Quem ficaliza?: Uma questão relacionada à saúde pública: quem vai fiscalizar se a coisa tem mesmo o que diz a fórmula? Ou, se a fórmula não faz o sujeito brilhar no escuro? Imagino desde já as manchetes: "Convidados intoxicam-se na festinha da escola com refrigerante de origem incerta" "Tubaína experimental apontada como causa da calvície precoce no ermo vilarejo". Por isso proponho a alternativa do suco de laranja, limonada, suco de graviola, suco de... Coloque ai a sua fruta ou vegetal preferido. É muito mais saudável, apesar de ninguém, ainda, deter a patente da laranja ou ter a sua fórmula para produzí-la dentro de um caldeirão.

Sou fã do SL, amor livre, bolo livre, pudim livre, pensamento livre, etc livre... Mas o delírio do *tudo* livre me incomoda um pouco, desculpem-me.

KKKKKKK: isso é que é viagem ! Quem teve essa idéia deve ter um "casamento livre", ou seja, é corno mesmo !!!

Não acho que seja delírio,: Não acho que seja delírio, se nós tivessemos muito mais coisas livres as pessoas que realmente gostam dessas coisas se preocuparam em desenvolve-las ao invés de se preocupar apenas com o fator $$$.

Já pensou se a formula da coca-cola fosse liberada? Qualquer um poderia produzir coca-cola e até mesmo comercializa-la.

Se todos os produtos conhecidos e muito consumidos fossem assim quem sabe teríamos mais empresas no mercado e menos desemprego? Sou totalmente contra 2 ou 3 empresas dominarem um mercado de determinado produto.. assim nós temos alguns executivos ricos nestas empresas e o restante das pessoas (principalmente em paises como o nosso) que sejam exploradas e ganhem micharias...

E o refrigerante é livre, bebe quem quer, se suspeitar que será intoxicado é só não beber (pior que muita gente bebe coca-cola e nem sabe o que tem na formula).

Dãããããnnnn : Dãããããnnnn

o open cola é com a formula livre para vc mesmo fazer o seu, dificilmente vai achar no mercado industrializada. Se você não se responsabiliza por seus atos, sinto muito.

Além do mais, por ser livre,: Além do mais, por ser livre, sempre tem uma comunidade central de desenvolvedores de refrigerantes que organiza e aplica as modificações feitas. Não é um oba-oba qualquer. Eu quero fazer parte do time de desenvolvedores da OpenCola! :D

Eu acho que muitos dos problemas do sistema digestivo seriam resolvidos com uma fórmula segura e aberta de refrigerante! Eu me sinto muito menos seguro tomando Coca-cola do que me sinto tomando OpenCola. Além de eu poder, quando quiser, estudar o modo como as coisas são feitas no OpenCola, onde posso formular minhas próprias misturas químicas from scratch...

HAUEhuAUEhuAEHu

Uma dúvida de iniciante em OpenCola...: Na fórmula diz:
0.50 tsp. caffeine (optional)

Alguém sabe que parâmetro eu passo no ./configure para aumentar a quantidade de cafeína? :D

Depois da Cerveja Livre vem a: Depois da Cerveja Livre vem a Cola Livre, mas nada disso me preocupa pois, além de liberdade eu quero mais é saúde, por isso bebo sucos naturais: abacaxi, cajá, graviola, cupuaçu são os meus favoritos, e sem leite, por favor.

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

aposto: que a Coca-Cola está louca por um Guaraná livre e licenciado sob a BSD. Assim, eles vão poder vender uma versão proprietária ligeiramente modificada que vai se popularizar tanto que a open vai minguar até sumir... :)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

MS Cola: Aposto que a Coca-Cola está louca por um Guaraná livre e licenciado sob a BSD. Assim, eles vão poder vender uma versão proprietária ligeiramente modificada que vai se popularizar tanto que a open vai minguar até sumir... :)

É... gostei da analogia... ;)

Fiscalização Sanitária: Como fisca sanitário não vejo problema nenhum na OpenCola, desde que os produtores comerciais da OpenCola (mesmo que a produzam de maneira artesanal) sigam todas as normas da ANVISA (para os geeks interessados, procurem no site da ANVISA a RDC 256, que fala do assunto). Se seguirem esses princípios, por mim sou até grato e acho ótimo a existência da OpenCola!

