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ONLamp: "Não existe uma comunidade do código aberto"

O ONLamp, publicação online da editora O'Reilly, disponibilizou o instigante artigo "There Is No Open Source Community", em que o autor parte de diversas análises de conjuntura e outros aspectos econômicos para concluir que o surgimento e expansão do modelo de software livre ou de código aberto estão ligados mais diretamente ao crescimento da Internet e a condições do mercado, que não há uma comunidade de software livre nem indivíduos idealistas contribuindo para o avanço do processo, e que o código aberto não é nem bom nem ruim, nem religião nem ideologia.

Claro que estou simplificando e interpretando as conclusões, e se você tem interesse no tema, deve ler o original para ter sua própria interpretação. Entretanto, embora a análise publicada seja bastante interessante, me parece que o autor caminhou um pouco além do que seus dados permitiriam concluir, talvez para atrair mais atenção e debate. Possivelmente, se ele tivesse se limitado a afirmar que o código aberto (ou um modelo similar) teria surgido ainda que a FSF, a Universidade da Califórnia, Linus Torvalds, a fundação Apache e outros participantes que hoje conhecemos não tivessem feito nada, ou ainda que a motivação econômica e a contribuição corporativa representam parcela vital do avanço de vários dos mais visíveis projetos de código aberto de hoje, seu texto chamaria muito menos atenção. Mas com um título como "Não há comunidade do software livre", a repercussão e o debate são quase garantidos.

Em tempo: há outra base freqüente para a afirmação de que não existiria uma comunidade do software livre: a dissonância que há entre os diversos setores e subgrupos envolvidos, a ausência de contribuições visíveis de alguns membros, e a evidente atitude crítica e espírito de competição e concorrência internas. Este artigo não toca nestes pontos, mas talvez valesse a pena debater se uma coletividade só pode ser chamada de comunidade quando há harmonia e união entre seus participantes, ou se a possibilidade de existência de conflitos e ausência de sinergia pode ser inerente a comunidades abertas.

Comentários dos leitores

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Comentário de Paulo Cesar
Parece que este cara quer fic: Parece que este cara quer ficar famoso... Devia ter tentado algum daqueles reality shows

harmonia entre individuos.. que idiota acredita na existencia disso?
Comentário de Marco Carvalho
Comunidade ou rebanho?: Em qualquer comunidade há divergências, dissonâncias e alguns pontos de harmonia.
Não fosse assim, se todos caminhassem na mesma direção sem discussões e oposições, seria um rebanho e não uma comunidade.

--------------------------------------------------------------
Marco Carvalho
http://arrakis.no-ip.info
Maceio - Alagoas - Brazil
Debian GNU/Linux - GNU-PG ID:08D82127
Linux Registered User #141545
Comentário de Ednei Pacheco
Respeito! &;-D: Harmonia, talvez não. Mas respeito, sim.

O grande problema dos "grupinhos" que preferem tal distro ou ambiente gráfico está justamente no desrespeito aos demais projetos de mesma categoria, mas que não seguem a mesma filosofia. Não é assim entre o KDE e o GNOME? Entre as distribuições?

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Kid-X
Concordo plenamente com o John Mark Walker: Na verdade não existe mesmo uma comunidade de Software "Livre", e sim, uma comunidade Anti-Software "Proprietário".

--

Mais vale uma comunidade com meia dúzia de bons contribuentes do que uma "comunidade" com 6 milhões de péssimos contribuentes.

Comentário de dondalski
Respeito: como você mesmo disso, isso é um problema dos tais "grupinhos"; grupinhos de pessoas que apenas sugam dos projetos e não vejo cooperarem com nada.

Aqueles que realmente trabalham a favor do software livre raramente perdem seu tempo com esse tipo de debate inútil. Um exemplo disso é o que os desenvolvedores do projeto KDE e do GNOME estão fazendo, estão cooperando juntamente uns com os outros.
Comentário de Profano
Comunidade tem que ser heterogênea: Está evidente que a publicação tem por objetivo "dar um sacode" na Comunidade, o que pode ser para uma análise, pura e simples, ou, até mesmo para incentivar uma maior participação.

O autor da matéria poderia ser convidado a frequentar o BR-Linux, verificando "in loco" a heterogeneidade dos comentários, especialmente quando se fererem a assuntos polêmicos e/ou agressivos aos ideais preconizados pelo Open Sourse.

