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IDG Now: Cobra quer faturar R$ 90 mi com software livre

“A Cobra Tecnologia espera faturar neste ano 45 milhões de reais com projetos de desenvolvimento de software livre, na iniciativa já anunciada da expansão de sua divisão de plataformas abertas. De acordo com a companhia, a meta para o próximo ano é atingir 90 milhões de reais, com a comercialização de projetos, entre eles os de desenvolvimento de software para automação bancária. A intenção é criar uma fábrica de software orientada para as aplicações de código aberto. A empresa mantém atualmente cerca de 30 profissionais, todos programadores e técnicos, voltados para o desenvolvimento de códigos, construídos sobre tecnologia Java, PHP, entre outras. (...) Após concluído o projeto, o código fonte é entregue para o cliente que, se achar conveniente, poderá divulgá-lo.(...) Um dos principais produtos da Cobra com base em software livre será um sistema de cluster, utilizado para coordenar grupos de computador de pequeno porte como se fossem um única máquina, equivalendo a um mainframe.” Veja o texto completo no IDG Now!.

Comentários dos leitores

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Comentário de --alexandre--
Desculpa minha ignorancia...: Desculpa minha ignorancia... nao sou do ramo. Mas no que essa cobra contribui para o SL. Vejo ela em tudo quanto eh projeto governamental, sei que ela eh ligada ao banco do brasil.

O nome dela sempre esta ligado a SL, mas nunca vi nada que ela produziu. Vi algumas coias positivas sobre ela, outras nem tanto... uns contratos de emergencia, justica aqui.. advogado ali.

alguem conhece esse troco?


Comentário de André M
a cobra: A cobra tecnologia é uma suvbsidiaria do Bancoi do Brasil que atua no ramo de tecnologia em geral....
Comentário de Patola
Parece o que não é: Me corrijam se eu estiver errado: a Cobra não pretende desenvolver software livre, e sim desenvolver software proprietário em cima dele e se o cliente pra quem eles venderem o código decidir, como um bom samaritano, liberar o código pelo qual ela pagou e permitir à concorrência usar, ele poderá, não é?

Quanta enrolação.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Carlos E. Morimoto
São apenas devaneios que alg: São apenas devaneios que alguém de lá resolveu compartilhar com a imprensa.
Comentário de Kimie
É Software Livre?: Então show me the code!! Senão é melhor ir vender peixe em outra vizinhança... >;-)
Comentário de Marckus
Não é bem assim, postem-se: Não é bem assim, postem-se no lugar da cobra. Vem um cliente e diz para você fazer um sistema usando outros sistemas abertos (apache, php, por exemplo), você faz. Mas o dono do código é o seu cliente, é ele que decide se deixa-o livre ou não. Não é você que vai deixá-lo livre ou não.
Comentário de Marckus
Não é bem assim, postem-se: Não é bem assim, postem-se no lugar da cobra. Vem um cliente e diz para você fazer um sistema usando outros sistemas abertos (apache, php, por exemplo), você faz. Mas o dono do código é o seu cliente, é ele que decide se deixa-o livre ou não. Não é você que vai deixá-lo livre ou não.
Comentário de
Falando em tese: Colocando de uma forma hipotética, acredito que se eu quisesse me beneficiar do código livre existente, gerando assim outros produtos e serviços que eu pudesse comercializar, mas eu não me sentisse comprometido a tornar livre o código gerado por mim e dependente da infra-estrutura livre, eu também divulgaria que a responsabilidade por decidir pela liberação é do cliente, e tentaria assim evitar o surgimento de um sentimento negativo por parte da comunidade livre - incluindo os envolvidos no desenvolvimento e apoio a esta infra-estrutura da qual eu estaria me beneficiando.

Se o interesse fosse o mencionado acima, eu também evitaria mencionar para a imprensa que a escolha da licença de uso cabe ao autor, e se o autor entrega ao cliente sob uma licença que não é livre, ele está exercitando seu direito de escolha. Não há nada de errado nisso, e eu não acho que a empresa esteja cometendo um pecado ao agir assim, mas este contraste é interessante: a empresa está procurando atender a demanda existente e usando o software livre neste processo (atendendo aos termos da licença existente), e aceitando a idéia de produzir com isto software que pode não vir a ser compartilhado.

