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Quando tocar CDs passa a ser um privilégio e não um direito

“Tommi Kyrra, da divisão Finlandesa da 'International Federation of the Phonographic Industry (IPFI)' diz que os usários de Mac e Linux deveriam parar de lamentar-se pelo DRM e tecnologias de proteção contra cópias que são incompatíveis com seus sistemas e deveriam considerar comprar um CD-Player. Na mesma ocasião Tommi diz que ouvir CDs no computador é um privilégio extra e que as pessoas normalmente os ouvem em seus carros ou aparelhos estéreo.” A nota foi enviada por Leandro de Marco (leandromarcoΘgmail·com), que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de mario sergio kirdeika
Numa época em que computador: Numa época em que computadores são comparados a eletrodomésticos, é um absurdo gente como esse tal de Tommy Kirra fazer este tipo de comentário.
Bem se vê que deve ter algo a mais pago por outra empresa por trás disso.
E aqueles que querem o computador fazendo tudo em seu apartamento, até mesmo por questões de espaço? Não compraria cd´s com esta tecnologia se eles não vão tocar em meu computador com linux.
Comentário de ricardomoc
Tô fora!: Eu não compro cd's com essa tecnologia. O dos tribalistas, por exemplo, que deu problema com o tal do cd player doméstico, deu o que falar. O melhor a fazer: sair fora dessa tecnologia que restringe o direito de uso. Simples.
Quanto a empresa que provavelmente pagou algo a mais... Bom, é tão conhecido o problema que não precisa de maiores comentários.
Aliás, o camarada deveria se chamar Tommy BIRRA. Tem mais a ver com ele =)

Ricardo Rabelo Mota
Site Católico Nossa Senhora Rosa Mística
http://www.rosamistica.org

DIGA NÃO AO ABORTO!
Comentário de alsimoes
Sem comentários para este senhor.: Eu vou ignorar o comentário desse Tommi Kyrra, apesar de ter pensado em um monte de "privilégios extras" que eu poderia ter com a mamãezinha desse sujeito.

PS: Fui Troll e não nego, dessa vez eu não aguentei...


André

"Nem toda propriedade é um roubo. Porém, a propriedade é um roubo quando exclui os não-proprietários do processo de desenvovimento social."
-- Manuel Castells
Comentário de Arlan Souza
Que notícia confusa!: Creio ser essa uma das notícias mais confusas que já li aqui no Br-Linux.org. Talvez seja porque eu nunca ouvi falar desta tecnologia de proteção DRM e tudo mais. Mas acho também que a tradução não foi feliz: o tal do Tommi Kyerr não acha que as pessoas "deveriam considerar comprar um CD-Player"; ele acha que elas deveriam comprar um CD-Player NOVO, no sentido de compatível com a tecnologia. Bem o fato é que eu não entendi muito bem a questão discutida. Alguém entendeu?
Comentário de Leandro R. M. de Marco
Então, pelo menos a traduç: Então, pelo menos a tradução do inglês é esta mesmo. Mas este texto é originalmente em Finlandês.
"Now, we need to understand that listening to music on your computer is an extra privilege. Normally people listen to music on their car or through their home stereos," said Kyyrä. "If you are a Linux or Mac user, you should consider purchasing a regular CD player."

Pelo que eu sei, alguns CDs players antigos já não funcionam com CDs com proteção. Não duvido que exstirão novas tecnologias que serão incompatíveis com player atuais.
Sobre DRM: http://en.wikipedia.org/wiki/Digital_rights_management

Comentário de alex-gurgel
Quase isso: Como essa tecnologia de proteção deverá ser "amarrada" aos OSs fechados (proprietários), pelo menos em teoria só os usuários do Win, devidamente registrados (não-pirata) poderiam ouvir seus CDs de áudio nos seus micros. Nós, usuários Linux e a turma do MacOS teríamos que comprar um CD-Player comum, não conectado a um micro. Foi mais ou menos isso que ele disse.

Claro que isso só seria verdade enquanto essa tecnologia está apenas no papel, ainda não foi realmente implementada. No momento em que for, algum "garoto esperto" vai descobrir como desabilitar isso. Ou o pessoal não lembra do CSS ? Ou da quebra da proteção do CD dos Tribalistas ?
Comentário de renatogdelf
DRM: ...Talvez seja porque eu nunca ouvi falar desta tecnologia de proteção DRM ...
Então pode começar por aqui:Stallman na RITS: "Digital Rights Management é roubo!"
Comentário de RockerTux
Não adianta NADA essas tecno: Não adianta NADA essas tecnologias de proteção. Extração analógica, se você pode ouvir, você pode ripar.
Ao invés de comprar "a regular CD Player" (um CD Player comum), eu vou é comprar discos de outra banda.
Comentário de Hugo Martins
Lógica invertida: Este "ilustre" senhor tenta inverter a lógica do consumo. O privilégio está do lado de quem está vendendo e não de quem compra. Assim, pelo prisma adequado à realidade do capitalismo, é *privilégio* das grandes gravadoras que alguém compre seus produtos e não direito.

Também, é nosso *direito* não aceitar esse tipo de insulto por parte de alguém que é considerado, na opinião de seus pares na indústria fonográfica (vou ficar devendo o link, pois já é notícia antiga), não muito brilhante.

Vale lembrar também, que a Phillips não autoriza a presença do logotipo "CD-ROM" neste tipo de mídia com esquemas bizantinos de "proteção de direitos autorais" e que deve haver indicação clara do tipo de disco sendo vendido ao consumidor. Se não me falha a memória, as patentes do CD-ROM estão vencidas ou estão para vencer, mas a marca tradicional (trademark) não "vence" e, embora a Phillips não seja tão poderosa quanto a RPAA (e MPAA), parece haver um equilíbrio de "respeito".

Vamos ver o quanto estas tecnologias DRM vão aguentar, até que praticamente todo ser humano que raciocine na face da terra parta para outras formas de entretenimento, que não restrinjam seus direitos pessoais, e deixe de adquirir produtos que violem seus direitos de consumidor.
Comentário de Eduardo Linux
Dúvida: E como faz pra destravar CDs como o dos Tribalistas?

