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Prata da casa da SUSE deixa a Novell: Chris Schlaeger e Hubert Mantel

Hubert Mantel, que em 1992 fundou a SUSE (S. u. S. E., na época) em conjunto com Roland Dyroff, Burchard Steinbild, e Thomas Fehr, abandonou a Novell. A empresa não comenta sobre os motivos da saída, mas consta que há insatisfação entre os funcionários provenientes da SUSE com relação aos rumos que a Novell vem dando à distribuição adquirida há 2 anos. Uma das mudanças recentes, a adoção do GNOME como ambiente gráfico, é francamente contrária à direção tradicional da distribuição de origem alemã, que historicamente apoiou e adotou o KDE. O Heise Online tem mais detalhes, e o CRN tem informações adicionais, como a breve nota que Mantel enviou para listas de usuários do SUSE ao sair (incluindo a frase "Esta não é a companhia que fundei há 13 anos."), e o fato de que Mantel era o mantenedor dos pacotes do kernel distribuído com o SUSE. A mensagem final de Mantel inclui ainda um trecho ferino: ele diz que acredita que não será difícil para a Novell encontrar um novo mantenedor para o pacote do kernel, afinal "há montes de pessoas competentes lá na divisão Ximian".


A notícia no News.com acrescenta que Chris Schlaeger, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento, prata da casa da SUSE e participante de longa data do projeto KDE, também deixou a Novell. A análise da ZDNet pergunta: guerra entre culturas de organizações diferentes, ou fricção entre personalidades? Quem sabe um pouco de cada.

Comentários dos leitores

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Comentário de Paulo Zambon
Já cantei a pedra...: Eu postei há alguns dias sobre o meu "estranhamento" na adoção da SUSE em adotar o Gnome como ambiente gráfico. Não sou contra o Gnome, apenas, como foi dito na manchete, a SuSE é tradicional no ambiente gráfico KDE por causa das suas origens, tanto do próprio gerenciador de janelas, quanto da distro. Se fosse comigo creio que também iria ficar bem frustrado com o rumo em que a SUSE está sendo levada.
Comentário de bebeto_maya
Pois é...O Gnome Apresentava: Pois é...O Gnome Apresentava sérios problemas estruturais até a versão 2.4...Quando abandonaram a veloz gtk 1.2 e passaram a usar a GTK2.xx...No inicio a GTK 2 era muito ruim, pesada e com caixas de diálogo horríveis, O Gnome era triste, na fase 2.0 a 2.4, e o Nautilus era péssimo, sobretudo na associação de mime-types...Nessa época, há pouco mais de um ano, o KDE era muito melhor...O Gnome começou a amadurecer com a versão 2.6, as caixas de diálogo melhoraram, o desempenho subiu...Mas acho que prefiro GTK,sem o Gnome para gráficos e multímidia, para escritório gosto mesmo é de QT/KDE...Devido a extrema modularidade.Agora SUSE tem que ser KDE, nem se discute, é a alma da criatura...Não imaginaria o Ubuntu, trocando Gnome por KDE...Seria a completa descaracterização.
Comentário de Anom
Dor de cotovelo: Na realiadade esta frase diz tudo (não será difícil para a Novell encontrar um novo mantenedor para o pacote do kernel, afinal "há montes de pessoas competentes lá na divisão Ximian")

O Cara esta dor de cotovelo por causa do Miguel Icaza.

VIVA O GNOME.
Comentário de Felipe Rafailov
Sempre fui contra guerrilhas: Sempre fui contra guerrilhas tipo Gnome x KDE. Acho os dois muito competentes, uso os dois sem problemas, aliás, posso rodar programas do Gnome no KDE e vice-versa. Também não acredito que a mudança da interface gráfica padrão seja o principal motivo da saída dos dois sujeitos. Afinal, na instalação (pelo menos no 10.0) você pode escolher entre KDE ou Gnome, e tem até um outros. Resumindo: Não acho que a troca do KDE pelo gnome seja uma "grande coisa", afinal o KDE não vai "sumir" do SUSE só não será o padrão. Talvez tenha havido uma discordância entre o Chris Schlaeger e os "cabeças" da Novell, mas não creio que isso se deva ao Gnome. Bom, vamos esperar e ver o que acontece...

Felipe
Comentário de sri_canesh
Vamos ser práticos: o cara v: Vamos ser práticos: o cara vende a empresa e quer que ela continue a funcionar de acordo com sua cabeça? Meio esquisito. Se quisesse realmente manter a pureza da empresa, não deveria ter vendido.

Cássio

Comentário de ricarab
Também penso assim, com ressalvas...: Não consigo imaginar o Ubuntu trocando de ambiente gráfico, e o mesmo vale para a SuSE! O instalador e a ferramenta YaST são feitos sob a biblioteca QT! A ajuda do SuSE é feita com o "help do KDE"!

Não vejo mal em trocar de desktop, porém, desde que não façam a loucura de obrigar os usuários a rodarem vários programas do KDE/QT no Gnome!

Acho que é bem vinda a mudança, afinal, software livre é assim mesmo: uma hora um está bem, e outro nem tanto. Como disse o Patola num outro comentário, também acredito nessa "força que mantêm KDE e Gnome sempre de pé"

O que imagino, e DESEJO que a Novell faça, é que continue suportanto bem o KDE, mesmo que não haja tanto investimento na integração do sistema com o desktop, pois agora chegou a vez do Gnome, e será necessário integrar o Gnnome ao SuSE. Nada mais natural!

PS: Sou usuário do KDE + SuSE!