Se ele quer buscar homogeneidade, deve buscá-las em comunidades do Código fechado (se é que existem). Certamente, alí encontraria um bando de ovelhas, servas e submissas aos mandos e desmandos dos seus pastores.

Deve considerar que, provàvelmente, o elemento de maior valor embutido no espítito do Software Livre é a LIBERDADE, que por sí só, demanda na diversidade e multiplicidade de idéias e de ideais, que só subsistem em um ambiente heterogêneo.

Daí, a existência de inúmeras distribuições, em que cada uma procura acrescentar algum diferenciador, para diferenciá-la ou destacá-la das demais, e dessa forma, contribuindo e participando do progresso e da inovação.

Cabe ressaltar que, o que cada distribuição consegue afirmar, é logo percebido, comentado, discutido e analizado pelas outras distribuições, às quais passa a também integrar, sendo muitas vezes, até melhoradas, para o bem geral.

ALÔ! Sr. Autor da Reportagem!!! Vem pro BR-Linux, você também, VEM!
Tenha a certeza que será recebido com corações e braços abertos!!!

[]'s, a todos.

-Ignorância e Fanatismo
tornam o homem escravo.
-------Profano---------
Comentário de Mr.Isaac
Não existe indivíduos cooperando?: Não existe pessoas cooperando?
E o GiT?


Comentário de Ednei Pacheco
Ainda que só sugassem e não: Ainda que só sugassem e não cooperassem - se bem que utilizando e divulgando o SL já é uma baita cooperação -, mas denegrir outros projetos que não satisfazem as concepções deles, ah, isso é demais.

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de Dm7
Eu acho que existe sim, assim: Eu acho que existe sim, assim como existe uma grande massa de fãs capazes de fazer um bom marketing boca-a-boca. Agora em termos reais acho difícil de avaliar.
Comentário de vmedina
Existe uma comunidade de Código Aberto?: Muitos irão dizer que isso é verdade por que uma comunidade verdadeira não tem divergências como as imensas apresentadas por estrelas, como Stallman e Torvalds, além das pequenas de usuários e contribuidores anônimos nos fóruns da vida, outros que são essas divergências que movem a comunidade.

A história não é essa.

O que ele realmente quer dizer, passa longe de brigas, flamewars e etc. Ele quer dizer que não há messias e apóstolos impulsionando o Código Aberto. Não é há uma religião e uma forma de vida, e sim um modelo de negócios. Ele é muito convincente e realmente tem toda a razão sobre o assunto.

Os argumentos dele são que:
a) A Internet é mais responsável pelo crescimento que qualquer guru ou comunidade;
b) Deve-se agradar menos a comunidade e dar mais atenção à economia de escala; e
c) O Código Aberto é irreversível, dado que o cenário da Internet caminhe da mesma forma, e será o próximo modelo dominante de distribuição de Software.

Realmente, como ele diz, a Internet foi e será indispensável, pois o Código Aberto está muito amarrado a ela pois permite a realização de duas coisas básicas: Livre distribuição e colaboração em nível mundial.

Se você parar para pensar, faz sentido. Se a Internet não estivesse presente, não haveria realmente o Linux como nós o conhecemos. Como, para citar um exemplo brasileiro, Marcelo Tosatti entraria em contato com o Linux da Finlândia morando no Brasil? Oras, como eu entraria em contato com o Linux? Por disquete? Por CD? E eles viriam pelo correio? Quem pagaria para isso acontecer de graça?

A Internet resolveu esse problemas, passando as cópias, permitindo a colaboração e comunicação das pessoas com o criador, Linus Torvalds.

Agradar mais à economia de escala é algo óbvio. Muito raramente, quem está comprando pra valer os produtos é a comunidade. Quem compra são os CIOs e seus equivalentes em pequenos negócios, e eles quase nunca querem o que a comunidade quer. Como dizia Chico Buarque, "Um bom artista tem que ir aonde o povo está", e para um produto ter sucesso é necessário ter em mente o que a grande maioria quer.

Muitas empresas realmente já olham mais para o negócio que a comunidade, como a RedHat. A RedHat enterrou o RedHat Linux para produzir só o RedHat AES. Claro, ajuda o projeto Fedora mas duvido que isso seja só bondade.