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Assinatura
Vencedores não usam drogas; usam software livre.
"É preciso suportar duas ou três larvas, se quiser conhecer as borboletas." - Antoine de Saint-Exupéry em O Pequeno Príncipe.
Comentário de seila
Já sei!: desce a marreta nele!
Comentário de adilson
Os americanos tem uma expressão ótima..: .."vote com sua carteira".
Este disco dos Tribalistas foi um exemplo (trollando um pouquinho: apesar de gostar dos artistas individualmente achei o trabalho coletivo uma droga) na época que eles "explodiram" eu quase comprei uns 2 para dar de presente até que soube da tal da proteção, desisti e deixei que a dona da loja soubesse disso.
Ela me disse que eu não era o primeiro. Tinha vários dos CDs devolvidos.
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Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de well
O mais do mesmo...: Taí algo que não me incomoda, por sorte sou fã das bandas ditas "alternativas" que pouco se importam com as gravadoras e sabem bem que para as bandas o lucro está nos shows e não na venda dos CDs. A maioria das bandas que gosto produzem, mixam e impressam seus CDs usando pequenas gravadoras independentes quando não são eles mesmos que fazem tudo.

De qualquer forma, a regra máxima é válida: Não importa a tecnologia de proteção digital que o dinheiro possa criar, se pode ser ouvido pode ser copiado. O máximo que consegue é irritar as pessoas comuns que compram os CDs legais da banda do momento. Pois a cópia e a reprodução não autorizada continuará existindo.
Comentário de alex-gurgel
A marreta é boa idéia....: ... mas, que eu me lembre era só usar uma caneta para retro-projetor (cor preta) e pintar uma faixa de 3 a 5 mm, à partir da borda do CD, já que a proteção estava gravada nessa área.
Uma busca no Google ou algusn fóruns podem trazer uma resposta mais correta.
Comentário de Pablo Lorenzzoni
Essa briga vai longe. Mas o p: Essa briga vai longe. Mas o prisma correto alguns de nos conhecem (e congratulo o Hugo Martins por ter sido mais rapido que eu em anuncia-lo).

No entanto ainda temos uma pergunta para responder: o Hugo falou a respeito dos seres humanos que raciocinam... Minha preocupacao eh que talvez as gravadoras estejam atras daqueles que naum raciocinam! E, empiricamente falando, acredito que estes saum a maioria da humanidade. Talvez a massa ignorante sirva de fiel da balanca, e os "raciocinantes" percam a disputa...
Comentário de nemesis
vc não precisa ouvir falar...: ...aliás, o quanto menos as pessoas souberem a respeito de DRM, melhor para a M$, Disney, MPAA, RIAA e outras associações monopolistas americanas.

Mas é fato que a popularidade do Windows -- que em sua próxima versão trará DRM -- fará com que a tecnologia se consolide e logo, logo, dispositivos de hardware, compatíveis com Windows Vista e DRM, se popularizem também. Em outras palavras, conteúdo digital, como vídeos, música, fotos e documentos textuais usando DRM não serão mais produtos que vc compra e pode usar como bem entender. Seu uso será limitado à forma pela qual os fornecedores quiserem.

O que quase sempre implicará em impossibilidade de cópia indiscriminada para qualquer finalidade que o comprador deseje...

ah, sim. podem dizer adeus à farra do bittorrent, eMule e outros...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Romulo
Se tem 1 pra proteger....: A verdade é q não há nada 100% eficaz em termos de segurança de informação. Se tem um pra proteger, tem 1.000.000.000 pra quebrar a proteção... É sempre assim. Na semana seguinte já vai ter alguém com um programa q extrai as músicas de um disco protegido com essa porcaria aí.

Morro de rir... gastam dinheiro pra nada, pois logo essa proteção vai ser quebrada!! Os dados estarão alí na mídia. Basta descobrir como extraí-los.
Comentário de nemesis
a intel...: ... estará introduzindo DRM diretamente em seus chips, dentro em breve. Quero ver conseguir quebrar isso. Quem vai ser quebrado é o usuário, em suas liberdades como consumidor...

Basta a popularidade da intel e do Windows para popularizar DRM.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de CWagner
Bom para eles. : Bom para eles.

Não me preocupo com a DRM, apenas com a "boa vontade" do Linus em não ver problemas em inserir esse treco no Linux.

O que as grandes gravadoras, produtoras de filmes e de programas de computador deveriam fazer é baixar os preços dos discos, tanto CD e DVD, já estão muito bem pagos assim que são postos nas lojas para a massa populacional, que apenas enchem mais e mais as contas bancárias dos mega empresários.

O que vai acontecer depois de impedir conteúdo falsificado de funcionar em equipamentos com DRM? Impedir programas que, mesmo autênticos, mas que não tenham esse mecanismo de funcionarem também?

Até aonde vai a ética desse pessoal? E até aonde vai a submissão do povo?
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Romulo
É só esperar...: ...pra ver!!! :)

Não vai ser a primeira nem a última.
Comentário de Hugo Martins
Também me preocupo com o foc: Também me preocupo com o foco das gravadoras sobre o público menos consciente, mas tenho visto algumas tendências que nos dão certo otimismo.

Um exemplo: as gravadoras que insistem no mesmo modelo de venda dos "idos do LP" estão cada vez mais encrencadas, financeiramente falando. Já aquelas que têm investido em modelos legalizados e menos restritivos de venda (quem por aí já comprou um único CD em que TODAS as músicas fossem ótimas?).

Eu exemplifico usando a Apple e seu IPod. O conteúdo vendido pela Apple é protegido e fica restrito ao IPod (pelo que ouvi falar, já que não possuo um IPod; correções são bem vindas) mas cada música está sendo vendida ao acessível valor de US$ 0,99. As vendas são a maior comprovação de que tal modelo de vendas é um tremendo sucesso. Muitos creditam a recuperação financeira da Apple ao IPod.

Só espero que os cartéis que tentam nos enfiar goela abaixo seu modelo de negócios *quebrem*, em pouco tempo, deixando o mercado para aquelas que escutem, pelo menos parcialmente, a voz daqueles que são sua fonte de renda, os consumidores.
Comentário de Xico
As gravadoras têm o direito: As gravadoras têm o direito de proteger seus bens e seu trabalho.
As gravadoras estão gastando dinheiro pra gravar, não é justo que todo mundo pegue seu trabalho sem pagar por ele.
E o prejuízo também vai para a banda, que não ganha pelo seu trabalho.

Não é culpa dele se o Linus não sabe ou não quer programar um decoder.

