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JB Online: "Pregão levanta suspeitas na Câmara"

Em movimento contrário ao que é praticado no Executivo que adotou programas de informática sem custo para o Governo – os chamados software livres –, a Câmara dos Deputados publicou em seu site, através da Comissão Permanente de Licitações, uma chamada de pregão eletrônico para a aquisição de licenças do software Microsoft Office. A compra levantou suspeita de parlamentares. Pelo modelo da proposta, o número de licenças a serem adquiridas é de 7.687. Como cada licença para utilização do programa gira em torno de R$ 1.500 no mercado, o gasto total é estimado em R$ 11,5 milhões. Atualmente o maior cliente de softwares proprietários – que exige o pagamento de patentes – é o serviço público. Segundo a presidente de honra da Frente Parlamentar para o Software Livre, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), a negociação "representa um desperdício de dinheiro público e um retrocesso". Ela explica que a adoção do software livre pelo Executivo representou uma economia aos cofres públicos de R$ 28 milhões por ano. Onze ministérios utilizam esses softwares, entre eles, o OpenOffice.org – substituto gratuito para o MS-Office, alvo da compra.

– Há dois anos, quando criada a Frente, um levantamento mostrava que o Governo gastava US$ 1 bilhão só no pagamento de royalties de softwares fechados. O uso do software livre é importante também para parar a sangria do envio de divisas para o exterior – explicou Serys, que disse ter enviado ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), ofício pedindo explicações sobre a compra. A chamada de pregão número 071/05 está prevista para hoje. A compra foi pedida pelo Centro de Informática da Casa. Desde 2003 a Câmara opera parcialmente com o Open Office, mas segundo o diretor do Centro, Luiz Antônio Souza, os resultados não foram satisfatórios. Para ele, a operação do sistema aberto esbarrou em dificuldades de incompatibilidade com outros programas já em uso na Casa e do controle da segurança. Mas um outro problema citado chama atenção: – Existe a necessidade permanente de treinamento devido a rotatividade do pessoal lotado nos gabinetes parlamentares. A rotatividade é maior em ano eleitoral. Houve queixas de deputados sobre a utilização do software livre e o treinamento que ele exige – explicou Souza.

A compra vai contra a iniciativa de desenvolver os sistemas incompatíveis para serem identificados pelo Open Office e com isso, no futuro, existirem apenas software livres em operação. Até então, de cada cinco computadores nos gabinetes de deputados, quatro trabalhavam com o Open Office e um com o Office licenciado. Caso efetivada a compra, todos os computadores voltarão ao que era no passado, todos equipados com o produto licenciado. – Testamos e não deu certo. Quando o software aberto virar um padrão do mercado, o adotaremos, como adotamos outros programas livres – justificou o diretor do Centro de Informática, garantindo que o valor do pregão está fixado em um teto máximo de R$ 6 milhões. O deputado Walter Pinheiro (PT-BA) classificou de estranho o pedido de compra contrariando a opção inicial da Casa de migrar para a plataforma livre. – A manutenção dos dois sistemas (o livre e o licenciado) só se justificou para a compatibilização dos outros programas para o software livre. O processo é caro. Se fosse um problema técnico deveria ser discutido. Não fiquei sabendo da compra.

Ao contrário do Legislativo, a aplicação do programa aberto não representou problema no Executivo. Segundo o presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Renato Martini, o OpenOffice.org já está bastante disseminado nos órgão públicos e não é motivo de reclamações. – Temos um Comitê de Implantação do Software Livre e nunca ouvi relatos de problemas envolvendo o programa."”
A nota foi enviada por Sávio Sampaio (favorΘnospan·org) , que enviou este link para mais detalhes.

Agradecemos a Presidente de Honra da Frente Parlamentar para o Software Livre por ter atendido o convite para manifestação!