Fato rápido que algumas pessoas não pegaram, e o autor do artigo esfrega mais uma vez na cara de todos: As empresas não apoiam o Código Aberto por altruísmo! Sinceramente, é preciso uma grande inocência para acreditar nisso. A IBM apoia, entre outras razões, porquê é mais em conta vender só o Hardware e não meter o Windows para encarecer; A Novel ganho um fôlego novo com a adoção da SuSe, apoio ao GNOME além de portar tudo que já tinham de bagagem para o Linux; A HP compatiblizou os produtos dela por que viu a tendência e etc.

A principal tendência, exibida pelo autor, é o custo 0 de software. Quanto você paga por um cliente de e-mail? Por um Navegador? Por um pacote Office? Sistema Operacional? Compactador de arquivos? Player de mídia? A resposta é 0, para a maioria dos usuários. Empresas compram por que são forçadas a ficarem legais, mas mesmo assim as pequenas não compram. Façam o teste, perguntem para o seu coleguinha da faculdade ou trabalho se ele pagou pelo o Word e pelo Windows dele. Perguntem para o tiozinho da Lan House se eles pagaram pelos softwares. Pergunta se a sua empresa pagou pelos softwares deles. Sabemos bem a resposta para isso.

A grande oferta de programadores, seja lá em qual linguagem, e de softwares distribuídos pela Internet realmente acabaram com o lance de vender software. A Opera, por exemplo, percebeu isso e parou de tentar vender para o PC o seu navegador.

Essa mudança não terminou ainda e vai só se agravar. O Código Aberto é uma realidade e só uma mudança radical de cenário pode mudar isso.

O uso de Desktop Linux e OpenOffice.org só tende a crescer. Irá se consolidar nos servidores o Linux, o Apache e os bancos de dados abertos. Empresas que falharem em perceber isso podem acabar tendo em mãos o que sempre disseram que não haveriam: Um pesadelo de infraestrutura fechada.

Porém John Walker aponta ainda que certos nichos os preços vão se manter, pois existem fatores que impedem o sucesso total do modelo de Código Aberto. Afinal, quem já viu uma alternativa 100% compatível com o Autocad(por exemplo)?

Na minha opinião os argumentos dele são muito bons e interessantes, parecem muito verdadeiros também. Creio que realmente ele tenha razão em suas crenças.

Para o pessoal que acredita na força da comunidade, na ideologia em geral, percebam que ele fala em Código Aberto, que é diferente de Software Livre. Realmente, Software Livre é ideologia, é bem contra o mal, David contra Golias e todas as comparações que ele fez em seu texto. Já, como o próprio autor diz, o Código Aberto é neutro pois ele é um produto a ser vendido, um serviço a ser prestado e etc. É importante ter isso tudo em mente.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765
É Usuário de Linux? Mostre a sua cara!
Comentário de Kid-X
Arrebentou vmedina, traduziu e resumiu!: Nem é preciso mais traduzir o artigo original do John Walker, porque você explicou tudo de uma forma bem clara e objetiva no seu comentário! ;-D

--
Mais vale uma comunidade com meia dúzia de bons contribuentes do que uma "comunidade" com 6 milhões de péssimos contribuentes.
Comentário de vmedina
Obrigado!: Obrigado.
Eu só tentei esclarecer o que ele queria passar, que eu entendi como tendo nada a ver com SL ou com brigas de comunidade.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765
É Usuário de Linux? Mostre a sua cara!
Comentário de curioso
Título da Notícia: Não seria melhor então alterar o título da notícia para "ONLamp: "Não existe uma comunidade de código aberto"", augusto?

PS: Belo comentário vmedina (acho que até o Morimoto gostou :)
Comentário de brain
obrigado!: Tem razão, viajei. Já corrigi.
Comentário de Wilfredo
Parabéns: Gosto bastante de ler comentários de pessoas que vivem no mundo real, e não nas ilusões de um mundo utópico. Precisamos disto mais vezes.
Comentário de Wilfredo
@: Acho que ele prefere trabalhar no mundo real a viver de fantasias.
Comentário de ano@nimo.com
"ONLamp: "Não existe uma com: "ONLamp: "Não existe uma comunidade do código aberto""

Interessante. Vou ler com cuidado o texto antes de ter uma opinião firme sobre está afirmação. Mas:

Baseado nos argumentos dele em relação ao OS/FS poderia se dizer, por analogia, que nem existe um Partido Republicano e nem um Partido Democrata nos EUA !


