ITI: Ministério das Comunicações apoia política de software livre
O Ministério das Comunicações esteve envolvido nos últimos dias em uma polêmica com a comunidade de software livre. As principais dúvidas levantadas pela comunidade giravam em torno da adoção de plataformas abertas pelo Ministério e sobre qual seria o caminho para os programas de inclusão digital, como o GESAC, durante a gestão do Ministro Hélio Costa. Para esclarecer a atuação do Ministério, o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica, Joanilson Barbosa Ferreira, concedeu a entrevista abaixo, na qual afirma que a questão do software livre é uma política de governo e a orientação do Ministro Hélio Costa é `não questionar decisões já tomadas, mas aproveitar o tempo para fazer a melhor gestão possível`.
Softwarelivre.gov.br Qual é a percepção do Ministério das Comunicações em relação ao software livre? Secretário JOANILSON FERREIRA - A questão do software livre deve ser separada em duas coisas distintas. Primeiro é como está sendo adotada como política de governo. Segundo, como faremos a migração dos softwares internos que dão suporte ao funcionamento do Ministério das Comunicações, ou seja, toda a estrutura de TI do Ministério. Nesse sentido, será retomado o processo de migração no próximo mês. Para tanto, estamos revendo o edital sobre a contratação de mão de obra terceirizada. Além disso, estamos considerando o legado, o Ministério tem vários sistemas em software proprietário e isso deve ser revisto com a cautela adequada. A proposta é fazermos a migração em etapas. A primeira etapa é a parte puramente tecnológica, o suporte, isso vai ser de uma forma mais rápida, mais imediata. A segunda será migrar toda a parte de software de escritório. Outro ponto é que vamos criar comitês gestores nas áreas que homologar as soluções adotadas e fazer a conversão de todos arquivos nesse processo.
Softwarelivre.gov.br E em relação aos projetos de inclusão digital do Ministério? Secretário JOANILSON FERREIRA - Nós estamos no Ministério há 30 dias, não houve tempo ainda de nos colocarmos na frente da sociedade de uma forma clara, organizada, com projetos. Mas já temos uma opinião formada no que diz respeito à questão de projetos sociais, como os de inclusão digital. Para nós, todo esse processo será feito com software livre. Isso está decidido e não tem volta. Resumindo no que tange aos processos internos do Ministério, a migração para software livre será feita respeitando os processos licitatórios, entre outras coisas. E no que diz respeito à inclusão digital, nem se questiona, só acreditamos que é viável faze-lo com software livre, não é viável fazer com software proprietário.
(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de hum...
06/09/05 23:35
É pra acreditar?: É pra acreditar?
Comentário de CWagner
07/09/05 0:42 - usuário registrado #49
Alguém deve ter puxado a ore: Alguém deve ter puxado a orelha do carinha, mas perceba que não deve ser definitivo.
O menos pior da história que só o tempo e a morte são definitivos.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
O menos pior da história que só o tempo e a morte são definitivos.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de stpa
07/09/05 2:53 - usuário registrado #1329
Ou será que...: A parcela afoita da comunidade teria se precipitado, julgando o ministro antes de acontecer algo concreto? Não defendo o ministro, nem sequer tenho simpatia pessoal ou política por ele, mas não dá para julgar alguém baseado-se em preconceitos, boatos ou fofocas. É primário. Por exemplo, supor que ele seja um agente da Globo ou isto seja uma indicação da sua posição ideológica, equivale a dizer que o finado e saudoso ator Francisco Milani era um quinta-coluna da Globo no PC do B ou que a Marta Suplicy também o seja no PT, pois esses dois últimos pertenceram por muito tempo ao quadro de funcionários da emissora.
A declaração inicial dele, onde questionava o custo do SL, acabou gerando toda essa confusão. Foi interpretada como como uma afirmação de que o SL seria abandonado, quando na verdade o ministro levantava uma questão importante, proposital ou inadvertidamente: se adotado de forma atabalhoada, sem uma avaliação isenta e ponderada, o SL poderia trazer prejuízos e não benifícios. É natural e recomendável que um administrador reveja tudo que está em andamento ao assumir uma administração. Ou melhor, é o mínimo que se espera de um novo ministro. Na atual conjuntura governamental, contratos com terceiros podem abrigar falcatruas debaixo do rótulo de SL muito mais facilmente do que sob o de software propietário, pois estes últimos são muito mais policiados e patrulhados. É um fato recente que os contratos governamentais com as áreas de informática e publicidade substituiram o papel corruptor dos grandes contratos do passado com empreteiras, como resultado da adoção de normas mais rígidas e detalhadas para estes últimos. Contratos de publicidade e informática são muito mais difíceis de serem cotados com base no seu valor real; pode-se cotar por qualquer preço numa assessoria ou um cache para um ator em um comercial, por exemplo. É evidente que uma solução baseada em SL tem muitas vantagens, incluindo a econômica e estratégica, mas é preciso manter até esse tipo de contratos sob vigilância. Era sobre isso que o ministro falava? Não sei. Ninguém perguntou, mas muitos concluiram que não, ou mesmo nem pensaram nisso.
