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Câmara suspende por tempo indeterminado pregão para compra de licenças Microsoft

A Câmara dos Deputados decidiu suspender, por tempo indeterminado, um pregão eletrônico iniciado no último dia 20, para aquisição de 14 itens de produtos da Microsoft, que irão substituir programas de código aberto implantados em todos os gabinetes e na área de processamento de dados. Oficialmente a área de informática da Câmara alega que a suspensão se deve por conta da ausência de concorrentes, o que levou a praticamente não haver disputa entre as empresas que compareceram ao pregão.

De um link do PSL-BR:


Por outro lado o Marcelo Branco postou na lista do PSL-BR a seguinte notícia que mostra o trabalho da comunidade e dos parlamentares no Congresso deve ser levada em conta, e que tomo a liberdade de postar aqui antes mesmo do Marcelo!


Do chefe de gabinete da Senadora Serys:


Caro amigo Marcelo Branco,

Hoje à tarde conseguimos que a Senadora Serys Slhessarenko falasse com o Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Aldo Rebelo,sobre a questão do pregão da Microsoft. Estávamos tentando desde terça-feira, afinal, o pregão já estava em andamento, tanto para o Office quanto para o Oracle. A Senadora colocou a necessidade de uma maior discussão sobre o assunto, propondo inclusive uma reunião dele com representantes da comunidade do software livre para conversarem da parte técnica, que tanto ele como a Senadora não conhecem.

Bem, ele aceitou suspender o pregão até o final do mês de janeiro e aceitou a reunião sugerida. É só agendar, o que faremos logo que tivermos um grupo representativo definido no início de 2006. Peço a sua ajuda para isso e peço também que dê divulgação para esta notícia na comunidade. Precisamos agir rápido enquanto temos tempo. Pode não ser muita coisa, mas era o que estava ao nosso alcance.
A nota foi enviada por Andres (andresbiagiΘgmail·com) , que enviou este link para mais detalhes.

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de Leandro R. M. de Marco
Pois é....: O pessoal do softwrae livre foi lá e fez barulho e conseguiu alguma coisa.

Se o povo Brasileiro fosse assim também para os outros assuntos.

Pois é....
Cada povo tem o governo que merece......
Comentário de Dm7
É incrível como certas atit: É incrível como certas atitudes políticas e roubalheiras são tomadas tão descaradamente, e depois somos obrigados a ouvir certos veículos de comunicação (especialmente tv) a comentar essas notícias como se fosse previsão do tempo. Comenta-se, mas não se toma posição nem atitude. Comenta-se, vira a página e mais outra notícia de roubalheira...
Fico temporariamente feliz com essa notícia, porque desse país se pode esperar tudo, especialmente desses políticos. (Quem dera um dia tenhamos a chance de demití-los prontamente, esse país seria melhor).
Comentário de CWagner
Uma notícia muito importante: Uma notícia muito importante mesmo.

Espero que isso convença mais eleitores a se preocuparem um pouco mais com o que andam fazendo com o dinheiro de todo mundo.

E quanto à falta de explicações dadas pelo setor de Informática da Câmara, tem uma frase que os adolescentes da minha cidade gostam de falar quando alguém "dá pra trás": "Ahh! Tu gela?"
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

P.S.: As palavras acima fazem parte da minha visão do assunto e não pretendem ser, de modo algum, a verdade absoluta sobre o mesmo.

Obrigado!
Comentário de Desacreditado
Quem vai? Com que roupa?: ¨...propondo inclusive uma reunião dele com representantes da comunidade do software livre para conversarem da parte técnica...¨

Quem representaria falando da parte técnica? Alghuém do PSL? Puxa! Será o próprio Marcelo Branco?

:(

Comentário de Leandro R. M. de Marco
Desculpa ae: Sinceramente acho errado a imprensa se posicionar. Ela tem que ser o mais imparcial possível, coisa que algumas revistas não fazem (acho que vcs sabem de quem eu falo). Quando muito ter um quadro com alguém dando opiniões sobre determinado assunto. Ou no caso de revistas, o lugar de dar opinião é no editorial.

E é irritante ver pessoas dando opiniões óbvias do tipo. "Isto é uma vergonha!!" Sem profundidade de análise nenhuma.
Comentário de Daniel Fonseca Alves
Daniel Fonseca Alves: Legal!!!!

Fica provado desta forma que a política no Brasil teria outra cara se o cidadão comum fiscaliza-se. O Brasil não precisa termimar com uma bomba, precisa é de cidadãos conscientes.

