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Governo cria campanha publicitária para PC popular

clip“O Governo Federal prepara uma campanha publicitária para impulsionar o programa “Computador para Todos”. A campanha deve ir ao ar na televisão e no rádio na segunda semana de dezembro, focando nas compras para o Natal das famílias com renda maior que três salários mínimos, público-alvo do programa. A expectativa do governo era dobrar o número de computadores de mesa vendidos no país, de 1 milhão para 2 milhões.

Para ser adquirido com recursos do programa, o equipamento deve apresentar uma configuração mínima estabelecida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. O equipamento deve ter, pelo menos, processador de 1,5 GHz, memória RAM de 128 MB, disco rígido de 40 Gigabytes, monitor de vídeo de 15 polegadas, teclado, mouse, CD-ROM, disco flexível de 1,44 Megabytes, placa de fax modem e sistema operacional Linux.
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Comentários dos leitores

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Comentário de Douglas Augusto
> O equipamento deve ter, pel: > O equipamento deve ter, pelo menos, processador de 1,5 GHz, memória RAM de 128 MB, disco rígido de 40 Gigabytes, monitor de vídeo de 15 polegadas, teclado, mouse, CD-ROM, disco flexível de 1,44 Megabytes, placa de fax modem e sistema operacional Linux.”

Sempre critiquei as propostas dos vendedores de trazerem apenas 128MB de memória. No entanto, esses dias me deparei rapidamente com um anúncio de um "Computador para Todos" com 256MB de RAM e Gravador de CD! Infelizmente não guardei o nome do estabelecimento.

Parece que os vendedores estão com a concorrência (quem vem crescendo e se firmando) optando pelo diferencial. Isto é muito bom, a questão é o consumidor saber procurar.

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Comentário de Douglas Augusto
Disco flexível?: Uma coisa que só percebi agora é a obrigatoriedade do disco flexível.

Hoje em dia poucos usam isso, pela fragilidade da mídia e, sobretudo, pela baixa capacidade. No GNU/Linux é uma fonte de problemas, tanto por haver complicação no sistema de arquivos (FAT, ext, etc.) como por permitir o usuário retirar o disquete sem desmontá-lo.

Não obstante, pode parecer estranho, mas o custo de um drive de disquete é alto, o que certamente daria para substituir pela obrigatoriedade de um gravador de CD-R/CD-RW, em vez de somente um leitor de CD. Sem contar que o preço da mídia de CD-R/CD-RW está suficientemente barato --o CD-R deve estar custando hoje o mesmo que um disquete.

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Comentário de rafael_iga
disquete: mesmo q a diferença de preço seja pouca( um disquete se compra por 1, 2 reais e um CD-R de boa qualidade uns 3 reais ), a diferença é gigantesca:
1,4 do disquete contra os 700 do Cd .

"Em um mundo sem paredes e cercas,
quem necessita de Windows e Gates???"
Comentário de Eduardo Linux
Disquete faz sentido sim (ainda :(): Pois é, eu só tenho um leitor de disquetes em meu K6-II, que está até emprestado, mas para um usuário leigo eu recomendaria o uso disso ainda, independentemente de ter gravador de CDs ou não. O fato é que o disquete ainda é uma mídia a se considerar; com ele é possível carregar pequenos documentos facilmente e é o tipo de mídia que você encontra em qualquer lugar caso queira transportar algo. O CD é comum, sim, muita gente tem, mas nem todos têm um leitor de CD (os telecentros, por exemplo, não têm).