Se tenho objeções ao ministro? O buraco é bem mais embaixo. Tenho objeções ao governo como um todo, incluindo o procedimento de trocar cargos por apoio político sem envolver um projeto ou programa em comum como resultado de uma aliança de consenso. Não acho justo pedir para que saia *só* esse ministro... Além disso, mais cedo ou mais tarde o PMDB do PT vai cair fora desse governo para cuidar da vida, uma vez que não tem muito futuro político ficar nessa conoa furada. Já estão se mexendo. Se o ministro vai ficar muito tempo? Aposto que não. Vai deixar a sua marca e tentar sair por cima.
A declaração inicial dele, onde questionava o custo do SL, acabou gerando toda essa confusão. Foi interpretada como como uma afirmação de que o SL seria abandonado, quando na verdade o ministro levantava uma questão importante, proposital ou inadvertidamente: se adotado de forma atabalhoada, sem uma avaliação isenta e ponderada, o SL poderia trazer prejuízos e não benifícios. É natural e recomendável que um administrador reveja tudo que está em andamento ao assumir uma administração. Ou melhor, é o mínimo que se espera de um novo ministro. Na atual conjuntura governamental, contratos com terceiros podem abrigar falcatruas debaixo do rótulo de SL muito mais facilmente do que sob o de software propietário, pois estes últimos são muito mais policiados e patrulhados. É um fato recente que os contratos governamentais com as áreas de informática e publicidade substituiram o papel corruptor dos grandes contratos do passado com empreteiras, como resultado da adoção de normas mais rígidas e detalhadas para estes últimos. Contratos de publicidade e informática são muito mais difíceis de serem cotados com base no seu valor real; pode-se cotar por qualquer preço numa assessoria ou um cache para um ator em um comercial, por exemplo. É evidente que uma solução baseada em SL tem muitas vantagens, incluindo a econômica e estratégica, mas é preciso manter até esse tipo de contratos sob vigilância. Era sobre isso que o ministro falava? Não sei. Ninguém perguntou, mas muitos concluiram que não, ou mesmo nem pensaram nisso.
Se tenho objeções ao ministro? O buraco é bem mais embaixo. Tenho objeções ao governo como um todo, incluindo o procedimento de trocar cargos por apoio político sem envolver um projeto ou programa em comum como resultado de uma aliança de consenso. Não acho justo pedir para que saia *só* esse ministro... Além disso, mais cedo ou mais tarde o PMDB do PT vai cair fora desse governo para cuidar da vida, uma vez que não tem muito futuro político ficar nessa conoa furada. Já estão se mexendo. Se o ministro vai ficar muito tempo? Aposto que não. Vai deixar a sua marca e tentar sair por cima.
Comentário de odair
07/09/05 8:11
Você teria razão se o quest: Você teria razão se o questionamento
fosse com os custos dos serviços apenas.
Já o custo do SL em comparação
com não SL é assunto complexo que já foi muito debatido.
Mostrar ignorância do tema
como mostrou o ministério na ocasião é um sinal
de que não está em nãos educadas.
O Delúbio Soares e o Silvinho foram responsáveis
pela adoção de software proprietário no PT e estão
envolvidos em denuncias de corrupção. O Banco
Santos teve problemas. Há uma lei: quando
uma empresa ou instituição prefere entrar em um esquema
de consumidora cativa e pagar pedágio para o resto
da vida, pois o custo de abandonar o vício é alto,
então pode ir lá e investigar que lá tem treta.
As soluções proprietátias tem sentido
quando não envolver a formação de uma rede de depedência;
são para uso especializado, onde não ocorre a formação de economia em rede.
Uma coisa é questionar custo de várias soluções livres no caso
em questão e outra coisa é posar de
defensor do coitato do contribuinte ao mesmo tempo que
mostra ignorância da importância do setor público
para os carteis implementarem a *economia* baseada no
cliente cativo.
