Este
artigo traz um ponto de vista que pode provocar a reflexão, ainda que parte das suas afirmações seja questionável. Ele discute a significância dos nomes de aplicativos livres, comparando com os típicos da plataforma Windows. Não vou tentar fazer uma estatística, mas para mim parece que o autor primeiro escolheu a sua conclusão, e depois procurou os dados que a comprovassem.
De fato, nomes como Gimp, Amarok, Mozilla e K3B não dão nenhuma dica ao novo usuário sobre o que os aplicativos fazem, ao contrário de Illustrator, Media Player, Internet Explorer e Easy CD Creator. Em compensação, nomes como Excel, Opera e Eudora também não dão nenhuma pista, e estes softwares são (ou foram) bem-sucedidos.
Ainda assim, vale a reflexão: embora o nome do seu projeto possa não ser o fator mais importante para determinar seu sucesso ou fracasso, seu valor também não deve ser subestimado. Encontrar o ponto de equilíbrio ideal entre um nome distintivo o suficiente, sem deixar de ser claro e sem pisar no campo minado das marcas registradas pode não ser fácil, mas em geral vale o esforço.
De certa forma, concordo com o autor do artigo. Os nomes no linux realmente não são tão "bem escolhidos". Não que os nomes sejam ruins, nada disso. Konqueror para mim é muito melhor que windows explorer.
Só que os nomes utilizados no windows tem um apelo maior para o usuário médio, o que não acontece com o linux. Realmente, no windows, os nomes são cuidadosamente criados para ser comercializados e comprados pelo usuário médio. Puramente comercial. Os nomes no linux são cuidadosamente (tudo bem, nem sempre. heheheh) criados para serem bonitos, interessantesou representativos.
Nesse ponto, voltamos aos primórdios do linux. O linux foi criado para ser o melhor sistema que os seus desenvolvedores poderiam conseguir. O windows foi criado para ser o sistema mais apelativo comercialmente de forma que todos usuário queiram comprá-lo.
Depois de tanto tempo, qual sistema você prefere??