A Física é tão subjetiva quanto qualquer outra empresa humana.
Albert Einstein
Comentário de Rafael Roquetto
Imagina sim! Da uma olhada no: Imagina sim! Da uma olhada no Kubuntu. E' basicamente o Ubuntu, so' que com KDE.

Comentário de caio1982
Interessante...: Primeiro a Red Hat passa a focar no lado corporativo somente, e
praticamente abandona a distro pra desktop.

Surge o projeto Fedora.

SUSE é comprada pela Novell, um velho "evil" do outro mundo e que viu
no mundo livre a sua salvação, pra não falir no mundo "competitivo"
da Microsoft, e se metem com gente do GNOME.

Surge o projeto OpenSUSE.

Mandrake faz merge com a Conectiva, mas agem como se tivesse sido uma
compra normal. Quando é que surgirá um projeto como os acima nesse
caso?

É o poder do dinheiro ensinando algumas coisa "pra gente", hehe...
Tem mais alguma distro de empresa grande que passou por isso e esqueci?
Comentário de alsimoes
Fusões e incorporações...: Eu comecei a trabalhar no Banco Econômico, que foi comprado pelo Excel, durente a gestão Banco Excel Econômico teve um bando de medalhões do Banco Econômico que pediram demissão porque diziam que os "caras" do Excel estavem acabando com o banco.

Acho que estavam mesmo, porque o banco continuou com prejuízo (mesmo com dinheiro do PROER), ai veio o espanhol BBV (Banco Bilbao Vizcaya) e o banco virou BBV Banco, neste momento teve um bando de gente que saiu porque dizia que os esponhóis estavem acabando com o banco.

Depois o grupo BBV resolveu se dedicar ao méxico e vendeu o BBV Brasil para o Bradesco, de novo, teve um bando de gente que saiu dizendo que o Bradesco é horrível e não era esse o tipo de banco em que elas queriam trabalhar.

Eu sei que esta minha experiência não temm haver com Linux ou tecnologia, mas tem tudo haver com incorporações. Quando várias empresas são incorporadas por uma mesma, aquela que tiver pessoas que se destacaram acabam sobrepujando as outras.

A Ximian é uma empresa americana e o Miguel de Icasa deve ter se tornado um grande articulador dentro da empresa, é claro que ele vai puxar sardinha para o seu projeto, quem não faria isso?

Acredito que a compra da SuSE se deu mais pelos contratos e pelo fato da distro ser a 2º em êxito comercial (ou era, não sei). Outro ponto de atenção, as empresas americanas normalmente tendem a se focar mais nos lucros e as européias em qualidade, ambos estilos de administração tem como meta os dois, mas as prioridades mudam.

Outro fator que acho que pode ter sido usado como argumento por Icasa para "vender" o Gnome como desktop Novell é o crescimento do Ubuntu. Antigamente quando pensávamos em um desktop linux que reconhecireia tudi sozinho normalmente pensávamos em SuSE, mas o crecimento do Ubuntu pode ter influenciado.

Mostre a sua cara!
Get Mono!
Eu quero World of Warcraft!
Comentário de StanStyle
Atualizando: E isso gerou - e ainda tem gerado - diversos comentários no lado do KDE, incluindo o retorno de perguntas no mínimo ácidas por parte de poucos.
Uma última informação que consta no blog do Stephan Binner, Beineri na rede, fala sobre o feedback que a Novell recebeu de seus clientes e decidiu voltar atrás na decisão tomada anteriormente. Segue trecho:

Maybe you haven't heard this yet as international pr[ess] is slow: After last week's reports that Novell plans to not ship the KDE desktop anymore on Novell Linux Desktop and SUSE Linux Enterprise Server products, the company got lots of feedback from its customers. And as is reported in the press (German press links) Novell listens to them and reconsidered its desktop strategy: Novell will continue to ship KDE also in the enterprise products as supported option and it's said that it will be easy to choose KDE as your desktop. Smiling

Os links que ele se refere são (todos em alemão):
http://www.heise.de/newsticker/meldung/66011 e
http://derstandard.at/?url=/?id=2239023
Comentário de bebeto_maya
Para nós é muito fácil se: Para nós é muito fácil se acostumar com qualquer WindowManager, eu por exemplo me dou bem até com OpenBox, o problema será fazer isso com usuários de Desktop...Uma pequena mudança na área de trabalho poderá ser devastadora, para quem acostumou-se com KDE.
Comentário de Icozinha
Pensando um pouco em relaçã: Pensando um pouco em relação a Gnome x KDE e essa briga toda, se atentem a esse comentário:

"há montes de pessoas competentes lá na divisão Ximian"

Traçando duas retas com Ximian com Gnome, o que aparece na intersecção?
Seguindo a outra pista

"fricção entre personalidades"

pode aparecer um tal de Icaza, que já tem uma fama meio estranha.
Comentário de Everaldo Canuto
Qual a fama estranha dele?: Qual a fama estranha dele?
Comentário de Márcio H. Ferreira
tentando consertar o estrago...: http://www.heise.de/english/newsticker/news/66068
Comentário de asghan
Na minha opnião os caras dev: Na minha opnião os caras deveriam fazer um lance de pesquisa entre os usuários do Suse , não sei se isso foi feito, mas ajudaria e muito diante uma mudança como esta.
Comentário de joaoemanuel
Sobre a fama do Icaza: É amar os produtos da Microsoft, essa é fama estranha dele. Mas ele é um cara legal.
Comentário de joaoemanuel
Pessoas e usuários: Bebeto, pessoas que não sabem usar uma área de trabalho sem mudanças, não podem ser consideradas usuários, pois isso é uma coisa básica de ser usuário.
Comentário de Patola
Fama estranha: Essa.