É óbvio que os contratos de serviços são o filé
para a formação de caixa dois ou favorecer amiguinhos
e o Ministro deve
questioná-los. O ponto fraco do abaixo assinado foi contaminá-lo
com a defesa de uma pessoa. O ponto
fraco do ministério foi não ter mostrado, na *ocasião*, firmeza em mostrar que estava questionando pessoas e contratos para
*melhor implementar a propagação do SL*. Ficou dúvida se estava fazendo o teatro do combate a corrupção para praticar corrupção maior, para montar um outro *esquema* em bases piores. O Ministério vacilou diante dos olhares atentos e educados e agora ainda bem que vem se explicar.
Vamos ver na prática onde tudo isso vai terminar.
Odair
fosse com os custos dos serviços apenas.
Já o custo do SL em comparação
com não SL é assunto complexo que já foi muito debatido.
Mostrar ignorância do tema
como mostrou o ministério na ocasião é um sinal
de que não está em nãos educadas.
O Delúbio Soares e o Silvinho foram responsáveis
pela adoção de software proprietário no PT e estão
envolvidos em denuncias de corrupção. O Banco
Santos teve problemas. Há uma lei: quando
uma empresa ou instituição prefere entrar em um esquema
de consumidora cativa e pagar pedágio para o resto
da vida, pois o custo de abandonar o vício é alto,
então pode ir lá e investigar que lá tem treta.
As soluções proprietátias tem sentido
quando não envolver a formação de uma rede de depedência;
são para uso especializado, onde não ocorre a formação de economia em rede.
Uma coisa é questionar custo de várias soluções livres no caso
em questão e outra coisa é posar de
defensor do coitato do contribuinte ao mesmo tempo que
mostra ignorância da importância do setor público
para os carteis implementarem a *economia* baseada no
cliente cativo.
É óbvio que os contratos de serviços são o filé
para a formação de caixa dois ou favorecer amiguinhos
e o Ministro deve
questioná-los. O ponto fraco do abaixo assinado foi contaminá-lo
com a defesa de uma pessoa. O ponto
fraco do ministério foi não ter mostrado, na *ocasião*, firmeza em mostrar que estava questionando pessoas e contratos para
*melhor implementar a propagação do SL*. Ficou dúvida se estava fazendo o teatro do combate a corrupção para praticar corrupção maior, para montar um outro *esquema* em bases piores. O Ministério vacilou diante dos olhares atentos e educados e agora ainda bem que vem se explicar.
Vamos ver na prática onde tudo isso vai terminar.
Odair
Comentário de Alex Hubner
07/09/05 9:51
Concordo: Concordo plenamente. Em tempo, vale a pena ler:
Não somos radicais
http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2565
Sobre a petição que pede a demissão do ministro das Comunicações.
Não somos radicais
http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2565
Sobre a petição que pede a demissão do ministro das Comunicações.
Comentário de bebeto_maya
07/09/05 10:34
O Alex fala em Software Livre por mérito não por decreto: __É nisso que eu sempre insisti, contudo fui mal-interpretado...O Alex fala em Software Livre por mérito não por decreto...Eu acredito, mas por mérito o Software Livre deveria ser usado em 50% dos computadores públicos e isso não acontece! Ou seja todo o fuzuê do Alex não passou de uma debate sobre uma teoria que nunca saiu do papel...Ele criticou o governo por querer enfiar software livre em tudo quanto é de torradeira pública e usou fontes excusas, como a Revista Veja.Detalhe: Nem 5% dos órgãos públicos está usando software livre!
__Para quem vai o lucro da programação e mão de obra em tecnologia fechada? Pros programadores? NÃO! A margem de lucro de uma Microsoft/Macromedia é de 80%, então quando o Alex defende o seu ColdFusion, ele está se estapeando pelos 20% que a Macromedia larga por aqui para uma multidão de programadores e ainda acha que os caras são heróis.
Se for por mérito, Linux é mais estável que Windows, não tem pesquisa comprada que prove o contrário.O sistema tem multitarefa de verdade, não tem vírus,é seguro, barato e por isso deve ser usado.Ah, "Linux não presta pra servidores porque já massificou?" Então cadê os BSDs...?Todo mundo é unânime em afirmar que são os sistemas mais seguros e estáveis do mundo, e são livres...