Sim, o disquete é um cocozinho, instável que dói e tudo mais; mas mais o hardware do que o software, pois uma configuração bem feita no Linux - vfat,msdos sync - já garante o bom funcionamento do mesmo.
Comentário de ivansb
Disquete: Acho que ele já prevê isso:

"Uma unidade de disco flexível de 1.44 Mbytes e uma unidade de disco óptico do tipo CD-ROM, com velocidade de leitura de, no mínimo, 52 X ou em substituição a ESSES, uma unidade de disco óptico do tipo CD-ROM RW."
Comentário de zago
Re: Disco flexível?: Não acho que seja ruim ter um drive de disquete, muita gente ainda usa eles apesar de ser utrapassado, mas realmente deveria vir com um gravador de CD.
Além disso disquetes não são mais problemas no linux faz tempo, é só configurar certinho o supermount que ele elimina a necessidade de montar e desmonatar disquetes.
Comentário de Eduardo Linux
Até acho que 128 megas são: Até acho que 128 megas são suficientes - inevitavelmente me lembro do Gates falando sobre 640k serem suficientes, haha - para um usuário leigo que geralmente não faz muitas coisas. Mas, certamente, esta quantidade será pouca para ele tão logo aprenda a abrir milhares de janelas de programas distintos simultaneamente.

Entretanto, o que queria mesmo comentar é a disparidade: quem tem um computador de 128 megabytes de RAM não vai precisar de 40 gigas de HD. Ora, se é pra ser um mínimo, por que não um disco de 20 gigas? Será que não vende mais?
Comentário de Job
Vai chover Dicas na NET para remover o Linux: Acho ótimo a idéia, mas 128MB?? quem fez essa idiotice?
Disquete? quem foi o idiota?
Poe gravador de CD e pronto. Ou um Memory Key.
Comentário de hamacker
não é bem assim, as maquina: não é bem assim, as maquinas novas já estão saindo sem floppy e até mesmo sem a porta paralela. Na minha opnião já poderiam ter acabado com o floppy há pelo menos uns 3 anos. O cdrom e o acesso a internet é que tem movimentado a troca de arquivos. Aqui na empresa, somente os servidores tem floppy e a sala de suporte e isso há pelo menos 5 anos! Os usuários não sentem a menor falta, a não ser recursos humanos e contabilidade por causa de 1 programa do governo que insiste em querer usar disquete para enviar à receita.
Comentário de Connochaetes Taurinus
Discos de 20 giga estão send: Discos de 20 giga estão sendo descontinuados, em breve não deverão mais nem ser fabricados. 20 giga não é mais o padrão do mercado. Além do mais, a diferença de custo entre um hd de 20 e um de 40 não é significativa. Quanto aos 128 mega de RAM, vi uma dessas máquinas rodando com o linux da Insigne e achei seu desempenho bastante razoável. Funcionava redondinha.
Comentário de ricardomoc
Disquete sim: Não concordo em se tirar o drive de disquete. Para pequenos arquivos, como é o caso da escola onde leciono, o pessoal tem mais facilidade para utilizar. Não precisa de programa específico, você edita diretamente no disquete, sem a necessidade de copiá-lo para o disco rígido e gravar o arquivo de volta. Trabalhos escolares são melhores utilizados em disquetes.


Ricardo Rabelo Mota
Site Católico Nossa Senhora Rosa Mística
http://www.rosamistica.org

DIGA NÃO AO ABORTO!
Comentário de bebeto_maya
Disquete, sim senhor!: __Lendo os comentários percebo o absurdo. O drive de disquete é muito útil por vários motivos:

1. É barato, custa 1 real somente.É verdade que o CD também é de baixo custo...Mas precisa de programa específico, não pode ser regravável com a mesma facilidade, precisa de uma seleção de arquivos...Gravador de CDs etc.

2.É útil para rodar um série de pequenos programas ou até versões reduzidas de SOs como Linux.

3.É suficiente para uma imagem de alta resolução, até 30 de baixa. mais de uma centena de arquivos MID, 3 minutos de MP3, com média qualidade, 12 arquivos de texto com formatação.

4.É pequeno e versátil...Pode ser gravado e regravado a toda hora.

5.As alternativas ao disquete são: Zip-drive, porém muito caro. Pendrive, depende da USB, nem sempre funcional. e ainda é caro para nosso padrão. CD-ROMs são mais complicados, e não podem ser gravados e regravados a todo instante.