OBS:

Não usei partidos brasileiros como exemplo porque todo mundo sabe que não existem partidos politicos no Brasil. Aqui o que nós chamamos de partidos politicos estão mais para "times" (como os time de futebol).

É ver para crer: este ano é ano de eleição, é só esperar para ver o troca-troca de legendas, igualzinho ao que acontece nos campeonatos de futebol pais afora pré-temporada.
Comentário de bebeto_maya
Sem sentido algum!: Na verdade não existe mesmo uma comunidade de Software "Livre", e sim, uma comunidade Anti-Software "Proprietário".

__Discordo profundamente...Um simplismo idiota e absurdo.Temos grupinhos desenvolvendo softwares que por acaso são livres...Mais a centralização é no Software.Assim é com o Gimp, com o Inkscape, Apache, Linux etc...E nunca foi objetivo do time do Gimp ser contra Software Proprietário. São programadores que querem aprender, participar de algo, colaborar conjuntamente, ou mesmo pequenos empresários que não têm "cacife" pra bancar equipes gigalométricas de funcionários desenvolvedores e aí abrem o código para não morrer, ganhando a colaboração comunitária.

__Foi assim com Linus Torvalds e seu Linux. É assim com o Synfig, um ex-softaware proprietário para animações, que era proprietário e se tornou livre...Um grupo de revoltados anti-software proprietário não pode generalizar Software Livre...Nem você cair nas artimanhas dos esteriótipos.
Comentário de thebluesgnr
Quando a notícia fala de sof: Quando a notícia fala de software livre você diz que o correto é open source; quando fala em open source, você começa a criar polêmica com software livre.

Kid, grow up.

Comentário de Ednei Pacheco
Confiabilidade!: Parabéns pelos comentários, VMedina,

Mas também vejo a questão da CONFIABILIDADE ser um fator preponderante como valor agregado à um produto. Hoje, sabemos que muitos não adotam o Software Proprietário em virtude de suas "práticas comerciais". Não sei se o texto aborda estes aspectos, mas achei interessante lembrar. &;-D

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de zca
E qual o problema em se ser: E qual o problema em se ser contra o software proprietário???
Comentário de Profano
Reflita, por favor: Caro Wilfredo;

Com imenso respeito à sua filosofia, não posso, contudo, compactuar com as duas postagens feitas, na forma e sentido com que foram colocadas (pelo menos, no que me deu entender).

Entendo que o que vc chama de "mundo real", na mais elementar realidade, engloba o sonho, o ideal, a imaginação e as aspirações, típicas e inerentes ao ser humano. Isso não é utopia.

Utópico seria imaginar a humanidade, desprovida dessas qualidades, para distinguir as diversidades e adversidades inerentes a evolução, desenvolvimento e progresso.

Essa capacidade fez a distinção entre o homo-sapiens e os outros seres vivos. por isso o "mundo real", como o conhecemos hoje, diversificado e antagônico, porém em permanente busca do futuro, da conquista, da quebra dos récordes, etc.

Peço-lhe meditar e refletir melhor, pois, na forma como foi colocado, ter-se-ia a impressão de que, o "mundo real" seria o mundo vivido pelos nossos ancestrais - os antropopitecos.

Não se aborreça. Reflita e revise seus conceitos.

[]'s.

-Ignorância e Fanatismo
tornam o homem escravo.
-------Profano---------
Comentário de vmedina
Faz sim.: A famosa "Lei de Linus", hein? :)

O texto aborda, pois faz menção ao fim da venda de software, e faz péssimas previsões sobre esse tipo de entidades ligadas a software proprietário.

Confirmada a tendência do custo 0 para software, quem os vende seguindo o mesmo modelo do milênio passado irá realmente quebrar.

Isso também explicaria a MS dando passos em direção ao Código Aberto. As coisas se modificando dessa forma elimina a razão da afirmação atribuída a Bill Gates, "Não importa que eles não paguem agora, porém algum dia eles irão pagar e vai ser para a Microsoft", sobre o mercado asiático. Quem sabe talvez eles não precisem pagar no final das contas e a MS esteja só perdendo dinheiro na hora em que ela pode lucrar diretamente disso.