Ótimo presente de natal.
_______________________________________________________________
"Só sei que nada sei" Sócrates
"O Homem está condenado a ser livre" Jean Paul Sartre
Comentário de adilson
Teria que focar na teoria e prática.: Antes de mais nada, meus parabens a todos por essa pequena mas importante vitória.

Voltando ao assunto, sou da opinião que teria que haver representantes que:

1) Conheçam a "teoria" do software livre.
2) Tenham experiência nas várias áreas atingidas, especialmente uso em órgãos públicos.
3) Tenham profundo conhecimento técnico sobre os vários aspectos de aplicativos e ferramentas em si.
4) Tenham um certo "tato" em lidar com políticos/órgãos do governo.

Em relação ao ítem 4, quero esclarecer este grupo tem que saber falar e se dirigir a estas pessoas. Não adianta, neste caso, o sujeito ser tecnicamente fantástico mas não saber se expressar de maneira que o interlocutor saiba ouvir e consiga entender.
Eu sugeriria pessoas:
- Do Openoffice BR, de preferência com experiência na integração e migração deste com MS Office já que este é o ponto focal das reclamações.
- Que tenham participado de implementações bem sucedidas de FOSS na esfera pública.
- Segurança.
- Integração de ambientes heterogêneos.
- Acesso remoto.

___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Manoel Pinho
Vergonha: "E é irritante ver pessoas dando opiniões óbvias do tipo. "Isto é uma vergonha!!" Sem profundidade de análise nenhuma."


Vergonha ?!

Se a política atual do governo federal é a de prestigiar softwares livres e é feita uma licitação NOVA para prestação de serviços de treinamento de desenvolvedores em MICROSOFT .NET você não acha uma incoerência ??!!


Mais um trechinho: "O departamento de tecnologia da Informação do BC também fechou contrato com a empresa SPSS Brasil Desenvolvimento e Comrcialização de Software, para obter a cessão de uso do software "SSPS for Windows", no valor de R$ 104,1 mil."


Você acha que isso seriamente tem alguma justificativa ? Por acaso não existem outras linguagens/frameworks para desenvolver sistemas hoje em dia ?

E notem que não é nem com Mono mas com M$ .Net e windows mesmo antes que algum partidário do Mono seja a favor.
Comentário de Leandro R. M. de Marco
Vc não entendeu o que eu qui: Vc não entendeu o que eu quis dizer. Eu não disse que não seja uma vergonha. Eu disse que é óbvio que é. E é ridículo que o Boris Casoy fique repetindo isto sempre (estava subentendido que era dele que eu estava falando). Meu comentário é sobre a mídia Brasileira em geral. O Boris Casoy vai lá, fala o óbvio seguido do bordão, todos assistem e ninguém faz nada.

É óbvio que a corrupção é uma vergonha. Não adianta nada ficar repetindo isso. É patético.
Comentário de Patola
Que jóia: Três notícias positivas de uma vez só, a do PC Popular sendo bem vendido, a de liberação do padrão de TV Digital e agora essa. Bela sexta-feira, parece que esse Natal vai ser do GNU/Linux!

OBS.: Parabéns, Marcelo Branco, Pedro Rezende e outros que ajudaram a movimentação contra essa compra.
--
GNU é do caralho!
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org - temporariamente fora do ar até o virtua liberar...
Comentário de acassis
Protestar, esta é a nossa arma!: Este exemplo nos mostra que devemos nos indignar quando absurdos como esses ocorrem.

Devemos ficar de olho sempre e evitar que milhões de Reais sejam jogados no ralo, e o pior, o ralo desemboca na sede da MS nos EUA.

Bom, e quanto aos 27 mil computadores que irão equipar o INSS, virão com Windows ou Linux?

Vou continuar investigando sobre isso...

Alan

Comentário de jluis
Primeiro Round - Vitoria: Realmente é uma sexta-feira de boas notícias. A comunidade se mobilizou e obteve sucesso parcial. Mas outros batalhas virão. Preciamos estar preparados, atentos, vigilantes. Posto aqui agradecimentos especiais a Exma. Senadora Serys(pena que não seja do meu Estado), ao TCU, a comunidade que se mobilizou e a outras pessoas que, embora não esteja ligada direta ao movimento, mas também fizeram a sua parte. Todos ganharam. O Brasil economizou milhoes de reais. Quanto a farra do Banco Central? que trilha por vias que colide com a política governamental? Que a comunidade pretende fazer?
Comentário de StanStyle
Mal uso dos recursos públicos!: * Reprodução do meu post na notícia original.