OBS.: Brincadeiras à parte, é bom lembrar que ele é casado com uma gaúcha.
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Comentário de tuxfucker
Ele devia ir trabalhar la log: Ele devia ir trabalhar la logo e parar de tentar fuder com o Linux.
Comentário de Everaldo Canuto
xiiiiii! : xiiiiii!

E eu fiz uma entrevista com ele e nem perguntei sobre isso, eu deveria ter visto isso antes. Acho que vou fazer umas camisetas rosas com o logo do Mono para a proxima vez que for falar do assunto :)

Legal essa Patola!!!!
Comentário de Xtian Xultz
Eu sempre acreditei na fama d: Eu sempre acreditei na fama do Icaza, até que vi uma foto da gaúcha que ele se casou (muito, muito linda). Aí parei de acrditar na fama dele...
Comentário de Icozinha
Era a fama de mãe-sou-o-gost: Era a fama de mãe-sou-o-gostoso e paga-pau do bill, não a de gay, mas td bem a galera se divertiu. ;)
Comentário de Ark
Sei: Entao agora se o cara eh casado quer dizer que nao pode ser biba?
Comentário de Patola
Isso me assusta: Estamos tão acostumados com os flamewars e rixas no mundo livre que esquecemos que dentro da SuSE a coisa assumiu um nível bem diferente. Pessoas de alto status saíram do emprego. Foi um impacto real e com conseqüências monetárias palpáveis. E se tudo é como parece, um impacto motivado mesmo por uma flamewar do meio livre, a Gnome x KDE, dando substância à rixa corporativa interna entre Ximian x KDEzistas do SuSE.

Isso é bastante preocupante. Enquanto os flamewars estão restritos à discussão comunitária, eles causam poucos danos. Quando chegam a derrubar alicerces do meio corporativo, é uma razão para pararmos um pouco e tentarmos achar alternativas de contenção deles nesse meio.

Flamewars comunitários são construtivos justamente porque a única coisa que sai machucada é o ego das pessoas, e vez por outra tem até um mais revoltado que acaba compelido a fazer algo muito jóia pra defender seu ponto de vista (é a questão da motivação).

Mas no meio corporativo não. O fato de você preferir KDE ou Gnome pode influir na educação de seus filhos e no que você vai comer amanhã. Os impactos são profundos e abrangentes, não fica só sendo questão de gosto ou opinião. Lembra aquela charge (de camiseta da Thinkgeek) do mendigo pedindo esmola porque ele gostava de vi e o ex-chefe dele preferia Emacs.

Eu sentiria bem menos segurança em meu emprego se eu fosse carregado em um flamewar corporativo desses. Isso pode ser um grave impedimento para o Software Livre, se começar a aparecer em mais ocasiões.
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Comentário de Manoel Pinho
KDE x Gnome: Eu pessoalmente prefiro o KDE mas não morreria se tivesse que usar o Gnome. Ambos são mais ou menos equivalentes e cada um tem vantagens e desvantagens em alguns pontos. Por isso é bobeira ficar com briguinhas KDE x Gnome como se fossem times de futebol.

O real problema do preconceito contra o KDE por parte de algumas empresas como a Novell, Red Hat e outras é a questão da licença, que exige o pagamento da Qt no caso dela ser usada para fazer aplicativos COMERCIAIS. Para o ponto de vista de nós usuários de SL realmente não importa pois a Qt é GPL (inclusive para windows) há muito tempo. Ainda não consigo entender porque essas empresas não compram logo a Trolltecha, que não deve ser tão cara assim, e liberam logo a Qt sob uma licença que não cobre para uso em softwares proprietários.

Quanto ao Mono em si e à tendência do Gnome em usá-lo mais cedo ou mais tarde (até por causa da pressão da Novell, assim como a Sun empurrou o Java no OpenOffice.org) para mim, como usuário de SL, é muito mais importante e não está sendo debatida com profundidade. O fato das empresas fazerem tanta questão de empurrar o Gnome por causa da licença ser mais útil a elas mesmas e favorecer a criação de programas proprietários é muito mais preocupante para mim do que o fato da Trolltech cobrar o custo da Qt (por desenvolvedor, e não por cópia do produto feito com ela, pelo que sei) para desenvolver programas comerciais.
Comentário de Everaldo Canuto
O problema do QT não é só: O problema do QT não é só a licença, no meu caso o problema é que ela é escrita em C++ e não em C como o GTK.

Então se você precisar criar um "binding" (wrapper) para uma outra linguagem você precisa antes fazer um a biblioteca em C para encapsular a QT (que é em C++) e depois criar a sua camada que acessa a biblioteca em C.

No caso da GTK que é em C você não precisa criar essa camada. Eu sei que agora o projeto KDE tem a biblioteca Smoke mas eu por exemplo não consegui encapsular ela de um programa em C# por exemplo.

O QT é um ótima biblioteca mas pra mim isso é um problema, por outro lado a biblioteca GTK é uma masaroca de bibliotecas (.so ou .dll) enquanto a QT para Windows por exemplo exige apenas uma dll.

é isso...

Comentário de Ananias
Por isso...: É amar os produtos da Microsoft, essa é fama estranha dele.

Deve ter sido por isso que ele criou o Gnome...


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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Ananias
Pequena correção: exige o pagamento da Qt no caso dela ser usada para fazer aplicativos COMERCIAIS

Na verdade ela exige o pagamento de licença, por desenvolvedor, se for utilizada para fazer aplicativos não-gpl, independentemente de eles serem comerciais ou não.