Mas eu tenho para mim que eles abandonam o barco antes de afundarem, porém vai ser muito difícil e talvez requira verdadeiros "expurgos" da velha guarda dentro da mesma. Não me espantaria nada de ver os produtos da MS serem oferecidos em uma licença BSD ou alguma das licenças dela.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Nenhum, isso é uma escolha sua...: Mas eu pessoalmente preferia ver as empresas de Software Proprietário abrindo seus códigos do que demolidas.

Realmente iria ser ótimo ver os produtos da MS rodando nativamente, a comunidade se beneficiando das idéias deles e eles fazendo isso, legalmente, com as idéias da comunidade.

Além do que, SL ou Código Aberto tem muito pouco a ver com destruição de alguma pessoa ou entidade, como muitos dizem, e tudo a ver com dar uma escolha inteligente de negócios e, no caso do SL, um modelo ético.

Fora que seria péssimo para o mundo em geral que grandes empresas afundem de uma hora pra outra, demitindo milhões. Existem pessoas que vivem de salário lá dentro que, por sua vez, sustentam famílias e geram empregos com os salários. Ninguém, em sua melhor saúde mental, pode esperar boa coisa de evaporar empresas assim.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de bebeto_maya
Nenhum!: __Nenhum, mas pode ser no Brasil.Um país de elites hipócritas que revestem massagem de ego com filantropia e justiça social...Ser contra ou a favor, é uma postura meramente ideológica.E nem por isso errada.
Comentário de Wilfredo
Reflito: Textos como o indicado na notícia me fazem refletir bastante.

Lutar por uma meta e iludir-se com ela são coisas distintas.
Comentário de nemesis
Johnny Walker: bom mesmo é o uísque. :)

"Mais vale uma comunidade com meia dúzia de bons contribuentes do que uma comunidade com 6 milhões de péssimos contribuentes."

contribuinte é com i.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Diego Armando Maradona
como dice el dicho:: "cada uno tiene el pais que se merece"
Comentário de Gilzamir
O que é contribuir com um projeto livre?: Muitas vezes as pessoas do software livre esquecem que quem contribui para o software livre não é só quem ajuda a codificar o software ou a testar o software, mas é também quem utiliza o software livre. Sem os usuários, o que seria de um software? Não existe uma comunidade, mas muitas comunidades: comunidades de desenvolvedores, comunidades de usuários, comunidade de evangelistas, ...

O software é um produto e não fruto de uma ideologia. E como produto, precisa ter mercado consumidor para poder ser desenvolvido. O custo de desenvolvimento de software é alto. Quanto custa a hora de uma analista? quandto custa a hora de um programador...
Comentário de Ricardo Carvalho
Com essa visão poderiamos di: Com essa visão poderiamos dizer que a aumento no número de compras de computadores nos últimos dez anos só se deve a internet... e só deve a isso mesmo. Achei a opinião do cara infeliz. Como a maioria dos projetos de código aberto são estruturais (servidores e afins) é meio óbvio que o aumento do número de usuários iria fazer aumentar o número de servidores, acho que a opinião que ele queria dar é a de que a expansão do código aberto e o apareceimento de inúmeros projetos se deve a internet, mas todas as empresas que fazem software devem a internet a maior parte de seus lucros, sem ela acho que a maioria de nós ainda estaria acompanhando a briga Windows vs OS/2. Concordo com uma afirmação dele: a "história ofcial do software livre" simplesmente esqueceu do release do 386BSD, um episódio importante, já que derivações do código do TCP/IP deste sistema povoam a maioria dos SO que existem hoje, ele cita isso apenas como "liberação do BSD", isso por causa do modelo fechado de desenvolvimento do projeto, modelo este muito parecido com o desenvolvimento do GNU Emacs hoje.
Comentário de Ricardo Carvalho
Lendo bem ele não afirma mui: Lendo bem ele não afirma muito sobre o BSD, erro meu.
Comentário de Alessandro
Opinião: Na minha opinião o único jeito de competir com o poder, monopólio da microsoft era unir forças de vários programadores e fazer um sistema livre, não que isso fosse uma filosofia e sim era a única saída.

Vemos vários sistemas melhores, Mac, OS/2, Solaris de grandes empresas, Apple, IBM, Sun e os mesmos não conseguiram bater a microsoft.

O Linus soube aproveitar a oportunidade, aproveitou a única brecha que existia e consegui via internet mobilizar vários programadores/desenvolvedores a ajuda-lo a fazer um sistema que consegui-se bater de frente com o Windows. Esse foi o seu mérito, o resto a comunidade se encarregou de fazer. Hoje grandes empresas apoiam o Software Livre por verem nele uma maneira de ganhar dinheiro, e tentar derrubar a poderosa microsoft.