Comentários dos leitores

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Comentário de Dm7
Sim, mas e daí?: O maior erro não parece ser o dos que propuseram o MSoffice, mas desse sistema que permite que dinheiro público seja desperdiçado tão facilmente, por pessoas que no cargo em que estão, se julgam realmente "importantes", porém sua competência é de algo a se lamentar!
Comentário de nemesis
a justiça tarda mas não falha: A imprensa, sempre ela. não que vá fazer muito efeito, mas já é uma ajuda...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de mvnascimento
Estou viajando?: "Até então, de cada cinco computadores nos gabinetes de deputados, quatro trabalhavam com o Open Office e um com o Office licenciado. Caso efetivada a compra, todos os computadores voltarão ao que era no passado, todos equipados com o produto licenciado."

Se todos os computadores já eram equipados com o MSOffice, as licenças já existem, certo? Ou foram todas jogadas no lixo?
Comentário de StanStyle
"Caso efetivada a compra, tod: "Caso efetivada a compra, todos os computadores voltarão ao que era no passado, todos equipados com o produto licenciado. – Testamos e não deu certo. Quando o software aberto virar um padrão do mercado, o adotaremos, como adotamos outros programas livres – justificou o diretor do Centro de Informática".
Comentário totalmente infeliz e sem nenhuma base. Se o problema é treinamento, tenho certeza que o governo gastaria muuuuuuito menos de 11 milhões para treinar os servidores públicos.
Pelo que vejo, não é questão de funcionalidade, de "padrão" (que pra ele é Windows + MS Office), mas sim de preferência pessoal e preguiça. Tantos orgãos públicos já usam o programa, porque pra ele(s) "não deu certo". Pelo jeito é incopetência mesmo.
Comentário de ano@nimo.com
"Se todos os computadores já: "Se todos os computadores já eram equipados com o MSOffice, as licenças já existem, certo? Ou foram todas jogadas no lixo?"

Pois é, e os offices antigos? Word 97/200 etc?

Tem gente que leva toalha de hotel para casa. No legislativo eles levam licença para uso de software :).

De gratis até software propietario ;)
Comentário de Daniel Dantas
É uma mistura de preguiça e: É uma mistura de preguiça e incompetência mesmo, mas gostaria de parabenizar a senadora Serys Slhessarenko pela iniciativa. Pelo menos algumas pessoas lá dentro não se curvam a qualquer lobby da M$, mas a pressão tem que continuar até dar resultado.
Comentário de robertoamv
Antes de tudo: Deveríamos brigar por padrões abertos. Daí seria mais simples a escolha do software e venceria o melhor. Da forma que está ,vai continuar o domínio da MS.
Comentário de Rafael B. Pitrovski
É que Office 97 é coisa de: É que Office 97 é coisa de dinossauro. Pelo menos é isso que a MS nos faz entender com as propagandas dela (vide revistas de informática).
Vê se pode. A própria empresa chamando seus consumidores (mais antigos) de dinossauros.
Comentário de shadow
???: Será que esses funcionários públicos e deputados são tão desprovidos de inteligência a ponto de precisar de treinamento pra usar o OpenOffice.org em substituição ao MS-OFFICE, mesmo estes sendo quase que em suas totalidades muito semelhantes um ao outro?

Minha prima de 9 anos que sempre usou MS-OFFICE, aprendeu com ele, não teve dificuldade nenhuma em usar o OpenOffice.org, quando eu instalei este substituindo o MS-OFFICE após formatar sua máquina (idem aos meus tios, pais de minha prima).

Será que a capacidade mental desse pessoal da Câmara dos Deputados é menor que de uma menina de 9 anos?

Alegar alguns problemas de compatibilidade ao abrir documentos gerados no MS-OFFICE no OO.org, e com algumas formatações específicas, até concordo, (mesmo assim não justifica a compra, pois ficaria muito mais barato corrigir tais incompatibilidades), mas alegar que é porque o pessoal não se acostumou, que precisa de treinamento pra usar o OO.org, sendo este quase que totalmente semelhante ao MS-OFFICE, não da pra engolir. Tem coisa(s) muito errada(s) por trás disso...

Duvido a acreditar que tais pessoas tem menor capacidade que uma garotinha de 9 anos.