__Não estou falando em enfiar software livre em todo buraco federal...Estou falando em não ser hipócrita de fazer inclusão digital com Windows e MS Office, porque é errado matar a fome dos miseráveis com BigMAC! Estou falando que a atual situação de confinamento tecnológico é bem real...Ou você acha certo que 98% do mercado nacional esteja nas mão de um fornecedor americano?
__Acredito que os dois extremos são ruins, mas acredito que uma base operacional deve ser livre e que um pacote de escritório também, pelo menos enquanto o Brasil não for bom o suficiente para criar tecnologia Operacional fechada de qualidade! No mais você pode lançar softwares fechados numa base Livre. Se não houver uma ide gráfica pra Linux, a empresa que crie, não é obrigação de um governo se adaptar a uma indústria fisiológica.A indústria que tem que se adaptar as licitações.
__Se determinados softwares livres forem, como tenho certeza que são, melhores, devem ser usados, por serem mais baratos e respeitarem o bolso do contribuinte...Agora se o capital privado quer gastar rios de dinheiro com Aplicativos importados, problema dele...O dinheiro do contribuinte é meu também!
__Para quem vai o lucro da programação e mão de obra em tecnologia fechada? Pros programadores? NÃO! A margem de lucro de uma Microsoft/Macromedia é de 80%, então quando o Alex defende o seu ColdFusion, ele está se estapeando pelos 20% que a Macromedia larga por aqui para uma multidão de programadores e ainda acha que os caras são heróis.
Se for por mérito, Linux é mais estável que Windows, não tem pesquisa comprada que prove o contrário.O sistema tem multitarefa de verdade, não tem vírus,é seguro, barato e por isso deve ser usado.Ah, "Linux não presta pra servidores porque já massificou?" Então cadê os BSDs...?Todo mundo é unânime em afirmar que são os sistemas mais seguros e estáveis do mundo, e são livres...
__Não estou falando em enfiar software livre em todo buraco federal...Estou falando em não ser hipócrita de fazer inclusão digital com Windows e MS Office, porque é errado matar a fome dos miseráveis com BigMAC! Estou falando que a atual situação de confinamento tecnológico é bem real...Ou você acha certo que 98% do mercado nacional esteja nas mão de um fornecedor americano?
__Acredito que os dois extremos são ruins, mas acredito que uma base operacional deve ser livre e que um pacote de escritório também, pelo menos enquanto o Brasil não for bom o suficiente para criar tecnologia Operacional fechada de qualidade! No mais você pode lançar softwares fechados numa base Livre. Se não houver uma ide gráfica pra Linux, a empresa que crie, não é obrigação de um governo se adaptar a uma indústria fisiológica.A indústria que tem que se adaptar as licitações.
__Se determinados softwares livres forem, como tenho certeza que são, melhores, devem ser usados, por serem mais baratos e respeitarem o bolso do contribuinte...Agora se o capital privado quer gastar rios de dinheiro com Aplicativos importados, problema dele...O dinheiro do contribuinte é meu também!
Comentário de Manoel Pinho
07/09/05 11:17 - usuário registrado #8
Softwares maduros: "Nós vamos indentificar os softwares livres maduros que funcionam e são estáveis, já que isso aqui é um ministério e tem que funcionar. A idéia é valorizar as vantagens que a comunidade do software livre nos dão, tanto a mundial como a brasileira. Já estamos analisando um documento sobre os pacotes de escritório maduros, por exemplo. Além de aspectos técnicos, estamos levando em consideração a formação de pessoal, a cultura de uma casa, o legado, entre outras coisas."
E desde quando o windows ou mesmo o MS Office são maduros para uso profissional ? Todo ano as empresas perdem milhões de dólares em prejuízos decorrentes de problemas e bugs nesses programas e a EULA tem uma cláusula que não indeniza danos deste tipo.
A maior barreira é a psicológica pois tem gente, até mesmo da área de informática, que se agarra com as unhas e dentes a uma tecnologia ou produto que já conhece (mesmo que muito mal) e repudia tudo que seja diferente.
E desde quando o windows ou mesmo o MS Office são maduros para uso profissional ? Todo ano as empresas perdem milhões de dólares em prejuízos decorrentes de problemas e bugs nesses programas e a EULA tem uma cláusula que não indeniza danos deste tipo.
A maior barreira é a psicológica pois tem gente, até mesmo da área de informática, que se agarra com as unhas e dentes a uma tecnologia ou produto que já conhece (mesmo que muito mal) e repudia tudo que seja diferente.
