imagine: geek: -- ...e gostaria de mencionar também que tenho 5 anos de experiência com servidores Linux e programação Perl e C. Programava em vim e usando gdb, o debugger GNU.

entrevistador: -- Hmm, sim, muito bom. Mas me fale mais a respeito de sua experiência com ASP...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Tática: Pode ser até verdade para você conseguir um emprego num M$ Shop (nome que os gringos costumam dar àquelas empresas que usam tudo da M$), mas cabe a você ir mostrando que dá para fazer o mesmo com PHP, linux, Samba, Apache, etc.

Não passei exatamente por essa situação mas já tive que mostrar muitas dessas possibilidades a chefes e a melhor forma sempre foi implementando, muitas das vezes de forma não oficial ou em servidores extras e mostrando que funcionava, custava menos e que era uma solução mais robusta.

Com exceção de algumas poucas empresas e chefes tapados e tendenciosos contra o SL, você não será demitido se tiver a iniciativa de implementar uma solução que funcione melhor e que seja mais barato para eles. Na grande maioria das vezes eles simplesmente desconhecem que essas alternativas existem. Logicamente não deve ser implementado de modo irresponsável ou prematuro em aplicações críticas mas iniciativas são boas. Foi assim que o linux entrou aos poucos nas empresas e governos, por iniciativa de muita gente boa que participa de alguma forma da comunidade de SL, mesmo que apenas aprendendo e se informando.

Acho que temos mesmo que para: Acho que temos mesmo que parar de agir "clandestinamente" e mostrar o potencial das ferramentas livres com soluções sérias, robustas e vantajosas para nossos empregadores/clientes.

Deixar de sermos reféns de tecnologias proprietárias para termos liberdade de escolha de implementação e acesso aos bastidores (código fonte) das ferramentas, com responsabilidade e conhecimento de fato.

Sei que existem muitos profissionais sérios que vestem a camisa do software proprietário, mas basta uma conversa de meia hora para percebermos ou termos a certeza de que existem soluções apropriadas ou melhores em SL, ou então que podem ser implementadas e mantidas de forma colaborativa.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

P.S.: As palavras acima fazem parte da minha visão do assunto e não pretendem ser, de modo algum, a verdade absoluta sobre o mesmo.

Obrigado!

concordo com ambos : concordo com ambos

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Clandestinos: Não se trata de agir clandestinamente, mas de mostrar algo palpável, de preferência que funcione de verdade.

Muitos gerentes de TI ainda acreditam em soluções mágicas vendidas por empresas de renome, geralmente apresentadas por vendedores técnicos engravatadinhos "com boa apresentação" (como se diz). É comum eles darem referências de outras grandes empresas que usam aquela solução e que logicamente estão satisfeitos. Muitas vezes essas apresentações são feitas em luxuosos estandes de feiras de informática, com direito a coquetéis e atendendes bonitas. Muitas vezes como parte dessas soluções são fornecidos treinamentos e certificações oficiais, às vezes em hotéis situados em locais paradisíacos. A sensação falsa de segurança em poder jogar a culpa em um produto comercial quando algo dá errado também é um fator muito forte. Tudo isso favorece a compra de soluções proprietárias prontas, já testadas e referendadas por outros.

É preciso ser muito pesistente e ter conhecimento para assumir os benefícios e também os riscos de fracasso de uma solução livre. Não é fácil, em que há risco de demissão ou perda do cargo (vejam o que aconteceu com o Sérgio Amadeu e o Peter Quinn de Massachusetts). e muitas vezes pessoas torcendo contra para assumir o seu lugar ou fazerem o que querem.