Cuidado para não sair por aí espalhando desinformação.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Everaldo Canuto
E o que o GNOME tem a ver com: E o que o GNOME tem a ver com a Microsoft?
Comentário de Everaldo Canuto
Quanto ao Mono, muitos dos no: Quanto ao Mono, muitos dos novos programas para GNOME estão sendo feitos nele vide TomBoy, Muine, F-Spot e Banshee, todos programas de primeira qualidade. O motivo não é a pressão da Novell, até porque ela não existe, o real motivo é sim o fato de que é mais rápido, fácil e gostoso fazer em Mono e digo isso como programador de tal plataforma.

Em geral, um programa em Mono é produzido num tempo muito menor que em C e isso é legal porque deixa o desenvolvedor mais concentrado no que fazer do que em como fazer. Dá uma olhadinha no Banshee, TomBoy e F-Spot e vai sacar o que estou falando.
Comentário de Patola
Também sei ser chato.: Na verdade ela exige o pagamento de licença, por desenvolvedor, se for utilizada para fazer aplicativos não-gpl, independentemente de eles serem comerciais ou não.

Na verdade, ainda, a própria Trolltech espalha essa "desinformação", associando "comercial/proprietária" a "pagamento de licença" e "GPL" a "Software Livre". Não são abordadas outras licenças livres, como se elas não existissem, um típico falso dilema:

Trolltech's dual licensing model is based on the principle of fair exchange: Users who want to donate their source code to the Open Source community can use the Open Source version and must license their software under the GPL. Users who write commercial proprietary software must purchase a license and may freely choose how to license and profit from their software.

Claro que no fim, se colocarmos os miolos pra funcionar, podemos ver que o que a Trolltech queria dizer com o press-release (e o Manoel Pinho também com sua mensagem) é que se você quiser fazer software livre com a QT você ou coloca sob a licença GPL ou paga o custo da licença proprietária (será que é assim? Pode haja algum outro impedimento que não saibamos, não sei).

O problema é que suas correções às "verdades universalmente aceitas" são tão parciais quanto as "verdades universalmente aceitas" que você tenta corrigir, Ananias.
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Comentário de Damarinho
Porque Gnome ?: (*_*)

Porque Gnome: http://www.gnome.org/about/why.html

1 - É fricção e fissura. O interesse maior de distribuições que aderem ao KDE está baseado na imitação ambiental da plataforma Windows, a fim de agregar e congregar usuários emigrantes para o Linux.

2 - A fase de alfabetização de usuários está acelerada pelos parâmetros de causa e efeito e benefícios demonstrados no uso do Linux. Já não se faz necessário atrair usuário-Desktop dispondo de excesso de recursos em detrimento de desempenho e abuso de memória.
Os Desktop em 3D não tem público mensurável, nem mesmo de interesse dominante por primazia da beleza.

3 - O GNOME melhorou sensivelmente. E até tornou-se dispensável o Menu-Tradicional (menu iniciar e itens dependentes), ao utilizar o gnome-open em todas as suas virtuosas variantes operacionais. Exemplo demonstrante é o comando: gnome-open /usr/share/applications.

4 - É notável o nível de aceitação do Gnome; haja vista que o Slackware tenha modificado seu preconceito, aderindo.







Comentário de CWagner
O KDE é baseado na imitaçã: O KDE é baseado na imitação do ambiente windows?

Isso é verdade?

Quero dizer: onde tem registro de tal afirmação?

Vou reinstalar o GNOME na minha máquina para ver as novidades, e quanto ao Slack ter "aderido" ao GNOME... nao teria sido o contrário? Porque o Patrick teria dito que não iria mais incluir o ambiente em sua distro devido à dificuldade de empacotamento e "otras cositas mas". O GNOME não teria se rendido aos caprichos do Volkerding melhorando a forma como o WM é desenvolvido para evitar que o SLack, uma das mais tradicionais distros, deixasse de incluir pacotes gnome-*?

São questões que me ocorreram agora. Se estiver enganado, por favor me corrija. Sei que alguém fará questão de esclarecer esses e outros pontos.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Magno K
Manutenção do kernel: A manutenção do kernel da SuSE está garantida, pois o Robert Love, autor do livro "Linux Kernel Development", que é, por sinal, o melhor livro escrito sobre o assunto, é funcionário da Novell e trabalha no projeto Ximian.

Saludos!

Magno K - LinUser # 142.324
Comentário de ferdam
É incrivel, voce faz um esfo: É incrivel, voce faz um esforco sobrenatural para aculturar as pessoas, introduz o Linux numa grande empresa de telecom, primordialmente pro-ms, vai comendo pela beirada, desafiando as normas da empresa.
Ai ela diz, "OK, pode-se usar Linux desde que :..." e lista uma serie de requisitos. Entre eles : "A interface grafica deve ser obrigatoriamente o KDE, mesmo em servidores. Outras nao serao aceitas".
Incialmente ela so aceitava Red Hat Enterprise. Consegui ao poucos introduzir o SuSE-Professional.
Nao pretendo ferir mais outra norma da empresa (na verdade, um requisito obrigatorio) e colocar a propria existencia do Linux la, em risco.
Se for assim, adeus SuSE...

Abraços,
Fernando
Gentoo Jackass Toolkit Project 2005.0
Comentário de Patola
Não entendi: Você quis dizer que, porque na sua empresa padronizaram com KDE, agora o SuSE não vai poder mais entrar lá? (A propósito, RedHat usa Gnome por omissão!)