Publicado por StanStyle em Qui, 2005-12-22 20:29.
Sugiro que quem criou essa nota, revise seus pontos e analise o OpenOffice.org.br 2.0. Boa parte das tais "limitações" foram solucionadas.
Outro ponto pra deixar bem claro:
O diretor responsável é incopetente sobre os aspectos já citados por vários de nós.
O OpenOffice tem sido adotado em todo o Brasil e no mundo, inclusive nos paises desenvolvidos como França, Suiça, Alemanha e outros.
Mesmo assim, se essas limitações existem, são por pura preguiça ou incopetência operacional do servidor ou do responsável da áera.
Reafirmo, com 10 milhões de reais (o valor aproximado da licitação), o governo poderia contratar 400 programadores/desenvolvedores ganhando R$ 2.500 líquidos por mês durante 10 meses! Ou ainda contratar 100 programadores ganhando os mesmos 2.500 durante 40 meses!!! Isso solucionaria qualquer problema de limitação e geraria uma grande quantidade de empregos aqui no país, liberando de uma vez por todas do monopólio da Microsoft.
Vou dizer de novo, 400 desenvolvedores!!!
Tomem vergonha na cara...
Comentário de sri_canesh
Manoel : Manoel

Você já tentou pensar alguma vez que em determinados casos a solução da MS pode ser a melhor, ou talvez a única? Será que nesse caso havia uma solução livre equivalente ao software da SPSS(e se for para ser livre tem que ser em qq coisa diferente de java, pois java não é livre)? Nào estamos falando de editor de texto e sim de software específico.

O que me parece é que se quer substituir uma ditadura pela outra: trocar a "ditadura do Windows" pela "ditadura do Linux".

O que vejo aqui é uma dor de cotovelo e uma incapacidade absurda de não conseguir reconhecer que finalmente a MS acertou em alguma coisa (no caso o .Net). Ou ainda, uma generalização estúpida "se for da MS é lixo".


Cássio R. Eskelsen

Comentário de sri_canesh
Stanley,: Stanley,

Por curiosidade, você quer contratar esses programadores em qual país? Preciso saber em que país não há encargos trabalhistas, pois:

R$ 2.500,00(líquidos, como você cita) x 400 x 10 = R$ 10.000.000,00 . E o custo com INSS(30%), FGTS(acho que é 8,alguma coisa), Sistema S(mais uns 5%), etc etc

Cássio R. Es_kelsen

Comentário de Manoel Pinho
Reescrever Macros: Pois é, se eu tivesse uma consultoria de informática eu teria coragem de propor que me pagassem 20% do que eles iriam gastar com as licenças do M$ Office para reescrever todas as macros que eles precisem para o OpenOffice e ainda lhes daria todos os fontes, documentação e direito de redistribuição como SL. Seria um tremendo negócio para todas as partes, não acham ?

Com esse dinheiro todo bastava propor a doação desses 2 milhões para a fundação OpenOffice.org em troca do desenvolvimento das tais macros. Garanto que eles aceitariam.





Comentário de glaydsonlima
Não seriam quatro? :): Fluendo anuncia decodificador mp3 livre para GNU/Linux e Unix
http://www.linuxdicas.com.br/article2222.html
Comentário de anakinpendragon
Cássio, mesmo em uma socieda: Cássio, mesmo em uma sociedade democratica se tenta puxar a sardinha para o lado que mais nos convém, mas em teoria ganha oque a maioria quer, não oque o ditador manda.
Acho que o que se contesta não é a nescessidade de usar Microsoft Office, mas o fato estranho de nenhum servidor conseguir usar openoffice, de todos usarem macros avançadas...
Conhecendo nossos servidores publicos, e o "nivel avançado" deles em informatica duvido muito que o caso não seja mais preconceito quanto ao openoffice do que real motivo de todos usarem MS Office.
Comentário de Daniel Dantas
Isso não é ditadura do Linu: Isso não é ditadura do Linux e, sim, ditadura do software livre.
Não interessa se é Linux, FreeBSD ou outro qualquer, tem que ser software livre. Por quê??
Simples, porque eles estão lidando com dinheiro público!! Não é dinheiro deles e, sim, do povo. E, por isso, eles devem ao máximo buscar soluções que aproveitem melhor o dinheiro que eles gerenciam.
Qual o melhor: comprar produtos M$ (dinheiro indo para os EUA) ou comprar software livre de uma empresa prestadora de serviços nacional (dinheiro ficando no Brasil) ???
Comentário de Daniel Dantas
Onde você viu que o INSS é: Onde você viu que o INSS é 30%??? Calma, não exagera. É 20%, sendo 8% pago pelo próprio empregado.
Realmente, os encargos iriam encarecer bastante, mas mesmo assim seria muita gente contratada.
Refazendo os cálculos, os encargos trabalhistas são, em média, 100% do salário (IR, INSS, PIS, COFINS, 13 salario, férias, etc), que daria:

R$ 2.500,00 x 200 x 10 x 100% = R$ 10.000.000,00

Caiu pela metade, mas 200 programadores é muita coisa para deixar de lado.
Comentário de Manoel Pinho
Ditadura: "Não interessa se é Linux, FreeBSD ou outro qualquer, tem que ser software livre. Por quê??"

Engraçado essas tentativas de associar ditadura e SL... Ora, se os softwares são comprados com dinheiro público de todos nós, porque não é razoável esperar que possamos usufruir desses softwares também ? Por que o software, que é basicamente a materialização de um algoritmo, uma idéia, não pode ser reaproveitada depois que o trabalho de desenvolvê-lo foi feito e pago ?

Para isso existem licitações. Se não quiser vender para o governo um SL não entre na concorrência. O governo deve sim usar o dinheiro público para pagar o SERVIÇO que uma empresa ou desenvolvedor fez, mesmo que seja só o de instalar um SL feito por outras pessoas. Pagar uma licença de uso de software proprietário fechado quando é possível "comprar" o algoritmo e disponibilizar aos cidadãos é muito mais jutso e lógico, não acham ?
Comentário de nemesis
cenário típico: Acho que o argumento do Cássio é de que existe uma boa implementação GPL da tecnologia .NET da M$: o mono.

Mas o problema que vejo é que o cara vai fazer o cursinho de .Net e lá vai "aprender": a usar o caro VisualStudio para desenvolver aplicativos; a programar aplicativos cliente-servidor usando Windows.Forms ( ainda incompleto na implementação mono ); e a acessar base de dado ( adivinha ) M$ SQL Server.

Portanto, nosso nobre colega desenvolvedor e funcionário público relata aos seus superiores o que é necessário para desenvolver nessa tecnologia mágica e superior da M$. E dela não fazem parte GTK#, PostgreSQL, MySQL, monodevelop ou quaisquer outras alternativas livres...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Renato
Imprensa? Tem quem acredita nela?: Por favor, não custa dar uma olhada neste texto e nos seus desdobramentos, para entender o que é a imprensa neste país.
Comentário de Manoel Pinho
Cálculos: Não vou entrar nesses méritos de cálculos trabalhistas mas percebam que se vão ser gastos 10 milhões de reais apenas com uma única compra de um único órgão (Câmara dos Deputados) de um dos 3 poderes (legislativo) do governo federal (ainda existem os estaduais e os municipais, além das autarquias e empresas estatais e mistas), imaginem o que se economizaria se houvesse um esforço centralizado e coordenado de redirecionar uma pequana parte das compras estatais de softwares proprietários para encomendar a conversão, adaptação e reescrita de macros e aplicativos de forma que fossem softwares livres.

Como cada órgão compra as licenças de software de acordo com os gostos e preferências dos respectivos gerentes de TI, no final é gasto um dinheiro enorme e nem sequer deve haver uma estatística precisa do que se gasta com isso e que poderia ser economizado.

Resumindo: os governos federal/estadual/muncipal são clientes enormes de TI e bastaria um esforço coordenado para se arrecadar dinheiro suficiente para encomendar a migração de tudo quanto fosse software de uso comum, numa espécie de cooperativa de compra, um recurso muito usado por pequenas empresas para comprar mais barato dos fornecedores. E como software é imaterial, basta a "compra" de um determinado software livre uma vez para a solução ser replicada a custo zero por todos os participantes e os cidadãos.


Adquirir software é completamente diferente da aquisição de um bem material, cujo custo não pode ser dividido. O que não deixa um software ser dividido entre várias pessoas é justamente a tal da licença de uso individual, a mais comum no mundo do software proprietário. Quando o projeto do software livre é encomendado por um governo, a solução pode ser replicada e usada indefinidamente, fazendo o custo unitário tender a zero.

