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Entrevista com Cláudio Ferreira Filho, coordenador do OpenOffice.org Projeto Brasil

Aproveitando o lançamento da versão estável do OpenOffice.ORG 2.0, eu e o Rubens Queiroz de Almeida, mantenedor da Dicas-L, realizamos uma breve entrevista com Cláudio Ferreira Filho, que é o coordenador do projeto de adaptação e tradução do OpenOffice ao português do Brasil. O Cláudio realiza este trabalho com uma equipe de voluntários desde 2002, a partir de sua casa em Rondonópolis, no interior do Mato Grosso - quando não está participando dos eventos de software livre em todo o Brasil para ajudar a divulgar o projeto. Nas palavras do Prof. Rubens, "Todos nós, que usamos software livre no Brasil, temos uma enorme dívida de gratidão com o Cláudio e sua equipe, que têm realizado um trabalho fantástico, que requer uma grande dose de sacríficio pessoal e dedicação."

Veja abaixo a íntegra da entrevista.


1. O seu trabalho de tradução do OpenOffice e de criação desta comunidade de colaboradores certamente foi e tem sido um marco no cenário nacional. Uma grande quantidade de projetos nasceu desta iniciativa, visto que um dos maiores entraves ao uso do OpenOffice no Brasil era a interface com o português de portugal. Como foi esta batalha e qual a sua opinião sobre o cenário atual? O que pode ser feito para a manutenção deste importante trabalho?

A batalha: O trabalho foi exaustivo mas gratificante. Começamos em 2002 com 7 pessoas, chegando a picos de mais de 150 em determinados momentos, no entanto, como todo o projeto, temos altos e baixos. Cenário atual: Muita gente imagina que o projeto está parando ou parado, no entanto, estamos em um processo de reestruturação, nos organizando a nível de frentes de trabalho, infra-estrutura, metodologia, entre outros. Agora, o que pode ser feito para dar manutenção é igual a qualquer outro projeto, precisa-se de recursos, seja humano ou infra-estrutura. O recurso humano sempre está presente. Quase todas as semanas recebo um email de pessoas interessadas em ajudar e isso é ótimo, no entanto, a outra parte, de infra-estrutura, é algo que nos faz muita falta. Temos um bom servidor, uma excelente equipe de segurança, banda e uma boa estrutura de espelhos. Mas entre o código e esta parte, temos um grande abismo, na questão de equipamentos bons para compilar, custos de software, entre outros.

O que muita gente reclama é o de porque não dispor de uma compilação para mac, ou sparc, ou até mesmo empacotamentos nativos para slack entre outros. No windows, por exemplo, o custo em software para fazer uma compilação é algo acima dos R$ 10.000,00. Fazemos software livre, mas não usamos software pirata para fazê-lo. Hoje, essas coisas fazem falta para nós, e até recebemos propostas de equipamento e software, mas na hora de disponibilizar, isso TEM que ficar DENTRO das empresas q fornecem. Sem acesso à máquina, não tem como trabalhar - "Te empresto o carro, mas não dá pra tirar da garagem..." - fazemos como? Estes são alguns exemplos da problemática que temos.

2 - O OpenOffice.org 2.0 acaba de ser lançado internacionalmente, e já ouvimos dizer que o Projeto Brasil irá lançar o BrOffice, que além do nome mudado devido a questões de registro de marca no Brasil, terá alguns recursos e características a mais. Que aspectos do BrOffice você acredita que irão agradar mais aos usuários?

O BrOffice.org é, e sempre será, a comunidade brasileira do OpenOffice.org, só que agora com um grau a mais de proteção para nossos colaboradores e usuários. Esse ponto em si, já é a maior justificativa de ele existir.

Quanto aos recursos adicionais, sempre zelamos pela qualidade do português - entenda-se a tradução para o pt-BR com o uso de palavras adequadas, e não os neoplagismos que sofremos nas últimas duas décadas na área de informática - junto com recursos de idioma, como corretores, cliparts, modelos gerais, extras, entre outros.