Comentário de Rafael B. Pitrovski
Interessante é a parte onde: Interessante é a parte onde o Sr. Luiz Antônio Souza diz que eles adotarão o Software Livre quando for "padrão de mercado". Se todos pensassem assim, nunca iríamos mudar nada. O que deveria ser levado em consideração são as novas tecnologias que se têm acesso, uma vez que tem-se sempre a última versão da suíte, sem novos gastos e o custo/benefício que a adoção de software livre traz.
Claro, existe o custo de treinamento. Mas o que é melhor: investir R$ 6 mi em uma empresa estrangeira, ou investir esses mesmos R$ 6 mi em treinamento de pessoas (brasileiras). Ao investir em treinamentos, cria-se pessoas com um nível intelectual maior e também as deixam mais motivadas para os seus trabalhos, uma vez que a "empresa" está investindo na formação dela.
Comentário de pappacena
...: Mas o que é melhor: investir R$ 6 mi em uma empresa estrangeira, ou investir esses mesmos R$ 6 mi em treinamento de pessoas (brasileiras)
Apoiado!

Fora que o treinamento PARA BRASILEIROS poderia ser dados POR EMPRESAS BRASILEIRAS, deixando todo o dinheiro gasto ainda no Brasil. Tão doentio usar MS Office quanto construir plataformas da Petrobras em Singapura.

Além do mais, quem dera que os valores envolvidos fossem só R$6.000,00...

print "\n";
exit(0); // Thiago F. Pappacena
Comentário de hamacker
Tem outra coisa também : as: Tem outra coisa também : as pessoas não nascem sabendo MSOffice, aposto que gastam em treinamento com ele também. É um absurdo!

Aqui na empresa as pessoas mentem para conseguir um emprego, elas dizem que fizeram curso de msoffice e quando voce joga elas num teste com openoffice elas nao conseguem dizendo que estao acustumados com o msoffice, acontece que períodicamente trocamos os programas e os mesmos problemas também ocorrem quando o redator é o msoffice, a diferença fica apenas por conta da desculpa quando é msoffice a pessoa não tem uma desculpa.

Quer fazer um teste simples, retire o mouse do computador e peça para executar qualquer coisa msoffice, eles ficam perdidão, não sabem se quer como dar um bold ou salvar um arquivo, para estas não existe ALT+A(Menu Arquivo) e escolher a opção Salvar usando apenas o teclado. Sem o mouse não tem como desligar o computador!
Comentário de Anônimous
O buraco é mais embaixo....: Na verdade o problema deve ser outro. Muito provavelmente os computadores da câmara que só tem oficialmente o Open Office também têm uma cópia "não-autorizada" do MS-Office instalada... Resultado, continuam a produzir documentos no formato proprietário e estão enfrentando problemas na hora de enviar aos "nobres" colegas ... Agora querem oficializar a situação...
Se a MS tivesse realmente interesse em acabar com a pirataria lá deveria ser um dos primeiros lugares a investigar....
O TCU deveria cair em cima, e pedir a lista dos que reclamaram do Open Office...

Comentário de hamacker
Entendo a sua afirmação e c: Entendo a sua afirmação e concordo com ela, porém voce está argumentando o assunto errado, o que o responsável disse é que *há muita rotatividade* e se realmente ela existe, não dá para dar um treinamento a cada pessoa que entra.

Mas claro que é uma desculpa esfarrapada, quando se contrata alguém deve se dizer se a pessoa tem o perfil para cargo que vai exercer e se faz parte o uso dum redator como openoffice isso deve ser exigido, é claro que milhares vao mentir para conseguir o emprego (assim como tambem fazem com o msoffice), mas uma parte delas é que pagariam seu próprio curso, a outra parte provavelmente se adaptará a mudanças e ainda a outra parte (espero que a menor parte) vai ficar chutando o pau da barraca dizendo que "assim não dá","esse troço não funciona", etc...

