme para tentar convencer alguém a mudar (e eu tenho CERTEZA de que não conseguiria). O problema é que o Windows saiu na frente e, ajudado pelo sucesso do PC, fez com que toda a indústria de software e hardware girasse em torno dela.


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Em breve:

Comunidade de Usuários do Mandriva Linux no Brasil
http://mandrivabrasil.org
Comentário de Solano Krabbe
Falou tudo: Pura realidade: usuário que não consegue abandonar o Windows por causa de um aplicativo ou um periférico qualquer.
E a maior verdade é mesmo essa: que o que mantém o Windows tão popular é sua extrema facilidade de uso no cotidiano - o tal usuário médio. Não entremos no mérito da questão de software legalizado, monpólio, etc.
Mesmo que a simplicidade às vezes seja ao custo da segurança, o "usuário médio" (cuidado com generalizações) quer mesmo simplicidade.
Comentário de manoel_lobo
Problema de software legado: Problema de software legado é fumo!

Trabalho como administrador de redes e nunca vi softwares piores que aqueles que o governo distribui, é osso pôr pra funcionar na "ditadura" (sistema de arquivos somente-leitura, gravável somente no "home", usuário sem privilégios administrativos), quando se libera o diretório do programa e uma certa chave no registro e funciona é maravilha, mas quando não funciona... o bicho pega!

O "conectividade social" (maldito seja!, da Caixa Econônica) não funciona nem à pau quando utilizado em contas não-administrativas, e o melhor de tudo é que o manual do famigerado diz que tem que ser administrador pro mesmo funcionar, é brincadeira!, e ainda querem um ambiente seguro pra realizarem certas operações.

Existem uns que são tão *fudidos* (desculpem a expressão), que só permitem serem instalados no "C:" (ridículo esse negócio de partições serem representadas por letra), e quando permitem serem instalados em um diretório não-padrão.

A M$ nasceu para produzir softwares domésticos (na minha ótica), e com o passar do tempo, foi se direcionando para o mercado corporativo, essa é a verdadeira razão da falta de segurança, "pau que nasce torto, morre torto", já dizia o ditado.

Talvez uma das razões pelas quais o cara instala e já sai usando com privilégios administrativos, seja para diminuir os custos com suporte técnico, agora é tarde!, começou errado, pra mudar é difícil, problemas culturais!!!

Já no Linux ou sistemas baseados/derivados do Unix é diferente, eles já nasceram na "ditadura", dessa forma, qualquer desenvolvedor já sabe que não se escreve fora do home, e que preferências e dados de aplicativos são escritos em um único local.

Excelente idéia da hierarquia de diretórios, qualquer parte da árvore pode ser colocada em um disco diferente, separando o joio do trigo, aplicativos (coisas recuperáveis/instaláveis) e dados (documentos e arquivos criados pelo usuário).

Não resisti ver o meu xará falar da M$, até me deu inveja.

Malhar o pau na M$ faz bem ao meu ego!
Comentário de Manoel Pinho
Software governamental: Eu também lido com vários softwares (mal)feitos por vários órgãos do governo e a maioria deles são muito amadores. Além das coisas horrorosas que você citou, já vi vários deles que exigem a escrita em disquete e nem te dá a opção de salvar no hd ou em outro tipo de mídia. Já apanhei também para botar para funcionar alguns deles no serviço de terminais do windows 2003 porque o runtime do Access, necessário para rodar o programa, precisa de uns patches para rodar em sistemas multiusuário.

E já peguei uns programas mal-feitos para linux terríveis, como os da Capes. Alguns necessitam rodar como root ou escancarar permissões para rodar.

Mudando de assunto, o windows é inseguro, possui muitos bugs, não é tão intuitivo como dizem (senão não existiriam milhares de cursos e livros de informática sobre isso e as versões windows server necessitam de quase tanto treinamento quanto servidores linux), é ultrapasado (o XP é de 2001, o 2003 é de 2003 e muita gente ainda usa o win98 e o 2000) e limitadíssimo, ainda mais pelo valor que se paga por ele.

Apesar disso, como toda a indústria de informática padronizou o windows como plataforma de desenvolvimento, alguns bons programas proprietários (no meio também de um caminhão de softwares vagabundos, adwares, spywares, etc) e bons hardwares foram desenvolvidos para ele. Não tenho dúvida nenhuma de que bastaria haver versões linux nativas desses bons programas para que todo mundo migrasse, assim como a maioria das gráficas usa Macs para o trabalho sério, uma vez que os principais bons programas gráficos profissionais são oferecidos também para Mac.


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Comentário de Ananias
Verdade: Se o padrão hoje fosse o linux ou um Unix qualquer, a migração para o windows seria dificílima, ainda maior do que no caso contrário, e a Microsoft teria um trabalho enorme para tentar convencer alguém a mudar (e eu tenho CERTEZA de que não conseguiria)

Poderia ser: Se o padrão hoje fosse o Netscape, a migração para o Internet Explorer seria dificílima, ainda maior do que no caso contrário, e a Microsoft teria um trabalho enorme para tentar convencer alguém a mudar (e eu tenho CERTEZA de que não conseguiria)

Bom... nesse caso eu acho que você não teria tanta certeza...

