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Ricardo Banffy, do Webinsider, dá a sua opinião sobre o caso recentemente noticiado da compra do M$ Office pela Câmara dos Deputados.” A nota foi enviada por Manoel Pinho (pinhoΘuninet·com·br) , que enviou este
link para mais detalhes.
Trecho do texto: "
Em outro documento, a Câmara justifica e dá detalhes dos problemas que, supostamente, obrigam a compra do MS Office. Eu até acredito que eles tenham feito a burrada de fazer sistemas que dependam tão visceralmente de outros produtos (afinal, todos fazemos burradas de quando em quando), mas não seria exatamente esse o sinal de que não se pode depender de especificidades do MS Office ou de qualquer outro produto proprietário? Não é exatamente por terem perdido a liberdade de escolha que o Departamento de Taquigrafia, a Consultoria Legislativa, a Assessoria Técnica da Diretoria-Geral, o Departamento de Finanças, a Consultoria de Orçamento, a Secretaria-Geral da Mesa e o Departamento de Finanças precisam de MS Office? E que espécie de dependência técnica é essa que impede uma migração?"
Na minha opinião particular e pessoal, a Câmara e qualquer órgão público deveriam poder comprar todo software cuja necessidade pudessem justificar, e até acredito que possa haver várias justificativas para a compra desta quantidade de cópias do MS Office por um órgão público. Mas a forma como ocorreu todo o processo - a ponto de suspender o pregão por iniciativa própria, a justificativa técnica apresentada apenas posteriormente e a existência de uma Frente Parlamentar em prol da adoção do software livre que aparentemente não foi ouvida antes da decisão tornam a história bem mais complicada.
O software livre incentiva na capacitação das pessoas, com cursos e treinamentos. O pagamento destas licenças que daqui a 3 anos vão ficar obsoletas (começam as incompatibilidades com novas versões), é literalmente jogar dinheiro pela janela.
Se o pessoal da Câmara não quer se reciclar, tudo bem, é um direito deles. Agora, que saia do salário deles o pagamento das licenças.