Mesmo que ela padronizasse no KDE como você quer, se seguirmos o seu raciocínio, como é que ela faria então pra penetrar nas empresas que padronizam em cima do Gnome? Ou nem deveria tentar?
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Comentário de Damarinho
Noticia ...: (*_*) Carlos Wagner,

No que tange ao 'empacotamento', sim, foi notícia anterior a que se segue.
Fonte de noticia, em que se discute também o GNOME +dropline no Slack:

http://br-linux.org/noticias/003538.html

""[i]O KDE é baseado na imitação do ambiente windows?
Isso é verdade?
Quero dizer: onde tem registro de tal afirmação?[/i]""

a) Há anos que textos sobre o S.O.Linux realçam como qualitativo o fato de similitude como Windows, a fim de facilitar a migração, aceitação e adaptação de usuários-MSWindows. Foi uma determinante planejada para aqueles efeitos, assim como ocorreu com o ICEwm.

b) É notório: a disposição e localização do Menu-Iniciar (ícone); seleção e navegação por seus itens descendentes; Mouse-Direito para Menu-Contexto, Propriedades de itens de Menus, etc. etc.

c) Apesar de acompanhar a tendência de consrução de Menus, o Gnome favoreceu a divergência com o uso do 'gnome-open', resultando em dispensável o Menu-tradicional.







Comentário de Ananias
Nada: Bons tempos aqueles em que piadas/ironias não precisavam ser explicadas...

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Comentário de Ananias
O principal: Patola,

o que eu quis deixar claro, e que ficava oculto com a mensagem do Manoel, é que mesmo que você queira desenvolver software gratuito, mas com código fechado, você não pode, usando a Qt, a não ser que você pague a licença.

Esse tipo de software - os freewares, tão comuns do Windows - não podem, de forma alguma, ser chamados de software comercial, e mesmo assim não podem ser desenvolvidos com a Qt, sem pagar a licença. (que é cara)

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Comentário de Passante Curioso
Dizem as más línguas (e os: Dizem as más línguas (e os olhos) que é o KDE que quer imitar o Windows, e o GNOME imita o Mac OS. :p

Mas, reza a lenda que o Miguel foi pra o campus da Microsoft, conheceu Nat Friedman, não pegou o emprego, voltou pro México e criou o projeto GNOME.
Comentário de Patola
Eu entendi: Eu não falei do freeware - software grátis mas fechado -, falei de software livre não-GPL, mas o raciocínio se aplica. Mas o meu ponto foi que o Manoel só disse o mesmo que o Press-Release da Trolltech, então acusá-lo de disseminar desinformação, comparado à própria mãe da QT, é um exagero.
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Comentário de Hugo
Quem fala que o KDE é imita: Quem fala que o KDE é imitação do windows 99% dos casos usou o KDE só quando entrou por engano pelo (x/g/k)dm.

uma das vantagens do KDE é a flexibilidade, posso mostrar para você um screenshot do KDE muito parecido com o de um windows, mas também posso mostrar um muito parecido com o MacOS, um muito parecido com o WM, etc... mas como essas discurssões ridículas não vai fazer niguém mudar de opnião e sequer ao menos pensar no assunto... deixa pra lá... quem quiser pode até continuar usando o linux sem ambiente gráfico como nos anos 80 que não é problema meu...

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Comentário de Manoel Pinho
OK: OK, obrigado pelo complemento, Ananias. Eu realmente fui impreciso quando disse programas comerciais e esqueci dos freewares.

Geralmente freewares são aplicativos feitos pelas empresas para fazer os usuários sentirem-se tentados a adquirir as versões pagas, com recursos a mais. Não têm código aberto pois quase sempre usam grande parte do mesmo código das versões pagas e proprietárias. E se o cara está fazendo o freeware para o bem da humanidade, por que não lança logo sob GPL ?

Para mim não vejo nenhuma "maldade" da Trolltech em cobrar pela Qt nesses casos. Note que a licença da Qt é cobrada para cada cópia do kit de desenvolvimento, ou seja, você vai ter que comprar uma para cada máquina usada para o desenvolvimento. Não é cobrado o runtime (pelo que eu sei) para cada CÓPIA vendida do seu programa. Ora, se a empresa vai ter que comprar a Qt para fazer a versão paga daquele programa, não vai custar nada a mais fazer a versão freeware, basicamente uma recompilação de parte mesmo código selecionada por alguns #ifdef's.
Comentário de Icozinha
Se apaixonou (pelo cara ou pe: Se apaixonou (pelo cara ou pela empresa?), ficou fudido da vida por que não conseguiu o emprego (e o namorado?), criou o GNOME (criar é uma coisa manter é outra), aí queria fazer alguma coisa pro tio Bill pra mostrar que ele é fodão e um grande administrador e fez o Mono como um grande favor para esse seu ídolo. Tanto outros lugares para se espelhar ou copiar dentro do software livre e ele vai por aquele lado, tsc, tsc.

Agora ele chega dizendo que o GNOME tem que ser feito em C# pra tornar o mono obrigatório para quem usa esse ambiente e vai levando o Suse inteiro de quebra pra espalhar mais a bagunça. Aí vc junta um ambiente que roda em uma pá de distro e uma distro bem usada.

Como a m$ tá afundando, cagando de medo do google, que dificilmente eles vão conseguir superar, daqui a pouco vão procurar mais subsídios em todos os lugares que puderem, e subsídios mais fáceis do que isso aí em cima não vão encontrar tão fácil.