3 - De que forma a comunidade pode contribuir com o desenvolvimento do projeto no Brasil, e como os interessados devem proceder para oferecer seus esforços ao OpenOffice.org Projeto Brasil?

Bem, podemos compreender "comunidade" de muitas formas. Comunidade de empresas que usam, de usuários, de desenvolvedores e assim por diante. Pessoas que tenham interesse em ajudar, devem procurar na página do projeto o que gostam de fazer e os projetos relacionados com o que sabe/gosta de fazer. Em seguida, contatar os respectivos coordenadores e começar a trabalhar. Até que este processo é relativamente tranquilo e tem ocorrido desde a fundação do projeto em 2002.

Agora, apoio institucional é algo que nos falta largamente. Hoje, o Brasil tem aproximadamente 35 milhões de desktops. Não sei qual é a proporção em relação a computadores em empresas, mas com certeza é superior a 50%. Considerando que a metade seja comercial, são mais de 17 milhões de máquinas. Em janeiro de 2005, já tinhamos mais de 5 milhões de OOoBr rodando. Considerando R$ 800,00 a cópia do M$ Office, já resulta em uma economia de R$ 4 bi, sendo a metade no mercado corporativo. Investir 1%, é coisa de R$ 40 milhões, que poderia alavancar um desenvolvimento surreal no país. Isso que estamos falando apenas de ferramenta de escritório. Imagina se considerasse as outras áreas/programas?!!

4 - Qual a sua motivação para dedicar tanta energia a um projeto livre? O que você diria a quem está considerando a idéia de engajar-se em uma atividade semelhante, mas não tem certeza se vale a pena?

Se você olhar projetos como os telecentros em todo o país, micro e pequenas empresas que mal tem condições de investir em TI(quem dirá gastar ~ R$ 1.500,00 em win+office por máquina), entre tantos outros esforços que contribuiem para o combate da exclusão digital, e consequente combate a EXCLUSÃO SOCIAL, é algo q já faz valer a pena a luta. No entanto, é importante resaltar que é um trabalho árduo, que envolve dedicação e que, em alguns casos, pode trazer infelicidades. Isso acontece quando vemos *bons desenvolvedores*, que fazem um trabalho excelente, mas que no fim do mês não conseguem pagar as contas de casa. Na própria pesquisa desenvolvida pela Unicamp, com apoio da Softex e ITI - O Impacto do Software Livre e de Código Aberto na Indústria de Software do Brasil - demonstra que hoje o software livre é desenvolvido na sua maioria por um perfil de pessoas mais velhas, com família, trabalhando em empresas não vinculadas a TI.

É algo complicado explicar para uma esposa que está fazendo um trabalho sério, com importância social, mas que no fim do mês não paga a luz que gasta ou as contas da casa. Já vi muita gente tendo que abandonar os projetos que participo para isso.

Assim, digo que é algo que vale a pena, mas é importante ter uma boa estrutura(principalmente a econômica) e dedicar boas horas na semana para isto. O aprendizado que temos com o trabalho em software livre é algo surpreendente, pois REALMENTE precisamos nos dedicar para isso, seja entendendo como trabalhar em equipe e remotamente, seja conhecendo controle de qualidade, projeto, e dependendo em que se ajuda, codificação. Na minha opinião, quem ajuda efetivamente qualquer projeto de SL/CA é um profissional que tem mais que um currículo, pois está mostrando o seu trabalho para quem quiser ver. É uma pessoa que trabalha, de uma forma ou outra, em equipe, e sabe usar um controle de qualidade. Tecnicamente, essa seria minha explicação.


Comentários dos leitores

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Comentário de Paulo Zambon
Agradecimento: Bom..., esta dívida também é minha. O OpenOffice.org é a minha suite Office preferida, mesmo quando tenho que usar o outro SO eu uso OpenOffice.org. Robustez, estabilidade, facilidade, escalabilidade, portabilidade e inúmeros outros adjetivos são o ponto forte desta suite e motivos plausíveis que me fazem usá-la. Ao Cláudio e a toda sua equipe só tenho a dizer o meu muito, mas muito obrigado. Sinceramente gostaria de contribuir financeiramente, porque somente "tapinha nas costas" não pagam as contas no final do mês. Mas infelizmente não tenho como. Parabéns a todos!

