Software Livre para Prefeituras: Cadastre sua empresa no projeto piloto Via Digital
Seja uma das empresas contratadas pelo projeto piloto Via Digital e faça parte de um caso de informatização municipal de sucesso. O projeto Via Digital - caminho inteligente para a informatização pública, está abrindo as portas para uma oportunidade única à sua empresa: além de ser contratada, ela ainda pode ser um exemplo para o Brasil de empresa de sucesso em informatização municipal. Mais do que isso, essa é a chance da sua empresa se especializar num mercado inovador e ainda inexplorado que é a informatização livre de pequenas prefeituras.
Hoje são mais de 5.000 prefeituras com informatização nula, ou quase nula no Brasil. Se por um lado existe uma enorme demanda pela inclusão digital dos municípios, de outro, temos um mercado reprimido pela falta de recursos e dificuldade de acesso a programas de financiamento. Visando construir o caminho das pedras da informatização pública, foi que surgiu o projeto VIA DIGITAL. Este projeto se baseia na criação de um centro de referência virtual (portal) que permitirá o acesso e o desenvolvimento compartilhado de soluções em software livre para gestão municipal. Para criar as bases deste acervo público e testar o modelo de interação proposto com as prefeituras, cinco empresas desenvolvedoras serão contratadas através de uma enquete eletronica.
Para participar do processo de seleção, basta responder à enquete eletrônica que ficará disponível no site www.viadigital.ufsc.br a partir do dia 14 de setembro. Entre no site, saiba mais sobre o projeto e não perca esta chance de ser uma referência em informatização pública! Inscreva-se já!” A nota foi enviada por Christiano Anderson (andersonΘgnu·org), que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.
(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de Retardado
16/09/05 12:30
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Além do que , estas empresas (e existe muitas , se não a maioria, sérias) embarcam uma consultoria contábil e/ou tributária no produto.
O software é até secundário ... o problema é o "saber como" ou melhor "saber o que fazer" face as inumeras exigencias do poder publico - por exemplo na prestacao de contas de recursos repassados.
Ninguem é ingenuo de pensar que um servidor publico de uma cidade pequena - geralmente um CC com 1º grau - que ganha uns R$ 400,00 - vá conseguir entender a (complexa) regulamentação existente. Aí entram as fornecedoras de software/consultorias que virtualmente fazem quase todo o trabalho - o servidor publico em questão vira mero digitador de um sistema que "engessa" a prefeitura com o prestador de serviço. Só quem já prestou serviços de informática para prefeituras entenderá plenamente o que estou dizendo ! Que se manifestem , colaborem contando suas experiencias !
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Além do que , estas empresas (e existe muitas , se não a maioria, sérias) embarcam uma consultoria contábil e/ou tributária no produto.
O software é até secundário ... o problema é o "saber como" ou melhor "saber o que fazer" face as inumeras exigencias do poder publico - por exemplo na prestacao de contas de recursos repassados.
Ninguem é ingenuo de pensar que um servidor publico de uma cidade pequena - geralmente um CC com 1º grau - que ganha uns R$ 400,00 - vá conseguir entender a (complexa) regulamentação existente. Aí entram as fornecedoras de software/consultorias que virtualmente fazem quase todo o trabalho - o servidor publico em questão vira mero digitador de um sistema que "engessa" a prefeitura com o prestador de serviço. Só quem já prestou serviços de informática para prefeituras entenderá plenamente o que estou dizendo ! Que se manifestem , colaborem contando suas experiencias !
Comentário de CWagner
16/09/05 13:00 - usuário registrado #49
E não é apenas com prefeitu: E não é apenas com prefeituras que isso acontece. Governos estaduais e mesmo alguns órgãos federais submetem-se a ficar reféns das tecnologias proprietárias.
Alguns ainda encomendam os sistemas com os fontes e o sistema sai bem mais caro.
A meu ver falta uma certa responsabilidade e compromisso com o setor por parte do governo público. Muitos dos setores de Informática dos municípios e órgãos estaduais são terceirizados, servindo como cabide de empregos para os que QI (Quem Indica) mais forte. Esses geralmente têm os melhores salários e cargos, sendo que o trabalho sujo fica a cargo de estagiários ou funcionários públicos com desvio de funcção, pois quase não existem cargos na área de Informática nas estruturas organizacionais.
Creio que deveriam fazer mais concursos públicos para a área e trabalharem com SL em qualquer ocasião, mesmo quando fosse necessário contratar umna empresa para desenvolver um novo sistema os órgãos devem discriminar o que desejam: liberdade ou servidão.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Alguns ainda encomendam os sistemas com os fontes e o sistema sai bem mais caro.
A meu ver falta uma certa responsabilidade e compromisso com o setor por parte do governo público. Muitos dos setores de Informática dos municípios e órgãos estaduais são terceirizados, servindo como cabide de empregos para os que QI (Quem Indica) mais forte. Esses geralmente têm os melhores salários e cargos, sendo que o trabalho sujo fica a cargo de estagiários ou funcionários públicos com desvio de funcção, pois quase não existem cargos na área de Informática nas estruturas organizacionais.
Creio que deveriam fazer mais concursos públicos para a área e trabalharem com SL em qualquer ocasião, mesmo quando fosse necessário contratar umna empresa para desenvolver um novo sistema os órgãos devem discriminar o que desejam: liberdade ou servidão.
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Carlos Wagner - São Luís / MA
SL não dá "bola" para ninguém ... se é que me entendem ...