Comentário de CWagner
07/09/05 14:13 - usuário registrado #49
É o M$ marketing fazendo o s: É o M$ marketing fazendo o seu bom trabalho de casa: convencendo quem compra que os seus produtos são ou estão prontos para o que der e vier.
Nenhum programa está de todo livre de atualizações ou furos de segurança, parece-me que apenas um, feito pelo Donald Knuth não sofre alteração há anos, mas não tenho certeza.
Os da M$ são o que são e os Softwares Livres agora estão sendo redescobertos pelos empresários que precisam de desempenho e segurança, coisa que nenhuma empresa fornecedora de software proprietário é capaz de assegurar em seus produtos.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Nenhum programa está de todo livre de atualizações ou furos de segurança, parece-me que apenas um, feito pelo Donald Knuth não sofre alteração há anos, mas não tenho certeza.
Os da M$ são o que são e os Softwares Livres agora estão sendo redescobertos pelos empresários que precisam de desempenho e segurança, coisa que nenhuma empresa fornecedora de software proprietário é capaz de assegurar em seus produtos.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Patola
07/09/05 17:36 - usuário registrado #184
Você não está sendo precipitado?: O seu principal argumento é que houve precipitação por parte dos que fizeram o abaixo-assinado. Mas, do mesmo jeito, achando que agora está "resolvido" e que era tudo um mal-entendido, como você não disse mas insinuou... você não está sendo precipitado em assumir isso? É a mesma situação, só faltava uma sugestão de "agora vamos descansar e continuar com nossos assuntos", que seria a ação decorrente disso.
Muito precipitado. O ministro também ainda não retomou o trabalho anterior. Vai prosseguir no próximo mês, tempo suficiente para essas palavras de garantia ("inclusão digital só com software livre", "será retomado o processo de migração") - que NÃO SÃO DELE e sim de um assessor - serem esquecidas seguindo a tradição política.
A idéia é que não adianta pedir pras pessoas não reagirem. A "cautela" do Hélio Costa pode voltar a qualquer momento, cautela essa que se traduz em atraso na política do software livre - e prejuízo real em tempo, dinheiro e metas. O problema é que é muito fácil para ele: basta não fazer nada e continuar prometendo e de vez em quando alegar um ou outro problema ou consideração.
Pode ser que o abaixo-assinado cause reveses? Pode ser que ele acabe retratando a comunidade de software livre como uma turba histérica? Pode ser que o Hélio Costa fique ofendido com ela e se torne um real oponente do software livre, se já não era? Pode. Por outro lado, pode ser que tudo isso até já estivesse previsto. Pode ser que a garantia de continuação seja uma promessa vazia pra prolongar o tempo de espera.
Desculpe, respeito sua opinião, mas não acho o abaixo-assinado e a reação precipitados ou ruins. Acho que eles são melhores do que se fôssemos apáticos e nada fizéssemos. Existem batalhas sendo travadas, pois o campo oposto ao software livre tem muito a perder e não vai deixar barato. Se ouvimos um tiro vindo, é melhor já nos defender do que esperar pra confirmar.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Muito precipitado. O ministro também ainda não retomou o trabalho anterior. Vai prosseguir no próximo mês, tempo suficiente para essas palavras de garantia ("inclusão digital só com software livre", "será retomado o processo de migração") - que NÃO SÃO DELE e sim de um assessor - serem esquecidas seguindo a tradição política.
A idéia é que não adianta pedir pras pessoas não reagirem. A "cautela" do Hélio Costa pode voltar a qualquer momento, cautela essa que se traduz em atraso na política do software livre - e prejuízo real em tempo, dinheiro e metas. O problema é que é muito fácil para ele: basta não fazer nada e continuar prometendo e de vez em quando alegar um ou outro problema ou consideração.
Pode ser que o abaixo-assinado cause reveses? Pode ser que ele acabe retratando a comunidade de software livre como uma turba histérica? Pode ser que o Hélio Costa fique ofendido com ela e se torne um real oponente do software livre, se já não era? Pode. Por outro lado, pode ser que tudo isso até já estivesse previsto. Pode ser que a garantia de continuação seja uma promessa vazia pra prolongar o tempo de espera.