O Linus aproveitou e ficou famoso, rico e mais arrogante. Ele teve os seus méritos, mais o mérito maior é da COMUDIDADE esta sim tem pessoas que fazem um trabalho silencioso, para que o Software Livre possa crescer cada vez mais.
Comentário de vmedina
Você leu e interpretou corretamente?: Ele não diz que é tudo mérito da Internet, só diz que ela contribuiu mais que a maioria dos Gurus juntos, por ela ter sido o MEIO do movimento.

Você consegue imaginar colaboração de diversas pessoas em diversos países SEM a Internet?

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de ElOtroYo
comprensão leitora distorcida: mas nao foi isso que ele disse, nao afirmou que sem a internet sería impossivel de existir colaboração entre os projetos. o que eu entendi que ele afirma é que não existe um projeto que abre o codigo, recebe gratuitamente colaborações de geeks, entusiastas e amantes do codigo aberto, mas que existem empresas que investem em software livre, pagando desenvolvedores.
Comentário de vmedina
O Autor não diz isso.: Ele diz que nem só de comunidade é feito o Código Aberto e que ele é mais impulsionado por um modelo de negócios criado com a ajuda da internet e da colaboração pela mesma do que pela comunidade.Ele coloca isso na página 2 quando fala sobre a importância do ambiente da Internet para o modelo e aproveita e diz que ela é mais importante por baixar o custo de distribuição até ser praticamente 0. Esses fatores trazem muito mais poder para o Código Aberto.

Já na página 3 ele fala sobre como a Internet trouxe cada vez mais facilidade para a difusão do conhecimento e formação de profissionais com competências necessárias para abastecer o mercado de programadores, que por sua vez contribuem de forma bem mais efetiva que o usuário comum(não que esse deva ser ignorado).

Você também ignora a diferença entre Software Livre e Código Aberto, pois realmente o código aberto é um modelo de negócios e desenvolvimento de software enquanto o software livre é um movimento politico-ideológico criado por Richard Stallman.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Ricardo Carvalho
Novamente não li direito, Va: Novamente não li direito, Valeu.
Comentário de bogus
Economia das comunidades: Quando você fala em agradar a economia de escala parece que esta se referindo a uma entidade, quando economias de escala não é mais que uma propriedade econômica da atividade produtiva. Por sinal, esta propriedade é mais facilmente percebida em atividades com custo marginal de produção próximo de zero como é o caso do desenvolvimento de software.

É bem verdade que até bem pouco tempo poucos compreendiam os princípios econômicos envolvidos no crescimento do uso de software aberto, mas isto porque para maximizar os lucros as empresas interessadas em vender software em caixinha na maioria das vezes tentam criar uma escassez artificial o que mascara o real custo do software.

A Internet tem forte influência no uso de software aberto? É visível a manifestação de economias de escala na sua expansão? E o que dizer da maior oferta de mão-de-obra especializada? As empresas terem abraçado e financiado a causa foi importante? A resposta é um sonoro claro que sim para todas estas perguntas. É obvio que quanto maior uma comunidade maior sua força e todos estes fatores têm contribuído para o seu crescimento. Isso não quer dizer que trata-se de uma comunidade única e homogênea. Por outro lado, nunca foi dito também que software aberto e mesmo o livre se preferir, é simplesmente uma manifestação altruísta dos personagens envolvidos. Nunca se negou o fator econômico à volta disto.

De qualquer maneira o que o autor diz não é que deve-se agradar mais à economia de escala, mas que as decisões das empresas devem levar em conta mais os fatores econômicos do que as opiniões de figuras míticas do software aberto. Pois segundo o autor, apenas os fatores econômicos dão força ao software aberto e chega mesmo a dizer que não existe comunidade coisa nenhuma. Ainda assim, ele não diz que a alternativa seria o software ser fechado ou que as empresas devem encarcerar os seus clientes (lock-in). Se é assim, não é mesmo necessário uma comunidade, mas qual é o ponto?

Além disso, o autor apesar de se referir explicitamente ao software aberto, não faz de maneira direta distinção entre software livre e aberto. Fosse esse o caso, não haveria motivos para mencionar o Stalman. Trata-se mais de uma afinidade com os ativistas de software aberto e assim preferência pelo termo que uma necessária diferenciação.