Um caso interessante que ocorreu comigo é que fui instalar um MSWindowsXp para o notebook novo dum engenheiro e instalei nele OOo, depois de entregar o computador, todo qualquer problema esse cara me chamava dizendo que assim não dá (as vezes nao era problema, era apenas um CD que nao tinha autorun, volume no mute, etc...), que ele tá perdendo dinheiro, que o sistema só trava (obvio e de vez em quanto afinal era windows) e ficava me atarzanando por todo pseudo-problema que ele tinha, mas era sempre por causa do msoffice que tirei dele, até que também chutei o pau da barraca e reinstalei o msoffice97 (que era a licença que tinhamos) e agora ele fica com os problemas do windows xp e os do msoffice97 que dá uns paus muito loucos no XP(alias o corretor ortografico nao funciona como usuario comum), mas o cara está feliz da vida e parou de me atarzanar. Ele considera uma vitória a colocação do MSOffice97 e nem liga mais para os problemas que ele ou o windows causam. Estou louco para ver um dia empresas com que essa cara trabalha (governo,petrobras, cenpes,...) absorver o openoffice parar de enviar .doc e deixar de exigir retornos em .doc (licitacoes, laudos,etc...) porque o principal argumento dele é que seus clientes usam .doc e ele nao pode correr o minimo risco dum cabecalho ou tabela sair fora de margem.

O que quero descrever é que alguns usuarios simplesmente tem "paixão" pela ferramenta que utiliza e que argumentos técnicos não funcionam muito bem.

Se eu não tivesse renuncionado a minha paixao por clipper, msdos, etc... talvez não estivesse no cargo que tenho hoje, mas como disse é dificil convencer um usuario apaixonado.
Comentário de hamacker
"padrao" de mercado para mim: "padrao" de mercado para mim é ISO, W3C, etc...

O maior fomentador de .doc é o próprio governo e empresas ligadas a eles(petrobras, cenpes,...) que não somente fazem suas licitacoes em .doc como exigem respostas a seus documentos também em .doc.

Na petrobras, eles enviam um .doc para voce e voce deve retorna-lo preenchido, no entanto, se algo no .doc sair fora dos padroes originais enviados por eles como por exemplo margens, cabeçalho e rodapé eles rejeitam seu documento. O cara nem presta atenção ao seu laudo ou formulário para ver se há erros contextuais, mas as margens e elementos de menos importancia, haaaa sim, isto ele verifica com o maximo de detalhe. Nao acho a exigencia da formatação ruim, mas os elementos usados nestes .doc fogem da trivialidade.

Nao precisava nem acabar com word, bastava que esses documentos seguissem formatos que sao acessiveis a todos (rtf, html, pdf, opendocument,...). O mercado equilibraria as forças e usariam seus aplicativos com liberdade de escolha, até mesmo optando por msoffice, mas nao exigindo msoffice.
Comentário de bebeto_maya
Petição contra a imposição da Microsoft!: Quem não assinou, assine!

Petição contra a imposição de produtos da Microsoft em Licitações públicas.
LINK:
http://www.petitiononline.com/naoms/

Se amolecermos, e tornarmo-nos moderados como querem aqeueles que nos chamam de Xiitas, O Software Livre e o Linux sumiram da esfera pública e nosso bolso pagará caro.
Comentário de bogus
Trezentos Picaretas: Alguém já tinha dito aqui que isto ia acontecer, ontem a notícia afinal foi publicada como que glorificando a Câmara dos Deputados, guardiã dos cofres públicos, pela economia que proporcionou a nação ao "adquirir" software.

Outra coisa que me chamou atenção foi o trecho limitações da notícia. Não dá para isentar a postura do diretor do Centro de Informática da Câmara, mas fiquei com a impressão que com os deputados que temos fica quase impossível resistir as pressões. Podiam eles mesmos comprar o software que usam nos gabinetes. A propósito, sei que em algumas universidades onde a determinação de migrar veio de cima pra baixo foi isso mesmo que disseram aos insatisfeitos.
Comentário de anakinpendragon
Padrao de mercado uma ova!: Não existe padrão de mercado, apenas um monopolio, que o governo como mediador de uma sociedade deveria ser o primeiro a quebrar e não alimenta-lo!