Desculpe, respeito sua opinião, mas não acho o abaixo-assinado e a reação precipitados ou ruins. Acho que eles são melhores do que se fôssemos apáticos e nada fizéssemos. Existem batalhas sendo travadas, pois o campo oposto ao software livre tem muito a perder e não vai deixar barato. Se ouvimos um tiro vindo, é melhor já nos defender do que esperar pra confirmar.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Alex Hubner
07/09/05 21:25
Simplista: __É nisso que eu sempre insisti, contudo fui mal-interpretado...O Alex fala em Software Livre por mérito não por decreto...Eu acredito, mas por mérito o Software Livre deveria ser usado em 50% dos computadores públicos e isso não acontece! Ou seja todo o fuzuê do Alex não passou de uma debate sobre uma teoria que nunca saiu do papel...Ele criticou o governo por querer enfiar software livre em tudo quanto é de torradeira pública e usou fontes excusas, como a Revista Veja. Detalhe: Nem 5% dos órgãos públicos está usando software livre!
Mas esta deve ser a taxa mundial de uso de SL, não? Ou então (como você quer crer), existe algo errado aí, certo? Eu vejo duas alternativas para explicar esta coisa errada no governo: (1) SL ainda não tem o mérito para substituir software proprietário (calma, leia mais), (2) o governo cede à pressões de "lobbys" e adota software proprietário quando poderia adotar software livre. Bem, para mim as duas coisas acontecem. Primeiro: GNU/Linux *para desktop* ainda tem que melhorar para se equiparar à facilidade de uso e manutenção de Windows e Mac (eu sei, tem gente que acha que não, que diz que é coisa de acomodado, de costume, mas sinto em dizer: não é, ainda não). Quer um exemplo? Por que a IBM, grande apoiadora do Linux ainda não migrou para OS internamente? Quem conhece gente de dentro da IBM sabe que a base de desktop deles ainda é o Windows, e a migração começou só agora (e não foi de forma forçada - usuários/funcionários foram convidados a experimentar). Como sabemos, o sistema operacional é a base para o que vem por cima dele, incluindo o browser e a suíte de escritório. Mas o governo foi tão tacanha, que sequer estudou a possibilidade de fazer as coisas por partes, de forma progressiva. Um exemplo? Poderiam propor a substituição do IE pelo Firefox, do MSOffice pelo OpenOffice (especialmente a versão 2), coisa alías que muitos já fizeram nas "torradeiras" governamentais, sem a necessidade de um decreto. A mudança não seria tão radical, não seria unilateral e seria mais sensata no meu entender. Mas não, quiseram fazer tudo duma vez, e pior: na base do decreto. Com relação ao lobby? Bem, sinto em dizer, mas desde que o Brasil é Brasil, não há decreto que resolva ou mesmo que ajude a solucionar problemas como falcatrua, ingerência e cartas marcadas. Como eu já disse: seria trocar 6 (Adobe, Macromedia, Microsoft, Sun, IBM, Corel) por meia dúzia (Red Hat, Mandriva, SuSe/Novell, Sun, IBM) sendo que algumas continuariam sendo as mesmas... (inclusive com o capital no exterior). Já disse: o buraco é mais embaixo. É muito simplista pensar assim, o que me leva à segunda consideração deste comentário:
__Para quem vai o lucro da programação e mão de obra em tecnologia fechada? Pros programadores? NÃO! A margem de lucro de uma Microsoft/Macromedia é de 80%, então quando o Alex defende o seu ColdFusion, ele está se estapeando pelos 20% que a Macromedia larga por aqui para uma multidão de programadores e ainda acha que os caras são heróis.
É isso aí. Não coma no McDonalds pois é americano e manda dinheiro para fora. Este é o raciocínio de 9 entre 10 revolucionários de butique, esquecendo-se que a rede de lanchonetes emprega milhares de funcionários brasileiros e que paga salgados impostos ao país, e que a globalização (com todos os seus males e desigualdades) é um processo irreversível. É um raciocínio simplista, imediatista, no mesmo estilo do "acabe com a fome, dê comida" do fiasco Fome Zero, ou "acabe com a violência, ponha a rota na rua", de um político paulista famoso por "roubar, mas fazer"... Agora eu te pergunto: e a margem de lucro de empresas como Red Hat, IBM, HP e tantas outras? Vai para onde? Ou você acha que o governo iria abrir mão de pagar pelo suporte destas empresas? Esta pergunta tem uma resposta tão simplista quanto a sua argumentação. Se você quer que o dinheiro fique aqui, estimule a indústria nacional, começando por cortar impostos...
Se for por mérito, Linux é mais estável que Windows, não tem pesquisa comprada que prove o contrário.O sistema tem multitarefa de verdade, não tem vírus,é seguro, barato e por isso deve ser usado.Ah, "Linux não presta pra servidores porque já massificou?" Então cadê os BSDs...?Todo mundo é unânime em afirmar que são os sistemas mais seguros e estáveis do mundo, e são livres...