A Cobra já fez algo parecido antes com o Freedows (um software fechado que incluía vários softwares livres, e tinha uma versão reduzida que era livre também), e aparentemente trilha o mesmo caminho agora. A novidade é esta caracterização de que o software é entregue ao cliente sem disponibilização a terceiros, e o cliente tem a opção de divulgar o código se desejar - sem maior compromisso do desenvolvedor com a idéia de compartilhar o produto de seu esforço com os demais produtores de software livre que tornaram possível a existência da infra-estrutura em que ele se baseia.

Mas não devemos julgar mal a empresa por isto, porque ela provavelmente investe em desenvolvimento de código aberto compartilhado também. Tenho certeza de que apóia eventos como o FISL, por exemplo. Alguém pode dar exemplos de softwares livres com os quais ela tenha contribuído, pra enriquecer a discussão?
Comentário de Magno K
Usuário final: Só que essas afirmações só valem se o cliente da Cobra for usuário final, Brain. Se for um cliente intermediário que usou a Cobra para terceirizar esse código e quiser repassar para seus clientes finais, esse código obrigatoriamente terá que ser livre. Esse contratante da Cobra terá que entregar os fontes para o usuário final. Usar código livre para gerar código proprietário não existe. O que pode ocorrer é que aquele que recebe o código livre como usuário final não é obrigado a divulgar suas modificações no código SE o código modificado permanecer com ele, sem passar para frente. São, em síntese, os termos da GPL.

Saludos!

Magno K - LinUser # 142.324
Comentário de CWagner
Augusto acho que poucos têm: Augusto acho que poucos têm conhecimento de programas livres que a Cobra desenvolve ou coopera. O mais correto seria se alguém da própria empresa ppudesse responder aos teus questionamentos. No mais acredito que um sistema base deveria ser Software Livre as personalizações para seus clientes poderiam ser fechadas, mesmo porque acredito que o tipo de programas qua a Cobra quer desenvolver têm base em Programas Livres.

Mas é apenas minha opinião, ela pode fazer muita coisa a partir do zero, baseada em algoritmos e até mesmo bibliotecas livres, o que não a impede de fechar o código do sistema final (acredito eu).

Mudando de pau pra capacete: alguém tem uma idéia de onde podemos estudar as várias licenças, livre e proprietárias, para poder entender exatamente o que cada uma permite ou proíbe? Tipo uma compilação ou resumo das principais licenças de software.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de
Termos da licença: Por isso que eu falei na questão do respeito aos termos da licença, Magno. Certamente não é correto pegar um programa sob a licença GPL, acrescentar funcionalidades a ele e redistribuí-lo como código fechado.

Mas é lícito (embora questionável do ponto de vista do apoio ao software livre) desenvolver um aplicativo que rode sobre plataforma livre (mas sem código linkado a ela) e distribui-lo como código fechado, entregando junto o software livre do qual este aplicativo depende, e até cobrando para instalá-lo.

Me parece que o que o anúncio descreve não é o primeiro caso.
Comentário de Patola
Licenças livres eu sei...: Bom, imagino que você deva saber, mas a Free Software Foundation tem uma compilação das principais licenças livres. No entanto, eu gosto mais da compilação da open Source Initiative, que é mais organizada.

Já das proprietárias, cada uma é uma. Você tem que ler a EULA de cada produto (que normalmente é a licenças) e não conheço nenhum sítio que as centralize/agregue. De repente pode até ser ilegal.

--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de CWagner
Obrigado, Patola. : Obrigado, Patola.

É sempre bom saber que podemos contar com vocês.

Vou ler o material e se conseguir extrair algo de útil eu posto algo sobre o assunto.