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http://br-linux.blogspot.com
Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Ednei Pacheco
Perfeito! Mas para ter o sist: Perfeito! Mas para ter o sistema funcionando perfeitamente, é necessário que entenda bem seu funcionamento, não? Se não faz besteiras...

Concordo plenamente com sua opinião, mas gostaria de ressaltar que um determinado nível de aprendizado é necessário. Seja pra quem for.

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Manoel Pinho
Netscape: Esse caso particular da Netscape é BEM diferente. Ela só conseguiu tirar o Netscape da liderança porque embutiu o IE no windows 98 para cima, além de criar extensões próprias e aberrações como o FrontPage que desenvolvem páginas cheias dessas extensões.

Mas o coração do netscape ainda está bem vivo no Firefox e no Mozillão SeaMonkey. E agora é a M$ que está correndo atrás para lançar o IE7. A maioria ainda usa IE mesmo quando a maioria dos power users (mesmo os de windows) sabe que ele é inferior ao Firefox ? Pura inércia e/ou ignorância.

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Comentário de GDA
Ok, ok...: Eu sei que isso é uma overdose de idealismo, mas eu prefiro mil vezes que o médico ou o advogado (ou qualquer outra pessoa) continuem usando M$ Windows *SE* a única razão que tiverem para migrar for o custo da licença.


.:[Y35]:.
"I've seen all good people turn their heads each day so satisfied I'm on my way..." (J.Anderson)
Comentário de Ananias
BEM diferente: É um caso BEM diferente. Entretanto, na época em que a MS lançou o IE os entendidos do assunto tinham CERTEZA que o IE nunca tomaria o mercado do Netscape.

Tinham tanta CERTEZA quanto você tem CERTEZA.


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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Wilfredo
Contra-argumentação: Teci alguns comentários na postagem daquele blog. Aos interessados -- já que a mensagem acima foi censurada --, trata-se de uma provável visão contrária à opinião postada no texto deste tópico:

http://falcon-dark.blogspot.com/2006/02/o-garoto-o-pai-o-av-e-mula.html
Comentário de Wilfredo
Por quê?: Desculpe a pergunta, mas poderia nos esclarecer por que um médico ou um advogado não pode ter o direito de trocar de sistema operacional devido ao custo das licenças? Afinal, o dinheiro é dele, ou da empresa dele, e tem o direito de poupar gastos usando programas eletrônicos livres de custos de licenciamento caso existam -- e eles existem.
Comentário de GDA
Escrarecherei...: Esclareceria com prazer *se* eu tivesse falado em privação de direitos. rs

Mas eu posso deixar uma coisa mais clara, sim: toda a argumentação de migração que é baseada _exclusivamente em custos_ vai profundamente contra tudo que se produziu até hoje em termos de software livre, para não dizer *prejudicial*.

Em outras palavras: o software livre não surgiu para que as pessoas pudessem ter _programas gratuitos_, mas que praticassem e difundissem uma cultura de _liberdade_, sem a qual, de nada adianta fazer os programas chegarem a quem quer que seja.



.:[Y35]:.
"I've seen all good people turn their heads each day so satisfied I'm on my way..." (J.Anderson)
Comentário de Enrolation
Pura enrolação: Pura enrolação mesmo!!!

Você vem com esse papo de software livre e gratiz e o cara que é solução. Fornece o serviço, ou não fornece. Funciona ou não funciona. O resto é babado...

Esse é o maior problema do SL. A catequese. É bonita mas não enche barriga.

O cara é advogado e quer escrever as petições dele. Ele paga para ter o sistema. Se você vai pôr as coisas com SL ou não, é problema seu.

O problema dele é que você seja competitivo em preço e que as coisas funcionem. Ele não precisa ter noção de nada não... Ele só quer que funcione. É isso.

Cara! Será que é tão difícil de entender quem utiliza o computador e software como ferramenta?
Que enrolação esse negócio de "educar o cliente". O sugeito vai rir de quem vier com esse papo...

Advogado: Meu senhor perdi a sua causa na justiça porque cheguei atrasado na audiência... mas entenda... este é um problema da cidade de São Paulo que tem o trânsito congestionado e coisa e tal...

Quem gosta de explicação é porteiro de boate e delegado de polícia.

Comentário de escovadordebit
Concordo em grau, gênero e número: 100% de acordo.

Concordo em grau, gênero e número.
Comentário de escovadordebit
Pô Darkness...: Pô Darkness... Enquanto você está saboreando a Lasanha você não lê o manual do microondas? Assim... pra saber quem fabrica, qual o chipset do circuito, se ele é bivolt, se a licença de uso é GPL... :-)
Comentário de nemesis
mas, peraí!: "Ele não precisa ter noção de nada não..."

não é exatamente por esse motivo que ele está aí hoje à mercê do grande Monopólio Internacional CorROmpedor de SOFTware?