Não foram poucas as vezes que empresas tentaram abraçar o software aberto e ignorar a comunidade, via de regra falharam. É difícil dizer as causas exatas, mas parece que há um equilíbrio sutil entre fatores econômicos e princípios. Equilíbrio semelhante que também agrega pessoas a volta de um "ditador benevolente" como Linus e faz as coisas fluírem. Ignorar os fatores econômicos é um grande erro, mas ignorar que exista uma comunidade não é muito diferente.
Comentário de vmedina
Considerações: "Quando você fala em agradar a economia de escala parece que esta se referindo a uma entidade"

Realmente me expressei mal. Desculpe se isso tornou difícil a compreensão do texto ou algo do tipo.

"Nunca se negou o fator econômico à volta disto."

Mas também eu creio que ninguém nunca, pelo menos que eu tenha notícia, evidenciou tão bem que o Código Aberto(e não o Software Livre) é menos algo ideológico e mais uma tendência de mercado.

"Pois segundo o autor, apenas os fatores econômicos dão força ao software aberto e chega mesmo a dizer que não existe comunidade coisa nenhuma."

Você realmente chegou a ler o ultimo parágrafo da terceira página? Ele escreve que para ganhar usuários o desenvolvedor deveria prover novíssimas características para o programa e abrir seu código, pois seria muito difícil um desenvolvedor sozinho criar características realmente inéditas. Logo depois ele ainda aproveita para demonstrar que uma base de usuários, ou seja uma comunidade, é importante para o sucesso a longo prazo do projeto.

"Além disso, o autor apesar de se referir explicitamente ao software aberto, não faz de maneira direta distinção entre software livre e aberto. Fosse esse o caso, não haveria motivos para mencionar o Stalman."

Então você deveria realmente ler os parágrafos 8 e 9 da primeira folha do artigo. Como podemos falar de Código Aberto sem o Stallman pois, apesar de sua marca ser a ideologia e filosofia, é inegável que o movimento GNU trouxe a grande base do Código Aberto. Como o autor destaca:
(...)free software movement, an idealistic and political movement that specifically sought to protect the freedoms of computer users. This is in contrast to the open source movement, which pitched open source software production as a practical means to better software.

O movimento do software livre, um movimento político e ideológico que procura especificamente proteger as liberdades dos usuários de computador. Este em contrate com o movimento do código aberto, que lançou a produção de software com o código aberto como um meio prático para melhorar o software.

"Não foram poucas as vezes que empresas tentaram abraçar o software aberto e ignorar a comunidade, via de regra falharam.(...) Ignorar os fatores econômicos é um grande erro, mas ignorar que exista uma comunidade não é muito diferente."

Por isso que o autor fala para prestar menos atenção nas decisões da comunidade, e não em ignora-la. Você pode ver exemplos disso com o pessoal da RedHat, que financia projetos ao mesmo tempo que matou o seu projeto para desktop por razões comerciais, ou IBM que presta atenção nos negócios e influência a comunidade.

Entendeu agora qual é a diferença? :)

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de
Negar o que está escrito?: Acho que o artigo pode ser discutido sem tentar negar ou minimizar que o autor afirmou que não há uma comunidade Open Source. Afinal, em um artigo com o título "There Is No Open Source Community" e que inclui em suas conclusões o trecho abaixo:


When viewing open source development from this perspective, some things become clear that perhaps were not before.
1. The continuing expansion of the internet is necessary for continued open source proliferation. (...)
2. Given current trends, open source will continue to expand in scope, prevailing in more markets. (...)
3. There is no open source community. (...)
4. Open source is neither good nor bad.


Para mim parece que o autor quis passar a mensagem de que a relevância (para o código aberto enquanto fenômeno) de alguma comunidade formada por indivíduos e empresas altruístas é menor do que a das organizações motivadas pelo mercado ou razões econômicas.