Imcompatibilidade eu até aceito, mas atire a primeira pedra quem nunca teve problema em um arquivo de uma versão diferente de office!

Eu ja tive varios problemas com clientes que não conseguiam imprimir no excel por que simplesmente tinha a versão 2000 do msoffice e receberam um arquivo feito no office xp, que abria, mas não imprimia.
Bug que nunca vai ser concertado, pois a solução da microsoft é sempre a mesma, compre a versão mais nova do nosso office e windows, e de quebra troque seu micro senão não roda...
Comentário de Jhonny Quest
"É no mínimo Estranho!!!"": É no mínimo muito estranho esse argumento:

"Outros setores utilizam funções avançadas do editor de texto ou da planilha eletrônica, o que praticamente inviabiliza a retirada do MS-Office. Por exemplo, a Secretaria-Geral da Mesa e o Departamento de Finanças. Um outro problema é que o pacote OpenOffice não conta atualmente com um sistema gerenciador de banco de dados que substitua o MS-Access. Ou seja, mesmo com a utilização do OpenOffice, a Câmara dos Deputados ainda utilizará licenças do Office Professional."

disponível em: http://www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=81217
Comentário de Anonymous
Só não querem ficar sem o dimdim no ano que vem!: Acho o seguinte...

Como eles precisam gastar o dinheiro esse ano, para que a receita não caia ano que vem, eles estão gastando à vontade, já que não conseguem gastar com software livre vão gastar com outra coisa.

No final das contas é tudo por conta do dinheiro...

Como irão pagar os mensalões da vida se essa "renovação de verba" não acontecer...

Como um deputado poderá comprar seu jatinho assim?
Como um senador poderá ir jantar nas ilhas virgens se não tem o famoso dimdim?

...

É isso ai pessoal, bem vindos ao Brasil!

Falow
Comentário de CWagner
Como se o M$ Access fosse um: Como se o M$ Access fosse um gerenciador de Banco de Dados.

Pòde até servir para ensinar os rudimentos dos BD realacioanais, mas para um sistema, nem deveria ser cogitado a sua utilização.

Sem querer provocar, mas não me ninguém me convence até que mostrem o tipo de planilha complexa que usam no Excel, que já disseram ter erros em funções estatísticas desde o seu lançamento, módulos OLE sendo usados em sistemas internos ou outro tipo de "aplicação avançada do M$ Office"
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de CWagner
Não seja por isso, a Sun fic: Não seja por isso, a Sun ficaria muit satisfeita se eles resolvessem pagar licenças do StarOffice.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de marcon
padrão: Não tem padrão "de mercado"

mas porque não criar um "padrão das instituições públicas"? - OpenOffice, software livre, etc - Todo cara que fosse trabalhar numa instituição pública teria que saber usar os softwares, apareceriam vários cursos para ensinar a usar, e o padrão se consolidaria de fato.

Padrão em instituição pública deve ser aberto!

para não termos que comprar um M$ ofice para ler um documento que DEVERIA ser público.

Comentário de yamane
Agência de Notícias da Câmara: retirado de:
http://www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=81218
A Câmara iniciou o uso do OpenOffice em 2003. Ao longo de 2005, a direção da Câmara recebeu 79 pedidos de aquisição do Microsoft Office, vindos de deputados, comissões, lideranças partidárias e órgãos da Casa para os quais o OpenOffice não era suficiente para atender as necessidades administrativas.

