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Sérgio Amadeu deixa oficialmente o governo

“Foi publicado no IDG Now!:'A saída de Sérgio Amadeu da presidência do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), antecipada desde o final de julho, foi confirmada nesta segunda-feira (12/09), em nota no Diário Oficial. Quem assume o posto de diretor-presidente do órgão é Renato Martini, que exercia a função de diretor de infra-estrutura de Chaves Públicas do ITI. O sociólogo pediu demissão por divergências com o Ministério do Planejamento a respeito de verbas para migração dos órgãos do governo para software livre. A respeito de Martini, Amadeu afirmou que é a pessoa adequada para o cargo e que não há pessoa que saiba mais de certificação digital no país do que o colega.'

Comentários dos leitores

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Comentário de sri_canesh
Mais um saindo da canoa furad: Mais um saindo da canoa furada que virou o governo Lulla.

Cássio R. Es_kelsen

Comentário de CWagner
Tem gente comemorando. : Tem gente comemorando.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Opa
?: Alguem tem esperanca que a politica no Brasil mude? Talvez daqui 500 anos. A situação só vai mudar quando o povo brasileiro tiver maturidade de nao pensar so no seu umbigo e sim na nação como um todo. Lula? Severino? af...
Comentário de Connochaetes Taurinus
A saída do Sérgio Amadeu na: A saída do Sérgio Amadeu nada tem a ver com o fato do atual governo estar afundando ou não. Isso deve-se mais à entrada do Senador Hélio Costa no Ministério das Comunicações e a presença do Luiz Fernando Furlan no Ministério do Desenvolvimento, sabidamente contrário ao SL. Isso sempre foi de conhecimento de todos e era esperado, assunto que já foi comentado por aqui.

Em coluna do Elio Gaspari no Jornal Correio do Povo de 11/09/2005, há comentário afirmando que o software livre perde com a saída do Sérgio Amadeu e atribui o fato ao lobby da Microsoft e aos referidos Ministros.

O link do jornal Correio do Povo é http://www.correiodopovo.com.br/ e é necessário cadastrar-se para ter acesso.

Reproduzo aqui o comentário de Elio Gaspari:

"Soft livre a perigo

Se ninguém ajudar, vai à breca a iniciativa do governo de usar programas abertos na rede de computadores da administração pública.

Incubada na Casa Civil de José Dirceu, foi uma boa intenção mal temperada pela pachorra prepotente do comissariado. Sob o fogo da Microsoft e dos ministros Luiz Fernando Furlan e Hélio Costa, o pingüim do programa aberto Linux e seus similares podem morrer afogados, o que é má idéia.
"

Pensando bem, com Hélio Costa no Ministério acho que a canoa está furada mesmo. :(
Comentário de Ananias Não Autenticado
E quem escolhe?: A saída do Sérgio Amadeu nada tem a ver com o fato do atual governo estar afundando ou não. Isso deve-se mais à entrada do Senador Hélio Costa no Ministério das Comunicações e a presença do Luiz Fernando Furlan no Ministério do Desenvolvimento

E quem você acha que escolhe os ministros?
Comentário de sri_canesh
Hélio Costa só é ministro: Hélio Costa só é ministro pois o Lulla precisava aumentar urgentemente a sua base de bajulação no congresso.

Cássio R. Es_kelsen

Comentário de Roberto Valle
Não se pode esperar: Não podemos esperar nada do governo. O movimento do software livre, nunca dependeu e nunca dependerá de governo nenhum. Sempre que políticos teimaram em botar a mão no SL, sempre deu cagada. Deixe o mercado se regular. Se o SL for melhor, prevalecerá, se for pior, deixará de existir ou ficará restrito a nichos. Esqueçam da figura paternalista do governo (com g sub-minúsculo mesmo). Cada um de nós é que deve trabalhar para que o projeto dê certo.
Comentário de bogus
Paternalismo: Podemos até discutir a maneira como a migração para software livre vem sendo feita em alguns órgãos públicos e as barreiras que isso gera, mas daí a dizer que o governo está agindo de maneira paternalista vai um grande passo. Até porque, independente de o governo acreditar ou não em software livre, é um absurdo que o cidadão para interagir com o governo dependa de software proprietário.
Comentário de Alex Hubner
Em poucas palavras!: Concordo totalmente. Resume em poucas (e boas) palavras o que tento dizer. Me incomoda muito a comunidade SL ver o governo como um aliado essencial, como se o empurrão forçada-de-barra por parte deste seja algo necessário, mesmo contra os princípios mais básicos de liberdade que tentou-se tolher (ingênuo quem pensa que haveria alguma liberdade de escolha devidamente "justificada").