Depender da boa vontade dos outros é f***...
Comentário de adilson
Simples...: Compre AMD ;)
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Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Webmarlin
Neste caso: Neste caso, vamos apoiar a pirataria! Se eu gasto uma nota preta num aparelho de som hoje, que daqui a seis meses não vai servir para as novas tecnologias de proteção anti-cópia e que depois de mais seis meses sofrerão novas mudanças (pois já estarão quebradas pelos hackers de plantão) e daí os aparelhos novos já se tornarão obsoletos em pouco tempo, então eu sou plenamente a favor da pirataria. Pois meu dinheiro não é capim. Isso é causa ganha na justiça. Se amanhã eu compro um cd de áudio que não vai rodar no meu cd player (vamos tratar só de cd players, se o problema deles é computador... ok?), com certeza vou pedir indenização, pois não sou obrigado a aceitar tecnologias advindas de sua política de segurança, uma vez que eu não estou comprando o cd para outro uso, senão o meu pessoal, dentro das leis de copyright. Eu não posso pagar o preço pelo prejuízo das gravadoras, se eu não pirateio. Se isto não é um direito meu, então sou a favor da pirataria.
Comentário de adilson
Você precisa urgentemente dar uma atualizada: Ninguem aqui está falando em cópia discriminada. Isso é crime, sem dúvida. O problema é que este tipo de controle quer impedir você de:
1) Ripar seus CDs para colocar no seu tocador portátil.
2) Fazer coletâneas em MP3 para tocar no carro.
3) Fazer cópias do seu CD para ter no carro sem correr o risco de gastar o original.
4) Ouvir seu CD em sistemas operacionais que não sejam "certificados". Tradução: tudo que não seja MS, talvez MacOS.
Sem contar que:
- As gravadoras vão muito bem, obrigado, elas *não* estão tomando prejuízo, elas estão perdendo o controle sobre o monopólio da produção e distribuição. Isso impede que inflacionem e controlem os preços das mídias, criem "hipe" sobre trabalhos que interessem e assim controlem o mercado.
- Tirando as bandas *top* (e bota top nisso), elas não ganham dinheiro com venda de CDs mas com shows. Muitas bandas preferem que o trabalho deles se espalhe à vontade pois isso traz fama e com a fama, mais shows. Deixando na mão das gravadoras, só as bandas que elas querem é que tem chance em se destacar.
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Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Fala Sério
Então eles deveriam implanta: Então eles deveriam implantar decoders nos ouvidos das pessoas e permitir apenas aqueles que pagarem para ouvir o material deles.

O dinheiro que as gravadoras gastam é ínfimo diante o volume de vendas feitas pelas mídias, que saem baratas, já que o trabalho de produção e pós produção é feito apenas uma vez.

OS grupos musicais, que podem ser bandas, músicos solo, orquestras sinfônicas, etc, ganham muito mais fazendo apresentações e shows do que vendendo discos plásticos em lojas ou camelôs, eles defendem os "direitos" das gravadoras apenas por questões contratuais, pois artistas sérios querem mais é que seus trabalhos sejam populares e popularizados.

Não sou a favor da pirataria, mas sou totalmente contra a idéia de que quem não pode pagar R$30,00 num CD não tenha direito de ouvir o gosta a qualquer hora.

E depender de que pessoas compreendam assuntos além do próprio umbigo é pior do que você possa imaginar, se algum dia sair do casulo em que se prende talvez tenha uma visão melhor do mundo e das dificuldades que as pessoas têm ao tentar levar uma vida honesta sem ter que se precupar com idiotas como as RIAAS e outras instituições estúpidas que se preocupam apenas em enriquecer mais ainda.
Comentário de Godfrey
Não tiro sua razão. Mas cad: Não tiro sua razão. Mas cada CD custa uma média de R$ 20,00. Os artistas não chegam a ganhar R$ 1,00 por CD vendido. Justo né? Você cria, se empenha, se apresenta nos programas mais esdrúxulos pra promover o CD.
Comentário de Godfrey
O posto foi em relação ao q: O posto foi em relação ao queo Xico tinha dito
Comentário de Leandro R. M. de Marco
E tem coisa pior: Concordo com o que você disse.

E no mesmo site da notícia, achei coisa muito pior:
http://arstechnica.com/articles/paedia/hardware/hdcp-vista.ars
Dêem uma olhada. Diz que video em alta definição não será exibido em alta definição em monitores que não tiverem "High-bandwidth Digital Content Protection (HDCP)". Isto é um absurdo. Claro que ainda não é realidae no Brasil, mas um dia será.

Alguém disse que se você pode ver, você pode copiar. É exatamente isto que eles querem atacar. Você não poderá ver sem um monitor novo, por causa desta proteção. E será a mesma coisa que foi com o css. Não é questão de não termos pessoas que possam escrever um decoder. O algorítmo será patenteado, o que aumenta o nosso drama. Além disso, o css é notadamente um criptografia fetia "nas coxas". Por isso foi fácil de quebrar. As criptografias do DRM e dos discos Blue-Ray, serão muito mais difíceis de quebar. E mesmo que forem quebradas, esta biblioteca, assim como a libdvdcss não poderá vir com a distribuição.

Eu postei esta notícia, porque sei que a melhor arma contra este tipo de coisa é a informação. Eles agem na surdina, sem fazer alarde para que a massa popularize a tecnologia sem perceber. Isto é revoltante.

Alguém disse, comentando está notícia em um outro site, que a declaração desse Tommi mostra como eles tratam as pessoas como números e não como indíviduos que têm direito.

Lamentável.


Comentário de Manoel Pinho
artistas: Os artistas ganham dinheiro mesmo é com os shows. Provavelmente se cada cantor vendesse diretamente as músicas em formato digital aos consumidores por, digamos, R$ 1 cada faixa, lucrariam muito mais.

Além disso, algumas faixas distribuídas gratuitamente poderiam ser mais eficientes como propaganda do trabalho do que ter que pagar "jabá" para as radios e televisões tocarem suas músicas.

O Lobão é que está certo.
Comentário de Patola
Qualidade: Não adianta NADA essas tecnologias de proteção. Extração analógica, se você pode ouvir, você pode ripar.

