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Terra: Para Intel, pobres não querem laptop de US$100

clip“Potenciais usuários de computadores em países em desenvolvimento não querem um micro portátil básico de 100 dólares que possa ser distribuído entre milhões de pessoas, disse o presidente do Conselho da Intel, maior produtora mundial de chips, Craig Barrett, na sexta-feira. Estudantes do ensino fundamental no Brasil, Tailândia, Egito e Nigéria começarão a receber o primeiro milhão de unidades do notebook de 100 dólares criado pelo laboratório de mídia do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT, na sigla em inglês), dirigido pelo pesquisador Nicholas Negroponte, a partir do início de 2006.


 

"O senhor Negroponte o chama de notebook de 100 dólares. Eu acho que um título mais realista seria ''gadget de 100 dólares"'', disse Barrett durante entrevista coletiva no Sri Lanka, referindo-se ao termo em inglês usado para designar aparelhos eletrônicos curiosos. "O problema é que ''gadgets'' não têm apresentado sucesso."
” Veja o texto completo em Para Intel, pobres não querem laptop de US$100 - Terra - Tecnologia.

Comentários dos leitores

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Comentário de bebeto_maya
Isso porqueo processador é da AMD.: __O Sr.Craig Barrett deve estar achando que todos são idiotas.O homem critica o Laptop de 100 dólares, não porque seja um filantropo, mas porque seu processador é da AMD...Esse raciocínio é tão vulgarmente simples que não precisa de grandes esforços...

__Quando homens de negócio criticam decisões políticas revestidos de discurso falacioso e politicamente correto, é porque ¨seu negócio são os negócios¨.
Comentário de cafecraft
Isso mesmo pq eles queriam qu: Isso mesmo pq eles queriam que fosse um Intel... e aquele outro notbook da Asia é muito limitado e não se pode usar o Office para gravar.. somente leitura se quizer gravar tem que usar o Wordpad e ainda por cima é WinCE.
Comentário de lucas fernando
Amigo Vcs Nao Querem Mais Nda: Amigo Vcs Nao Querem Mais Nda O Not Book Por 100 Dolares . Vc Queria Que Fosse Um 3.6 2Gb De Ram Placa De Video De 512 MB . Este Not Bok é Para As Pessoas Que Nunca Ascesaram A Internet Nunca Relaram Num Teclada Asim Eles Tao Fazendo Este Preço Para Todos Ter A Posibilidade De Ter O Not Book . Entendeu ?
Comentário de ano@nimo.com
Li o artigo ontem. : Li o artigo ontem.

Ele está certo quando diz que "quem conhece coputadores" não quer um 100$. Todos o "conhecedores" querem é um super notebook com tudo em cima.

Mas o detalhe é que o 100U$ não está sendo feito para "conhecedores" !!!

Ai reside a diferença entre a opinião do TI manager e a realidade.

O 100U$ notebook permite a formação de redes sem fio.

Já pensou que legal para um garoto(a) poder conversar com seu coleguinha vizinho pelo notebook e sem fio ? No colegio com o coleguinha em outra sala de aula ? Depende do alcance, eu sei, mas parece legal.

No artigo ele chama atenção sobre sobre uma provavel escassez de desenvolvedores para o notebook. Procede.



Comentário de Marcelo Ulianov
Oba...: "Já pensou que legal para um garoto(a) poder conversar com seu coleguinha vizinho pelo notebook e sem fio ? No colegio com o coleguinha em outra sala de aula ? Depende do alcance, eu sei, mas parece legal."

Depois da cola em papel, do relógio-calculadora, do palm escondido, agora todos vão colar via Internet !!! Que demais a alta tecnologia né ???

Esse notebook é à prova d'água? Pq chove dentro das salas de aula,sabe ? Ele aguenta bem o sol ? Pq andando 10 KM debaixo de um sol de 40 graus, é bom que ele seja resistente ! E o corretor ortográfico embutido deve ser muito bom, pois alguns professores ainda não sabem sequer falar, qto mais ensinar os alunos à falar e escrever corretamente...

Não, eu não sou contra o projeto, desde que ele seja parte de um pacote de melhorias na educação, com prédios escolares decentes, um replanejamento pedagógico total, e muito mais... Ai sim esse "gadget" pode ser bacaninha...
Comentário de lmpcf
inclusão digital: Essa história de micro portátil de 100 dólares é a tal da inclusão digital. Outro dia um amigo estava me falando sobre isso e achando muito legal. Na verdade, antes de se pensar em inclusão digital, deve-se pensar em inclusão na economia, na saúde, na educação, na alimentação. Com isso, inclusive, poderia-se gastar menos com segurança, porque essa questão já não seria tão contundente como é. Inclusão digital é mais uma distração para o problema real. Quando tivermos um país, não será preciso inclusão digital, pois todos já vão estar incluídos em todas as áreas.
Comentário de Patola
Antes não: Na verdade, antes de se pensar em inclusão digital, deve-se pensar em inclusão na economia, na saúde, na educação, na alimentação.

Nunca. Antes, não. Precisamos atacar todos os problemas ao mesmo tempo, não tem jeito de esquecer a Fome pra atacar a inclusão digital ou o inverso, ou esquecer a disparidade social e atacar a infra-estrutura das cidades. Todos os problemas são interligados e nenhum deles pode ser ignorado. Podemos no máximo fazer uma escala de prioridades.

Quando tivermos um país, não será preciso inclusão digital, pois todos já vão estar incluídos em todas as áreas.

Pra dizer isso, desculpe, mas acho que você não tem a menor idéia do que é inclusão digital e por que ela é importante. Mesmo um país ideal, sem inclusão digital, pode entrar em situações calamitosas, principalmente no mercado de trabalho.
Comentário de lmpcf
Pra dizer isso, desculpe, mas: Pra dizer isso, desculpe, mas acho que você não tem a menor idéia do que é inclusão digital e por que ela é importante. Mesmo um país ideal, sem inclusão digital, pode entrar em situações calamitosas, principalmente no mercado de trabalho.

Posso não ter a menor idéia do que é inclusão digital porque sou meio ignorante e burro, desculpe. O fato é que pensei em inclusão digital como algo necessário a pessoas que precisam ser incluídas justamente por não terem condições financeiras - pelo menos - de já participarem do mundo digital. Daí a necessidade de se fabricarem equipamentos baratos, acessíveis a essas pessoas, para que possam fazer parte do mundo digital.

Vc iniciou o seu último parágrafo pedindo desculpas, mas eu não te desculpo. Podemos expor as nossas opiniões sem sermos grossos. Vc foi grosso. Quando não concordar com a opinião de alguém, argumente sem faltar com o respeito.
Comentário de Ananias
MSN na escola?: Algo me diz que não é uma boa idéia. Será que os alunos não têm nada melhor para fazer na escola do que conversar com os coleguinhas vizinhos?