Caro selenita: Caro selenita

O que me preocupa, na colocação acima, é realmente indivíduos com o seu nível de intelecto, possuidores de tão pouca imaginação e, portanto, pouco preparados para a dura realidade do nosso mundo. Quiçá, mais vulneráveis às armadilhas de nossa terra hostil.

Talvez por ter desembarcado recentemente, provindo do nosso reluzente satélite, não esteja a par dos usos e costumes da nossa terra. Não o censuro. E mais, concordo com a sua assertiva de que é pouco provável que venhamos a encontrar o promissor refrigerante industrializado, com registro no Ministério da Agricultura e/ou Saúde, procedência definida e, quem sabe, um químico responsável pela fórmula. Porém, é comum por aqui que os habitantes dessas paragens iluminadas pelo sol do Novo Mundo, sejam deveras criativos. Permita-me divagar inconseqüentemente sobre algumas possibilidades. Imagine, meu caro selenita, o dono de um botequim (local onde comercializa-se no varejo refrescos, refrigerantes, licores e demais beberagens etílicas) de posse de uma fórmula da dita cola-aberta. Dentre outras soluções para incrementar o seu orçamento, imagino-o envasilhando o refresco em recipientes de diversas origens e condições higiênicas, algumas não recomendáveis para o uso humano, ou sequer animal. Também temo pelo que ele poderá ascrescentar à bebida, sabendo que a sua fórmula é e deve ser aprimorada. Alguns poderão, por exemplo, substituir o componente estimulante, cafeína (1,3,7-Trimetilxantina), por algo mais estimulante, como aquele que os antigos diziam participar da fórmula original da variante industrializada e imperialista. E com vantagens, pois poderá fazer com que sua clientela volte sempre. Esse é apenas um cenário que, por mais fantástico que possa parecer, não surpreenderia meus conterrâneos mais bem informados sobre o caráter e mente inventivos da nossa gente. Insto-o a também exercitar sua imaginação, caso a tenha, sobre as inúmeras possibilidades que nos traz essa revolucionária inovação. Sejam elas proveitosas ou não.

De minha parte, não me entusiasmo muito com a alternativa ao vil instrumento do domínio imperialista do nosso paladar. Sou por demais idolente para adiqüirir os ingredientes e encarregar-me da mistura, obtendo assim o refresco libertador. Confesso que, ocasionalmente, prefiro dispender algum numerário para saciar minha volúpia pela beberagem colonialista. Ou mesmo, as suas equivalentes produzidas em nossa pátria. Acho que é mais fácil e propicia-me eructações prazeirosas, além de conferir volume e sonoridade à flatulência subsequente. Asseguro-lhe que as propriedades do refresco neo-anglo-saxão chegam a ser úteis mesmo para a resolução de problemas hidráulicos domésticos, como a desobstrução do ralo da pia. Teria a sua alternativa um efeito equivalente?

Apesar de cético, ainda compartilho a esperança de muitos sobre idéias que pululam por cá e um dia irão nos libertar para um mundo melhor. Quem sabe, possamos incluir nesse rol o revolucionário refrigerante libertário.

P.S. Interesso-me por linguagens gruturais como a sua. Poderia me explicar o significado de "Dãããããnnnn"? Aproveito para informar-lhe que o pronome pessoal da terceira pessoa do singular escreve-se "você" e não "vc". Compreendo, porém, que as características da nossa linguagem escrita traz dificuldades para mentes pouco acostumadas ao raciocínio. Não desanime, prossiga tentando.

rsrsrs, pelo visto já tomou: rsrsrs, pelo visto já tomou da nova open-cola e ficou doidão!!!!
que comedia.

foi tua professora de português ou tua mãe quem escreveu a resposta ?

hauahuahuauh

Prossigamos então: Vejo que lhe agrada uma boa conversa, apesar da sua falta aparente de cordialidade. Vamos por partes então.