O que se discute não é somente estabilidade e segurança e/ou pesquisas que provem ou desaprovem isso. Existem muitos outros pontos a serem analisados, e o foco deve ser sempre de que tecnologia é meio, não fim. O governo não deve dizer QUAL tecnologia usar, mas sim o QUE FAZER com ela.
__Não estou falando em enfiar software livre em todo buraco federal...Estou falando em não ser hipócrita de fazer inclusão digital com Windows e MS Office, porque é errado matar a fome dos miseráveis com BigMAC! Estou falando que a atual situação de confinamento tecnológico é bem real...Ou você acha certo que 98% do mercado nacional esteja nas mão de um fornecedor americano?
Esse discurso é tão 1960... Não se aplica apenas à área de TI, mas à todas as outras, percebe que o buraco é mais embaixo? Seja no software proprietário, seja no livre, o "grande capital" (como os revolucionários gostam de chamar) estará por trás de tudo e de todos. Cuba fez a revolução para se livrar dos americanos, agora que se fodeu, fica resmungando que estão naquela merda porquê os EUA impôs um embargo à eles. Ué? Não fizeram a revolução para se ver livre deles? Outro boçal: Hugo Chavez fala toda sorte de intempérios sobre os EUA, mas não deixa de vender (80%) da sua produção de petróleo (base de sua economia) a este país. Ué? Cadê a coerência? Não é com bravata e com decreto que se vence ou arruma nada, é com inteligência, com tempo e diálogo.
__Acredito que os dois extremos são ruins, mas acredito que uma base operacional deve ser livre e que um pacote de escritório também, pelo menos enquanto o Brasil não for bom o suficiente para criar tecnologia Operacional fechada de qualidade! No mais você pode lançar softwares fechados numa base Livre. Se não houver uma ide gráfica pra Linux, a empresa que crie, não é obrigação de um governo se adaptar a uma indústria fisiológica.A indústria que tem que se adaptar as licitações.
__Se determinados softwares livres forem, como tenho certeza que são, melhores, devem ser usados, por serem mais baratos e respeitarem o bolso do contribuinte...Agora se o capital privado quer gastar rios de dinheiro com Aplicativos importados, problema dele...O dinheiro do contribuinte é meu também!
É isso aí: use-o onde e quando este for melhor. Mas para quê levantar estas questões e idéias? Eu sempre fiz isso, mas a ""comunidade"" sempre foi muito reativa, reacionária, tudo o que levanta dúvidas sobre o SL é FUD. Qualquer um que diga que isso ainda precisa de mais discussão recebe um abaixo assinado pedindo sua demissão, qualquer um que defenda um produto proprietário (como eu) é taxado de defensor dos interesses diabólicos de uma ou outra empresa...
Um detalhe: o ColdFusion não é proprietário, a CFML (ColdFusion Markup Language) é aberta, qualquer um pode fazer um CFML compiler (como já existem por aí, inclusive gratuítos e abertos). A Macromedia sequer se mete a ditar o padrão como acontece com a Sun e o Java. Pegue o Java por exemplo: o que é melhor? JBoss ou Bea Logic ou Websphere? Eu não sei, uns vão dizer que é o JBoss, outros vão dizer que é outro container (não confunda com "servlets servers" como o Tomcat). No caso do CFML, o application server da Macromedia (chamado Macromedia ColdFusion Server) é o melhor existente, entre livres e fechados. Por acaso ele é fechado, mas isso é mero detalhe para mim. O que importa é que com ele eu faço mais por menos, deal. Mas para alguns, se é fechado, é coisa ruim, farinha do mesmo saco e toda uma carga pejorativa que vocês tentam imprimir baseados apenas em produtos de uma empresa que *não* é modelo de software proprietário nem aqui, nem na China (onde encontramos CD's de Windows piratão a 90 centavos de dolar).