Eles avançam quando você pensa desse jeito, pois isso te dá uma postura comodista. Vão acabar inventando o tocador digital impossível de gravar analogicamente...
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Patola
Resumo: ...as gravadoras estão interessadas em ceifar aquilo que na lei de copyright se chama de "fair use" (uso justo), pra que você pague várias vezes pelo que consome.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Patola
Que nada: .. mas, que eu me lembre era só usar uma caneta para retro-projetor (cor preta) e pintar uma faixa de 3 a 5 mm, à partir da borda do CD, já que a proteção estava gravada nessa área.

Nada. Isso é pra quem tem windows e usa aqueles programinhas dele.

No GNU/Linux e no Macintosh funciona direto. O GNU/Linux nem percebe que é protegido. Por isso que seria chato colocar DRM no GNU/Linux, ele perceberia que é... (e provavelmente alguns programas de código fechado que viriam com o CD/DVD só funcionariam se o DRM dissesse "sim, é protegido").
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Patola
Pirataria: Seu raciocínio não procede: a pirataria de software dissemina os formatos e padrões que eles querem, logo aumenta o uso de DRM.

Se você fala de pirataria dos CDs, também não procede. Não é por ser caro que você tem o direito de piratear.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Patola
Shows: Os artistas ganham dinheiro mesmo é com os shows. Provavelmente se cada cantor vendesse diretamente as músicas em formato digital aos consumidores por, digamos, R$ 1 cada faixa, lucrariam muito mais.

Mas isso aí subentenderia que o artista tem que fazer shows. Algumas bandas, até pelo estilo da música (altamente eletrônica/de estúdio, por exemplo), não fazem shows. E elas, como ficam? Precisamos arrumar um novo modelo que abarque o maior número de artistas possíveis.

E as pessoas que não vão a shows? Mesmo assim, teriam direito de consumir os produtos do artista livremente?

Veja que não estou respondendo, apenas lançando perguntas que ainda não foram bem respondidas.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Luc
Falow e dixe, miguxo: Minha preocupacao eh que talvez as gravadoras estejam atras daqueles que naum raciocinam! E, empiricamente falando, acredito que estes saum a maioria da humanidade.

Estamos em setembro de 2005 e você ainda escreve coisas como "eh", "naum" e "saum". Por quê? Qual é a razão?

É, "saum" a maioria mesmo...
Comentário de rpa
posé senhores a que ponto ch: posé senhores a que ponto chegamos,a que ponto chegou a ganancia capitalista,continuando desta forma muito em breve viveremos em racoon city,seremos todos zumbis nas mãos de uma umbrella,a vida imita a arte,porem acredito que este tipo de controle absurdo,onde a pessoa so tem deveres e nenhum direito jamais vá vingar,acredito que estas gravadoras e todos que os apoiam nesta isanidade motivada pelo desespero da ganancia,simplesmente quebrarão a cara,é dificil imaginar que cidadões de paises de primeiro mundo,pessoas cultas e instruidas vão se submeter a isso passivamente,ou haverá uma imensa enjurrada de processos judiciais ou um boicote gigantesco.

ps: desde quando MAC OS é um sistema livre???

ps2: pq as gravadoras e seus correligionarios nisso ai colocaram um senhor insignificante para falar por eles???
com todo respeito mas o cara representa gravadoras americanas em sua maioria na finlandia,pq naum temos uma declaração do representante estadunidense???
seria pq tendo sido um insignificante a dar sombrias declarações,quando a casa desabar,fica mais facil remediar estas declaraçõees,do que se alguem de alta representatividade as tivesse dito publicamente???

certamente fica esta impressão!!!
Comentário de Luc
Espantalho: Na semana seguinte já vai ter alguém com um programa q extrai as músicas de um disco protegido com essa porcaria aí.

Pode ser pior que isso. Pode NÃO haver mesmo meios de se quebrar a proteção. Mas sempre haverá a cópia pelo canal analógico, que não é tão ruim assim.

Então, o consumidor terá duas opções: comprar um CD cheio de entraves ou pegar de graça na Web o MP3 liberadão, de quem fez a cópia analógica. O que será que o povo vai escolher?

Vão se afundar ainda mais.
Comentário de bla
Daqui a pouco, vamos chegar n: Daqui a pouco, vamos chegar nesse ponto (leiam, compensa):

http://www.dicas-l.com.br/dicas-l/20050808.php

É só continuar estático ao que está acontecendo a cada dia.
Comentário de Leandro
Sim, funciona direto: Eu tenho esse CD. E NEM SABIA que tinha proteção. Funciona em computador, aparelho de som, discman, etc. Uso debian e nunca tive problema para ouvir esse CD.

Ah, detalhe, é possível copiar as músicas para o computador sim. Costumo copiar algumas músicas que gosto para o computador, para poder ouvir sem ficar colocando e tirando CD. E estou no meu direito de consumidor ao fazê-lo. Tenho todo o direito de ter um cópia de segurança do CD.

Logo, essa proteção deles é só ilusão.

Leandro
Comentário de Leandro
Se isso acontecer: Se isso acontecer eu não compro mais conteúdos. Sejam músicas, filmes, ou o que seja. Se não sou mais dono do que estou comprando, então não compro mais.

Não sei vocês, mas eu não morreria por não ouvir música ou ver filmes. E veja só, costumo ver uma média de 3 filmes por semana. Não é tão pouco, e posso abdicar disso. Enquanto eles não tocarem nos livros eu consigo sobreviver.

O problema é que o pessoal chia e continua consumindo. De minha parte acho que basta que as pessoas fiquem 3 meses sem comprar música, filmes, dvds, ir ao cinema, etc., e as mega-corporações vão entrar no maior pânico do universo.

Esse CD dos tribalistas acho que foi um dos últimos que comprei. Eu me nego a pagar o que estão pedindo. Não pago 30 reais por um CD. E ponto final.
Se mais gente fizesse isso o que vc acha que ia acontecer com as gravadoras?

Pena que é quase impossível convencer uma grande massa de pessoas a fazer isso também.

Leandro
Comentário de Carlos Roberto
Impossível ou possível?: Impossível seria o tocador impossível de gravar.

Querer fazer isso seria como fazer uma lavagem cerebral após um show para que as pessoas não decorassem o refrão da música. Inibindo-as de "reproduzir".

Na minha opinião todas as coisas tendem a serem livres, é só olhar o software livre, wikipedia, etc.

Qualquer tentatida de proibir, bloquear ou ocultar, está fadado ao fracasso.