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Ananias
Não concordo (ohhhhh): Atacar todos os problemas ao mesmo tempo seria a solução perfeita, se a quantidade de dinheiro para atacar todos esses problemas fosse infinita, o que não acontece nem nos países mais ricos.

Você sempre defende que a principal função do notebook de $ 100,00 será e-books utilizados para a educação, já que com e-books não se gasta dinheiro com papel, tinta e impressão.

Mas você já pensou qual é o custo (e não preço) de imprimir um livro? Você tem idéia de qual é o preço marginal de imprimir um livro?

Considerando apenas o custo do papel e impressão (já que o custo do conteúdo também existe nos e-books), $ 100,00 é mais do que suficiente para produzir todos os livros que uma criança usa para estudar, do ensino pré-fundamental ao superior.

O preço do papel/impressão responde por uma parcela muito pequena do custo. Caro é o conteúdo.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Patola
Mentira óbvia dura pouco: O preço do papel/impressão responde por uma parcela muito pequena do custo. Caro é o conteúdo.

Experimente tirar xerox de um livro grande, de, digamos, 600 páginas e me diga se continua achando isso. Mesmo sem encadernação, sai mais caro do que comprar o livro na livraria.

Outra prova disso é a Amazon. Compre o mesmo livro em formato árvore morte (papel) e em formato ebook - o em formato ebook sai por cerca de 1/3 do preço pelo que vi até agora, sem contar a taxa de entrega e as tarifas de exportação da árvore morta.
Comentário de Hugo
?: Experimente tirar xerox de um livro grande, de, digamos, 600 páginas e me diga se continua achando isso. Mesmo sem encadernação, sai mais caro do que comprar o livro na livraria.

Você acha que uma gráfica é um salão com um monte de fotocopiadoras que compra papel em pacotinhos de 500 folhas?

Porém concordo que o cidadão acima exagerou no preço da impressão, pode ser barato, mas não tanto....

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"Precisamos de mais gênios humildes no mundo, hoje somos poucos!"
JID: hugo@jabber.org
Comentário de Everaldo Canuto
Você tem razão, eu estou mo: Você tem razão, eu estou morando numa pequena cidade do nordeste e esses dias fiquei surpreso com dois alunos do segundo grau.

A menina disse a seguinte frase:

"Dancei tanto qui tô toda dilurida"

E o rapaz soltou essa pérola:

"Nóis cumimo e nóis bibimo"

Alguém aí pode me dizer o que esse tipo de aluno vai fazer com um Notebook?
Comentário de Hugo
Concordo com o Impcf, ningué: Concordo com o Impcf, ninguém morre por que nunca viu a internet, mas morre por que não tem saúde, educação e dinheiro... além do mais educação é um pré-requisito obrigatório para utilizar um computador, como as crianças vão utilizar esse notebook sem que muitas delas chegam a 8ª séria (quando chegam) sem saber ler... ou acabam o 2º grau (quando acabam) analfabetos funcionais.

Como dinheiro é finito tem que se ter uma escala de prioridade... e certamento educação e saúde deveriam estar no topo.

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JID: hugo@jabber.org
Comentário de Everaldo Canuto
Sei que muitos vão discordar: Sei que muitos vão discordar mas pra mim esse notebook vai ser usado para ver pornografia, fazer flames em blogs e consultar o que vai acontecer nos próximos capítulos das novelas.
Comentário de Ananias
Preço e custo, parecidos mas nem tanto: Patola,

você está confundindo preço com custo. Entretanto, como diria o nemesis, para demonstrar o profundo conhecimento de programação, preço != custo. É confuso mesmo. Vou explicar:

Ao tirar xerox de um livro, além do custo moral de estar cometendo um crime, você está pagando parte do preço da máquina de tirar xerox, do salário do operador da máquina, da conta de luz do local, dos encargos trabalhistas, do transporte do papel até a copiadora, das dezenas de impostos, e muitos outros, sem contar o lucro do dono do negócio. O que você paga é o preço, que é a soma de todos esses fatores.

Além disso, uma xerox não é exatamente o que eu chamo de economia de escala... Veja que eu falei anteriormente em custo marginal. Em grande escala (a mesma que é necessária para produzir notebooks de $100), os custos fixos são diluídos, e acabam representando uma parte ínfima do custo total. O custo para imprimir os livros se resumiria, basicamente, ao preço do papel e da tinta. E olha que o Brasil produz quantidades enormes de papel, e tem capacidade de sobra para produzir mais.

Se você acha que imprimir livros é tão caro, dê uma passada em uma livraria americana, e veja que existem livros grandes (nem sempre grandes livros) sendo vendidos por $1.99. Lembre-se que nesse preço ainda estão os custos fixos, ainda que diluídos, e o lucro de toda a cadeia de produção, que vai do cara que extrai a árvore para fazer o papel até o vendendor da livraria, passando pela empresa que transforma "árvore morta" em papel e por todas as empresas de transporte/logística que levam árvore/papel/livro de um lado do mundo para o outro, além de incluir os direitos autorais.



Compre o mesmo livro em formato árvore morte (papel) e em formato ebook - o em formato ebook sai por cerca de 1/3 do preço pelo que vi até agora, sem contar a taxa de entrega e as tarifas de exportação da árvore morta.

Basicamente por que a Amazon também paga menos para a editora. A editora cobra pois tem todos os custos fixos, que, no varejo são significativos. Além disso, não se engane achando que preço é função do custo.

Eu sei que você não acredita na cientificidade da economia. Mas veja, existe algo chamado "Lei da Oferta e da Procura". Por mais que você seja defensor da leitura no computador, a grande maioria da população ainda prefere ler no papel. O número de vendas de livro de "árvore morta" é ridiculamente maior do que o de vendas de e-books. (esses têm mais sucesso em redes p2p, onde não é necessário pagar. São poucos o que pagam por e-books)

Como a procura é baixa (principalmente se comparado a oferta, que é infinita), o preço dos e-books têm que ser baixos, caso contrário eles ficarão "na prateleira".

Se você realmente insistir que preço reflete custo, como você poderia me explicar, por exemplo, a variação do preço corrigidodo barril de petróleo? O que você acha? Que de 1970 para 1980 ficou 20 vezes mais custoso produzir petróleo? Eu acho que não...

Como você pode ver, tentar estabelecer ligações entre custo e preço não dá certo. Na melhor das hipóteses, você pode afirmar que o preço é maior que o custo. Só isso. Nada mais.



Outra prova disso é a Amazon.

Vamos com calma... uma observação não é suficiente para provar relação de causa e consequência.


Botar uma máquina para imprimir um milhão de cópias de um livro reduz drasticamente o custo de cada impressão. Uma observação simples de ser feita, é que existem diversos livros com mais ou menos o mesmo número de páginas, mesmo tipo de capa, mesmo tipo de impressão e, ainda assim, com preços significativamente diferentes. Definitavamente, o que é vendido não é o papel, ou a tinta, e sim o conteúdo.