Em 3 anos eles tiveram 79 pedidos de aquisição do MS Office. Isso é pouco perante o parque de máquinas disponível!
Não esqueçam de se manifestar no Tribunal de Contas da União:
    https://intranet.tcu.gov.br/Publicacoes/Ouvidoria/SIA.asp

Mas sejam educados com o que escrevem! Solicitem os motivos para gastar uns R$9.000.000 em licenças do Microsoft Office (Pregão 071/05) e já informem que poderia ser gasto muito menos se fosse implantado o OpenOffice.Org.
Eu não tenho dinheiro para investir (e nem investiria, se tivesse) na compra do MS Office, portanto utilizo o OpenOffice.Org + Linux. O nosso país também não tem condições de gastar tamanha quantidade de dinheiro com licenças, portanto gostaria que os nossos políticos fossem mais críticos ao gastarem o meu dinheiro com essas besteiras!
Se eu não gasto meu dinheiro com isso, e economizo com a adoção do OpenOffice.Org, quem os políticos acham que são para desperdiçar o MEU dinheiro (de impostos) com o MS Office!?
Seria possível construir umas 450 casas populares com esse dinheiro!
Um abraço,
Renato
Comentário de Usuário
Artigo para distrair o assunto: http://www.diegocasagrande.com.br/main.php?flavor=artigos&id=1882
Comentário de CWagner
A questão do formato é fác: A questão do formato é fácil de ser resolvida.

Basta que o Governo determine os tipos de arquivos que deverão trafegar entre seus sistemas. Se determinar que seriam arquivos do tipo que um editor de textos comum pudesse abrir e que fosse compreensível ao ser humano, estou falando em XML ou outro dialeto *ML, então o openOffice, ou o KOffice seriam as escolhas naturais.

Bsta saber se eles teriam peito para fazer isso com a queridinha da américa, M$
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Estudante
Padrão é W3, XML, OpenDocument, etc...: http://br-linux.org/linux/node/2322

Padrão é W3, XML, OpenDocument, etc...

O Internet Explorer tenta quebrar o padrão do HTML.

O mercado usa Internet Explorer. Porque?

- Porque vem junto com o Windows?
- Porque é bonito ver as barras laterais coloridas?
- Porque exibe páginas com um padrão "made in MS Word"?

Quem faz o "padrão" são os usuários.

Se há vontade, adotam o OpenOffice, que passa a ser
o padrão da Câmara, e passa a ser o padrão daqueles
que queiram trocar arquivos com a Câmara.

Como bem disseram, o deputado que não "quiser" usar
OpenOffice, que compre seu MS Office, pois na hora
em que ele perceber que vai tirar do bolso, ele
faz uma forcinha e aprende num instante, e ainda
manda a secretária parar de reclamar de tabela
e estudar OpenOffice.

Eu disse: o deputador que "não quiser",
pois "não saber" usar o OpenOffice, para
quem sabe usar o MS Office, não existe.

Os argumentos usados pelos coordenadores de informática
da câmara me deixam satisfeito.

Cada vez percebo que há espaço no mercado para
pessoas mais capacitadas.


Comentário de Ralph
Nas entrelinhas . . .: O mais interessante é que o se lê nas entrelinhas:

A - Substituição por MSOffice pois existem macros, aplicações OLE´s e formulas complexas incompatíveis.
1- Ora, se TODOS os funcionários utilizam e trabalham com essas ferramentas imagina-se que não sejam simples usuários e sim usuários com experiência e algum conhecimento de informática, então trata-se é de má vontade;
2- Caso não sejam estes funcionários que desenvolvam ou criem estas macros, aplicações OLE´s e formulas complexas e sim alguma área de TI da Câmara, conclui-se que esta área de TI está totalmente atrasada pois deveria analisar a criação de sistemas centralizados para suprir esta demanda;

B - Alta rotatividade de funcionários gerando mais cursos e treinamentos:
1- Neste ponto acredito que a palavra FUNCIONARIO deva ser trocada por ACESSOR PARLAMENTAR, sim pois a cada período eleitoral a rotatividade destes ACESSORES PARLAMENTAR deve ser grande.
2- Se o ACESSOR PARLAMENTAR não tem competência necessária para se adaptar a um software praticamente idêntico ao que já está acostumado (se é que sabe ao menos utilizar o MSOffice) imagine para acessorar a um político que além de não saber o que é ser político não sabe nem contratar acessores.