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Papo furado
Mais papo furado: Caraca meu... mai papo furado.

E o cara la quer saber de monopólio. Ele quer escrever as petições dele e pronto...

Vais querer me dizer que o word não faz isso?

Que mercê é ess de que você fala? Mercê está quem não tem dinheiro pra comprar o word. Se ele tem ele compra e usa numa boa.

Saiba diferenciar as coisas. esta se falando aqui de um advogado e não de um programador que quer ter o direito de ver o código fonte.

Sua "viseira" só esta te deixando ver o Stallmann... e ele é só uma parte do todo.
Comentário de nemesis
viseira: "Que mercê é ess de que você fala? Mercê está quem não tem dinheiro pra comprar o word. Se ele tem ele compra e usa numa boa."

Exatamente essa que vc muito bem mostrou: ele não tem opções no mundo comercial ao software do monopólio, pois este ou compra os produtos dos concorrentes ou a própria empresa ou simplesmente os leva à falência.

Tem que usar o dito cujo ou ficar de fora dos negócios...

"Saiba diferenciar as coisas. esta se falando aqui de um advogado e não de um programador que quer ter o direito de ver o código fonte.

"Sua 'viseira' só esta te deixando ver o Stallmann"

E a sua te impede de olhar pros lados e ver como o mundo é amplo, ao invés indo sempre na direção que o cara com chicote atrás te impõe.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Masoquista do chicotinho
As coisas acontecem naturalmente: Entenda amigo... não é questão de ir atras de um ou de outro. Se algo não funciona, você procura outra solução. Não tem chicote algum.

Se o word não funcionasse ou houvesse algo mais facil de usar, certamente alguma outra solução tomaria o mercado dele. E não estou aqui falande de solução livre ou não. Se a livre for competitiva e funcionar bem o cara pode optar por ela.

Alem disso não estou discutindo aqui a minha visão (pois sei exatamente o que quero e uso) e sim a visão da "massa" de gente que usa computador.

Computador pode e em alguns casos, deve se alienante sim: na simplicidade de sua configuração.

A máquina, hoje, está além dos laboratórios. Ela é uma interface para o mundo, para o estudo, para o trabalho, para o lazer. É uma ferramenta.

O cara do word quer escrever um texto, do mesmo modo que fazia com sua máquina de escrever. Hoje tem mais recursos? Melhor ainda. Mas tente complicar o jeito que ele escreve o texto e ele te detona!
O cara da ilha de edição também quer algo simples. Muitos usuários começaram com o Premiere e hoje migram para outros softwares pois são mais fáceis de usar e com mais recursos.

Tem solução livre para eles? Melhor ainda. Desde que dêem conta do recado. Mas não pense que você convence a "massa" de usuários com catequese.

Você os convence com custo, performance, estabilidade e sobretudo; SOLUÇÃO.




Comentário de escovadordebit
Mas a realidade é assim...: Não entenda como estar retrucando estes pensamentos, mas tenho minha análise da questão.

1)A grande sacada do software livre é poder retornar às mão dos programadores o software. Ele deixa de ser um produto de prateleira e qualquer um pode fornecer serviço e com isso ganhar dinheiro com ele (não precisa necessariamente trabalhar para grandes empresas, para que elas ganhem o dinheiro)

2)Sem dinheiro não se vive e se você não conseguir vender seu serviço, ou vai ser funcionário público, ou trabalhar pros outros ganharem dinheiro. Ou seja, deixar de lado o fator econômico relacionado ao software livre também não dá.

3)Sem o fator econômico os fabricantes não aderem aos projetos e menos hardware é portado pra Linux e sem hardware o software não roda (bom... tem as máquinas virtuais, mas aí é outra história... performance, etc...)

4)Quem quer realmente trabalhar com software livre e investir profissionalmente nele vai querer ganhar pelo menos dinheiro pra sobreviver. Para isso a solução de software livre (estou falando software+serviço) deve ser competitiva (não estou falando gratuita não) com o software proprietário. Do contrário o "contratante" vai "e$colher" o melhor para ele.

Bom... a não ser que a gente opte por utilizar software proprietário nos negócios e deixe o software livre para os ambientes utópicos e/ou acadêmicos.
Comentário de escovadordebit
Mais uma coisinha...: Sob a ótica do Advogado; que liberdade é essa de que ele passa a ter direito?

Para quem desenvolve software é realmente um novo mundo. De poder aprender, interagir, melhorar, alterar, poder mudar as coisas sem precisar pedir.

Mas para o Advogado é apenas a liberdade de poder ter mais uma opção de software que ele pode usar para escrever as petições. Se ele conseguir que o serviço+software tenha um custo menor e que ele possa redigir as petições, que seus clientes consigam ler as que ele lhes envia, que ele consiga ler as que recebe; para ele está 10!

Me perdoe, mas para mim o resto é catequese. É bonito, também concordo, mas não da ibope...
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