Quer uma dica?

Viabilize uma forma de contribuição voluntária mensal (descompromissada!), isto é, deixe uma conta corrente aberta para quem quizer, e puder, contribuir (quando puder!) com alguma ajuda. Isto ajudaria e muito o projeto. Utilize bancos como: Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e outros. É uma dica simples, mas creio que possa ajudar.
Comentário de ps|aux
Uma pergunta que deveria ter: Uma pergunta que deveria ter sido feita e não foi:

Porque depois da versão 1.3 o openoffice.org.br não disponibiliza mais versões binarias para alguêm use um linux que não utilize rpm ou deb.
Isto me cheira preconceito.
Comentário de Daniel Fonseca Alves
Performance: Já que voltamos a falar o assunto de novo , alguém que já tenha instalado o
OpenOffice 2.0 na sua CPU pode falar da performance em relação ao Openoffice 1.1 ?
Comentário de ricardovm
Lá vem!: Porque eles viram que o RPM é o padrão adotado pela LSB e acham que usuários de outras distribuições são suficientemente inteligentes para converter o pacote. Você não é?

(que saco essa discussão de novo).
Comentário de theneus
Eu tenho instalado no meu Lin: Eu tenho instalado no meu Linux Kurumin, a velocidade de abertura esta exelente...
Comentário de ls@grep.sed
e quem usa rpm é incapacitad: e quem usa rpm é incapacitado ou deficiente mental ?

Comentário de Daniel Fonseca Alves
Abusando: Tipo, abusando da boa vontade vc tem números ?
Comentário de Daniel Fonseca Alves
Custo: A palavra chave é custo.
O custo de "Horas de trabalho" para o empacotamento, dependendo da disponibilidade de mão de obra o projeto é forçado a fazer uma escolha.
No entanto:
http://www.openoffice.org.br/openoffice/localized/pt-br/2.0/OOo_2.0_LinuxIntel_install_debs.tar.gz
Te serve ?
Comentário de joaoemanuel
Re: Lá vem!: Qual é o problema de lançar o fonte em tag.bz2 ou tar.gz, já que precisa mesmo das ferramentas gnu mesmo? E no final o RPM e o DEB é apenas algo bonitinho para compilar o fonte. Nenhum de nossos usuários do Slack reclamariamos em ter que compilar o OO.org.
Comentário de antideb
Como eu pensava, é exclusão: Como eu pensava, é exclusão a partir dos mantenedores do openoffice.org.br, eu tentei entrar em contato para enviar um pacote em tgz e fui informado que não iriam hospedar versões que não fossem homologados. Sacanagem agora quem não usa debian o red like, não pode nem colaborar com pacotes.

é xiitismo dos debian mentais.


Comentário de Alexandre aka Skarmeth
Como eu pensava, é exclusão: Olá,

O problema é que a integridade do pacote não pode ser comprovada. O projeto tem a responsabilidade de verificar os pacotes e talvez não tenham tempo, infra e pessoal suficiente para tal.

Com relação ao formato, é simples converter um RPM para um formato portável para o Slackware, bastanto para tal digitar o comando abaixo

rpm2cpio pacote.rpm > pacote.cpio

Em seguia, use o cpio para extrair o arquivo de forma recursiva recriando seus diretórios.

Antes de sair por aí criticando as pessoas, tente fazer algo para ajudar.
Comentário de Alexandre aka Skarmeth
e quem usa rpm é incapacitad: Olá,

Não crio que o formato de pacote defina uma pessoa como incapacitado ou deficiente mental, mas seu comentário provou que não tolera as diferenças.
Comentário de aliens
como vc é inutil, agora para: como vc é inutil, agora para agradas têm que se contentar em fazer gambiarras, o colega acima queria ajudar, agora não pode criticar porque é pecado. vai lamber sabão o pucha saco.
Comentário de Alexandre aka Skarmeth
como vc é inutil, agora para: Olá,

Não creio que extraír o conteúdo de um arquivo seja gambiarra. Procure conhecer os formatos de pacotes em questão. Se você não ajuda na discussão, então não perca seu tempo.