__Por essas e outras, é que acho que o disquete, ainda é fundamental.Infelizmente!
Comentário de Douglas Augusto
Interessante, não sabia diss: Interessante, não sabia disso. A notícia da INFO Online está imprecisa.

Procurei e descobri o link da portaria: http://www.mct.gov.br/legis/portarias/624_2005.htm. Mas, infelizmente, o documento da portaria (do anexo) está em .doc.

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Comentário de Douglas Augusto
Absurdo?: 1. Encontra-se os CD graváveis por menos de R$1,00, o regravável de R$2 a R$3. Pode-se utilizá-lo com várias sessões, uma mídia de CD-R com 700MB daria quase 500 sessões de 1.44MB, certamente muito mais do que a vida útil do disquete.

Quanto à necessidade de programas, o K3B faz um excelente trabalho (parece ser o melhor frontend para Linux), e é bastante intuitivo. O preço do drive de disquete compensaria o upgrade de leitor de CD para gravador de CD. Segundo o site de pesquisa de preços Boa dica, o drive de disquete mais barato custa R$24. O leitor de CD mais barato custa R$47. O gravador de CDR/RW mais barato custa R$74,00. R$47+R$24 = R$71, que é virtualmente o preço do gravador de CDR/RW.

2. O CD, além disso, é útil para rodar distribuições inteiras.

3. O CD é quase 500 vezes mais suficiente do que a mídia de disquete, sem contar que é mais segura em termos de integridade.

4. O CD não possui componentes mecânicos. O disquete é menor, em compensação é mais grosso, acaba dando no mesmo. Sem contar que existem n maneiras de armazenamento de CDs.

5. O disquete parece ser mais fácil de gravar, já que não precisa ser formatado a todo momento --isso com ressalvas, porque para preencher 700MB do CD é teoricamente preciso 485 formatações de disquete. Mas ainda assim, com o recurso de sessões, o CD pode ser mais vantajoso. Não obstante, o disquete é uma fonte de problemas, seja na questão da montagem (o usuário pode acidentalmente retirar o disquete) quanto no sistema de arquivos (se o usuário formata em ext o disquete não será lido em máquinas Windows, com o CD é garantida a compatibilidade através do iso9660).

E o que você sugere para aquele que prefere o disquete em relação ao gravador de CD para transferir grandes quantidades de dados? Pela internet não dá, a conexão é de 56Kbps com limite mensal de tempo.

O CD-R/RW faz virtualmente tudo o que o disquete faz, por um preço infinitamente menor por MB, é mais seguro, mais moderno (menos fadado à obsolescência), possui sistema de arquivos padrão, e ainda possibilita a troca de grande quantidade de dados.

Diante disso fica difícil defender o drive de disquete em detrimento ao gravador de CD-R/RW, muito menos afirmar que o gravador é uma idéia absurda.

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Comentário de Ananias
Vale lembrar...: ... que essa história do BG falar que 640k seriam suficientes para sempre é um hoax. De tão repetido, acaba parecendo que é verdade, mas não é.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Bruno Laturner
Defender um drive de disquete: Defender um drive de disquete em detrimento do gravador de cd pode ser um absurdo, mas o contrário também é, se for tomado outro ponto de vista: Existe todo um legado de computadores com drives de disquete.

Sim, também acho que devemos aposentar o disquete de vez, mas isso deve ser feito numa transição, não fazendo uma opção exclusiva, ou um ou outro.

Como alguém que tem um PCp/Todos em casa vai fazer um trabalho também lá na escola, e depois continuar em casa?
Sem um drive de disquete em casa e sem um gravador na escola ele não faria nada. É mais fácil a escola ter um gravador? E se o trabalho tiver de ser repartido com outro amigo, ele tem um gravador? Vai por internet? Eles têm internet?

O problema é esses casos específicos que não são tão incomuns assim.

Uma solução com os dois drives, apesar de mais cara, não jogaria uma compatibilidade com um legado de computadores pelo lixo.