A SCO gostem ou não ganhou mais fôlego depois daquela bagunça, que todo mundo sabe que foi uma merda sem sentido algum, mas conseguiram abalar, temporariamente ou não, a adoção do software livre com todo aquele barulho. Imagina botando o do GNOME/mono/C#/Suse na reta então.
Comentário de Magno K
Esforço?: Fernando,

As maiores distribuições trazem os pacotes para vários ambientes. O KDE estará na próxima versão do SuSE, só não será o ambiente padrão se você optar por aquela instalação padrão pela qual você não escolhe pacote algum.

Instale o SuSE normalmente, escolhendo seus pacotes, etc, adicione os pacotes do KDE e modifique a configuração para torná-lo o ambiente padrão. Como os pacotes continuarão sendo mantidos pela SuSE e incluídos na distribuição não haverá problemas de "bugs" mais do que há hoje por quem opta trocar o KDE pelo Gnome na atual versão do SuSE.

Saludos!

Magno K - LinUser # 142.324
Comentário de ferdam
mea culpa: Voces tem toda razao. Disse bobagens, fui traido pelo sono e ainda muito cansado, de repente, sem motivo (sem ler direito o teor do artigo), achei que o SuSE deixasse de distribuir e suportar o KDE.
Depois que li melhor o artigo, meu topico, a sua resposta e a ponderacao do Patola, eu percebi meu erro.
Vamos fazer uma coisa ? Esquecam meu comentario, podem ate modera-lo.
Pensando bem, quem ja brigou para introduzir Linux, poderia muito bem, se fosse o caso, brigar pela mudanca de uma simples interface grafica.
Abraços,
Fernando
Gentoo Jackass Toolkit Project 2005.0
Comentário de Kalashinikov
Acredito que cada projeto tem: Acredito que cada projeto tem suas qualidades e seus defeitos, ums primam por funcionalidade, outros por leveza e assim por diante.
Acredito que para que o Linux ganhe mercado com o usuário doméstico, deveria haver apenas uma coisa, o que estiver repetido ou repetitivo, seja feito um join, ou união de projetos. Eles não precisam concorrer entre si, mas colaborarem uns com os outros. Sou usuário do SUSE 9.3, acho muito bom, mas outras pessoas curtem Slack, outros Kurumim, acho que até entre distribuições devesse existir os Joins, pois como disse o criador do UBUNTU, para que ficar reinventando a roda? Por ex: a Conectiva (Mandriva) tem boas traduções para o nosso português, porque não compartilhar isso com outras distros e assim por diante.

Acho que coisas que funcionam, como o Yast pro SuSE deveria existir em todas as distros. Também tenho certeza que os usuários do SuSE, gostariam de um melhor "controle", para fazer ajustes finos digo interagir com o Yast, entendo que quem conhece SHELL profundamente, se vira em qualquer distribuição.

O Software DEVE ser LIVRE, se COLABORATIVO melhor ainda.

O que pensam sobre isso?



Comentário de Theblues
Não é a primeira vez: Se você não lembra o Bero (na época, o mantedor do KDE no Red Hat) saiu da Red Hat quando o Bluecurve apareceu (para quem não sabe, Bluecurve era um tema qt/kde/gtk/metacity/kwin/ícones que fazia os dois ambientes ficarem bem parecidos).

Interessante que são sempre os defensores do KDE que acabam pedindo demissão. Ninguém saiu do Ubuntu porque eles resolveram dar mais suporte ao Kubuntu.

Comentário de dondalski
KDE - Bluecurve: O problema, com a Red Hat, foi que ela resolveu fazer mudanças profundas no kde, não apenas um tema, mas mexeram muito no código, gerando uma grande diferença entre o KDE e o KDE da Red Hat, por isso muita gente não gostou.
Comentário de nemesis
duvidoso!: "o fato de que é mais rápido, fácil e gostoso fazer em Mono"

Eu já programei em C#. Não aplicativos desktop, mas ASP.NET. De qualquer maneira, conheço bem a linguagem e ainda que hoje não esteja mais usando, estou de olho nos recursos da versão 2.0 e LINQ que vêm por aí.

É duvidoso que seja tão "rápido, fácil e gostoso" criar aplicativos GTK# com C#. Com certeza o é em comparação a C, mas não em comparação aos diversos bindings disponíveis para linguagens como Python, Ruby ou Perl. Comparar C# com C é sacanagem, né?...

Fiquei fulo quando fizeram a tal pesquisa sobre linguagens padrão do GNOME e java e C# saíram na frente. é patético...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Manoel Pinho
Facilidade: Tanto Java quanto C# têm a seu favor, em termos de praticidade, algumas coisas como o garbage collector, uso de linguagem intermediária, compiladores JIT e uma disponibilidade de recursos embutidos no framework muito superiores aos recursos do Ansi C++/Ansi C. Em compensação, são linguagens tão "verbosas" e complicadas de aprender quanto C++. Surgiram, portanto, mais como uma necessidade de atualização e ampliação do C++ do que com a intenção de criar uma linguagem fácil. O velho C++, quando acompanhado de boas bibliotecas, pode ser tão ou mais produtivo e sem alguns problemas de desempenho. É só ver o exemplo do KDE, que usa a excelente biblioteca Qt como base. Infelizmente o GTKmm (binding C++ da GTK+) nunca foi muito considerado pelo projeto Gnome.

Tanto é verdade que linguagens mais simples e práticas como Python, PHP, Basic e Pascal ainda são muito usadas no mercado, especialmente por programadores iniciantes e que não tiveram uma formação acadêmica na área de informática.
Comentário de Ananias
Mentira: Geralmente freewares são aplicativos feitos pelas empresas para fazer os usuários sentirem-se tentados a adquirir as versões pagas, com recursos a mais.