Comentário de ricardovm
Não: Não. Apenas usa algo padrão e não fica enchendo o saco em listas e foruns.

Se a sua distribuição quer pacotes do OpenOffice, por que não monta e distribui por conta? Pra que poluir os mirrors do OOo com tgz, xyz, abc, ect? Ô povinho que fala mas não faz nada!
Comentário de cvsss
E você faz muito, o que voc: E você faz muito, o que você faz alêm de bancar o bom?
Nada somente fica lambendo sacos dos outros para ver se o gozo da massagem do egos dos outros respingue um pouco em você.

É engraçado, só pode se elogiar, criticar nunca.
Comentário de ricardovm
Problema!: Qual o problema de você ceder metade da sua cozinha e um ou dois dormitórios da sua casa para o seu vizinho! Afinal, você mora sozinho.

Por que o OOo deve criar pacotes em mil formatos, gastando tempo, espaço em disco, equipe e outras coisas, se as proprias distribuições fatalmente vão criar os seus próprios pacotes bem melhor adaptados?

Ou vai dizer que você lança os seus programas em todos os formatos para todas as distribuições (e sistemas)?
Comentário de ricardovm
:
E você faz muito, o que você faz alêm de bancar o bom?

Trabalho como programador e sei que nenhum idiota pagaria para eu fazer pacotes para todas as distros, apenas para o que é padrão.

Nada somente fica lambendo sacos dos outros para ver se o gozo da massagem do egos dos outros respingue um pouco em você.

Essa sua inveja pode te matar.

É engraçado, só pode se elogiar, criticar nunca.

Não vejo problemas em críticas. O problema é que você reclama que a banana não vem descascada e que ninguém quer enfiá-la na sua boca.

Qual é o problema em você mesmo escrever uma ou duas linhas de comando (bem menores que os seus posts enchendo o saco) e trabalhar um pouco?
Comentário de Daniel Fonseca Alves
Baixaria: Po, mandar o cara trabalhar é baixar o nível! :-D.

Comentário de Daniel Fonseca Alves
Ta aí: Qual que é a autoridade certificadora para a homologação ?
Não seriam eles mesmos ?
Comentário de Daniel Fonseca Alves
O problema: O problema é que não aceitaram contribuição de outros formatos, isto é realmente estranho :-|.
Comentário de CWagner
Pelo menos foi mais educado d: Pelo menos foi mais educado do que ele dizer que o outro lambe o saco da galera do OpenOffice.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de istomesmo
Isto mesmo, é isto que estou: Isto mesmo, é isto que estou revoltado, nâo deixaram nem mais os binarios, somente pacotes para 2 distribuições e isto é liberdade?


Comentário de Daniel Fonseca Alves
Negociar é preciso: Antes de entrar numa batalha tente negociar com o antagonista.
Neste caso acho melhor tentar verificar o que seria esta "homologação" que eles requisitaram.
Brigar e falar aos quatro ventos que foi injustiçado não terá efeito.
Comentário de anakinpendragon
reclamar todo mundo reclama!: como sempre todo mundo reclama! mas ninguèm põem a mão na massa! quantos de vocês quando não tinha uma coisa ao inves de reclamar providenciaram e disponibilizaram para galera? se você não sabe programar, não tem problema de usar sem contribuir, mas também não reclame , pois além de receber de graça do projeto vcs ainda vão ficar exigindo isso, exigindo aquilo! Como se cada grande distribuição não preparasse pacotes para o openoffice, é so esperar um pouco. Apressado come cru.
Comentário de Tércio Martins
Talvez seja o caso da comunid: Talvez seja o caso da comunidade OO.org.br abrir espaço para colaboradores que se comprometam em fazer manutenção de pacotes para outras distrôs (o Slack, derivados incompatíveis do Debian/Red Hat, etc.), ou se concentrar em criar um instalador aos moldes do OO.org 1.x, que conseguisse configurar o programa ao sistema de gerenciamento de pacotes instalado (ex.: se o apt-get estiver no sistema, o instalador cria um registro de um pacote do OO.org instalado, a mesma coisa com yum, installpkg, etc.). Assim todos ficariam contentes ;)
Comentário de antibestas
Era só o que faltava, mas um: Era só o que faltava, mas uma besta moncoronga querendo receber respingos de outros, fala ai bonzão, o que você tanto fez alêm de dar uma mamadinha ?

