Ministério do Planejamento: Política de Software Livre do governo federal terá continuidade
Os apoiadores do Software Livre podem ficar descansados. Segundo Corinto Meffe, representante do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, 'não há nenhuma notícia de que o governo Federal não vá continuar a política de apoio ao software livre' Assim, com esta afirmativa, Corinto iniciou sua fala durante a cerimônia de abertura do III Fórum de Software Livre do Estado do Rio de Janeiro. Segundo ele, o que está acontecendo são mudanças no governo, meio que justificando o atraso nos programas de migração comentado pelo presidente do Seprorj, Benito Paret. Segundo Corinto, as discussões em torno do software livre entre os gestores de TI da administração pública são sempre as mais quentes. 'O software livre proporciona uma relação muito mais madura e independente com a tecnologia. O profissional fica muito mais seguro e deixa de ser só um empurrador de mouse'. Para o representante do secretário Rogério Santanna, o compromisso do governo com o Software Livre continua. E isto é o que importa. Com relação as colaborações disse que 'precisamos começar a investir pesadamente nas universidades e acelerar o processo de migração na administração pública. E, principalmente, continuar garantido que o software livre seja uma política de estado'.” A nota foi enviada por Projeto Software Livre Brasil (psl-brasilΘlistas·softwarelivre·org), que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de Corinto Meffe
26/10/05 9:08
Caro Manoel Pinho,
: Caro Manoel Pinho,
Realmente a notícia traz preocupações para o gestor público e também ao cidadão. Mas também podemos achar que seja uma boa justificativa para comprar software proprietário.
Deixo o registro que a matéria colocada em nada se compara ao que estamos fazendo na esfera federal.
Um grande abraço,
Corinto
Realmente a notícia traz preocupações para o gestor público e também ao cidadão. Mas também podemos achar que seja uma boa justificativa para comprar software proprietário.
Deixo o registro que a matéria colocada em nada se compara ao que estamos fazendo na esfera federal.
Um grande abraço,
Corinto
Comentário de Manoel Pinho
26/10/05 9:38 - usuário registrado #8
Eu sei disso: Eu sei disso, também sou funcionário público federal e sei do esforço que fazemos para implantar o SL. Participo da lista de discussão do CACIC e sei do seu esforço também.
Também não sou anti-PT (sou neutro) e só coloquei a notícia para mostrar que, infelizmente, ainda há problemas isolados no proprio governo.
Também não sou anti-PT (sou neutro) e só coloquei a notícia para mostrar que, infelizmente, ainda há problemas isolados no proprio governo.
Comentário de Corinto Meffe
26/10/05 12:27
Prezado Marcelo Pinho,
: Prezado Marcelo Pinho,
Apesar de não ter a mesma neutralidade que você no caso político, posso lhe afirmar que perdemos muitas batalhas dentro dos partidos da base do próprio governo.
Entretanto, estamos trabalhando para tornar o software livre uma política de Estado.
Deixe-me fazer um eleogio ao seu comportamento que tem se pautado pela contribuição e apoio verdadeiro para causa do software livre.
Como coordenador do Projeto CACIC fico contente em contar contigo na Comunidade.
Corinto
Apesar de não ter a mesma neutralidade que você no caso político, posso lhe afirmar que perdemos muitas batalhas dentro dos partidos da base do próprio governo.
Entretanto, estamos trabalhando para tornar o software livre uma política de Estado.
Deixe-me fazer um eleogio ao seu comportamento que tem se pautado pela contribuição e apoio verdadeiro para causa do software livre.
Como coordenador do Projeto CACIC fico contente em contar contigo na Comunidade.
Corinto
http://www.polibiobraga.com.br/?PAG=portrasnoticia_detalhe.asp?ID=12516
A Carris, na administração do PT, só usava software pirata
24.10.05 | 17:11
Na Carris, maior empresa de transporte público urbano brasileira, com faturamento anual de R$ 74 milhões e frota de 323 ônibus, nem um só Diretor da gestão do PT esperou pelo novo Presidente, Antonio Lorenzi. Foi a regra da passagem do Governo do PT para o novo Governo do PPS. O mais paradoxal nessa maneira incivilizada de se despedir do Governo, é que o PT do RS passou quatro anos atacando o ex-Governador Antonio Britto por ter feito o mesmo. Britto até teve razão para fazer o que fez, ao contrário do PT. Não foi a única herança maldita recebida pela nova administração da Carris. A coisa foi tão vexatória na gestão anterior, que a Direção mandou jogar no lixo todos os quadros com fotografias dos Presidentes, inaugurados ano após ano, no decorrer dos 133 anos da Carris. Era um entulho pequeno-burguês que o PT fez questão de remover.
. Não foi só isto.
. A vendetta até deu para entender, mas o mesmo não se pode dizer em relação à gestão temerária do Governo do PT. Era o caso do uso maciço de softwares piratas pelo parque de computadores. O Prefeito José Fogaça gastou R$ 210 mil só para regularizar a situação dos softwares da Carris. A prática foi geral no Governo do PT. Isto pode até parecer pouco surpreendente quando se sabe que o Partido confunde software livre com software gratuito ou pirateado.
. Aliás, os últimos administradores da Carris deletaram dos computadores todos os programas relacionados com as sete principais certificações que a empresa renova a cada ano. O BVQI só não cassou o ISO 9001 da Carris por muito pouco.