Como sempre, o governo mais atrapalha do que ajuda.
Comentário de bebeto_maya
__Já eu discordo, Alex.Porqu: __Já eu discordo, Alex.Porque você é simplista.O que me diz do governo FHC, em que sequer podiamos escolher um SO para declarar impostos, ou no mínimo, um navegador para acessar determinados sítios federais?

__O que me diz da falta de licitações na compra de Sistemas Operacionais e pacotes para escritório na época de FHC? Onde estavas, ¨Oh! Alex, defensor do bom senso?¨

__Ou seja, como pode haver liberdade unilateral...? Como um governo pode fazer com que seu país defenda unicamente de apenas um modelo tecnológico importado e predatório? Quando todos os outros procuravam padrões mundiais que pudessem ser usados por todos, a máfia do PSDB e seus asseclas intoxicavam o povo com o confinamento tecnológico de aberrações como Actives X e ASPs toscamente implementados, bem como urnas eletrônicas dando pau por rodar em lixos da Microsoft. Por que a urna não roda em um tecnologia 100% testada e segura, Como os BSDs? Será razão ou interesse...?

__O que quero dizer é que 100% de software livre é errado.Mas eu nunca vi você criticar 100% de Software Proprietário da Microsoft, na base operacional, nos bancos de dados, nos servidores, nos pacotes de escritório, nas urnas, nas forças armadas... Ou vai dizer que é certo?

__Responde!
Comentário de Bruno Gonçalves
Por Decreto: Software Livre por decreto funciona.

Está mais do que correto ter que usar software livre a não ser que uma justificativa faça com que se use software proprietário.

Se hoje praticamente tudo é proprietário e custa fortunas, vai continunar sempre assim, ninguém quer ter que aprender algo novo, mas não tratamos de gosto pessoal e sim do bem de uma nação.

Somos livres e independentes de sistema operacional, Linux, BSD, Windows... se vc tem Firefox e Openoffice fica fácil compartilhar muita coisa entre todos sem conflitos.

Agora os formatos proprietários não são muito amigáveis fora de um sistema operacional também proprietário...
Comentário de stpa
Tudo a seu tempo: O governo passado assumiu em 1994, quando o SL ainda não era uma opção concreta. Encerrou quando o SL estava finalmente se impondo como uma alternativa real, sem muito tempo para mudar tudo. Ou seja, não faz muito sentido cobrar uma mesma postura do governo passado e do governo presente sobre o uso de SL. São momentos e circunstâncias diferentes. Veja esse link para ter uma idéia sobre datas de adoções e reconhecimento de SL/CA por governos no mundo:

http://europa.eu.int/information_society/activities/opensource/cases/text_en.htm

ou este:

http://www.linuxjournal.com/article/8449

este mostra um breve histórico:

http://en.wikipedia.org/wiki/Linux_adoption

O governo atual tem o mérito de alimentar e dar vida ao tema (ou à polêmica?) "SL & governos". Em parte, devido ao apego pelo marketing governamental e a sua postura messiânica, comprada e divulgada por muitos como o início nova era. Em parte porque assumiu o poder quando o SL já estava suficientemente maduro para ser adotado em várias áreas da administração pública. Lembre-se que em SP, por exemplo, o SL vem sendo adotado sem o mesmo alarde (http://br-linux.org/noticias/002992.html).

Considerações adicioniais:

O PT sempre teve essa característica de aparelhar ou encampar movimentos renovadores e de vanguarda da sociedade civil. Uma conseqüência funesta dessa característica é a perda de autonomia dos movimentos envolvidos que, então, passam a ser simples filiais ou instrumentos do partido. Ao invés de defender o uso do SL, passa-se a defender o partido ou os seus membros. A atacar partidos que se opõem ao partido encampador. Compromete-se um ideal com divergências políticas ou de poder que são marginais ao que se pretende com esses movimentos. Enfim, perde-se o foco primordial que orientava cada um desses movimentos. Por isso, sempre insisto que a comunidade deveria-se manter independente de partidos ou governos. Sempre disposta a colaborar com iniciativas do seu interesse ou a criticar *construtivamente* medidas não tão interessantes. Com independêcia.