_________________
Quer se livrar do provedor do speedy e velox?

http://members.fortunecity.com/carlosguitar/
Comentário de CWagner
Eles querem ter a certeza de: Eles querem ter a certeza de que a licença que você está pagando para ouvir o conteúdo da mídia que você está levando para casa não será violada.

É isso que você paga quando compra um CD, DVD ou fita de vídeo. E você até pode pedir seu dinheiro de volta ou troca da peça, caso ela tenha algum defeito, mas apenas isso. Você não se torna dono do filme ou das músicas contidas no CD. Mesmo porque dificilmente você poderia fazer negócio com alguma faixa ou trecho do material, tipo vender para alguma campanha publicitária ou algo parecido.

Os computadores foram criados para resolverem problemas matemáticos e logo descobriram que o seu uso poderia ser extendido para diversas áreas, devido a natureza lógica/matemática de algumas tarefas humanas.

Alguns chegaram a pensar que os computadores seriam os escravos ideais, pois seriam máquinas realizando o trabalho pesado, enquanto a humanidade ficaria ocupada tentando realizar tarefas mais nobres.

Lêdo engano, pois nos tornamos escravos das tecnologias e dos detentores do conhecimento pode trás delas.

Alguém pode responder até quando ficaremos nessa situação?
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de TON
Concordo com Você: Olá,

Concordo com você Adilson.
Niguém pode impedir-me de fazer o que eu quero com um produto que
comprei e paguei por ele. Fazer minhas mp3 (os dvds de mesas já
tocam), fazer minhas coletâneas para ouvir no carro. Afinal de contas
inventaram hardware para back up de dados(e incluiram programas fazer cds de m?ica e mp3) então estamos aí.

Não sou a favor de pirataria (p2p) ou outros métodos mas também não
serei o juíz para estas questôes.

Eles vendem músicas em vários formatos na internet e as mesmas são
codicadas com senhas para não serem passadas adiante. Uma das únicas
que conheço que vendem suas mp3 sem proteção é a emusic.com.

Quanto ao que o Romulo e Luc disse, é uma possiblidade tão clara
como foram as anteriores. (quebras)

O Patola fez referências às bandas eletrônicas que não costumam
fazer shows. Pois é , o grande trunfo das gravadoras ainda é a
propaganda e divulgação do trabalho do artista mas a parte do leão
fica com elas. Os artistas que vão para a estrada fazer shows para
ganhar dinheiro. Direitos autorais de composição neste país pagam
muitos pouco aos compositores fazendo uma comparação com a América
e a Europa. Lá os compositores têm mais mecanismos de controles sobre
as vendas e e por consequência sobre a recompensa se não for verdade
fica bem perto dela. Aqui no Brasil os compositores estão sempre
reclamando que recebem aquilo que é pago. Não sabem se é certo ou
não. E, ainda acrecentam que é muito pouco.

Quanto ao Lobão (como o Manoel Pinho escreveu), ele mesmo divulga
seu trabalho e vende cds até nas bancas. Há outros que fazem seu
trabalho independente. Produção divulgação e controle de vendas.
O grande problema surge quando uma gravadora oferece um contrato
muitos deles sucumbem. (deixam-se seduzir). Poxa, a Som Livre, antes
de um jogo da seleção, de uma corrida de fórmula 1, fantástico, e
etc..., divulgam o cd e o dvd do artista. Quer mais que isto? É,
vendendo discos, nós temos a possibilidade de fazer mais shows e
fama. Além do que vamos ganhar mais dinheiro das próprias vendas.

E tem mais uma coisa: já li sobre alguns independentes ficarem
reclamando de pirataria e muito preocupados com ela ao invés de
de abordar assuntos mais sérios da sobrevivência dos artistas,
antes de passarem por outras questões como preço do cd e dvd,e,
procurarem oferecer seus produtos mais baratos. (não são todos é
claro).

Agora, pessoalmente dos tribalistas só gosto da Marisa Monte (essa
tem talento de sobra e boa cantora mas seus melhores trabalhos são
os três primeiros discos. Com este MRM não compro cds de ninguém.
Do carlinhos Brown não gosto (apenas como compositor às vezes) e o
terceiro não sei quem é. Dando um chute (Arnaldo Antunes) não sei,
por isso não posso falar.

Também não gosto deste formato Ogg Vorbis de compressão que vêm
com a maiorias das distros. Elas não podem disponibilizar codecs
que são proprietários.

Eu gosto da maneira como a gravadora Trama faz sua política. Sempre
há preços baixos e promoções. E tem conquistado a confiança de vários
artistas e ainda lança independentes estrangeiros no nosso mercado.
Coisa que não pasam muito pela cabeça das gravadoras Majors.






Comentário de anonymous
Bom... se eu não posso ouvir: Bom... se eu não posso ouvir o CD que eles querem vender no meu Linux prefiro baixar em mp3.
Além de não me dar dor de cabeça não me dará dor no bolso.
Comentário de Caciano M.
Isso é apenas a ponta do ice: Isso é apenas a ponta do iceberg...

Essa tecnologia estão tentando impor nos computadores também, e sabe qual é a desculpa da MS? "Próxima Geração de Computação Segura", computadores livres de vírus.Ninguém aqui já ouviu fala em Palladium?
olha o link: http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/paladium.htm é muito cômico, segundo o site a fonte é o baboo.
Comentário de Caciano M.
Errei o link: http://www.supe: Errei o link: http://www.superhelp.com.br/webdicas_d.asp?cod=209
sorry
Comentário de Webmarlin
Vc que nao entendeu: Vc que nao entendeu o meu raciocinio. Da mesma forma como eu nao tenho o direito de piratear por ser caro, eles não têm o direito de me impor novas tecnologias que só beneficiam a eles próprios. Se fosse uma inovação tecnológica para o consumidor, tudo bem... mas se tal inovação não implica em nenhuma melhoria para o consumidor final, pelo contrário, causa um prejuízo compulsório, não optativo por parte do consumidor, então está errado. Por exemplo: do LP ao CD, o consumidor quis mudar, pois para ele era interessante. As pessoas desejavam aquele novo bem de consumo. Havia vantagens. A vontade do consumidor foi o que determinou as mudanças. Se amanhã eu comprar um CD de áudio que não vai rodar no meu cdplayer, eu ganho fácil uma indenização na justiça.

