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Debian Etch poderá ter suporte a 8 arquiteturas

Diferente do que foi anunciado anteriormente, a lista de arquiteturas suportadas pelo próximo Debian não necessariamente irá se restringir a 4 delas. A decisão corrente (que ainda não é a definitiva) é incluir suporte oficial a alpha, amd64, hppa, i386, ia64, mips, mipsel e powerpc - o que não significa que ARM, m68k, S/390 e SPARC não poderão rodar o Etch, mas possíveis problemas específicos do 'port' para estas arquiteturas não deverão atrasar o desenvolvimento ou o lançamento da versão 'oficial'.

Mais detalhes na notícia do Heise Online, que conclui afirmando que não é inconcebível que o número de arquiteturas a ser suportado na versão definitiva seja menor do que o anunciado hoje, e reforçando que a exclusão de uma arquitetura do lançamento oficial não é equivalente ao abandono da mesma.

Comentários dos leitores

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Comentário de Carlao Bazuca
Choradeiras: Por que os caras estao discutindo algo que só vai ser lancado daqui a uns 5 anos? É provável que até lá boa parte das arquiteturas que eles pretendem suportar nem existam mais. :D

Carlao Bazuca
http://www.brasileirinhas.com.br
Comentário de CWagner
Algumas das plataformas supor: Algumas das plataformas suportadas pelo Lonux e BSD são consideradas defasadas nos dias de hoje, mas nem por isso deixam de ser usadas, e muito, por muita gente/instituição.

Esse tipo de notícia só vem a reforçar a preocupação do SL em manter o máximo de recurso funcionando. Além da economia gerada pela conservação dos equipamentos ainda existe a vantagem de se diminuir o lixo tecnológico que e muito maléfico ao planeta inteiro.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

P.S.: As palavras acima fazem parte da minha visão do assunto e não pretendem ser, de modo algum, a verdade absoluta sobre o mesmo.

Obrigado!
Comentário de Marco Aurélio
Supoerte a arquiteturas mortas: Não consigo entender porque manter como oficial platarformas que os fabricantes pararam de desenvolver. Alpha e mipsel morreram a algum tempo, o último processador HP PA foi lançado ano passado e a HP já anunciou que encerrou o desenvolvimento do mesmo (apesar de manter os sistemas até 2011).

Outro caso interessante é o IA-64. Talvez seja o mais retumbante fracasso da Intel, pro mesmo nível do 80186. O gcc continua um péssimo compilador para IA-64 (quando comparado com o ICC) e não existem perspectivas de melhoras para os próximos anos. Sem contar o baixo volume de vendas de computadores baseados em IA-64. E a maioria para a criação de clusters para simulação de bombas nucleares.

Por outro lado, Sparc, cujos processadores ainda estão em desenvolvimento, serão abandonados. Processadores ARM, onipresentes, utilizados em tudo quanto é sistema embarcado (iPod, Palm, routers, etc) serão desprezados.

A única conclusão que faço disso tudo é que serão suportadas as plataformas em que existem ou existiram pessoas, pagas por empresas, trabalhando no suporte ou, ainda, que forneceram vasta maquinário para o projeto (IA-64 e HP PA). Algo como uma retribuição de favores. O MIPS, MIPSel e Alpha é uma mistura de sadomasoquismo e saudosismo. E para i386 e PowerPC existe pessoas e máquinas disponíveis e seria burrice demais não suportá-los: já basta ignorar a plataforma ARM.
Comentário de servo
Ora se eu tivesse um micro de: Ora se eu tivesse um micro destes não gostaria de ser largado na mão!!!
Comentário de robsontex
Vamos com calma: Em primeiro lugar, quem acompanha o Debian já deve ter percebido que há muito tempo reclama-se do longo ciclo de desenvolvimento de cada versão estável. Sendo assim, era preciso apontar uma solução e chegou-se à conclusão que a redução de arquiteturas OFICIALMENTE suportadas seria o melhor caminho para alcançar esse objetivo.