Eu poderia continuar argumentando: um notebook de $100,00 por aluno só teria esse custo se uma unidade acompanhasse o aluno por toda sua vida escolar. Mas, cá entre nós, nem minhas calculadoras funcionaram durante toda a minha vida escolar! Meu monitor, de CRT, durou pouco mais de quatro anos. HD? Pifou um pouco depois. O custo desse notebook será n x 100, onde n é o número de notebooks que cada aluno precisará. Inclua ainda nessa conta eventuais roubos, furtos, acidentes, notebooks perdidos, etc. Se o aluno tem livros de papel, e perde um deles, ou é roubado, basta um novo livro. E se roubam o notebook? Ou se ele está voltando pra casa e pega um temporal que molha o notebook?

Mais: um livro pode ser dividido. Eu posso usar um livro de matemática da 5a séria, e, no outro ano, passar para outro aluno. Claro, não vão ser todos que poderão ser reaproveitados. Muitos estarão rabiscados, rasgados... (não quero nem pensar como ficarão os notebooks) Ainda assim, será possível reaproveitar, o que diminui ainda mais, os custos.


Também preciso dizer que fiquei intrigado com esse história de "árvore morta". Você é do greenpeace, ou coisa que o valha? Quando você como, digamos, um alface, você também pensa em "alfacezinho morto"?

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Ananias
Não se esqueça...: ... do Orkut.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Ananias
Veja pelo lado positivo: "Nóis cumimo e nóis bibimo"

Pelo menos não estão passando fome, nem sede. :)


Alguém aí pode me dizer o que esse tipo de aluno vai fazer com um Notebook?

Vender pra comprar comida. Ou talvez programar uma rede neuronal em C/C++ que otimize o modo como ele caça ratos para se alimentar, ou então, quem sabe, que calcule quanta água ele deve trazer por viagem do poço que fica a 10 km de distância para obter o ponto ótimo de viagens/peso por viagem, sei lá... São tantas as possibilidades.

Já o Patola instituiu que a principal razão de ser desses notebooks é a leitura de books. Eu não sei de onde ele tirou isso, mas ele parece estar muito confiante (1) de que é verdade e (2) de que isso daria certo. Sei não, acho que não daria certo. Aliás, nem acho que seja verdade. Acho que ele inventou mesmo. Mas é uma idéia de algo para fazer com os notebooks... ainda que seja uma má idéia.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Marcelo Ulianov
Triste...: É tão triste que chega a ser engraçado... notebook de $100...cada uma que me aparece...
Comentário de henry
re: Sei que muitos vão discordar: Sei que muitos vão discordar mas pra mim esse notebook vai ser usado para ver pornografia, fazer flames em blogs e consultar o que vai acontecer nos próximos capítulos das novelas.

Não, não discordo. Tenho experiência com administrar uma rede de 250 computadores para alunos carentes, e as consultas dos logs são até divertidíssimas, se não fosse o fato da rede, a um tempo atrás, ter ficado tão carregada ao ponto dos administradores entrarem em pânico.

os top-10 das consultas do google da ultima semana antes de eu estressar/surtar foram:

1414 q=carros
1323 q=seios
974 q=dedada
973 q=allison+mack
903 q=vampira
841 q=bundas
806 q=peitos
786 q=amadoras
703 q=kristin+kreuk
701 q=ruki

não são os itens mais divertidos, mas dão uma idéia para o corpo pedagógico do uso que os alunos fazem da net.


alguns itens divertidos:

q=agaxadinha
q=alessandre+frota
q=animais+prestoricos
q=carolina+diquiman
q=ecripise++++solar
q=plaiboiy
q=precenssa+de+anita
q=rotivaler
q=como+configurar+o+mause+do+486dx4
q=criar+menu+ni+dvd
q=reinaldo+janequine
q=beibidol
q=como+enganar+o+proxy
q=msn+web+bloqueado+faculdade
q=lânjeris

e lógico, orkut e blogs lideram nos acessos.
ou melhor, lideravam.
Comentário de Estudante
Inclusão Digital é ensinar matemática e português.: Desde quando dar um computador para cada pessoa virou inclusão digital?

Talvez fosse muito mais produtivo, estimulante, e didático, equipar escolas com laboratórios usando terminais leves, four-heads, linux, etc, com professores capacitados, que poderiam sim acompanhar o conteúdo destes computadores, usar ferramentas didáticas, em laboratórios comunitários.

Capacitar professores, investir em livros, mais baratos e mais didáticos, criar laboratórios de ciências, de línguas.

Estariam ai investindo na educação, os alunos aprenderiam português e matemática, o caractere e o bit, o 2^n... O dígito, isso sim seria inclusão digital.

Do que adianta fazer parte de uma rede, que oferece produtos, cria consumidores, mostram um mundo que não lhes pertence mais?

Ah, na internet você tem enciclopédias... Compre uma impressa ou em CD para a escola. Na internet você tem notícias, assine uma revista ou jornal.

A internet é uma faca de dois gumes, onde você pode aprender ou se perder.

Então que invistam em laboratórios comunitários, em capacitação de professores, em todas as matérias, que ai sim teremos uma revolução.

Fora disso, teremos novos consumidores, teremos projetos que apenas enchem os olhos, mas não ensinam português, não ensinam matemática.

Ah, mas neste notebook o aluno pode ouvir a pronúncia! Capacite um professor de português, compre aparelhos de DVD com cursos de português em vídeo, em áudio, e teremos aulas coletivas, onde os alunos podem interagir com seus colegas ao vivo, com seu professor, com um orientador que saberá guiar seus alunos.

Isso sim será mais didático e proveitoso.

Concordam?



________________________________________________________________

> Não sou pedagogo, nem sociólogo, nem sou ninguém, sou alguém.


Comentário de Aluno
Nem a internet ensina português:
Muitos sites na Internet, muitos blogs, etc, apresentam um português errado, onde os alunos que falam "cumimos e bibimos" iriam aprender a falar "naum", "browns", "vc", "kra", etc...


Comentário de Leonardo de Brito
Preço e custo da abobrinha: Ananias,

O custo para imprimir os livros se resumiria, basicamente, ao preço do papel e da tinta. E olha que o Brasil produz quantidades enormes de papel, e tem capacidade de sobra para produzir mais.

Tirando que a tinta é importada e que o preço do papel é ditado pelo mercado internacional (assim como o café, soja, petróleo etc.) tem a chapa, também importada, e o custo das prensas, importadas, e dos operadores.

Não esqueça que são editoras que fazem os livros, não a União, e que as editoras investem em inúmeros títulos para que algum (muitas vezes nenhum) seja escolhido pelo MEC. Esse custo é diluído no livro que vende mais.

Se você acha que imprimir livros é tão caro, dê uma passada em uma livraria americana, e veja que existem livros grandes (nem sempre grandes livros) sendo vendidos por $1.99.