Comentário de CWagner
Sei não, mas muitos esquecem: Sei não, mas muitos esquecem a questão/polêmica do FUST no governo passado que só não foi implantado, utilizando apenas software M$, porque o PT e outros partidos forçaram a barra para que, pelo menos, os micros viessem com dual boot.

Isso sem mencionar que na época, um dos advogados da M$ era um dos irmãos do Ministro da Educação, e foi um período em que mais se jogou dinheiro fora com pagamento de licenças de software.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de stpa
Bons tempos...: Pois é, bons tempos aqueles, né? Quando o governo até incluia idéias da oposição em seus projetos. Aceitava críticas e procurava consenso nas idéias.

O parentesco do advogado da Microsoft não é prova de conluio. Pode ser algo a ser investigado, mas não prova nada em si. Se tivessemos naquele período uma profusão de SL maduros, atendendo todas as áreas, poderiamos dizer que os gastos com licenças fossem injustificados (p.ex., o OpenOffice 1.0 é de 2002). Note que o parente do ministro tinha emprego na iniciativa privada e não em orgão governamental ou assemelhados. Ou era sócio ou dono de empresa de informática com suspeita de favorecimento público.

Comentário de Alex Hubner
E o que você me diz sobre o: E o que você me diz sobre o governo Sarney, quando sequer podiamos declarar via Internet? Beteto, o tempo anda, as coisas evoluem e o cenário muda. Se hoje temos uma versão em Java (que NÃO é aberto, livre, diga-se, é apenas *multiplataforma*) do programa de declaração de imposto é porque as coisas evoluiram e novas alternativas se mostraram viáveis. Isso não significa que o governo FHC acertou ou errou na questão do uso do SL, tampouco justifica alguma coisa de errada que o governo atual esteja querendo fazer.

Apenas para tornar a discussão mais clara: você apoia a idéia do decreto que impõe SL na esfera governamental? Lembro-o de que este decreto previa o uso de software proprietário, desde que não existisse solução *similar* (é exatamente este o termo) em plataforma aberta. Pelo que já foi publicado sobre o projeto de decreto, eu não entendo que existisse qualquer margem de justificativa para o uso de um software proprietário baseado em critérios técnico-financeiros, técnico-mercadológicos, técnico-estratégicos. Critérios tais como investimentos já feitos em determinada tecnologia proprietária (passa-se uma borracha e joga-se no lixo o dinheiro já gasto para gastar mais dinheiro, no estilo muda governo, muda tudo, perde-se tudo), base de conhecimento sobre a mesma (borracha nela também!), treinamentos, know-how, EFICIÊNCIA e PROFICIÊNCIA (mais borracha...) acumuladas ao longo do tempo em determinada autarquia, em determinada tecnologia. O que se quis fazer foi uma revolução às avessas, prematura, ideológica e altamente enviesada pelos acadêmicos teóricos do governo, tal como o sociólogo Sergio Amadeu, cuja carreira, cujo viés ideológico e político, IMHO, não lhe dá legitimidade nenhuma para tratar o assunto com a imparcialidade necessária. E tem gente que ainda fica chiando que fulano era sobrinho disso, sobrinho daquilo, fazia conchavo com ciclano e beltrano, com a empresa X ou Y, como se Sergio Amadeu fosse um santo imaculado, como se ele fosse mudar alguma coisa.

Em resumo: corriamos o risco de trocar produtos excelentes (porém proprietários) tais como Photoshop e tantos outros (não me restringindo, de longe, ao universo Microsoft - a máquina do "mal" em pessoa para Sergio Amadeu) por *similares* livres, alguns dos quais com muito chão para andar, evoluir. Ou você acha que todo software livre é melhor que um proprietário? Leitura recomenda. Doce ingenuidade achar que haveria possibilidade de "justificativas" para o uso de software proprietário. Quais seriam os critérios para esta justificativa? Quem iria julgá-las? Percebe que assim teriamos *também* uma "liberdade unilateral"? Já disse e repito: troca-se seis por meia dúzia, não muda nada.

Todas as suas teorias da conspiração, sobre urnas eletrônicas e afins são FUD. Um FUD "ao contrário", diriamos assim. Não vou entrar nesse tipo de discussão.

O que quero dizer é que 100% de software livre é errado.Mas eu nunca vi você criticar 100% de Software Proprietário da Microsoft, na base operacional, nos bancos de dados, nos servidores, nos pacotes de escritório, nas urnas, nas forças armadas... Ou vai dizer que é certo?