Mas entre o disquete e o gravador, eu fico com o memory key USB... mas preciso comprar um ainda(hehe...) :D
Comentário de Douglas Augusto
> Defender um drive de disque: > Defender um drive de disquete em detrimento do gravador de cd pode ser um absurdo, mas o contrário também é, se for tomado outro ponto de vista

Absurdo?!? É preciso considerar a vantagem média para o público alvo, e nesse sentido, duvido que o disquete (+ leitor de CD) seja preferível em relação ao gravador.

> Existe todo um legado de computadores com drives de disquete.

Não se pode pensar em termos imediatos e sobre um uso específico. Esses computadores estarão em plena atividade daqui um ou dois anos, quando o disquete estará ainda mais obsoleto/caro, enquanto que mais escolas terão um gravador de CD disponível.

Nesse uso específico, o aluno pode optar por transferir os arquivos via internet (alguns poucos megas são toleráveis, trabalhos escolares em geral não passam disso). Caso não tenha internet, uma memória USB é a melhor opção. Por menos de R$60 encontra-se modelos de 128MB, quase 100 vezes a capacidade de um disquete (lembre-se que só o drive de disquete custa 24 reais).

O que insisto é que, além disso tudo, a mídia disquete é muito propensa a problemas, no que diz a integridade de dados, montagem e sistema de arquivos. Faz tempo que eliminei meu drive de disquete, mas recordo-me de ter tido muitas dores de cabeça com o Linux em relação a esses pontos. A coisa pode ter evoluído, mas como estaria hoje, por exemplo, o suporte ao sistema de arquivos FAT (disquetes formatados no Windows) em termos de leitura e escrita transparente? E à montagem, isto é, que complicação teria se o usuário retirasse o disquete quando este estiver montado? É preciso pensar nesse overhead de suporte.

Ademais, que muitas utilidades têm hoje apenas um leitor de CD no Linux? Ouvir/ripar músicas? Assistir um vídeo gravado pelo colega? Na minha opinião, um drive de CD do tipo somente leitura perde muito o potencial, aplicabilidade. Num futuro upgrade, provavelmente o usuário comprará um gravador de CD (ou de DVD) e jogará o antigo fora (um investimento perdido), pois um gravador substitui o leitor.

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Comentário de ano@nimo.com
Disco flexível?: "Uma coisa que só percebi agora é a obrigatoriedade do disco flexível."

Você esta certo, é meio estranho.

Floppy vai ser uma fonte garantida de virus. A maioria dos PCs primeiro dá o boot pelo driver do floppy, se tiver um virus ali num disquete e uma pessoa novata em PC temos meio caminho andado para uma infestação.

O boot pelo CD também existe, mas CD botavel é muito mais raro que disquete botavel.

O disquete pode ser re-gravado pelo virus, um CDR não. Escanear um CDR é muito mais rapido que escanear um disquete. CDR é muito mais dificil (90% mais dificil) de apagar por engano que um disquete.

CDR é quase imune a fungus, floppy é um berço de fungos natural. Um CDR com fungu pode ser lavado, um disquete não. CDR é inume a cafes e sucos, floppy não.

E o preço ? Como você disse o CDR (midia) é muito mais barato por unidade e por megabytes por peça.

E por ai vai (e eu nem falei de capacidade de armazenamento).

Mas eu imagino que a melhor maneira de trocar dados entre PCs é o pendivre. Um pendrive de 64 mega custa 5U$ !!!!

Quanto custa um super lento drive de disquetes ?

Se viesse com um pendrive, o PC popular seria revolucionario.
Comentário de ano@nimo.com
"Não concordo em se tirar o: "Não concordo em se tirar o drive de disquete. Para pequenos arquivos, como é o caso da escola onde leciono, o pessoal tem mais facilidade para utilizar. Não precisa de programa específico, você edita diretamente no disquete, sem a necessidade de copiá-lo para o disco rígido e gravar o arquivo de volta."