Portanto, não tem nada de comunismo ou essas baboseiras que a M$ e as empresas de sw propriatário gostam de espalhar, mas um simples exercício do poder de compra do governo no mercado, e aqui no Brasil todos sabemos que é muito significativo, especialmente no mercado de software e consultoria de informática.
Comentário de StanStyle
Perdão, confundi o bruto com: Perdão, confundi o bruto com o líquido.
Mesmo assim, algo por volta de 1750 é bastante para o nosso país. Garanto qe tem estagiário de TI que ganha um salário mínimo mais o dinheiro do busão (e a marmita) e faz muito mais que alguns servidores públicos que ganham 5.000.
Vá nas faculdades de TI e faça essa proposta. Garanto que vai chover de gente qualificada e competente querendo trabalhar.
Comentário de Manoel Pinho
Macros: E olha que para fazer macros não é preciso ser nenhum PhD em informática, basta ler a documentação e perder um tempo apendendo a fazer. E está tudo aqui, com exemplos e tudo

HOW TO: Porting Excel/VBA to Calc/StarBasic

http://www.oooforum.org/forum/viewtopic.phtml?t=8833&sid=1d16b70ed081e31f9da39942a9f78d0d

Até os atuais programadores de VB, que muitas vezes são estagiários que ganham uma merreca, podem fazer o trabalho

A tutorial for Programming OpenOffice.org with Visual Basic

http://www.oooforum.org/forum/viewtopic.phtml?t=11854

Levei 10s de google para achar esses tutoriais...

E para quem precisa de um livro ainda existe esse pelo menos

http://www.hentzenwerke.com/catalog/oome.htm

OpenOffice.org Macros Explained
by Andrew Pitonyak
Edited by C. Robert Pearsall, Jean Hollis Weber, Amy Boyer
ISBN: 1-930919-51-4
Length: 460 pgs
Formats Available: Printed (incl. ebook) or Ebook only
Printed book format: Paperback, 8.5"x11"
Ebook format: PDF
Price ($US): 39.95
Weight: 2.0 lbs.
Press date: July 2004
Printed book availability: In Stock and Shipping
Ebook availability: Complete and Ready for Download
Source code: Complete and Ready for Download

Comentário de AntiGerme
Um pouco fora do assunto: Sim, java é livre.
A licença da JVM e as especificações da linguagem são livres.
Comentário de lipo
outros pontos a serem analisados: Pessoal, acho interessante que também consigamos enxergar a importância de atitudes de algumas pessoas que às vezes são vistas, por alguns colegas da "comunidade", como quem "só quer aparecer", "não contribuem com código", "(e etc)".
Nesse caso tivemos uma ação de "políticos" que fizeram um bem enorme para o Software Livre, mesmo que provisório, pois depois de adquiridos esses pacotes proprietários ficaria mais difícil a já muito difícil migração para SL da Cãmara dos Deputados.
Vale ainda lembrar que esbravejar por esbravejar, repetindo o bordão "todo político é ladrão" e outras frasezinhas e idéias desagregadoras e anti-sinérgicas (?) como "o poder do voto nulo" mais servem àqueles que querem reinar no caos (esses sim os políticos corruptos e elitistas).
(Em tempo: espero não ter melindrado ninguém. Ou pelo menos não muitas pessoas!)

Comentário de Douglas Augusto
O uso do Java na prática con: O uso do Java na prática continua não sendo livre, pelo menos até as alternativas livres (VMs e compiladores) não estiverem em pé de igualdade com a proprietária --e não há qualquer previsão segura de quando isto irá (se) acontecer.

--
FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de Daniel Dantas
Desculpe, mas não entendi na: Desculpe, mas não entendi nada do que você disse.
A ditadura a que me refiro não é aquela com sentido pejorativo que todo mundo conhece. Afinal, o conhecido "Estado Democrático de Direito" não é nada mais do que o império das leis e a ditadura do povo. Isso apenas quer dizer que a vontade do povo deve prevalecer, não que tenhamos que torturar ninguém para isso. Não é necessário. :-)
O governo tem que utilizar o software livre pelos motivos que todos nós conhecemos (liberdade de auditar o código, de modificar o código, de redistribuir o código e ausência da necessidade de pagar licenças), não ficar preso a uma tal multinacional conhecida por soltar versões beta no mercado e cobrar caro por isso.
Comentário de Daniel Dantas
R$ 1 bilhão: "imaginem o que se economizaria se houvesse..."
Já foi publicado isso uma vez aqui no BR-Linux. Acho que era R$ 1 bilhão (custo com compra de licenças de software pelo governo), se não me engano. Dinheiro pra caramba.
Comentário de jeisonsndp
Realidade?: Acho que eles pensam que somos idiotas. "Devemos ter que prender nosso parque industrial a soluções proprietária de qualidade duvidosa, e a qual nem nós mesmo podemos corrigir, devido a sua propriedade intelectual". Poxa mesmo que você compre, se ele apresentar problemas e erros de segurança, você terá que esperar a boa vontade da empresa que o produz. Este é o cenário atual, e com o software livre isso acaba!