Não, não tomei a bebida milagrosa. Sequer ingeri cafeína em demasia, ou algo análogo. Compreendo o seu espanto diante do que escrevi. É normal nesses casos.

Apesar de estarmos fugindo ao assunto, digo-lhe não tive ajuda para elaborar texto. No futuro, posso até lhe auxiliar no que me for possível e me permitirem meus parcos conhecimentos linguísticos. Previno-o, porém, que não tenho a capacidade de solucionar casos irremediáveis decorrentes de civilidade ainda mal desenvolvida, ou relacionados à deficiência de mielina.

é um espanto mesmo ...: "adiqüirir" é espantoso mesmo, não dá nem para alegar erro de datilografia.
:-D :-D ;-D

Agradeço: Realmente, conforme eu disse ao meu afável interlocutor, são parcos os meus conhecimentos da língua e minha habilidade com o teclado não é lá essas coisas. Já pedi ao Augusto para ele colocar um corretor ortográfico à nossa disposição. Culpa dele... Grato pela observação lúcida e construtiva.

Ótima comparação :D, que r: Ótima comparação :D, que realmente é verdade :-)

Existe: Avião 'Código Aberto': Para enriquecer a discussão, e a pesquisa sobre o tema, temos exemplos claros de como isso é possível, e interessante para nossa evolução.

O avião, que na realidade é um projeto da humanidade, sonhado e tentado por diversos 'sonhadores', foi concretizado por um brasileiro, Santos Dummont, que fez questão de não patenteá-lo, e ainda disponibilizou seus projetos, como os 'Demoiseles', para que todos pudessem construir aquele novo e maravilhoso meio de transporte que poderia muito contribuir com a humanidade.

Ao contrário de outros filhos do império, que esconderam o que
tentavam fazer, e tentaram primeiro patentear o avião para depois
mostrar ao mundo aquela nova maravilha, nosso conterrâneo fez
questão de exibir ao mundo, ao vivo, um vôo pleno em praça pública
(sem arremesso, diga-se de passagem).

Além disso, existe um projeto de um avião caseiro de moderno,
segundo os padrões atuais.

Você pode pegar seu projeto, comprar as peças em oficinas
especializadas, e montar você mesmo seu próprio avião
caseiro, que deve comportar até 2 pessoas.

Seu projetista, um entusiasta do ramo, disponibilizou seu
'código fonte' para que outros pudessem construí-lo, utilizá-lo,
melhorá-lo... Mas talvez seja BSD, ou LGPL, pois não sei se as
modificações deverão ser 'abertas', ou podem ser fechadas.

Outra idéia nessa área é a Lingua Internacional, o Esperanto.

Seu criador buscou desenvolver uma língua nêutra, de fácil
aprendizagem, e compreensível por pessoas de várias nações.

E a divulgou para o mundo.

Hoje já existem variações, feitas por pessoas que, por motivos
diferentes, quiseram criar adaptações, e criaram outras línguas,
derivadas do Esperanto.

Mas, para registro, o Esperanto continua sendo a mais usada
língua nêutra, falada por milhares de pessoas em todo o planeta.

O problema de muitas variações é a 'quebra de compatibilidade',
o que poderia causar problemas no protocolo de comunicação,
e a rede não se concretizar...

Mas por outro lado as variações podem enriquecer o projeto
inicial... Interessante... Isso me soa familiar...

Ubuntu, Joomla, X.org, TCP, HTML...

Voltando ao caso do avião, você pode construir o seu, mas
para voar você precisa registrar seu avião, que precisa
passar por uma vistoria técnica dos órgãos competentes,
e você precisa ter habilitação adequada, para pilotar a
aeronave.

E na língua existem associações, academias, que buscam
manter a sua regularidade, assim como o W3 para o HTML.

Alguém discorda que idealizadores como Santos Dummont ou
Zamenhof, são marcos para a humanidade?

Alguém discorda que o 'Código Aberto' é benéfico para
a humanidade?

Perdõem-me os vigias da língua, mas correções serão bem-vindas.