Comentário de Carlos E. Morimoto
Aqui ele abre em cerca de 5 s: Aqui ele abre em cerca de 5 segundos (primeira abertura) e 2 (segundos nas subsequentes), depois da dica de desabilitar o Java:
http://www.guiadohardware.net/noticias/2005-10/#43624519

Sempron 2800, 1024 MB, HD de 7200 rpm, nada de especial.

Sobre a questão dos pacotes, não tive nenhum problema em converter os pacotes para diversos formatos usando o alien e o rpm2tgz. Por mim poderiam haver só os pacotes rpm, pois os .deb incluem varias dependencias do Etch, por isso não instalam (sem gambiarras) em instalações baseadas no Sarge.

Comentário de ricardovm
Eles não precisam aceitar. B: Eles não precisam aceitar. Basta a distribuição colocar no site dela e pronto! Se eu entro em www.openoiffice.org.br não vou ver o pacote para a minha distro. Posso escolher entre baixar algum que está lá ou procurar mais. Se eu for no repositório da minha distro, vou achar lá a versão empacotada e testada para a minha distro.

Ninguém precisa aceitar nada. É uma questão de fazer.
Comentário de Paulo Zambon
Sugestão...: Será que alguém pode se manifestar a respeito da minha sugestão no primeiro post?
Comentário de gervasioantonio
Opa! Aceitamos contribuições sim!!!: Abaixo segue o quote de mensagens trocadas na lista [dev] do OOo.br

Creio (opinião MINHA, portanto) que, se o pacote não foi disponibilizado ao público, é porque ainda não foi suficientemente testado ou ainda não foi possível "subi-lo" para o servidor.
Veja que, a partir do momento em que os tgz forem "ao ar" estaremos cobrindo os três principais formatos de pacotes do mundo Linux. Muito mais do que apenas os rpm disponibilizados pelo projeto central do OOo.
Como já foi falado em um dos posts acima, o x da questão é o trabalho necessário para manter ( e testar!) os pacotes para cada formato diferente... Por isso, as contribuições são sempre bem-vindas.

Veja as msgs:

--- Claudio F Filho escreveu:
> Vc pode disponibilizar em algum lugar q eu possa pegar por ftp ou
> http?
> Me passe uma URL, tamanho e md5sum do arquivo q ergo na minha pasta
> pessoal. Ah! Mande tb teu nome, para poder reconhecer os créditos do
> teu
> trabalho. ;)
> Atenciosamente
>
> Claudio
>
> mirttex85-xxxxxx xxx.xxx.xx escreveu:
> > O que eu queria dizer é que eu já fiz um pacote que
> > instala os menus no kde e está prontinho em tgz eu
> > gostaria de upar para o pessoal da comunidade
> > baixar... fiz ele derivado dos rpms no site mais é
> > logico que não foi apenas rpm2tgz fiz todo um acerto
> > para o slack (tirar pacotes de menus p outra
> > distros...etc..) ja passei para tres colegas q usam o
> > slack e ficou perfeito! so quero saber onde é se posso
> > upar p algum lugar! Obrigado!

Comentário de Carlos E. Morimoto
Dentro desta sugestão das do: Dentro desta sugestão das doações voluntarias, uma forma de potecializar uma lista de coisas de que o projeto está precisando (máquinas, links, desenvolvedores, etc.) e quanto cada uma custa. Conforme os valores forem arrecadados, iam publicando avisos no site.