Se estiver errado me ignorem!
Comentário de Icoslau
Parabéns a todos os envolvid: Parabéns a todos os envolvidos, em especial a Senadora Serys Slhessarenko que em ultima instancia teve papel fundamental.

Eu mesmo acreditava que esta discussão não impediria a finalização do pregão, mas vejo que muita gente no país tem cidadania e NÃO DESISTEM NUNCA.

Hj mesmo lembrei-me do caso e refleti sobre a posição internacional de se adotar o formato OpenDoccument (ou semelhante) como padrão. Já é subsidio suficiente para a não realização de um pregão sem que possa estar presente, ao minimo, uma alternativa livre.

Parabens novamente a todos que levaram adiante a formação cidadã e fizeram valer o nosso direito de fiscalização sobre a manipulação de verbas públicas.
Comentário de Diogo R
Você naum entendeu: Se você prestar atenção vai ver que a notícia fala que eles vão TREINAR pessoal para usar o .NET. Ora, se ainda vão treinar porque escolheram o .net?
Comentário de rics
Boris Casoy: Leandro, me desculpe, mas o Boris Casoy é inteligente pra caramba. Antes dele falar "isso é uma vergonha" ele analisa o assunto profundamente e faz comentários de forma simples que qualquer um menos letrado consiga entender. Esse bordão é tipo uma marca registrada dele e ele o usa sempre para encerrar o assunto.

Já vi explicações geniais sobre política da parte dele. Tudo bem que vez ou outra ele não comenta nada, mas quando isso acontece ele toma uma atitude de "é tão óbvio que não vou nem comentar".

Preste mais atenção nele e você verá que ele é um dos melhores jornalistas da tv hoje em dia...

Grande abraço,
rics
Comentário de Leandro R. M. de Marco
Tá bom: Tudo bem. Talvez eu tenha exagerado.
Mas que várias vezes eles fala o óbvio, isso é, porque eu já vi...\

Mas ninguém é 100%. Não vamos brigar por causa disto...


Comentário de Dm7
Acho que o que se tem que evi: Acho que o que se tem que evitar é a banalização. Também acho o Bóris Casoy inteligente pra caramba, assim como acho que a Band consegue se posicionar sobre os assuntos que noticia, e mesmo assim dar brecha para as pessoas tomarem sua própria posição. Eu prefiro mil vezes isso do que pegar um Jornal Nacional, que não é ruim mas chega a ser irritante como coloca as notícias que mais revoltam e não falam nada, como "se" não fosse nada. Pra mim isso é banalização. Assim como ficar repetindo "isso é uma vergonha" também pode ser, porque chega uma hora em que as pessoas se cansam também. Mas se vc parar pra ouvir o que foi dito antes de "isso é uma vergonha", dá um desconto, porque o cara pelo menos se manifesta!
Agora tem uma imprensa marrom que é o c*, porque finge que toma posição disso e daquilo, mas são uns amadores que estão por aí como se fossem profissionais.
Comentário de Vitorio Y. Furusho
Sempre alerta!!: Não podemos deixar que muitos políticos roubem (doem) o dinheiro público aos interesses internacional, precisamos deixar de ser consumidores para sermos produtores (donos do nosso nariz).

Mais de 90% dos trabalhos realizados nos computadores são: edição de texto comuns, elaboração de planilhas e gráficos simples e criação de slides, o BRoffice.org.br atende a toda essa demanda.

É um absurdo que políticos justifiquem seus atos para realizarem furtos dos cofres públicos. As 7.500 licenças a preços de R$ 1.699,00, custa ao povo brasileiro R$ 12.742.500,00, equivalente a construção de 85 postos de saúde.

Uma outra bandeira necessária para que haja tranparência nos gastos público é cria um movimento para que todas as contas do Governo (Federal, Estaduais e Municipais) sejam publicadas na Internet, incluse dos poderes Legislativo e Judiciário. O Governo do Paraná já dando a sua contribuição através dos sites:
http://www.gestaododinheiropublico.pr.gov.br
http://www4.pr.gov.br/escolas/frmPesquisaEscolas.jsp

Comentário de marcosalex
Migração: Pessoal, infelizmente temos que aceitar que ainda por um bom tempo o governo vai precisar comprar software proprietário. A quantidade de produtos legados é muito grande e é impossível portar tudo de uma vez para software livre, principalmente porque muitos destes softwares são de terceiros.
Enquanto alguns são portados, o governo pode precisar de outros e terá que pagar por um upgrade sim. Softwares como o SPSS são extremamente complexos e o governo estava precisando atualizá-lo. Se ele esperasse alguma solução livre, iria demorar anos pra ser desenvolvida.