Porém, isso não quer dizer que o desenvolvimento sobre as plataformas citadas vá ser descontinuado. Simplesmente, os possíveis bugs existentes nessas arquiteturas não vão mais impedir o lançamento de novos releases do Debian. Ou seja, o lançamento de novas versões de pacotes não vai parar apenas porque ele não funciona numa dessas arquiteturas. No entanto, para os usuários daquela arquitetura específica, o desenvolvimento continua sem problema. Tanto isso é verdade, que o port AMD64, apesar de não ser oficial no Sarge, funciona sem grandes dificuldades. Inclusive, somente o port I386 tem uma contagem de bugs menor que a dele. Ou seja, não ser oficialmente suportado não quer dizer que o suporte seja ruim.

Quanto à escolha das arquiteturas, o e-mail do Langasek traz as devidas explicações. Você pode concordar ou não com algumas delas, mas não me parece haver essa jogatina política a qual você se referiu. Um sumário desses motivos pode ser visto no endereço abaixo:

http://release.debian.org/etch_arch_qualify.html

Vida longa ao Debian!
Comentário de Ark
Verdade: Eu adoro Debian, mas esse ciclo de 3 anos enche a sacola.
Comentário de maiconfaria
"O gcc continua um péssimo c: "O gcc continua um péssimo compilador para IA-64 (quando comparado com o ICC)"isto naum é verdade somente na arquitetura IA-64 como é tb na arquitetura i386, na verdade vale até apena usar icc 32bits na arquitetura X86-64, mas mesmo sendo um "fracasso da intel" naum é so pra simulação de bombas atomicas ele é usado! na verdade existem muitos clusters em aplicações cientificas com esses processadores itanium da vida.
O complicado é que cuidar dessas plataformas todas deve ser foda! e talvez porisso o debian ande a passos de tartaruga ! hehehe
Mesmo assim ADORO meu debian querido!
Comentário de Manoel Pinho
icc: Não é verdade. O icc é muito melhor na geração de código que explora a vetorização de dados e operações. Assim, explora melhor aquelas extensões MMX, SSE, etc mas não é qualquer programa que usufruirá esse ganho de velocidade. No caso de clusters, os algoritmos usados exploram bem o paralelismo entre as máquinas e entre os dados atribuídos a cada uma delas e, portanto, são beneficiadas.

Eu já compilei vários programas com o icc e o gcc ligando várias combinações de opções de otimização e o icc não ganha por uma diferença significativa e há casos onde perde. Como nem todo código compila de cara no icc sem modificações chega um ponto onde não compensa o seu uso para a maioria das situações.
Comentário de Andre Moraes
As coisas estão mudando: Isso já está mudando e a intenção do Release Team é reduzir o ciclo de lançamento para 18 meses e lançar o etch em dezembro deste ano, vide:

http://article.gmane.org/gmane.linux.debian.devel.announce/796

e

http://www.linuxdailylog.com/2005/10/debian-planos-para-o-desenvolvimento-do-etch.html


André Moraes
andrelmoraes at gmail dot com
Salvador - Bahia - Brasil
http://www.linuxdailylog.com/
Comentário de Marco Aurélio
ICC: Meu comentário era apenas sobre IA-64. Nessa plataforma, tudo se resume ao compilador explorar vetorização de dados e operações e ordenação das instruções. E o gcc perde de lavada. O último proceedings da conferência sobre o GCC que eu li foi desanimador, tamanha a lavada e a falta de perspectiva de alcançar o compilador da Intel.

Quanto a plataforma IA-32, x86, i386, etc, concordo que o GCC está de bom tamanho. São poucos os programas em que o uso de instruções MMX e SSE fazem falta. E os que se beneficiariam, o fazem por assembly ou alguma biblioteca especializada, de boa.
Comentário de magsilva
Não será deixado na mão: Ninguém será deixado na mão e vai tirar o Debian de sua máquina. A versão anterior vai continuar lá. No entanto, eu acho razoável que alguém com maquinário antigo não estranhe a falta de softwares recentes para sua plataforma.