Dá para fazer o mesmo com um pendrive. Um pendrive de 32 mega poderia custar 2U$. O aluno faz o trabalho em casa e leva para o professor no pendrive. Em segundos (eu disse segundos !!!) o professor passa o trabalho para o seu proprio PC para corrigir/ver. Depois, em outro dia, passa o trabalho já corrigido para o pendrive do aluno em segundos (em segundos!!!).

Meu PC leva de 2 a 3 minutos para gravar um disquete. Durante o processo meu PC congela. Já pensou isto multiplicado por 35/40 (numero de alunos)?

Mas é claro que para funcionar o pendrive tem que ser pequeno 16/32 mega e ser proporcionalmente barato, não mais que R$ 15,00/20,00.
Comentário de ano@nimo.com
"1. Encontra-se os CD graváv: "1. Encontra-se os CD graváveis por menos de R$1,00, o regravável de R$2 a R$3. Pode-se utilizá-lo com várias sessões, uma mídia de CD-R com 700MB daria quase 500 sessões de 1.44MB, certamente muito mais do que a vida útil do disquete."

"700MB daria quase 500 sessões de 1.44MB"

Muito bem colocado !

E ainda geraria um historico do progresso no caso de trabalho corrigido.
Comentário de bebeto_maya
__Não acusei o CD-ROM. Mas o: __Não acusei o CD-ROM. Mas o disquete ainda funciona e é mais prático.Uso CDs aos montes...E no entanto, embora tenha USB-Key e gravador, uso disquetes para instalar aplicativos em máquinas obsoletas (ótiams para navegar na internet e editar textos), rodar um coyote. Usar um Terminal Server...

__É burrice enterrar um legado de tecnologia ainda útil, como PCs de 4 ou 5 anos, apenas pelo fato do leitor de disquetes ¨estar ultrapassado¨...Barateiem o ZipDrive, os Pendrives antes de enterrarem o Disquete...Mas não me venham com essa de CD-ROMs regraváveis, pois todos sabemos que são mais lentos, problemáticos, e perdem a qualidade rapidinho...Não confio dados num CD regravável, nem a pau...Os ZIPs eram a solução, mas nunca baratearam a tecnologia.Os pendrives precisam cair de preço, ainda.
Comentário de Douglas Augusto
> __Não acusei o CD-ROM. Mas: > __Não acusei o CD-ROM. Mas o disquete ainda funciona e é mais prático.

Mas prático em que sentido? Talvez na regravação, já que "dispensa" a formatação. Isto é em parte ilusão, visto que pela baixa capacidade de armazenamento, em um transporte típico de dados nos dias atuais, o usuário acaba incorrendo no trabalho de formatar (ou apagar) vários disquetes, enquanto que no CD-R/RW precisaria fazer apenas uma vez --e a formatação do CD-RW, no modo mínimo, é mais rápido do que o do disquete.

Também, o disquete tende a ser menos portável, pois é melhor trabalhar com os sistemas de arquivos próprios do SO. Não é muito confortável (acho) utilizar (formatação, leitura e gravação), por exemplo, disquetes no Linux sempre em FAT a fim de manter a compatibilidade com a leitura em DOS/Windows --com o CD, pouco importa se foi gravado em FreeBSD, Solaris, Linux ou Windows.

> uso disquetes para instalar aplicativos em máquinas obsoletas (ótiams para navegar na internet e editar textos),

Não creio que isto faça parte da rotina típica do público alvo do Computador para Todos. O disquete certamente tem seu nicho onde ainda reina, mas não parece ser neste caso.

> Barateiem o ZipDrive, os Pendrives antes de enterrarem o Disquete...

O ZipDrive foi algo que não deu certo. Culpa disso talvez seja pelo custo da mídia, um conjugado de partes móveis e mecânicas. O Pendrive já aparenta ser uma forte opção para substituir os disquetes, seu custo por MB está indubitavelmente mais atraente, e deve cair bem mais.

