Uma pesquisa aplicada junto a 210 profissionais da área de tecnologia da informação do governo federal, que participaram da 1º Oficina de Migração para software livre realizada no último dia 20, contribuiu para para detectar as áreas sensíveis do processo de migração no governo. 80% dos entrevistados afirmaram que as suas respectivas instituições realizam algum processo de migração para software livre e a metade desse percentual informou que os sistemas estão estáveis operacionalmente. Para 18% dos entrevistados, não existe previsão para a migração para software livre em suas instituição e 5% responderam que esse processo será iniciado somente no próximo ano. Indagados se existe alguma justificativa que impeça a migração, as respostas foram: NÃO 69% e SIM 31%. Dos 210 usuários entrevistados, 65% deles são da área gerencial, 23% da área técnica e 12% da área administrativa.” A nota foi enviada por Lucius Curado (lucius·silvaΘplanejamento·gov·br), que acrescentou este
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Veja abaixo a continuação do texto.
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A pesquisa também apontou como as instituições estão resolvendo as questões de contratação de serviços e soluções em software livre: para 85% os atuais contratos atenderam esta necessidade e para 14% os contratos foram ampliados em prazo e valor. Dos entrevistados, 1% precisaram somente da ampliação de prazo dos contratos. Para esses entrevistados, a grande dificuldade para a migração continua sendo a capacitação de usuários e técnicos, conforme responderam 34% dos técnicos, enquanto 19% apontaram a aceitação do usuário como um dos fatores. O legado ficou com 16% e o desconhecimento interno em software livre com 2%. O item problemas políticos foi apontado 10% e equipe reduzida por 9%.
A oficina ocorreu dia 20 de setembro, na sede da Embrapa, em Brasília. Foi coordenada pelo Grupo de de Trabalho Migração para Software Livre e contou com apoio da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e da Embrapa. O objetivo do evento foi discutir e encontrar soluções referentes a implantação de programas abertos nos ambientes corporativos dos órgãos públicos. Participaram da Oficina 210 técnicos de mais de 60 órgãos da administração pública federal como Presidência da República, Ministérios da Cultura, Trabalho, Educação, Planejamento, Cidades, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Agrário e de empresas públicas, dentre as quais Correios, Serpro, Cobra Tecnologia e Dataprev.
Nós de Migração: Os organizadores da oficina detectaram para o caso das ferramentas de automação de escritório que, entre as soluções para agilizar a migração, está o treinamento do corpo técnico, considerado um grande nó de migração. Na ocasião foi apresentado um caso de sucesso da Embrapa, que realizou a capacitação dos técnicos, em seguida treinou os usuários em larga escala e criou o laboratório de testes para controle de qualidade dos serviços.
Também foram levantados problemas específicos relacionados a necessidade de ferramentas livres para backup, autenticação de usuários, antivírus e gerenciamento e monitoração de redes. Para cada um dos problemas foram indicadas ferramentas das quais alguns dos participantes possuem experiência, dispondo-se a auxiliar na migração dos órgãos que enfrentam dificuldades.
Para os casos em que nenhum dos órgãos possui conhecimento da ferramenta, foram acertados o estudo e a elaboração de testes em conjunto. A idéia é que os diversos órgãos que enfrentam o mesmo problema trabalhem em equipe para executar a migração em suas redes. A oficina teve 15 temas e os grupos técnicos foram divididos de acordo com suas áreas de trabalho.
O Grupo de Trabalho Migração para Software Livre prepara o relatório final no qual estarão apresentados, por ordem de prioridade, os problemas existentes, as soluções propostas para cada problema e as ações, atividades e tarefas para resolver tecnicamente cada nó de migração.
Fonte: Governo Eletrônico Brasileiro.”
Pelo menos onde trabalho, a tendência é deixar Delphi de lado e ir para Java ( ai jisus! ). Bem, dos males o menor. Embora já há aqueles que batem o pé contra java por perceberem a ferramenta como demasiadamente complexa e difícil de usar em comparação à Delphi, seu prático form designer e suas facilidade procedurais e o saco-de-gatos que é o tratamento de dados com DataSets e memTables da vida...
O pessoal de VB é que não arreda o pé mesmo...
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")