Antes de tacar pedras, vou explicitar meu raciocínio. Na faculdade, eu usava uma SPARCstation 5 e uma 20. Wow. Vou perder o suporte para elas no novo Debian. Mas vejamos:

  • A SUN não suporta mais elas

  • São máquinas de 32 bits, bem antigas, coisa de 10 anos

  • Elas tem um processador de 70 mhz (sparc5) e 2x50 (sparc20). E 32 MB de memória



Sinceramente, tem muita coisa que não rodaria nela. Gnome e KDE com certeza não executariam satisfatoriamente. Não faria sentido que uma nova release do Debian, que inclui Gnome e KDE, exista a preocupação em criar pacotes para esse plataforma, já que a máquina não conseguirá executar tais aplicações. E o mesmo vale para vários softwares. O próprio X.org é pesado nessas máquinas.

Nesses casos, uma solução seria continuar a utilização de uma release antiga (com atualizações de segurança, enquanto as mesmas existirem) em máquinas antigas. O que eu acho injusto é frear o desenvolvimento de novas versões do Debian para outras plataformas.

Eu apoiaria a criação de versões de manutenção para essas máquinas antigas, algo despreendido dos releases normais. De certo modo, eu acredito que é isso que o Debian quer fazer. Minha crítica é que eles escolheram manter plataformas abandonadas pelos fabricantes e obsoletas (alpha, hppa, mipsel), enquanto que outras, muito comuns (arm, sparc64), foram deixadas de lado.
Comentário de magsilva
MIPSel, Alpha, HP PA: Acho que uma idéia de software livre é que ele está ali para sempre. Nessa linha de raciocínio, eu já compreendia que o Debian não iria abandonar outras plataformas.

No entanto, a partir do momento em que bugs em plataformas alternativas não bloqueiam novas releases, o interesse em resolvê-los cairá bastante. Principalmente para bugs cuja solução em uma plataforma afetam uma outra (kernel, xfree). Eu não alimentaria a ilusão de que, daqui 5 anos, ainda conseguirei executam (ou recompilar e executar) uma release recente do Debian em uma plataforma não oficial. No entanto, eu ainda terei a release antiga, que resolverá o meu problema.

O maior entrave que vejo nas arquiteturas pré-selecionadas é que não vejo como manter MIPSel, Alpha e HP-PA vai acelerar o desenvolvimento. Se observado o link da notícia para o primeiro email sobre discussão de arquiteturas a serem suportadas no Debian (início de 2005), um dos critérios era de que máquinas da arquitetura em questão estejam em comercialização como novas. Não vejo MIPSel, Alpha se enquadrando nisso (e mesmo HP-PA, já que a HP anunciou que parou o desenvolvimento do processador no ano passado).

E a minha bronca com o suporte a IA-64 é que: (1) Quase ninguém usa (quantos amigos seus já viram uma máquina com Itanium?), (2) É um fracasso reconhecido da Intel, tanto de vendas quanto de desempenho e (3) tem uma importância, para OSS, menor do que SPARC (conhecida por vários) e ARM (que muita gente usa e sequer sabe que tem computador ARM em casa). Realmente existe falta de desenvolvedores interessados em SPARC e ARM para abandoná-las? Ou será que é alguma birra do Debian com a SUN (Java? Solaris?) e com o ARM (cuja maioria dos dispositivos embarcados ARM utilizam Linux, mas desrespeitando patentes)?
Comentário de magsilva
Deus te ouça! A partir do mo: Deus te ouça! A partir do momento em que meu tocador de MP3 ou PDA (T|E) é mais rápido que uma estação de trabalho SPARC de 10 anos de idades, acho que é hora de largar o bastão.
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