Mas ele fez isto afirmando que não existe comunidade open source, o que garantiu a ele bastante atenção, sem dúvida. Mas é inegável que a afirmação está lá, não sei pra que tentar minimizar o fato. Ela merece debate também. Inclusive pela tentativa de simplificar a conclusão, agindo como se as organizações não fizessem parte da comunidade quando as suas motivações fossem puramente econômicas.
Comentário de critico
GPL. UM TRUQUE DO IANQUE RICHARD STALLMAN: comunidade? isso é alguma piada? quantos de voces realmente estao colaborando nela? quanto codigo voces postaram? vao morrer de fome caras, abram o olho.
Comentário de Jalon Santos Silva
Quero dizer algo sobre: O grande "tcham" da comunidade Linux foi o principio que os budistas nitiren chamam de Itai Doshin(Corpos diferentes unidos por um pensamento unico)no desenvolvimento do software livre. O grave problema que observamos é o fato de Linus deixar a arrogancia domina-lo, isso sim é preocupante (seria o espelhamento de Mister Bill Gates?).
"Nenhum animal pode destruir o rei Leão a não ser o verme que habita dentro de si."
O software livre somente poderá ser destruido se a harmonia interna for destruida, mas isso não significa que a disputa interna não seja salutar.

Comentário de Richard Stallman
Comunidade De Software Livre: O Brasil nunca teve isso, e sim meia dúzia de bobos que se deixaram enganar por um monte de aproveitadores que embarcaram na onda em busca de autopromoção, nas costas destes otários. É por isso que muitas pessoas saíram fora desta "furada" pois virou moeda na mão de político. Nossa "comunidade", ah ! Esta morreu !

E não adianta ficar citando este ou aquele, que acaba se tornando um bando de papagaio de piratas...
Comentário de Richard Stallman
Que mané budista...: Ninguém nunca se uniu, a maior parte das coisas que aconteceram no Brasil forma na mão de poucos. Gente sozinha é que fez meu filho, acorda para a vida !
Comentário de Richard Stallman
O problema é que software livre é religião: O problema é que software livre para estes manés, é que o mesmo virou religião !
Comentário de espardo
Na verdade, por causa da legi: Na verdade, por causa da legislação eleitoral, o troca-troca da pré-temporada acabou em outubro passado. Espere pra ver o troca-troca pós-eleições, depois que eles tomarem posse, e o presidente eleito for montar sua "base de sustentação" no congresso.

--
[]s,
Emerson
JID: emerson.pardo

Comentário de Sidarta Gautama
E qual é o problema ...: O problema é que software livre para estes manés, é que o mesmo virou religião!

...de ter uma religião?
Comentário de Ajudante de Papai Noel
Nunca existiu mesmo nenhuma comunidade de SL.: Nunca existiu tal comunidade, nem nunca existirá. Software é tecnologia como qualquer outra, para a qual pode ou não haver direitos de cópia e patente.

Os engenheiros, desde tempos imemoriais, tem sabido se virar num ambiente assim e nunca tiveram de fazer disso um movimento ideológico. Algo como software livre, no entanto, mais cedo ou mais tarde teria surgido do mesmo jeito que há tecnologias livres, sobre as quais qualquer engenheiro pode trabalhar, e proprietárias, para lucro seu ou de sua empresa.

É claro que ter um Stallman cutucando as pessoas para pensar é ótimo. Ou mesmo promovendo software livre. Se ele quer fazer, deixe-o. No entanto, a politização exagerada do discurso e da atitude pode levar ao efeito contrário que é o fanatismo, obliterando os reais benefícios que o software livre pudesse trazer para a sociedade como um todo: o cidadão comum, o governo, a empresa, o profissional, o estudante, etc.
Comentário de brandizzi
O problema é o mesmo...: ...de qualquer religião :)

As soluções, também :D

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Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
"Real programmers don't use Pascal; just integer ones can do it."
Comentário de vmedina
Então ele foi contraditório.: A afirmação está lá, mas ela é contradita em várias partes do texto, vide o meu comentário acima deste na thread, e é isso que eu tenho intenção de apontar.

Na verdade, se você citar a conclusão 4 por inteira você percebe claramente que ele aponta que o Código Aberto é inevitável e portanto a existência ou não dos gurus realmente não importa, os gurus não impulsionam nada e que não existe esse papo de Davi contra Golias.

Para mim, essa afirmação é a parte menos importante de todo o texto e deve ser focalizada em um contexto diferente dos primeiros comentários sobre brigas na comunidade, falta de participação e etc. Contextualiza-la não significa minimiza-la.

[]s!

ps: como eu faço uma citação legal como a sua?? :)

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
AEEEE! Quem é vivo sempre aparece.: Cara, que saudades suas! :)

Mas por que o blog tá paradão? Falta FUD?

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
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