Desculpe, estamos falando da cadeia de produção nacional e preços em Reais. Livrinho que custa US$1,89? onde, quando? o mais barato que já importei foi a US$3,50, preço de capa, e olha que era fininho, fininho. Ah! e trabalho nesse mercado há 7 anos.

Definitavamente, o que é vendido não é o papel, ou a tinta, e sim o conteúdo.

Não é um ou outro, o que é vendido é o pacote completo. Saiba que há uma infinidade de tintas, outra de papéis e uma enormidade de processos de impressão e encadernação que influem no preço. Contudo uma hora você fala que o custo do livro é o conteúdo, mas o custo da fotocópia é maior justamente por ser constituído papel, tinta e mão-de-obra (inclusos na fabricação do livro), embora isento de propriedade intelectual. Decida-se homem! Ou justifique o preço absurdo de se escanear e imprimir um livro em casa...

Não estou tolhendo seu direito de discordar do Patola (mesmo porque eu não concordo com ele), mas dar uma de Doutor Caralhampana e fundamentar seus argumentos em achismos é f**a. Vai dar uma pesquisada na Internet, ou conversar com um editor, antes de sair dizendo abobrinha por aí.

Continuando um pouquinho, você tocou num ponto importante, a manutenção desses equipamentos. Eu diria que há a necessidade de se discutir o assunto em termos de TOC e não de preço de custo (ou venda).

Para quem quiser dar uma olhada nos projetos de inclusão apoiados pelo MIT, siga as ligações, vale a navegada e talvez mude a opinião de alguns sobre o tema.
Future of Learning *****
Lincos
Epistemology and Learning group
Project Lighthouse
Mais sobre o Lighthouse
US$100 Laptop (quebrado no momento)


Comentário de Leonardo de Brito
A esperança é justamente es: A esperança é justamente essa, que um jovem ao passar a se comunicar por escrita (com corretor ortográfico), passe a falar melhor. Por outro lado , kra, o q pode rolar eh issu! Então o Aurélio vai ter que ser revisto.

Mas a tentativa de se acabar com a síndrome William Moreira é bem válida.

Definitivamente não é só largar o computador nas mãos das crianças, nem disciplinar rigidamente seu uso, mas criar um projeto pedagógico digno do nome e nisso o pessoal do MIT pode ajudar. Dá uma olhada nas ligações que postei em outro comentário nesse mesmo tópico. Só acrescento o A Cidade que a gente quer.
Comentário de acefalo
Nem tudo está perdido: q=animais+prestoricos
q=ecripise++++solar
q=como+configurar+o+mause+do+486dx4
q=criar+menu+ni+dvd


Comentário de CWagner
Concordo.: Concordo.

Eles podem não saber se expressar corretamente, mas alguns, pelo menos, têm interesses por matérias, digamos incomuns.

Para resolver a questão da expressão dos alunos, algo como EDUCAÇÃO séria e responsável pode resolver, ou seja, investimento na formação de professores e melhoria na estrutura das escolas e universidades.

Pena que os governos esqueceram como se faz isso, preocupados apenas com a situação econômica, que não deixa de ser importante, mas que deveria ser considerada meta, mas da população, pois um povo mais educado e saudável tem condições de procurar um emprego melhor, conseqüentemente um salário maior e com isso comprar produtos melhores e mais caros, como casas melhores, carros mais confortáveis, eletrodomésticos, além de serviços, telefones, TVs por assinatura, Planos de saúde, Seguros de vida, etc...

Mas vamos lá, com ou sem laptop de U$100,00 gostaria de ver metade dos que debatem aqui fazer algo real em relação à educação do nosso país.

Ou é melhor ficar sentado na frente do micro esperando sair alguma notícia apenas para ficar batenco boca com quem não pode decidir nada?
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Ananias
Contas: o preço do papel é ditado pelo mercado internacional

Você está supondo que as editoras ficariam por trás disso. Não é o que eu penso. Deveria ser uma iniciativa governamental. Ou o Governo cria o conteúdo ou compra o direito de reproduzir o conteúdo de livros já existente.

Com o Governo imprimindo os livros, pouco me importa o preço do papel no mercado internacional. Da mesma forma que a Petrobras não precisa regular o preço do Petroleo dentro do Brasil de acordo com o preço do petróleo no mercado internacional

Você pode argumentar que as editoras não iriam permitir isso. É verdade, é possível. Mas, nesse caso, eu dúvido que elas iriam permitir a distribuição de seus livros em formato eletrônico, sem serem reembolsadas por isso. Será que alguém já parou para pensar nisso?


? o mais barato que já importei foi a US$3,50, preço de capa, e olha que era fininho, fininho.

Eu já vi. Em geral são livro velhos, e de baixa procura. (mas isso não influencia o custo do livro, só o preço)

E, mais uma vez: $1.99 é o preço. O custo é menor.

Se você for imprimir esses livros na China, então, sai quase de graça. (as peças do Notebook certamente são feitas na China)

Saiba que há uma infinidade de tintas, outra de papéis e uma enormidade de processos de impressão e encadernação que influem no preço.

Certamente. Da mesma forma, existem HDs maiores, monitores maiores... o notebook de $100 custa apenas $100 pois ele usa o menor hd possivel, 1 mb de memória RAM, e algo que eu achei que fosse piada, um monitor de 7 polegadas.

Os livros para educação, da mesma forma, tem que ter a tinta mais barata, desde que legível, a encadernação mais barata, o processo de impressão mais barato.. tudo mais barato, como no notebook.


Contudo uma hora você fala que o custo do livro é o conteúdo, mas o custo da fotocópia é maior justamente por ser constituído papel, tinta e mão-de-obra

Evidentemente são os dois. Dizer que o custo é conteúdo foi força de expressão, para mostrar que a maior parte do custo é o conteúdo. Quanto ao custo da fotocópia, você não pode querer comparar um processo de produção industrial de escala com o Patola tirando xerox de um livro, página por página, né?

Não estou discutindo sem argumentos. Já vi livro vendendo por US$ 1.99 mesmo. Vou exagerar, dizendo que o custo de impressão de um livro, produzido em escala, seja $1.00 (exagero pois eu acho que é menos - procurei na Internet sites para pequenos editores que estimam um centavo de dolar por página, em pequena escala. Em grande escala, na China, nem se fala)

Um Notebook de $100 paga o custo (do material) de 100 livros. Considerando que cada livro possa ser usado, em média, por 3 crianças (antes de ser jogado fora), ao invés de um notebook, você poderia produzir em média 300 livros. (lembre-se, estou falando só do custo do material. Propriedade intelectual vai existir nos dois casos)

Supondo ainda que cada criança utilize, nos seus doze anos de vida escolar 3 notebooks, teremos $300 por criança, chegando no absurdo que 900 livros (ainda considerando que cada livro possa durar três gerações, em média - alguns mais, alguns menos)

Eu acho que 900 livros é mais do que suficiente para formar uma pessoa. Aliás, é mais do que suficiente para formar uma pessoa no ensino fundamental, médio, superior e pós-graduação.