C - Mais de 7600 estações ligadas na rede:
1- Qualquer empresa com um numero desses de estações geraria um produção enorme (de qualquer coisa, não importando o ramo de atividade) e o que esta casa legislativa produz ? salvo as pérolas de impostos taxas e contribuições ! Exemplo é o próprio Metro de SP (mesmo sendo uma empresa publica) com um parque de pouco mais de 2000 estações transporta alguns milhões de cidadãos durante o mês.


Nestas circunstancias é que temos a real noção do CAOS político brasileiro, e quando se fala que o congresso é um grande balcão de negócios, que são todos picaretas e cuidam dos interesses próprios ouve-se a famosa consideração "SALVO RARAS EXECESSÕES". De que adianta um minoria honesta e coerente se é muda ?
Enfim, da forma como está não seria nada mal uma privatização do legislativo já que é para se defender os próprios interesses, ao menos os custos serão menores.

Comentário de Emerson Gomes
http://idgnow.uol.com.br/AdPo: http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/ComputacaoCorporativaInterna.aspx?GUID=B5D14840-ED31-4C0C-9B6D-E0A672E8122E&ChannelID=2000006

Sem comentários.
Comentário de Zé das Couves
Sim, são!: Sim, eles são desprovidos de inteligência e adoram uma mordomia assim como seus chefes.

Tamos ferrados! :(((
Comentário de Manoel Pinho
Quanta besteira: Quantas besteiras nesse texto.

E ainda têm a cara de pau de contar vantagem dizendo que economizaram 5 milhões por causa do pregão... Pregão é esse Luiz Antônio Souza, diretor do centro de informática, que jogou 6 milhões de reais no lixo por causa de 79 reclamaçõezinhas, muitas das quais são provavelmente infundadas. Mesmo que tivessem razão, não seria necessário comprar M$ Office para todo mundo, nessa farra de final de ano tradicional, em que se torra o orçamento para que o dinheiro não seja devolvido aos cofres públicos.
Comentário de The Darkness
Fala muito e pouco faz: Esse é mais um dos exemplos do "Fala muito e pouco faz" que são os grupos do governo que dizem apoiar o uso de software livre.

Alguem já parou para pensar quanto custaria mudar os programas "incompatíveis" com o OO.org ??? Será que não seria mais barato do que simplesmente compra o M$-Office ???

Quanto ao treinamento é pura falácia mesmo e nem merece comentário.

E quanto a "padrão", acho que quem estabelece "padrão" são os consumidores, e o Governo é um dos maiores. Portanto se eles tivessem algum interesse eles poderiam inventar um padrão e não ficar gastando dinheiro com o padrão dos outros.
Comentário de ricardovm
Sisteminhas: Órgãos públicos criam muitos "sisteminhas" em Access. Isso é bastante comum.

Muitas vezes até contratam um estagiário para fazer o programinha que o departamento de informática disse que não teria condições de fazer. E quase sempre isso é feito no Access, já que as máquinas sempre o tem instalado (o que não acontece com os programas de desenvolvimento).

Falo isso por experiência.
Comentário de sri_canesh
http://computerworld.com.br/A: http://computerworld.com.br/AdPortalv5/adCmsDocumentShow.aspx?GUID=27AF581E-3BCD-49BC-A95D-6342006D130D&ChannelID=20

Deputados reclamam e Câmara compra MS Office
Quarta-feira, 21 dezembro de 2005 - 12:47
IDG Now!

Cássio R. Es_kelsen

Comentário de Fábio Emilio Costa
Dureza...: Acho que o saco é o pessoal com mentalidade atrasada.

Lembro quando eu comecei a usar OOo na facu e comecei a levar os betas e "contrabandeá-los" para dentro dos computadores da facu. Inicialmente a galera me achava louca (novidade! :p), mas com o tempo, fui aos poucos convencendo eles de que não é loucura usar OOo, loucura é não experimentar ao menos.

Acho que o que temos que pensar não é que as pessoas não queiram, mas que é necessário um esforço contínuo de SL...

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