Obrigado, novamente.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de pilgerowski
Enrolação?: Meu caro Patola, isso que você está descrevendo é completamente aceitável pela GPL! Quando você desenvolve um software livre e o entrega você entrega os fontes, é essa a obrigação. Você não tem a obrigação de colocar num servidor de FTP ou na Web esse fonte, você tem, isso sim, que entregar ele junto com o binário (se houver). Se o cliente quiser pegar esse binário e botar na rede ele está livre para fazê-lo, mas em nenhum momento quem desenvolve software GPL tem a obrigação de fazê-lo.

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de Patola
Tá, mas não é disso que tratamos.: Mas aí você está assumindo que eles vão fazer algo em GPL e entregar para o cliente sob essa licença. Se for isso, sim, é algo completamente aceitável. A meu ver, eles poderiam ser caracterizados como "parasitas" no entanto se construíssem algo proprietário em cima do software livre (como o Freedows) e vendessem essa solução para o cliente, e SÓ mudassem a licença para uma livre se o cliente quisesse (algo muito improvável). E é isso que eu acho que eles vão fazer.

Em outras palavras, eu quis dizer que eles estão usando linguagem de marketing para algo que não tem nada de excepcional e ainda pode ser caracterizado com negativo. Leia o post do Augusto (no usual estilo dele "não vejo nada de errado em foobar, mas queria destacar esses pontos...") que talvez você entenda melhor.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de pilgerowski
> Mas aí você está assumin: > Mas aí você está assumindo que eles vão fazer algo em GPL
> e entregar para o cliente sob essa licença.

Sim, afinal é disso que se trata a notícia: "A Cobra Tecnologia espera faturar neste ano 45 milhões de reais com projetos de desenvolvimento de software livre, na iniciativa já anunciada da expansão de sua divisão de plataformas abertas."

Repare que não se fala ali de que eles vão desenvolver soluções abertas, mas sim livres. Levando em conta que a Cobra é uma empresa estatal que tem um controle rígido do que desenvolve, de forma que não pode pegar uma licensa qualquer e atribuir ao código, é de se esperar que a licença adotada seja a CC-GPL, que é reconhecida no Brasil.

Na verdade eu vejo que há uma desconfiança muito grande quando se fala de uma empresa que resolve desenvolver soluções livres e não colocar a mesma na rede, entregando o código tão somente ao cliente (e a ele a liberdade de redistribuir, se for o desejo dele). Até parece que o desenvolvedor está fazendo alguma heresia...

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de pilgerowski
Eles não precisam mostrar o: Eles não precisam mostrar o código, a não ser que você seja cliente deles.

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de pilgerowski
> Por isso que eu falei na qu: > Por isso que eu falei na questão do respeito aos termos da
> licença, Magno. Certamente não é correto pegar um programa
> sob a licença GPL, acrescentar funcionalidades a ele e
> redistribuí-lo como código fechado.

Brain, se o código fosse fechado como é que o cliente poderia redistribuí-lo caso desejasse? :-)

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de Patola
Simples: Pegando código aberto, modificando e redistribuindo sem distribuir o fonte ("como código fechado").
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de
Não se esforçar para compartilhar é prerrogativa da empresa: CPilger, presença ilustre. Ué, mas eu também não disse isso. Eu disse que isso não seria lícito para explicar que não acho que a Cobra estaria fazendo isso. Meu comentário termina com "Me parece que o que o anúncio descreve não é o primeiro caso".

O foco do meu comentário inicial foi mesmo esta ausência de comprometimento do desenvolvedor em disponibilizar o código a terceiros, e não algum eventual desrespeito a termos de licença ou ao direito de alguém, porque eu acho que isto não está ocorrendo:


A novidade é esta caracterização de que o software é entregue ao cliente sem disponibilização a terceiros, e o cliente tem a opção de divulgar o código se desejar - sem maior compromisso do desenvolvedor com a idéia de compartilhar o produto de seu esforço com os demais produtores de software livre que tornaram possível a existência da infra-estrutura em que ele se baseia.


Se a empresa quer agir assim, ela pode. Faz parte das regras do jogo. Muitos desenvolvedores agem assim. Mas eu, enquanto usuário, preferiria ver o passo adicional, incluindo desenvolvimento aberto e franca disponibilização do código.
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