Olha, pensando na história da Internet, as maiores revoluções que eu vi foram: ICQ, Napster e Flash. (embora eu odeie flash, admito que ele foi um revolução)

Todos eles foram liberados inicialmente como freewares e não tinham como objetivo fazerem os usuários comprarem uma versão com mais recursos, paga.


E se o cara está fazendo o freeware para o bem da humanidade, por que não lança logo sob GPL ?

Por que isso é opção do desenvolvedor. Ele escolhe. Com a Qt, o desenvolvedor que não quiser pagar fica preso a GPL. Veja o ICQ, ou o Napster, por exemplo. Sem dúvida alguma mudaram a forma de nós usarmos a Internet. O seus desenvolvedores sem dúvida alguma fizeram "um bem para humanidade", embora não tenham lançado seus softwares sob a GPL, por opção pessoal, que cabia unicamente a eles.

Esse tipo de software, não comercial, mas com código fechado, e sem nennhum intuito de empurrar uma versão paga para o usuário nunca poderia ter sido feito com a Qt.

E, para finalizar, um comentário altamente proibido nos fechados círculos da comunidade: eu nunca vi um software original e revolucionário feito sob a GPL. Os bons softwares GPL que usamos hoje, o Linux, Gnome, Kde, OpenOffice, Gaim, eMule, etc, são cópias de softwares feitos inicialmente sob outras licenças. Embora essa estatística não seja conclusiva, eu fico tentado a acreditar que a GPL não estimula a originalidade, e sim a re-implementação de softwares já existentes. (embora eu saiba que isso não esteja comprovado pela minha pequena amostragem)

Resumindo, essa sua colocação de que geralmente os softwares freewares são para empurrar uma versão paga ainda deixa de fora uma infinidade de softwares muito úteis que de fato são grátis, aos quais o Windows deve grande parte do seu sucesso.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Ananias
Godwin: Se eu saí por aí defendendo que a raça branca é superior as outras, o fato de eu "só estar dizendo o mesmo que o Hitler disse" não vai servir de desculpa.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Manoel Pinho
ICQ, Napster e Flash: Que Flash freeware vc está falando ? Do flash player ? Eles liberam como freware para alavancar o flash como um padrão e as vendas dos programas não gratuitos que geram flash. A Adobe libera o Acrobat Reader como freeware para, no fundo, vender mais o Acrobat.

O ICQ e o Napster tinham outros modelos de negócio e o software era dado como freeware para que as pessoas usassem seus serviços. O skype, por exemplo, também é um freeware e, pelo que parece, feito em Qt. Assim, devem ter pago a licença do Qt e, com isso, puderam fazer o cliente multiplataforma.

Resumindo, de qualquer jeito a empresa vai ganhar dinheiro, direta ou indiretamente, com o freeware e é então justo que pague pela Qt, assim como já costumam pagar pelo Visual Studio, Delphi e cia para desenvolver os freewares. Qual é a diferença de pagar pelo Visual Studio e pela Qt ?

E se a empresa é merreca (como muitas aqui no Brasil) e não tem dinheiro sequer para comprar as ferramentas de desenvolvimento para os seus poucos programadores, então deveria mudar de ramo, usar ferramentas livres ou então apelar para a pirataria. Se pirateiam os Delphis e Visual Studio da vida, por que seria diferente para eles piratear a Qt ?
Comentário de Ananias
Modelo de negócio: O ICQ e o Napster tinham outros modelos de negócio

E nenhum deles teria sido possível se os desenvolvedores precisassem pagar a cara licença do Qt.

O que me incomoda, é que você colocou a "pequena" restrição da Qt como se fosse uma exceção. Você parece dizer que "a Qt grátis pode ser usada de qualquer forma, exceto para desenvolver softwares comerciais", quando você na verdade deveria ter dito "a Qt grátis não pode ser usada para nada, exceto para desenvolver softwares GPL".

No caso da Qt, a exceção é a permissão, e não a restrição. Da forma como você colocou, parece que é o contrário, e isso pode enganar muita gente.

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Não é tira-teima de nada, mas é interessante
Comentário de Aff
Você é chato assim mesmo na: Você é chato assim mesmo na vida real?
Comentário de Everaldo Canuto
Eu já programei e programo e: Eu já programei e programo em C# para Desktop, Linux e Windows usando GTK#. Também já usei o Python, PHP (php-gtk) e Java (também tem bindings para gtk). Na verdade nesse cenário (gtk) a que me pareceu mais chato foi o PHP, já o Python, Java e C# ficam equivalentes, no entando o Java e Python consumiram mais memória (o Java muito mais) e o Java foi o mais lento (em velocidade de execução) e verboso de todos.

Testei ainda o Ruby que pra mim pareceu exatamente igual ao Python em tudo, velocidade, consumo de memória e verbosidade da linguagem.

Além disso algumas coisas na bibliteca (framework) do Mono e do .NET tornam a vida mais fácil, muitas bibliotecas prontas para fazer coisas que antes eu tinha de codificar, encontrei a mesma caracteristica no Python, Ruby e Java mas nesses casos eu precisava instalar as bibliotecas uma vez que não faziam parte do framework padrão.

Agora comparei com o Python e Java. Ainda é sacangem?