Então estamos conversados. Concordo plenamente com você neste aspecto. Note que em outras discussões eu faço inclusive o exercício de imaginar como seria um decreto forçando o uso apenas de software proprietário. Neste cenário, chego à conclusão de que seria, igualmente, ruim. Entre tantos outros paralelos e afirmações suficientemente claras tais como: use SL onde este for melhor, da mesma maneira, use software proprietário onde este for melhor, sempre lembrando-se de que tecnologia é MEIO, não fim. Quem acompanha de forma imparcial e desprovida de preconceito meus comentários e posts (aqui e em outros locais, como no meu blog) sabe disso. O que defendo é o melhor de ambos os mundos. Defendo o uso por mérito, simples assim. Mas toda esta minha defesa é confundida como um ataque ao modelo de SL, como se eu fosse um missionário das empresas de software proprietário, um carinha cheio de interesses obscuros, torpes e toda carga pejorativa que já me foi dada, em parte pelo meu estilo ácido e ríspido de escrever, em outra pela latente conveniência e carga emocional dos que defendem SL à todo custo, ignorando que talvez o mundinho ideal que eles imaginam não seja compartilhado por todos, tampouco viável, apesar de muito bonito no papel. O governo acabou e o decreto também. Se neste tempo todo a comunidade (especialmente Sergio Amadeu) tivesse gasto o tempo que gastou tentando justificar um posição política e ideológica, contra o "grande capital", contra o "lobby" em favor do SL (como se lobbies fossem derrotados com boicotes, bravatas e socos em ponta de faca e/ou decretos e medidas provisórias) o tivesse feito mostrando as qualidades técnicas e econômicas do mesmo, o SL estaria bem melhor do que está hoje na esfera governamental. Atropelaram as coisas, imprimiram o estilo "PT" de ser, deu no que deu. Quem quiser continuar defendendo isso, que o faça, mas eu acho que o caminho é diferente, como muitos já disseram por aqui. E por favor, não fique nervoso, eu estou apenas conversando.
Comentário de Ananias Ainda Não Autenticado
Livre, por decreto: Mais alguém acha engraçado ver os termos "livre" e "por decreto" na mesma frase?
Comentário de bebeto_maya
__A lei do Software Livre est: __A lei do Software Livre está longe de ser decreto, como tão brilhantemente frisou o Alex HUbner, a lei do Software Livre, diz que o software proprietário, em futuros upgrades, só será usado quando não existir equivalente livre de igual qualidade.Ora, isso é tão subjetivo que posso claramente, sendo um governante, afirmar que nunca existe um software livre que atenda determinadas necessiade do meu governo!

__Ela não vai trocar um parque tecnológico, recém-implantado a produtos Microsoft, por outro com Software Livre, mas quando este mesmo parque for atualizado, aí sim,ponderar-se-á se vale a pena trocar por SOftware LIvre...NÃO existe nada de imposição, é uma lei branda e justa.Grande bobagem de quem não sabe interpretar duas palavras e sai por aí esbravejando ignorância!
Comentário de CWagner
Sei não Ananias, mas se deix: Sei não Ananias, mas se deixar "por conta do mercado" teremos sempre o mesmo problema: cartéis, lobbies, monopólios, propinas, etc.

Não que seja impossível que pilantras sejam incapazes de usar o SL para fazer algo ruim, ou mesmo adotar as mesmas práticas que estamos acostumados a assistir sem poder fazer muita coisa, mas creio que seja mais difícil.

Além do mais, se não fosse um "decreto" (claro que haviam outras motivações) a escravidão no país não teria sido considerada ilegal. E mesmo naquela ocasião a escravidão não foi totalmente abolida, como rezam a maioria dos livros de (E)história. E hoje, como naquele tempo, a atitude dos governantes foi muito criticada e combatida por quem dependia dos negros para sustentar suas riquezas.

Se não existissem esses empresários e dirigentes cretinos, corruptores e corruptos, naõ precisaríamos nos preocupar com essa questão. Acontece que eles existem e farão de tudo para continuar ganhando o seu dinheiro, mesmo que isso signifique vender licenças absurdas de uso de programas capengas e mau escritos, que travam dia sim, dia não, cuja solução do suporte oficial sempre é "reinstale o sistema operacional e o programa em questão que tudo estará bem".
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
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