Para fazer os cálculos só assumi: custo para imprimir um livro de $1.00, um livro dura em média 3 anos, cada criança precisaria de, em média, 3 notebooks durante sua vida. Lembro que nos dois casos seria necessário adicionar o custo de propriedade intelectual?

Alguém já tinha parado para fazer as contas?

ps.: estou com sono, então pode ter algum erro. Mas a idéia é essa aí.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Metatron
Não funciona: E o motivo é muito simples: em geral, as pessoas se interessam por algo que é valorizado pela sua comunidade.
Não adianta apresentar matemática, línguas na escola se a sociedade não valoriza isso, se você apresentar como opções o conceito de derivada de uma função versus o que o Ronaldinho (o "fenômeno") fez no final de semana...nem tenha dúvida que vão escolher saber da vida desse jogador de futebol.
Outro evento muito importante para a morte do ensino começou em São Paulo, mais precisamente durante o governo de Luiza Erundina (1989-1992), ela teve que acatar a decisão da "avaliação continuada", que na prática significa "basta ficar sentado e esperar o diploma chegar pelo correio"...para mim foi a pior coisa que aconteceu no ensino no Brasil, algo diabólico mesmo, criaram uma fábrica de analfabetos!

Comentário de Spook
Apenas lembrando...: ... os trolls de plantão e os que gostam de polemizar...

O cara da Intel atacou o produto, e não o fato dos países pobres terem outras necessidades mais urgentes que um notebook (por onde descambou a discussão, e o que já foi discutido exaustivamente em outras oportunidades), e por este ângulo, vemos o quanto a declaração do presidente do Conselho da Intel é estúpida.
Comentário de new_tux
Concordo com você: Concordo com você, o pior que o indice de analfabetismo é medido por população - alunos matriculados, logo temos o exemplos como no ano 2005 tivemos em uma polulação de x habitantes na idade entre Y - z alunos matriculados = queda no analfabetismo no Brasil.

Seria cômico se não fosse triste saber que 99,9% destas crianças só permaneçam matriculadas por parte dos pais pelas famigeradas Bolsa escola e bolsa família patrocinadas pela união e repassadas pelos governos estaduais e prefeituras
Comentário de Renato
Orra, meu!: Que aula, cara!
Comentário de Renato
Livro barato?: Tem aos montes. Costumo comprar livros clássicos de engenharia e matemática na Dover. São out-of-print, capa mole, clássicos, enfim, por um preço muito baixo. Caro, mesmo, apenas o frete.

Comentário de Everaldo Canuto
Eu já faço o que está ao m: Eu já faço o que está ao meu alcance que é tentar instruir aqueles que estão a minha volta, em geral sou visto como um chato e muitos não entendem o porque da necessidade de se escrever bem ou mesmo de ler.

A uns meses atrás numa "mail-list" eu chamei a atenção de uma garota que postou uma mensagem tão estranha que eu nem conseguia ler, resultado, todos me esculacharam, recebi mensagens como "deixa a menina escrever como quer" e "se liga cara".

Vai chegar o dia que por usar acentos as pessoas vão te vaiar e te apontar na rua por ler um livro.

Viva a ignorância!
Comentário de Passante Curioso
Developers! Developers! Developers!: >>No artigo ele chama atenção sobre sobre uma provavel escassez de >>desenvolvedores para o notebook. Procede.
Um amigo meu do curso computação faz iniciação científica no departamento de educação e tem uma orientação para aprender, assim que possível, a desenvolver para a plataforma do laptop.
Acredito que a coisa vai melhorar assim que liberarem as especificações e algum tipo de ambiente emulado esteja pronto.
Comentário de Leonardo de Brito
Verde: O cara jogou um verde danado, qualquer plataforma que tenha uma base de usuários do tamanho que esse projeto possivelmente terá (se sair do papel) atrairá um mundo de programadores, fora os incentivos governamentais que surgirão...
Comentário de stpa
Paulo Freire: Durante a gestão da Erundina o secretário da educação era nada menos que Paulo Freire. O governo da Erundina teve e causou muitos problemas, alguns que persistem até hoje, mas educação e saíde foram pontos fortes na sua administração. É corriqueiro esse equívoco de se imaginar que a "avaliação continuada" seja um método que apenas empurra o aluno para fora da escola sem lhe ensinar nada. Também achava isso até me informar a respeito, quando vi que o método tem seu mérito e funciona muito bem quando aplicado da forma adequada. Porém, se aplicado de forma errada, é um desastre, da mesma forma que qualquer outro método.
Comentário de Everaldo Canuto
Você pode especificar a form: Você pode especificar a forma adequada de se aplicar ou mesmo as vantagens. Estou realmente curioso.
Comentário de Leonardo de Brito
De novo: Você está supondo que as editoras ficariam por trás disso. Não é o que eu penso. Deveria ser uma iniciativa governamental. Ou o Governo cria o conteúdo ou compra o direito de reproduzir o conteúdo de livros já existente.

Não, quem está por trás disso são as leis de mercado e os dois conglomerados de empresas que dominam o mercado de papel no Brasil (Veracruz e Klabin). Procure Cartel em um bom dicionário.

O Estado produzindo todo conteúdo didático do país??? Velhinho, sinto te informar que o comunismo acabou no mundo ocidental faz um tempinho e eu não sinto saudades da ditadura de direita... Vai estudar um pouquinho de história...

Da mesma forma que a Petrobras não precisa regular o preço do Petroleo dentro do Brasil de acordo com o preço do petróleo no mercado internacional

A Petrobrás precisa obedecer ao governo e este dá seu pitaco no preço da gasolina para manipular a inflação. Segundo a Petrobrás exporta petróleo de baixa qualidade e importa de alta qualidade, isso porque nossas refinarias não têm condição de tratar o óleo extraído em nossas bacias sem que este seja diluído, caracterizando uma dependência do preço mundial. Terceiro, se a Petrobrás mantivesse o preço da gasolina vinculado ao custo de produção haveria contrabando para fora do país. Você leu jornal ultimamente??

Evidentemente são os dois. Dizer que o custo é conteúdo foi força de expressão, para mostrar que a maior parte do custo é o conteúdo. Quanto ao custo da fotocópia, você não pode querer comparar um processo de produção industrial de escala com o Patola tirando xerox de um livro, página por página, né?

Eu, não, foi você quem comparou...