O caminho do OpenOffice é o mais certo. Mas o governo subestimou o trabalho de migração, já que realmente os filtros do OO ainda não são 100% e tem casos que é preciso um trabalho manual. Mesmo que 90% dos arquivos tenham funcionado, pode ser que dentro dos 10% tenham softwares essenciais para o trabalho e seja necessário migrá-los primeiro, se possível.

Haskell developer
Comentário de StanStyle
Jornalismo é imparcialidade,: Jornalismo é imparcialidade, teoricamente e apenas teoricamente.
Hoje todos os veículos de comunicação do país tendênciam uma notícia de acordo com dados forjados, escutas ilegais (feitas por eles mesmo) ou até mesmo plantam o achismo e casuismo.
Jornalismo não é assim que se faz, principalmente quando o host tenta manipular a notícia (usando de comentários estapafúrdios e banais, gestualidades indevidas etc).
Talvez quem não tenha TV por assinatura não veja, mais quem tem vê claramente.
Não vou entrar em detalhes, afinal isso é totalmente fora do foco dessa discussão, mas quem já viu o Jornal do DWTV, Le Journau da TV 5, BBC News da BBC World entre outras, sabe do que eu estou falando.
Comentário de pappacena
É, mas upgrade de 5 MIL MS O: É, mas upgrade de 5 MIL MS Offices é, sem dúvida alguma, um absurdo e um abuso com dinheiro público...

Que gastem o dinheiro, que seria gasto com novas licensa, na reescrita das macros que não funcionaram, ou em desenvolvimento de softwares específicos para a câmara. Assim, não serão necessários novos gastos com upgrades em alguns (poucos) anos.

print "\n";
exit(0); // Thiago F. Pappacena
Comentário de CWagner
Ok! Pode ser que o legado sej: Ok! Pode ser que o legado seja muito gande e coisas MUIT específicas precisem de uma atualizada, mas venhamos e convennhamos, ficar dando dinheiro pra M$ pra comprar Office só pra digitar ofícios, criar planilhas e "sistemas" em access?

Vou te dizer, até que me mostrem as tais "planilhas complexas" não vou acreditar que não possam ser implementadas no OOffice. Toda secretaria de estado, município etc, tem uma equipe de desenvolvedores, técnicos analistas e desenvolvedores, e caso a Câmara não tivesse, poderia muit bem contratar o Serpro para fazer as migrações necessárias.

Com certeza não sairia por menos de 1/3 do qu eles pretendem gastar com produtos M$.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

P.S.: As palavras acima fazem parte da minha visão do assunto e não pretendem ser, de modo algum, a verdade absoluta sobre o mesmo.

Obrigado!
Comentário de ano@nimo.com
A pergunata é: : A pergunata é:

Banco Central (qualquer um) é lugar de usar software de codigo fechado ?

Comentário de vixnu
R: Caros,

Existe um software livre, de análise estatística chamado "R", que para a maior parte das funções substitui o SPSS.

Att.

Vinícius
Comentário de Andres
Olá Vinícius, : Olá Vinícius,

Poderia dizer mais desse software, o "R" ? Link, quem desenvolve e se sabes de "cases" de uso, se está sendo usado, estudado e quem sabe se tem desenvolvedores no Brasil ?

Andres



Comentário de Leonardo de Brito
PSPP: Isso sem contar com o PSPP que é a implementação GNU do SPSS e tem anos de estrada.
Comentário de Damarinho
Programadores: (*_*) sri_canesh

Programadors indianos. Há muitos deles, recrutados nos EUA.


Comentário de Damarinho
Autosuficiência: (*_*)

1 - Somos autosuficientes em combustível para automóvel: álcool
A saída de dólares para as Arábias minimizou e muito.

2 - Quebramos a patente de remédios para AIS.

3 - Internacionalmente, há movimento de quebra de patentes para software.

4 - Open source.
- A exclusão do sub-desenvolvimento e da subserviência cultural e tecnológicas.

5 - Ética e Política
O Estado para o cidadão. Impostos não deveriam pagar ignorância, incompetÊncia e política subsrviente.