Outra coisa: eles estão sendo burros, pois não estão estudando o mercado para fazer tais mudanças bruscas. As vendas vão cair, uma vez que a maioria da população não tem condições de trocar o seu aparelho de uma hora para outra. A pirataria vai ser estimulada com isso: da mesma forma que "a pirataria de software dissemina os formatos e padrões que eles querem, logo aumenta o uso de DRM", a pirataria é estimulada pelo baixo poder aquisitivo. Se vc impõe medidas restritivas que fazem com que haja uma queda desse poder aquisitivo, a tendência é a população encontrar meios que burlem essa dificuldade. Por que não se conformam com sua condição? Porque esse desejo por consumo é estimulado pelos mesmos que querem restringí-lo e tornarem-no um: PRIVILÉGIO. É burrice ou não é? Reduza os lucros e os custos com medidas restritivas (lê-se DRM) e vc vai ter um aumento do poder de consumo. Aumentando o poder de consumo, aumenta a produção. Aumentando a produção aumenta a oferta de emprego e consequentemente os lucros. A população começa a ter acesso a uma educação melhor, a adquirir outra visão a respeito do mercado e chegam à conclusão de que pirataria não é bom. Mas, empresários do nível de Kyrra, são medíocres e não enchergam um palmo à frente.

Sábio foi o Lobão, que se livrou das garras das gravadoras e lançou CD independente a R$5,00. Está ganhando muito dinheiro.

Quanto a dizer que sou a favor da pirataria, estou apenas desabafando minha indignação... Pois que dá vontade de sair copiando tudo... Ah! Isso dá! Vai dizer que não sente o mesmo? Alguém aqui é puritano (ou hipócrita) o suficiente pra dizer que não tem essa vontade?
Comentário de Patola
Compra x licença: Niguém pode impedir-me de fazer o que eu quero com um produto que
comprei e paguei por ele.


Esse é o ponto. Ao "comprar" uma música, você não a compra de verdade, a está apenas licenciando e concordando em usar dela apenas do jeito que te é permitido pelo contrato da licença.

Dependendo do produto licenciado (por exemplo, software), você pode ser impedido até de fazer testes com ele, de tentar entender como ele funciona ou de fazer comparações públicas (os produtos da Microsoft costumam ter essa cláusula).
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Comentário de Webmarlin
Que legal!!!: Que legal, a M$ acabou de sentenciar o Windows. Imaginem quantas pessoas estarão migrando para o Linux com isso!
Outra coisa: "Programas sem certificação poderão ter funções desabilitadas". Imaginem quantos desenvolvedores esquecerão o Windows e se voltarão para o Open Source, por não quererem baixar as calças para a M$! Tô adorando essa história. É o que faltava para o Linux se consolidar definitivamente no mercado. Eles não sabem que a pirataria é o que garante o monopólio deles?
Comentário de HuáHuá
SO-TCPA: SO-TCPA: Sistema Operacional para Tapados, Cornos, Pentelhos e Amadores.
Comentário de Douglas Augusto
> Não sou a favor da piratar: > Não sou a favor da pirataria, mas sou totalmente contra a idéia de que quem não pode pagar R$30,00 num CD não tenha direito de ouvir o gosta a qualquer hora.

Isso é tão pertinente quanto dizer "Sou totalmente contra a idéia de que quem não pode pagar R$100.000 em um carro novo não tenha o direito de tê-lo a qualquer hora". Querendo ou não, o CD/DVD são bens supérfluos tão quanto um carro novo.

"Ah, mas o custo de reprodução de um CD é quase zero". Sim, mas ao pirateá-lo perde-se, pelo menos, consumidores em potencial, em outras palavras, a produtora e todos aqueles de alguma forma envolvidos na produção perdem.

É caro? Geralmente sim, mas sabe-se lá qual é a margem real de lucro? E qual o impacto da pirataria no preço dos CDs/DVDs? Parece-me uma bola de neve.

E, outra, não pense que comprando CD pirata no camelô você estaria ajudando --à la Robin Hood-- os pobres coitados que trabalham dia e noite na rua: existe gente grande por trás disso, organizações de contrabando que realmente lucram com o comércio ilegal. Os camelôs são apenas a ponta do iceberg.

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Comentário de Leandro R. M. de Marco
"Querendo ou não, o CD/DVD s: "Querendo ou não, o CD/DVD são bens supérfluos tão quanto um carro novo."

Não. De jeito nenhum. Um CD/DVD é muito mais importantye do que um carro novo. Eles são CULTURA. Cultura jamais pode ser classificado como supérfluo.

E não adianta vir com o argumento de que se for de música ruim não é cultura, porque é cultura também (ruim mas é...).
Comentário de Antoane
lamentavel: O comentario foi feito sem pensar primeiro.
Será que este povo não entende a questao?
É IMPOSSÍVEL IMPEDIR A CONVERSÃO DE UMA MUSICA EM UM FORMATO DIFERENTE DO ORIGINAL.
Muitas pessoas fazem questão de converter, só porque tem o adicional de "dificuldade".

Comentário de Patola
Não é verdade.: "Ah, mas o custo de reprodução de um CD é quase zero". Sim, mas ao pirateá-lo perde-se, pelo menos, consumidores em potencial, em outras palavras, a produtora e todos aqueles de alguma forma envolvidos na produção perdem.

Não é verdade, isso é o batido "argumento da RIAA". Você não sabe se o pessoal que compra pirateado compraria o original. Aliás, uma ou outra pesquisa recente mostra que, em geral, NÃO. Além do mais, isso não seria uma perda, seria não ganhar, algo diferente, assim como roubo é diferente de contrafação.
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Comentário de Douglas Augusto
> Não é verdade, isso é o: > Não é verdade, isso é o batido "argumento da RIAA". Você não sabe se o pessoal que compra pirateado compraria o original. Aliás, uma ou outra pesquisa recente mostra que, em geral, NÃO.

Que pesquisa, tem a fonte? Estatisticamente parece-me bastante plausível que, se uma determinada pessoa deseja um certo produto e este não é lhe dado, esta *tende* a adquiri-lo. Naturalmente pode até ser que a maioria não compraria, mas uma parcela sim, em média.

> Além do mais, isso não seria uma perda, seria não ganhar, algo diferente, assim como roubo é diferente de contrafação.