Não estou discutindo sem argumentos. Já vi livro vendendo por US$ 1.99 mesmo. Vou exagerar, dizendo que o custo de impressão de um livro, produzido em escala, seja $1.00 (exagero pois eu acho que é menos - procurei na Internet sites para pequenos editores que estimam um centavo de dolar por página, em pequena escala. Em grande escala, na China, nem se fala)

Qual o tamanho do livro? 11x18? 14x21? 16x23? Qual o papel? Jornal, pólen, reciclado, alta-alvura, bíblia? Com orelha? Quantas cores? etc. etc. etc. E novamente, em que mercado? Europeu? Estadudinense? Australiano? Supunhetemos que eu consiga fazer um livro de bolso a esse preço, então você está sugerindo que a L&PM tem 700% de lucro? Que a Cia das Letras com sua série de bolso tenha 1100% de lucro?

Ainda, é esse livro, produzido a US$1,00, adequado à pratica do ensino? Durará este livro os três anos do seu argumento?

Sinto muito, mas o único papel que conheço que custa um centavo de dólar a folha é o Colomy, cuja finalidade é ser queimado. Peraí, as coisas estão começando a fazer sentido... o problema é o custo do conteúdo :)))

Sério, quantos livros você lê/compra por ano?

Mas chega desse papo de mercado editorial, mesmo porque eu não entendo patavinas do segmento didático, nem escrevi isso tudo para desfilar conhecimento, ou massagear meu ego, estava apenas tentando pôr as coisas em escala.

Alguém já tinha parado para fazer as contas?

Façamos as contas. US$0,01 por página x Livro médio de 300 páginas (sem contar o caderno de exercícios e a propriedade intelectual) x Mínimo de 10 matérias/ 3 anos = R$22,50 por aluno/ano. Logo o bichinho teria que ter vida útil de 10 anos??? E aí???

Isso tudo porque o Patola disse que a principal função do Laptop seria a leitura de livros. Inclusos aí muitos outros além dos didáticos. Os próprios livros didáticos seriam substituidos algo animado, com parâmetros alteráveis pelo aluno.

Simulação, interação e colaboração, são as palavras chaves da inclusão digital, são os valores a serem agregados à educação tradicional. Leia não só o livro do Papert sobre a experiência do Logo, como também o "Vida Digital" do Negroponte e alguns dos artigos "Future of Learning" e depois responda.

Quais são os pontos positivos do projeto? Quais são suas falhas?

Esses caras falam em cada aluno ter um laptop desde meados dos anos 80, alguma visão além de substituir 6 por meia-dúzia eles devem ter. Eles estavam em campo muito antes de inclusão digital ser o tema da moda. Afinal o videocassete não acabou com o cinema, a fotografia não acabou com a pintura e laptops de US$100,00 não estão aí para substituirem livros e cadernos... (esqueci do 640k são suficientes)

Chega, mesmo porque ninguém vai ler esse tijolaço até o final e eu estou no meio de um bom livro (de papel de mais um centavo por página)...

Comentário de juca
Falar é só falar: Acho que nunca vi neste sitio um tópico que levantasse tantas falas preconceituosas como este. É curioso que quando falam em coloca máquinas na mão de crianças pobres, que as adagas são desembainhadas.
O colega Everaldo fala que ouviu alunos do segundo grau de uma escola de uma pequena cidade do nordeste falar "nois cumimo". Bastava ir ao interior de S.Paulo para ouvir coisa semelhante. Falar "nois cumimo" não quer dizer que o cara não vá saber fazer uma máquina funcionar e que essa máquina, dentro de casa, não vá lhe ser útil.

Isso me faz lembrar o que aconteceu há algum tempo. O Governo Federal fez um programa que DAVA para todos os estudantes do segundo grau um kit com uns dez livros. Esses livros eram pra o estudante levar pra casa e ficar com eles para sempre. Houve um monte de diretores que não entregaram os livros pros estudantes. Motivo alegado: "Eles não iam saber o que fazer com esses livros em casa".
Comentário de Everaldo Canuto
Isso não é preconceito: Juca, isso não é preconceito, o que acontece é que antes de entregar um computador para um aluno seria melhor antes educá-lo, esses US$ 100 poderiam ser usados por exemplo para criar laboratórios de informática nas escolas, assim não seria necessário um "micro" por aluno, um único poderia ser compartilhado por vários.

Eu também sou pobre mas quando meu irmão comprou nosso primeiro computador (um MSX Hotbit HB 8000) eu fiz uso de bibliotecas públicas e aprendi a programar em BASIC. Bem, a cidade em que estou vivendo agora não tem biblioteca e eu acho que seria muito melhor criar uma do que trazer computadores de US$ 100.

Citei o caso da cidade onde estou mas sei que no Brasil inteiro temos o pessoal do "nóis cumimo".
Comentário de stpa
Não sou pedagogo, mas...: Não sou especialista e mesmo compartilhava a mesma má impressão sobre o método. Mas desconfiava que era muito absurda, para ser verdadeira, a noção de que passava-se de ano por inércia. Vim a descobrir que era falta de informação da minha parte e um certo condicionamento ou preconceito, por ter sempre estudado sob sistemas tradicionais.

Como já disse, não sou pedagogo e não conheço profundamente o método, mas posso dizer que ele depende basicamente de um acompanhamento individual do aluno, adequando-se às suas particularidades. Ao invés de reprovar após um período, avalia-se continuadamente o aluno e corrige-se problemas no decorrer desse período. Dessa forma, dá-se mais chances ao aluno e o aproveitamento é maior, pois ele não é obrigado a refazer todo um ano da sua vida quando seria necessário rever apenas os pontos que não foram absorvidos ou compreendidos e não todo um ano. Com isso minimiza-se o problema da exclusão e perda de auto-estima do indivíduo que se sente inadequado e deslocado no meio de crianças mais novas. Ele pode ser mais motivado e aprende a lidar com suas deficiências mais contrutivamente. O resultado final seria um indivíduo mais seguro de si com uma formação mais sólida, pois foi melhor trabalhada e corrigida nas suas origens e de forma apropriada para cada caso.

Não vou mais longe e talvez tenha deixado de citar coisas importantes porque não sou da área, mas é mais ou menos isso. Na própria internet é possível encontrar textos que aprofundam-se na análise, crítica e exposição do método. Procure por "progressão continuada".

É evidente que o método exige cuidados e professores com preparo e motivação. Professores bem pagos e bem formados. Gente que acredite no método e se dedique para que tenha sucesso. Um número adequado de professores por alunos, para propiciar um acompanhamento satisfatório. Aulas em período integral, para poder transmitir o conhecimento e avaliar a sua absorção logo em seguida. E por ai vai...

Tudo isso dito, parece-me evidente que o tal laptop pode vir a ser só mais uma grande ilusão ou panacéia. Se não houver mudanças e/ou um projeto pedagógico para adequá-lo e tirar proveito das suas potencialidades, usando-o como instrumento e não um fim, não vai mudar muita coisa. Ele não elimina ou compensa a necessidade de bons professores bem pagos ou de escolas que ofereçam um ambiente adequado. Acho que essas condições devam ser satisfeitas antes, ou, pelo menos, conjuntamente com a distribuição dos "lapitopes". Será que é esse o plano de ação?
Comentário de Patola
O laboratório sai mais caro: esses US$ 100 poderiam ser usados por exemplo para criar laboratórios de informática nas escolas, assim não seria necessário um "micro" por aluno, um único poderia ser compartilhado por vários.