Outra opção seria colocar uma lista de recursos em desenvovlimento e deixar que as pessoas patrocinem os recursos em que tem mais interesse. Eu por exemplo estaria interessado em doar um valor relativamente grande para o desenvolvimento do corretor ortografico.
Comentário de gervasioantonio
Eu concordo!: Oi Zambon,
eu sou um dos colaboradores do OOo.br (um dos que tem que se virar pra pagar as contas no final do mês, como vc falou...) Portanto, eu concordo plenamente com a sugestão ;-)

Brincadeiras à parte, essa é uma triste realidade para quem colabora com o SL no Brasil. Espero que, com a implantação da ONG BrOffice.org (estamos quase lá, né Cláudio?), se torne mais fácil o aporte de contribuições financeiras ao projeto.
Comentário de Patola
Foi boa.: Boa sugestão.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Manoel Pinho
Lista: Essa idéia de uma "lista de compras" é muito boa. Além de colocar a lista e instruções para doação de dinheiro ou softwares, seria importante colocar o que foi arrecadado até o momento. Assim. as pessoas que doassem teriam um feedback do que foi feito com o dinheiro e todos teriam uma idéia do que ainda seria neessário.
Comentário de Alexandre aka Skarmeth
Ta aí: Olá

Certamente que sim.

Só que o problema não é quem, mas sim os recursos disponíveis para tal. É necessário tempo, espaço em disco, etc para tal.
Comentário de
Binários fornecidos por terceiros: Como usuário do OOo, também não gostaria que o projeto hospedasse binários fornecidos por terceiros, como seria o caso se você enviasse o seu pacote para eles. Mesmo que essa origem do binário fosse adequadamente sinalizada, ainda assim me parece uma situação desnecessária, porque nada impede que versões preparadas "por fora" do grupo sejam disponibilizadas livremente por quem as preparou.

Se o que você quer é realmente hospedar (e manter atualizado) um binário não-oficial para a sua plataforma preferida, me mande o endereço como sugestão de notícia, e terei prazer em ajudar a divulgar. Agora, achar que alguém mais tem obrigação de suportar plataformas adicionais me parece um exagero e uma injustiça, já que o código fonte está disponível sob uma licença livre.
Comentário de Carlos E. Morimoto
Pelo visto a sugestão foi bo: Pelo visto a sugestão foi boa mesmo, até o Patola concordou ;-)
Comentário de bardo
Corretor FINEP: Muito bom! Mas pra esse corretor não tinha um projeto com verba do FINEP ano passado? (???) Cadê?! Alguém sabe algo a respeito?

"Mi estas la Bardo" - http://bardo.cyaneus.net
Comentário de Marcel Bueno
Quem desenvolve sabe que empa: Quem desenvolve sabe que empacotar para várias distros come um certo tempo, e não acho que o OO.org esteja errado ! Mas partindo do princípio que estes pacotes são facilmente migráveis para outras distros, uma sugestão minha seria a criação de um script universal capaz de fazer exatamente isto que o post acima menciona: identificar o gerenciador de pacotes disponível, e aplicar a tranformação/instalação do OpenOffice.

Ganha o OpenOffice, ganhamos nós.

Não acho porém, que há a necessidade do OO.org se manifestar e criar este script. Se alguém montar e for realmente bom, acho que vai ser perfeitamente divulgado e todo mundo usará. OpenSource é isto !
Comentário de CWagner
Seria uma espécie de clube O: Seria uma espécie de clube OpenOffice.org.br?

Se for eu tô dentro, pode reservar minha carteirinha e minha camiseta :D

Sério! Se for pra ajudar, estamos aí.

Por falar nisso vou já procurar como ajudar, testando os programas por exemplo...
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Paulo Zambon
Que bom...: Opa! Agora dei uma dentro ;-) Eu estou disposto também a contribuir financeiramente. Vou doar o que puder. Podem começar o "Clube do Bolinha (e da Luluzinha também)" que vou dar o maior apoio!

Também estou ansioso para saber sobre como anda o Corretor ortográfico para o OpenOffice.org que eu até ajudei a divulgar aqui anteriormente. Em que fase está? Acabaram? Vai ser incluido?