Não há perda no objeto, mas no lucro ou até mesmo no capital para cobrir os custos de produção. Basta imaginar o caso extremo em que os produtores vendem apenas uma cópia e então o resto seja todo pirateado.

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Comentário de Douglas Augusto
> Não. De jeito nenhum. Um C: > Não. De jeito nenhum. Um CD/DVD é muito mais importantye do que um carro novo. Eles são CULTURA. Cultura jamais pode ser classificado como supérfluo.

O que você define como cultura? Qualquer coisa que esteja em um CD/DVD? Sempre implica em algum aprendizado ou melhora de vida?

Fazendo um paralelo, o carro novo traduz-se em mais conforto, maior qualidade de vida, melhor humor, menos poluição, etc. O que quer dizer tanto quanto o ródulo "cultural" de um CD/DVD.

> E não adianta vir com o argumento de que se for de música ruim não é cultura, porque é cultura também (ruim mas é...).

Ok, escute o CD da Tati "Quebra Barraco" e venha me dizer quão importante culturamente ele o é.

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Comentário de CWagner
Ó Wiki-Oráculo! O que me dizes sobre cultura?: Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente especificidade.

Segundo a filosofia é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural. Por seu turno, em biologia uma cultura é normalmente uma criação especial de organismos (em geram microscópicos) para fins determinados (por exemplo: estudo de modos de vida bacterianos, estudos microecológicos, etc). No dia-a-dia das sociedades civilizadas (especialmente a sociedade ocidental) e no vulgo costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida reconhecidas como melhores, superiores, ou seja, erudição; este sentido normalmente se associa ao que é também descrito como “alta cultura”, e é empregado apenas no singular (não existem culturas, apenas uma cultura ideal, à qual os homens indistintamente devem se enquadrar).

A antropologia encara a cultura como o total de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade.”

Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo.

O uso de abstração é uma característica do que é cultura: os elementos culturais só existem na mente das pessoas, em seus símbolos tais como padrões artísticos e mitos. Entretanto fala-se também em cultura material (por analogia a cultura simbólica) quando do estudo de produtos culturais concretos (obras de arte, escritos, ferramentas, etc). Essa forma de cultura (material) é preservada no tempo com mais facilidade, uma vez que a cultura simbólica é extremamente frágil.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Patola
Pesquisa: Pesquisa e discussão
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Comentário de Douglas Augusto
Sem a metodologia da pesquisa: Sem a metodologia da pesquisa é difícil concluir qualquer coisa com
relativa segurança. Algumas questões chaves deveriam ser abordadas, por
exemplo:

- Os usuários em média compram as músicas que baixaram ilegalmente ou
outras? Se tendem a comprar a mesma, fazem isso por conveniência (ter
no iTunes, por exemplo) ou fazem no sentido de gratidão/consciência
livre?

- Como levantado em um ponto, a pesquisa não estaria enviesada à medida
que considera um grupo específico (P2P) de "entusiastas" que tendem a
experimentar novas tecnologias/modelos além de outros usuários?

- Essas mesmas 600 pessoas da pesquisa se não tivessem o acesso ilegal
às músicas, elas gastariam *menos* com músicas legais? --Esse ponto é
crucial.

- Falou-se sobre músicas baixadas legalmente. Mas qual a relação para o
âmbito de CDs/DVDs piratas comprados no camelô? Pessoas que adquirem
por meio físico também, por algum motivo, tenderiam a comprar uma
versão pelo menos 5 vezes mais cara, sendo que a qualidade é
virtualmente a mesma? Por quê?

- Mesmo considerando-se o contexto da aquisição pela internet, com que
grau isto poderia ser generalizado para a realidade brasileira (e de
nossas produtoras) sabendo-se também que nosso serviço de "download
pago" de música é rudimentar?

Enfim, uma pesquisa que não explicita sua metodologia, trabalha sobre um
universo restrito (país, único perfil de usuários), e não trata das
questões acima, não pode ser levada a sério e, no meu entender crítico,
nem mesmo como evidência. Por enquanto, a interpretação intuitiva
parece-me ser a mais sensata e real.

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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de Patola
Intuição: Por enquanto, a interpretação intuitiva parece-me ser a mais sensata e real.

É, só que, assim como "bom senso" e "c*", cada um tem a sua intuição. Normalmente bem diferente da dos demais. =) Essa pesquisa tem várias falhas metodológicas não pela sua execução, mas por características do próprio objeto de estudo. Por exemplo, como o P2P ficou ubíquo, como você faria uma pesquisa mais isenta? Comparando "pessoas que são atingidas pelo P2P" e "pessoas que não são atingidas pelo P2P". Só que o segundo grupo não existe mais, e comparar com anos atrás quando o P2P não existia também introduziria novas falhas metodológicas. Isso influencia por exemplo o "e se essas pessoas não tivessem acesso ao P2P/pirataria, consumiriam menos dessas músicas?" -- como certificar que sim se o acesso mundial à pirataria impede as pesquisas?

Por si só, acho que a pesquisa ajuda bastante em dizer justamente que certas intuições estão erradas, como as de que os maiores entusiastas são, como se diz em inglês, freeloaders. E são justamente essas intuições que você diz usar pra embasar a lógica perversa da RIAA do "cada centavo não vendido é um centavo perdido", pela qual eles alegam perder trilhões de dólares por ano sendo que muitas vezes vendendo a mesma música 10 vezes pra mesma pessoa.

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Comentário de Douglas Augusto
> É, só que, assim como "bo: > É, só que, assim como "bom senso" e "c*", cada um tem a sua intuição. Normalmente bem diferente da dos demais. =)

Mas você não acha intuitivo que, se uma pessoa compra um CD pirata (5 vezes mais barato, ao menos), como ela já tem o produto, ela tenderia a não comprar o original? Se seu bom senso diz o contrário, gostaria de conhecer sua resposta a "Por que ela compraria também o original?".

> Essa pesquisa tem várias falhas metodológicas não pela sua execução, mas por características do próprio objeto de estudo. Por exemplo, como o P2P ficou ubíquo, como você faria uma pesquisa mais isenta?

Dificílimo, são muitas variáveis envolvidas. Talvez a forma mais isenta --e inviável-- de se concluir algo (ainda que mutável ao longo do tempo) sobre esta forma de pirataria de CDs seria legalizar o comércio ilegal e monitorar o impacto nas contas das produtoras: "Oh, consumidor, temos aqui a versão genérica 1/5 do preço (com capinha "xerocada", o lucro é meu) e esta outra aqui toda bonitinha 5 vezes mais cara (o dinheiro vai pros magnatas), qual você vai levar?". ;)

> como certificar que sim se o acesso mundial à pirataria impede as pesquisas?