O ponto forte do notebook é que ele sai muito mais barato que um laboratório compartilhado e se presta melhor como ferramenta de educação que esses micros, inclusive com a possibilidade de o aluno levá-lo para casa e estudar nele - como se fosse um livro.

Você pode alegar que o laboratório permanece na escola, o notebook fica com o aluno. Ora, pensemos então que os alunos, conforme sua vida escolar, frequentarão muitos laboratórios. Se você equalizar as coisas, verá que de qualquer jeito cada pessoa precisa de um micro para si durante toda sua vida escolar, o que tem um custo - e o argumento do compartilhamento não se sustenta.
Comentário de Everaldo Canuto
Obrigado... eu ainda não tin: Obrigado... eu ainda não tinha visto a coisa por esse lado.
Comentário de wanderson clerio
Nóis cumimo e nóis bibimo: Não podemos misturar as coisas. Vocês tem carteira de motorista? O carro é só para quem tem carteira de motorista? Para quem não tem vai como passageiro. Para o que quer dirigir deve buscar habilitação.
O notebook de 100$ é para tentar diminuir o abismo social, digital, etc. Nâo basta criticar tem que fazer algo para melhorar a situação do outros. Tenho certeza que o "Nóis cumimo e nóis bibimo" poderá utilizar o notebook para pesquisar a gramática, a regência, pronúncia correta.
A idéia é boa, temos que abraçar, contribuir para melhorar, expandir para que chegue àqueles que realmente precisam.
Comentário de pilgerowski
Eu sou um conhecedor e...: QUERO UM LAPTOP DESSES!

Oras, durante anos trabalhei com um AMD 500 MHz na buena, só trocando de computador quando precisei de um DVD Player. Em termos de hardware esse laptop aí seria extremaente útil para mim, e olha que eu não uso computador para joguinho não, mas para desenvolvimento.

Aliás acho que esse computador aí só não é util para quem quiser rodar joguinhos. No mais serve para mostrar que essa cultura do MHz é uma grande de uma bobagem.

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de pilgerowski
E daí?: O laptop é um computador de uso genérico, logo pode ser usado de várias maneiras.

QUAL É O PROBLEMA SE FOR USADO PARA FINS NÃO EDUCACIONAIS???

Aliás, alguém defina o que é fim educacional. O leitor de blog hoje pode muito bem ser o escritor de amanhã. O frequentador de fotolog hoje pode ser o fotógrafo profissional de amanhã. O visitante de página pornô pode muito bem ser o consultor de segurança de sites de amanhã :-D

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de povoação
pra eu estudar programação,: pra eu estudar programação, fazer meus trabalhos de escola está bom.
Se tiver usb e uma placa de rede nele já vai servir pra tudo o que eu preciso. Então no meu caso o notebook é ótimo. Tem que vir com linux.
Comentário de stpa
Quem vai pagar é o MEC: QUAL É O PROBLEMA SE FOR USADO PARA FINS NÃO EDUCACIONAIS???

O problema é que quem vai pagar é o governo de cada pais, provavelmente mudando o destino de recursos alocados para fins educacionais. Consequentemente, se não for usado para fins educacionais, estará se retirando recursos da educação. Aqui, algum secretário do MEC, não me lembro quem, já disse que se poderia-se (ou estuda-se) usar parte da verba de livros comprados pelo ministério.

Tem fim educacional algo que ajuda a ensinar ciências, matemática, linguas, história, geografia... Sob supervisão ou orientação de um professor ou tutor. Se o leitor de blog não tem uma base de gramática e literatura, fica difícil se transformar em um escritor. Um bom fotógrafo conhece história da arte e física básica. Visitante de página pornô fica com olheiras e palma da mão cabeluda...
Comentário de bob
Será que vai ter o messenger?: Aí esses adolescentes poderão conversar em sua própria língua:

"bem esta so eu num cruxeiro a atravexar o atlantico...adorei foi simplesmente lindo**eu so mesmo mto ma a escrever ixto mas pronto...ja dixe onde eke ixto foi e tb ja dixe k sou eu poer ixo nao resta mto mais...peum...nao liguem!!!eu agr xo poxo mas é deixar um beijo enorme para todos os meus amigos...vux amu**"

http://www.freefotolog.net/juhhh/


Comentário de lilux
Acho que....: Esse computador só deveria ser vendido pra quem têm todos os filhos matriculados na escola, e sempre apresentando a frequência escolar deles.

Estou pensando em comprar um... alguém mais aí vai comprar?!
ele vai ser muito útil no trabalho também.. (pra quem tem os filhos matriculados e frequêntando a escola) acho que o foco dele vai ser as micro empresas que podem usar um computador com poucos recursos. Um computador assim até um boteco do fim do mundo poderá ter.
Comentário de The Darkness
Nesse projeto todo, o menos i: Nesse projeto todo, o menos importante (e o mais falado) é o notebook de US$100,00 em sí.
O importante é a quantidade de oportunidades revolucionárias que se abrem.
Poderemos fazer em 2 ou 3 anos uma reforma no ensino que levaria décadas de outras formas.

Usando como exemplo o caso citado de cidades que não possuem bibliotecas.
Um aluno que tivesse um notebook desses não precisaria mais ir a uma biblioteca para estudar, ele teria a Internet toda a seu dispor.
E para que ele fosse auxiliado no processo de aprendizagem bastaria que se criasse uma biblioteca virtual que todos pudessem acessar.

Existem alguns problemas a serem vencidos, mas talvez eles sejam mais baratos de serem resolvidos do que manter bibliotecas de papel em condições precárias como temos aos montes por aí.

Vamos fazer um exercício de ajuda ao Brasil e vamos parar de dizer que esse projeto está furado e vamos começar a imaginar formas de utilizá-lo para melhorar o ensino no nosso pais.

Se daqui a alguns meses nenhuma idéia tiver surgido, aí realmente ou o projeto não nos serve ou nós não servimos para ele.

Mas antes de dizer "não", vamos pensar em como seria dizer "sim".
Comentário de CWagner
Imagine um sistema tipo Wiki,: Imagine um sistema tipo Wiki, mantido pelo governo, onde os profissionais já mantidos pelo governo pudessem colocar todo o conhecimento das Universidades Públicas e também das particulares, cadastradas como "entidades sem fins lucrativos".
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Ananias
Boa idéia: Nós poderíamos juntar toda a informação, criando uma enciclopédia, e disponibilizar no formato Wiki.

Já tenho até um nome para o projeto: Enciclowiki. Ou, talvez, Wikipédia.