Aguardamos notícias!!!!

Aí... óoo!!! Até o Morimoto vai soltar a verba! Minha mãe do céu!!! A idéia da "lista de compras" é uma ótima e proporciona uma justa visão (digo financeira) para quem contribuiu. É uma espécie de "prestação de contas". Vamos nos organizar e começar!

Ainda insisto no fato de uma (ou várias) conta corrente aberta para a contribuição voluntária. Vai da consciência de cada um. Eu quero contribuir. Aproveitem ;-)
Comentário de Leonardo Peixoto
Também estou interessado: Também estou interessado em contribuir financeiramente. Já estava com essa idéia já há algum tempo, e quando lançaram o Mandriva Club "Latin America" quase assinei, só não o fiz devido ao imenso amadorismo das páginas do Clube. Depois pensei melhor, que bem fariam meus parcos reais (reduzidos à metade ou menos ao transformar em euros) lá fora ?
Um Clube BROffice seria uma ótima oportunidade de fazer doações em reais, e garantir que as mesmas ficassem dentro do Brasil, beneficiando desenvolvedores de SL brasileiros (que com certeza precisam bem mais do que os gringos).
Concordo inteiramente com o Zambon. Se o Cláudio publicar uma conta corrente, hoje mesmo começo a fazer uma contribuição mensal.

Comentário de ClauberStipkovic
Para quem precisa do Oo.org em .TGZ: Olá Pessoal,

Para o pessoal que usa Slackware, e quer os .tgz, é só acessar o link abaixo ;)
http://www.linuxpackages.net/pkg_details.php?id=7951

Ou se preferir use o rpm2tgz, funciona numa boa.

Abraços a todos.
Comentário de pel
Google + OpenOffice ??: Gente, que é isto ??? Alguém pode confirmar esta notícia para a gente ???

"A Google declarou hoje (31) que pretende contratar engenheiros para trabalhar especificamente no OpenOffice, suite de aplicativos de escritório de código aberto. O ato faz parte de uma parceria firmada no início de outubro com a Sun , dona do OpenOffice, para colaboração entre as empresas"

http://undergoogle.blogspot.com/
Comentário de Claudio Filho
Colaborações: Leonardo e demais

Vamos fazer tudo isso no BrOffice.org, assim q tivermos a ONG montada. Está faltando pouco e qdo acontecer, com certeza vai ser bom para todos nós. Infelizmetne, não posso simplesmente abrir uma conta como pessoa física, pois isso é coisa séria, inclusive perante a receita federal.
No entanto, meu muito obrigado as pessoas q nos apoiam.
Comentário de anti-antibestas
E vc por acaso fez alguma coisa?: Quem sabe vc vai tomar um calmante antes que tenha um infarto!!!
Comentário de Alexandre_Martins
Contribuir não é apenas desenvolver...: Prezada Anakinpendragon,

Com relação à discussão geral, concordo com a adoção do padrão LSB, que até tem me ajudado com diversos pacotes que não tenho disponíveis no pequeno PCLinuxOS que estou utilizando neste momento, com pacotes de otras distros (fora os MDK), então, veja, não estou reclamando.

Apenas não compartilho da opinião de quem usa sem desenvolver não contribui. Ajudar a aumentar a base de usuários divulgando e instalando o OOo, contribuir financeiramente (quando houver como), também são formas de contribuição. Além disso, o povo que traduz também contribui mesmo sem desenvolver software não é mesmo?

Abraços,

Alexandre Martins
Visite www.nuca.org.br
Comentário de Sandra Barros
BrOffice: Como tem sido gratificante participar de um projeto tão grandioso, mesmo com os atropelos (tempo e grana) todos sabemos que vale a pena. Concordo com o Cláudio que nossas "caras metades" às vezes não conseguem entender o nível de comprometimento que temos e que eventos podem parecer pacotes de férias, mas qto se aprende e qtas "figurinhas" trocamos. Cláudio admiro muito seu esforço e com certeza com a Ong montada há esperança de novos horizontes.
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