Mas quem quer demonstrar o contrário são os que defendem a pirataria, o ônus da prova recai sobre eles --a indústria até então sempre lucrou com o comércio legalizado. Se estes não conseguem provar de forma segura que seria melhor para as produtoras se a pirataria fosse liberada (ou download, seja como for), por que deveriam considerar a pirataria algo atraente?

> E são justamente essas intuições que você diz usar pra embasar a lógica perversa da RIAA do "cada centavo não vendido é um centavo perdido"

Isso de fato é uma aberração. Eu poderia baixar quantas músicas Gospel eu quisesse, pois jamais compraria um CD, nem mesmo pirata. --pensando bem, jamais gastaria minha conexão e tempo ouvindo este estilo. :D Mas por que afirmar que se pessoas demonstram interesse em um certo CD (a ponto de baixá-lo ou comprá-lo no camelô, se possível) esta, sendo impedida da ilegalidade, não tenderia a comprá-lo?

O que precisamos ter em mente é que estamos numa economia capitalista. A indústria fonográfica (cinematográfica, de software proprietário, etc.) não quer saber se a perda é amenizada caso o download seja liberado, não, eles querem aumentar o lucro, e estão no seu direito --quem regula isso são os consumidores. Tenho quase certeza (quase, porque sempre haverá o ceticismo) de que se provarem que o modelo "liberado" é mais lucrativo, a indústria o abraçará com todo afinco.

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Comentário de Leandro R. M. de Marco
"O que você define como cult: "O que você define como cultura? Qualquer coisa que esteja em um CD/DVD? Sempre implica em algum aprendizado ou melhora de vida?"

Pode ser que sim. Pode ser que não. Mas sempre influencia. De qualquer forma não se trata disso. Não sou o Oráculo da boa cultura e nem pretendo ser. Acho que grande parte do que se vende é lixo cultural, mas mesmo assim, definem a identidade, um retrato de uma época. Acho que por isso todos deveriam ter acesso e julgar o que é bom ou ruim.

Repare que eu não disse que o carro novo não é importante. Só acho que a cultura é mais. Assim como comida e água são mais importantes que cultura.

"A gente não quer só comida a gente quer comida, diversão e arte"

Infelizmente o cara que gosta do CD da tal Tati "Quebra Barraco" (isso existe mesmo ou você inventou), o quer porque para ele isto é diversão. Dizer quie é ainda bem que ele não tem dinheiro para comprar (e não podendo piratear não teria acesso) não resolve nada.

As pessoas tem mania de classificar como arte só o que elas julgam bom. Não importa que a Tati "Quebra Barraco" é péssima. É arte. Que seja arte de péssima qualidade.

Agora Douglas. Sim, eu entendo o que você quer dizer, mas nós temos de ser coerentes. Não podemos simplesmente definir qual cultura é importante e qual não é. Estaríamos sendo parciais. Mire-se no que vc considera de mais artístico. Você não acha algo importamte e não supérfluo? então. Ou se aplica este julgamento a tudo, ou a nada.
Comentário de Douglas Augusto
> Repare que eu não disse qu: > Repare que eu não disse que o carro novo não é importante. Só acho que a cultura é mais. Assim como comida e água são mais importantes que cultura.

Depende do tipo de cultura. Se for cultura no sentido de conhecimento produtivo, sim, pode ser. Se for cultura no sentido amplo da palavra (qualquer forma de produção "artística"), é preciso avaliar caso a caso. Não é certo colocarmos tudo no mesmo saco e dizer: "pronto, isso aqui é cultura e portanto é bom/importante".

Em geral, as produções brasileiras fonográficas são muito mais entretenimento, ao meu ver. Algumas inclusive são indiscutivelmente negativas para a formação (não necessariamente para a diversão), é o caso do funk da Tati.

> As pessoas tem mania de classificar como arte só o que elas julgam bom. Não importa que a Tati "Quebra Barraco" é péssima. É arte. Que seja arte de péssima qualidade.

Você definitivamente não conhece o som da Tati. :D Dê uma olhada nessa letra. É claro que este é um extremo, existem produções inofencivas, outras até boas. Mas por que a cultura musical/entretenimento são mais importantes --em todos os aspectos-- do que o prazer e benefícios de se ter um carro novo? Basta ser arte para ser bom?

De qualquer forma, supérfluo ou não, importante ou não, o CD/DVD não é um produto subsidiado pelo governo, não tem seu preço tabelado e não consta em uma espécie de "cesta básica cultural" (acredito eu). Portanto, CDs e DVDs se comportam como qualquer outro produto comercial, seus preços são regulados tão somente pelo mercado.

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Comentário de Leandro R. M. de Marco
"Depende do tipo de cultura.: "Depende do tipo de cultura. Se for cultura no sentido de conhecimento produtivo, sim, pode ser. Se for cultura no sentido amplo da palavra (qualquer forma de produção "artística"), é preciso avaliar caso a caso. Não é certo colocarmos tudo no mesmo saco e dizer: "pronto, isso aqui é cultura e portanto é bom/importante"."

O problema é: como vamos avaliar? Eu também acho que algumas coisas são lamentáveis. Mas ai vem o Caetano Veloso e diz que ele acha bom (e eu acho que ele está Gagá ou que o cérebro dele derreteu ou ele quer aparecer). Eu descordo 100% dele mas é a opinião dele. Pronto, o funk carioca já não é mais indiscutivelmente ruim.

P.S. A Tati é realmete ruim. Esse pessoal se supera a cada dia. E outra coisa. Aqueles caras do site não entendem nada de música. Tem aquela votação "Você gosta de Funk?". Fiquei com vontade de mandar um e-mail para eles dizendo que Funk não se resume a Funk carioca e que existe muita música boa que é do gênero Funk.


Comentário de RockerTux
OFF : OFF

Também não gosto deste formato Ogg Vorbis de compressão que vêm
com a maiorias das distros. Elas não podem disponibilizar codecs
que são proprietários.


Ué, o Ogg é livre, MP3 que é propietário. E o Ogg é bem melhor que o MP3, na minha opinião.
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