Brasileiros e Indianos foram já referenciados como os analistas/programadores mais criativos, "inteligente" e adaptativos.

Como nos automóveis, ainda somos bi-combustíveis.
Mas há divisas consideráveis na exportação do álcool.









Comentário de sri canesh
Algum preconceito contra Indi: Algum preconceito contra Indianos?
Comentário de sri canesh
É 30% sim : É 30% sim

a) foi citado 2.500 liquido, ou seja, nesse valor já estaria descontado o INSS do funcionario, portanto, ele teria que ser adicionado em algum lugar

b) o percentual de desconto para essa faixa de salário é 10%

Em resumo, teríamos que somar 30% só de INSS a esse custo
Comentário de Dm7
É uma imprenssa comandada pe: É uma imprenssa comandada pelos índices de audiência e por seus anunciantes, e não pela ética. Aliás, uma palavra em desuso, não?
Comentário de Adailton
Alternativa ao SPSS ?: E uo uso o R (http://www.r-project.org/) desde os tempos da pós-graduação .... e não estou arrependido.

Muitos colegas começaram a usá-lo também, quando viram que é muito mais fácil entender estatística com ele.

Além disso, existe muita documentação disponível, uma vez que o R é uma implementação livre do S.

Se existe uma solução, ela deve ser livre .... ou nós não seremos livres !

Adailton
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Comentário de Adailton
upgrade de 5 mil MS ?: Devemos esclarecer: é downgrade, pois querem voltar a usar o MS ...

Adailton
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Comentário de Adailton
R-Project: link: http://www.r-project.org/
Documentação ? Tem de monte, no próprio site do projeto há vários links.

Adailton
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Comentário de Cesário Lange
Java é livre, sim.: O uso do Java na prática continua não sendo livre, pelo menos até as alternativas livres (VMs e compiladores) não estiverem em pé de igualdade com a proprietária

Quer dizer então que, se alguma tecnologia que se diga livre não estiver em pé de igualdade com seu correspondente proprietário, diremos então que este ou aquele software não é livre?

Exemplo. O Scribus é um programa de editoração eletrônica livre, mas ainda não supera o software que o inspirou: o Quark XPress. Diremos que Scribus então não é livre?

Java é livre. Tão livre quanto C, C++ e outras linguagens e tecnologias criadas por empresas como a Sun ou o Bell Labs. Dizer que Java não é livre, em detrimento da lógica, denuncia algum interesse escuso em privar a comunidade de software livre de tecnologias comercialmente produtivas.

Comentário de Douglas Augusto
> Quer dizer então que, se a: > Quer dizer então que, se alguma tecnologia que se diga livre não estiver em pé de igualdade com seu correspondente proprietário, diremos então que este ou aquele software não é livre?

Não é essa a analogia.

> Exemplo. O Scribus é um programa de editoração eletrônica livre, mas ainda não supera o software que o inspirou: o Quark XPress. Diremos que Scribus então não é livre?

O Scribus não é um programa feito sob as especificações do Quark XPress. Ele é uma alternativa livre que atua no mesmo segmento, simplesmente isso. Se o Scribus visasse ser um clone do Q. XPress, não poderíamos dizer hoje que o Quark XPress tem uma implementação livre, pois seria parcial, rudimentar --ou seja, trabalhos que exigem o Quark XPress continuariam a exigi-lo, assim como programar de verdade em Java é quase sinônimo de usar a máquina virtual proprietária da Sun.

> Java é livre. Tão livre quanto C, C++ e outras linguagens e tecnologias criadas por empresas como a Sun ou o Bell Labs. Dizer que Java não é livre, em detrimento da lógica, denuncia algum interesse escuso em privar a comunidade de software livre de tecnologias comercialmente produtivas.

Não, na prática o Java ainda acaba não sendo tão livre quanto C, C++ e outras linguagens, simplesmente porque os compiladores/VM livres disponíveis não são capazes de atender as especificações (essas sim livres) do Java.

Diferentemente, uma linguagem C ou C++, além das especificações livres, contam com compiladores livres que virtualmente atendem por completo suas respectivas especificações --imagine como seria desagradável se para compilar satisfatoriamente um programa C++ fosse preciso o Borland C++ ou MS Visual C++.

O que pode-se dizer atualmente sobre o que é hoje na prática o livre de Java é tão somente o subconjunto restrito de especificações que compiladores/VMs livres atualmente são capazes de cumprir. Tente rodar aplicativos mais complexos (como o Azureus, Jake2, etc.) em uma VM livre.

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