Em geral, linguagem é uma questão de gosto, mas eu vejo no Java (a linguagem) e no C# alguma coisa a mais e ainda assim vejo isso muito mais no C# já que o Java as vezes me parece antiquado e muito "Java Centric". Talvez por isso o Java e C# tenham saido na frente, não é patético, existe uma razão, as pessoas analizam e vêm o que tem de bom e não é porque elas não escolheram aquilo que "você" acha melhor que elas são "patéticas" (quem pratica atos patéticos).

Não fique fulo :) o povo usa Windows que eu não gosto e nem por isso fico fulo, instalo numa partição, testo e vejo até algumas coisas legais.

Abraços
Comentário de Everaldo Canuto
Só discordo quanto a verbosi: Só discordo quanto a verbosidade do C#, ele na verdade está em algum lugar entre o PHP e o Delphi (é como eu vejo). Não dá nem pra comparar com o C ou C++ e as semelhaças com essas duas são as mesmas semelhanças por exemplo do PHP com os "{" e "}".

Acho que o que torna ele "talvez" (talvez mesmo!) um pouco mais complicado para quem não tem formação é o fato de exigir programação orientada a objetos enquanto outras linguagens tem esse recursos mas nada impede que se programe de foram estruturada (vide PHP).

De fato, quando vi pela primeira vez o C# eu disse para meu irmão: "Nossa! Mas isso aqui embora escrito diferente é tudo aquilo que havia no Delphi".... depois eu descobri que o pessoal que trabalhou na criação da linguagem C# era o mesmo que era da Borland e foi contratado pela Microsoft.

Quem não conhece, de uma atenção ao C#... ele é legal :)
Comentário de Magno K
Licenças: Concordo com o Patola e com o Manoel.

Ananias, por acaso, as licenças das ferramentas RAD proprietárias não são caras? Você sabe quanto custa o Delphi? A premissa de seu raciocínio é falsa. Sinto. Não venha agora tentar subverter a lógica tendo explicar o inexplicável...

Saludos!

Magno K - LinUser # 142.324
Comentário de nemesis
ops!: "Python, PHP, Basic e Pascal ainda são muito usadas no mercado, especialmente por programadores iniciantes e que não tiveram uma formação acadêmica"

Por favor, não ponha Python ou Pascal no mesmo patamar que Basic ou PHP, Manoel! Todas são fáceis de usar, realmente, mas Pascal e Python não são tão rasas quantos as outras duas e têm muito mais a oferecer em recursos, modularidade e boas práticas em programação. Além disso, acho que a maioria das pessoas com formação acadêmica em Informática deve ter programado em Pascal. :)

"velho C++, quando acompanhado de boas bibliotecas, pode ser tão ou mais produtivo"

O velho C, igualmente. Pensando bem, com boas e fartas bibliotecas, qualquer linguagem é produtiva, como java bem mostra. É claro, às vezes, muitas dessas bibliotecas têm que estar presentes para lidar com limitações de linguagens mais pobres...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
bloppers: "no Python, Ruby e Java mas nesses casos eu precisava instalar as bibliotecas uma vez que não faziam parte do framework padrão."

Nada como ter uma babá ( M$ ) te mostrando a beleza da integração, não?...

"Agora comparei com o Python e Java. Ainda é sacangem?"

Sim, é sacanagem comparar java ou C# com python, que é uma linguagem de bem mais alto nível. :)

Sério, sempre que surgem essas comparações, vem uma análise rasa dos problemas: como maior memória consumida ou performance menor. Não se fala de pontos positivos como maior performance _do programador_ e muita, muita flexibilidade na programação. Essas duas características são famosas nas maiorias das linguagens dinamicamente tipadas, como Python, Perl, Scheme, Tcl ou Ruby, mas são praticamente ausentes de Java, C# e ainda mais de seu pai C++.

"Em geral, linguagem é uma questão de gosto"

ou falta de educação...

"vejo isso muito mais no C# já que o Java as vezes me parece antiquado e muito 'Java Centric'."

bem, talvez o java seja tão 'Java Centric' quanto o C# é 'M$ Centric'...

"não é patético, existe uma razão, as pessoas analizam e vêm o que tem de bom"

se fosse isso... mas, no caso, foi só muita politicagem mesmo ( Sun e Novell contra... quem representaria Python ou ruby ou etc )

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Everaldo Canuto
Bem... hoje eu desenvolvo bas: Bem... hoje eu desenvolvo basicamente em C e C#, como disse conheço muito bem as demais mas algo me leva a preterir o C#, no entanto, não acho que aqueles que preferem o Python ou Ruby estão errados ou são idiotas, são apenas pessoas com necessidades e preferências diferentes da minha.

Sem querer fazer nenhuma ofença mas percebo pela forma como você fala (escreve) que você não tem um conhecimento profundo sobre Java ou C# e talvez perder algum tempo olhado essas linguagens faça com que mesmo que continue a preterir o Python ou Ruby você ainda terá melhores argumentos.

Não considero que aqueles que não pensam igual a mim são patéticos, e pra falar a verdade mesmo não concordando com uma vígula do que você escreve ainda assim defendo o seu direito de escrever.
Comentário de nemesis
cuméquié?: "Sem querer fazer nenhuma ofença"

Sem problemas. Foi uma ofensa apenas ao Português...

"mas percebo pela forma como você fala (escreve) que você não tem um conhecimento profundo sobre Java ou C#"

Não entendi exatamente como a forma com que eu argumento tenha a ver com minhas habilidades de programação, mas, sim, tenho bastante desenvoltura com essas linguagens e os frameworks usuais associados. É exatamente por isso que prefiro a simplicidade de python, aliás...

como é que eu poderia reclamar de algo que não conheço?...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

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