> Mas não me venham com essa de CD-ROMs regraváveis, pois todos sabemos que são mais lentos, problemáticos, e perdem a qualidade rapidinho...Não confio dados num CD regravável, nem a pau...

Os CDs são incomparavelmente mais rápidos do que os disquetes, seja na leitura ou gravação --hoje é comum leitura e gravação acima de 6MB/s (~40x); tente fazer isso com um disquete. Problemáticos? Até hoje, das centenas de CDs que gravei, só lembro ter tido problema em um. Os meus disquetes de dois anos atrás foram todos para o lixo, praticamente todos apresentaram erros de leitura numa tentativa frustrada de salvar os dados. Quanto a perder a qualidade, não sei mensurar, ainda não tive problemas com qualquer CD-RW. Mas posso afirmar sem medo, têm muito mais qualidade que os disquetes.

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Comentário de aloir
Nem acertaram a questão do acesso à internet ainda...: ... e já vai ter musiquinha. É musiquinha pra cá, é musiquinha prá lá, com musiquinha o PC Conectado vai funcionaaaar....
Comentário de hamacker
pior que é verdadeiro, foi a: pior que é verdadeiro, foi até mesmo usado na campanha publicitária da Redhat.
Comentário de hamacker
Sua opnião alimenta um víci: Sua opnião alimenta um vício que torna o floppy praticamente imortal.
Porque enquanto existirem maquinas com floppy sempre compraremos maquinas novas com floppy ( para uma suposta necessidade), logo os floppies nunca acabam.

Para os tamanhos de arquivos atuais, os floppies não servem.
Floppy é um dos poucos itens de sustençao mecanica que ainda persiste em existir, quando tenho que fazer uma manutenção é sempre usado o CDROM e se por motivos de força maior for necessario um floppy eu levaria o da minha empresa porque não raro os drives dos clientes estão empueirados e/ou desalinhados e portanto não lendo corretamente discos de outrem.

Comentário de Xico
Provavelmente a citação foi: Provavelmente a citação foi retirada de seu contexto.

Um homem como o Bill Gates, que indiscutivelmente revolucionou a indústria de computadores, não seria tão limitado a ponto de falar aquilo.
Comentário de Ananias
Ah, tá: E desde quando isso prova que é verdadeiro?

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de bebeto_maya
__Estou aqui com um disco reg: __Estou aqui com um disco regravável da Pioneer...Aliás 4...São podres. E olha que o fabricante é gabaritado...Dão problema direto...Formatação rápida piora tudo, pois acaba corrompendo os dados com maior facilidade.Formatação completa...Nem me fale. Demora de 10 a 30min.

__CD-ROM pra mim é mídia de armazenar softwares, fazer Backup, deistribuir conteúdo e mais uma infinidade de coisas legais e importantes...Mas transportar documentos em CD-ROM e ainda mais regravável. Tenha paciência...Os disquetes podem ser ruins...Mas enquanto os Pendrives não custarem, ao menos, R$40,00, vai ser díficil...Além disso entregar trabalhos a professores em disquete é mais barato que dar o pendrive ao sujeito, enquanto num CD-ROM, você desperdiça todos os Megabytes que não são usados, pois dificilmente um trabalho escolar tem mais que 1MB.

__Concordo que o DIsquete tem de morrer de uma vez por todas.Mas ainda não é a hora...É impressionante a quantidade de conteúdo que se ode colocar em míseros 1,44MB de um floppy de 3 1/2, menor até que um CD-ROM.

__Vá para uma universidade e pergunte aos estudantes o que seria deles sem os disquetes.A maioria edita trabalhos e salvam no disquinho depois, para continuar em casa. Muitos deles têm máquinas obsoletas que sequer têm USB quanto mais gravador de CD´s...

__O disquete acaba sendo útil para usuários do PC Conectado, exatamente para trabalhos que serão levados de um local a outro. Mobilidade é a palavra...A não ser que a máquina do governo venha com uns pendrives!
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