--
http://br-linux.blogspot.com
Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Metatron
Paulo Freire ?: Ele era um sol a iluminar as trevas! Assim como Florestan Fernandes, José leite Lopes, Darcy Ribeiro, etc...assisti palestras da maioria deles na USP, mas...você citou exatamente o ponto porque não funciona, uma coisa é você ir aos confins do Brasil e estender a mão para pessoas que imediatamente aceitam a ajuda para melhorar as suas vidas...outra coisa bem diferente são as megalópoles como São Paulo, onde grassa a violência, a lavagem cerebral dos meios de comunicação de massa e a indiferença do estado...ponha num prato os princípios de Paulo Freire e no outro "será que a Sol vai ser Feliz ?" e descubra o que o filho da megalópole vai escolher...=(
Comentário de pilgerowski
Preconceito puro: O usuário vai estar com um computador pessoal, que ele vai usar em casa também para estudar, e em nenhum momento vai poder usar para outra coisa que não estudar?

Já parou para pensar que isso não existe?

E já parou para pensar que se aprende brincando, fazendo uso do lado lúdico da ferramenta?

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de stpa
Prioridades: A necessidade de ser explícito irrita-me um pouco quando alguém lê mas não entende o que escrevi, presume o que há nas entrelinhas e acrescenta o que eu não escrevi a um comentário, mas vamos lá.

Não está escrito em lugar nenhum que eu seja contra o uso do computador TAMBÉM para QUALQUER outra coisa durante uma parte do tempo. Mas sim que a prioridade é educar. Ou isso deve ser refutado e é preferível submergir as crianças na pseudo-cultura e na auto-satisfação imediata com banalidades? Ai, talvez também devamos concordar com o Negroponte, quando ele disse que o laptop poderia até tornar professores obsoletos (uma bobagem que não invalida a idéia do laptop). Então, basta dar o laptop para a criança e recomendar que ela faça um bom uso?

Não sugiro o uso exclusivo e em tempo integral para atividades educativas. Apenas lembro que os paises não vão ganhar como presente milhões de laptops. Vão comprá-los. Com dinheiro público. São países com deficiências na educação, saúde, infraestrutura e mais algumas outras coisas (o algumas é ironia). Como se isso não bastasse, desperdiça-se ou mesmo some muito dinheiro público em parte desses países. Portanto, deveria-se investir com critério, procurando obter o melhor retorno possível. Ou, deve-se medir apenas o quanto ou o que é gasto na educação para avaliar a qualidade de um projeto? O resultado do gasto não importa? Veja bem que ai ENTÃO está se considerando gasto, não investimento. Investimento prevê planejamento e retorno; gasto é gasto.

Atividades lúdico-educativas são recomendáveis. Porém, na dose certa, com orientação e acompanhamento, dão resultados muito melhores. É IMPORTANTE também brincar, rodar um joguinho estúpido para distrair. Mas no tempo certo: nas férias, no fim-de-semana, no fim da tarde ou à noite. Assim como assistir o Bob Esponja e a TV Rá Tim Bum. Se tiver um joguinho interativo de, por exempo, Geometria e a criançada gostar, ótimo. Não que o joguinho estúpido não seja também importante, pois, na medida correta, distrai, relaxa ou ajuda a extravazar.

Ah sim, lembre-se que fazer "uso do lado lúdico da ferramenta" pode fazer crescer pêlos na palma da mão...
Comentário de stpa
Hein?: Não entendi:

você citou exatamente o ponto porque não funciona .

Citei o Paulo Freire e a boa gestão na saúde e educação para contestar uma referência à Erundina que acho injusta. Não sou e nem fui eleitor dela (talvez tenha sido em um segundo turno, se houve um na época), mas reconheço o que fez bem feito. Se a progressão continuada não funciona, talvez seja porque não é aplicada da forma correta, como já ponderei. É importante distinguir se é o método ou a aplicação que estão errados. Como já disse, não sou pedagogo e, portanto, falta-me uma base para avaliar tudo isso mais profundamente. Mas, sei o sufiente para saber que é uma distorção afirmar que o método seja algo diabólico quando se deixa de explicar como deveria ser aplicado. Abandona-se o método, mas permanecem as causas do seu inssucesso que irão influir em um método substituto, alimentando a inércia do círculo vicioso.

Mas a falência do ensino vem de antes disso. Dos anos 60 ou 70, quando aboliram o exame de admissão para permitir o ingresso de todos ao então ginásio, mas não criaram as condições adequadas para receber um contingente maior de alunos. ELiminaram matérias "inúteis" ou "subversivas", como Filosofia (que faz uma falta danada nessas nossas discussões), impuseram OSP e M&C. Professores passaram a trabalhar mais e receber menos, quando não iam presos ou "eram sumidos".

Quanto aos confins do Brasil, lembre-se que é essa mesma atitude que aceita a mão estendida que sustenta o clientelismo. A lavagem cerebral dos meios de comunicação também chega lá, e com efeitos bem mais perniciosos. Tenho muitos casos para relatar, vários observados no sertão nordestino, na Amazônia, no cerrado... Bye Bye Brasil, o filme do Cacá Diegues, já ilustrava isso, por exemplo, no comentário do personagem do José Wilker sobre as antenas de TV em locais ermos. É bem provável que o teste Freire X Sol dê resultados inesperados nos confins. Minha receita para combater isso deve ser a mesma sua: Educação. Falta combinar o método.
Comentário de Metatron
Depressivo: Então vou ser bem deprê, 100 % realista e sem rodeios...
Educação no Brasil ? Com a nossa elite ?
Acorda!...=(

Tchau...amanhã eu trabalho...
Comentário de CWagner
O "legal" é que já expus es: O "legal" é que já expus esse "projeto" para os responsáveis pelo Proinfo aqui em S. Luís e parece que até hoje não chegou aos ouvidos dos manda-chuvas da educação.

Talvez o fato de ser um mero técnico em Informática não ajuda muito na divulgação de idéias "novas" como conhecimento compartilhado e sem restrições, servidores de terminais e Software Livre na Educação.

Quem sabe alguém de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul ou Minas Gerais não queira dar uma passada por aqui e propor algumas dessas idéias? Aparentemente o povo do MA morre de amores por sotaques das regiões Sudeste e Sul do país.

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Eu Mesmo Poh
Fazer download de um dicioná: Fazer download de um dicionário, de um Thesaurus e de uma Gramatica (ou várias) - Que, aliás, já deveriam vir instaladas ou num 'kit' para o 'servidor' da sala-de-aula. E, quem sabe, de vários e-book (e-livrois?) e, .txt com os clássicos. Ou simplesmente uma coleção de Cordel - de 1930 até os dias de hoje.

Ler os manuais do Linux que virá instalado. E ter que raciocinar - ou aprender a raciocinar - em 'português técnico'. E ver que existe a possibilidade de uma tal internet por rádio X25 - para a qual um bom técnico de eletrônica, de interior, tem como montar transmissores e receptores.

Espere só até um Cearense ficar sabendo de tudo isso.

A.



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