Mas esta deve ser a taxa mundial de uso de SL, não? Ou então (como você quer crer), existe algo errado aí, certo? Eu vejo duas alternativas para explicar esta coisa errada no governo: (1) SL ainda não tem o mérito para substituir software proprietário (calma, leia mais), (2) o governo cede à pressões de "lobbys" e adota software proprietário quando poderia adotar software livre. Bem, para mim as duas coisas acontecem. Primeiro: GNU/Linux *para desktop* ainda tem que melhorar para se equiparar à facilidade de uso e manutenção de Windows e Mac (eu sei, tem gente que acha que não, que diz que é coisa de acomodado, de costume, mas sinto em dizer: não é, ainda não). Quer um exemplo? Por que a IBM, grande apoiadora do Linux ainda não migrou para OS internamente? Quem conhece gente de dentro da IBM sabe que a base de desktop deles ainda é o Windows, e a migração começou só agora (e não foi de forma forçada - usuários/funcionários foram convidados a experimentar). Como sabemos, o sistema operacional é a base para o que vem por cima dele, incluindo o browser e a suíte de escritório. Mas o governo foi tão tacanha, que sequer estudou a possibilidade de fazer as coisas por partes, de forma progressiva. Um exemplo? Poderiam propor a substituição do IE pelo Firefox, do MSOffice pelo OpenOffice (especialmente a versão 2), coisa alías que muitos já fizeram nas "torradeiras" governamentais, sem a necessidade de um decreto. A mudança não seria tão radical, não seria unilateral e seria mais sensata no meu entender. Mas não, quiseram fazer tudo duma vez, e pior: na base do decreto. Com relação ao lobby? Bem, sinto em dizer, mas desde que o Brasil é Brasil, não há decreto que resolva ou mesmo que ajude a solucionar problemas como falcatrua, ingerência e cartas marcadas. Como eu já disse: seria trocar 6 (Adobe, Macromedia, Microsoft, Sun, IBM, Corel) por meia dúzia (Red Hat, Mandriva, SuSe/Novell, Sun, IBM) sendo que algumas continuariam sendo as mesmas... (inclusive com o capital no exterior). Já disse: o buraco é mais embaixo. É muito simplista pensar assim, o que me leva à segunda consideração deste comentário:
__Para quem vai o lucro da programação e mão de obra em tecnologia fechada? Pros programadores? NÃO! A margem de lucro de uma Microsoft/Macromedia é de 80%, então quando o Alex defende o seu ColdFusion, ele está se estapeando pelos 20% que a Macromedia larga por aqui para uma multidão de programadores e ainda acha que os caras são heróis.
É isso aí. Não coma no McDonalds pois é americano e manda dinheiro para fora. Este é o raciocínio de 9 entre 10 revolucionários de butique, esquecendo-se que a rede de lanchonetes emprega milhares de funcionários brasileiros e que paga salgados impostos ao país, e que a globalização (com todos os seus males e desigualdades) é um processo irreversível. É um raciocínio simplista, imediatista, no mesmo estilo do "acabe com a fome, dê comida" do fiasco Fome Zero, ou "acabe com a violência, ponha a rota na rua", de um político paulista famoso por "roubar, mas fazer"... Agora eu te pergunto: e a margem de lucro de empresas como Red Hat, IBM, HP e tantas outras? Vai para onde? Ou você acha que o governo iria abrir mão de pagar pelo suporte destas empresas? Esta pergunta tem uma resposta tão simplista quanto a sua argumentação. Se você quer que o dinheiro fique aqui, estimule a indústria nacional, começando por cortar impostos...
Se for por mérito, Linux é mais estável que Windows, não tem pesquisa comprada que prove o contrário.O sistema tem multitarefa de verdade, não tem vírus,é seguro, barato e por isso deve ser usado.Ah, "Linux não presta pra servidores porque já massificou?" Então cadê os BSDs...?Todo mundo é unânime em afirmar que são os sistemas mais seguros e estáveis do mundo, e são livres...
O que se discute não é somente estabilidade e segurança e/ou pesquisas que provem ou desaprovem isso. Existem muitos outros pontos a serem analisados, e o foco deve ser sempre de que tecnologia é meio, não fim. O governo não deve dizer QUAL tecnologia usar, mas sim o QUE FAZER com ela.
__Não estou falando em enfiar software livre em todo buraco federal...Estou falando em não ser hipócrita de fazer inclusão digital com Windows e MS Office, porque é errado matar a fome dos miseráveis com BigMAC! Estou falando que a atual situação de confinamento tecnológico é bem real...Ou você acha certo que 98% do mercado nacional esteja nas mão de um fornecedor americano?
Esse discurso é tão 1960... Não se aplica apenas à área de TI, mas à todas as outras, percebe que o buraco é mais embaixo? Seja no software proprietário, seja no livre, o "grande capital" (como os revolucionários gostam de chamar) estará por trás de tudo e de todos. Cuba fez a revolução para se livrar dos americanos, agora que se fodeu, fica resmungando que estão naquela merda porquê os EUA impôs um embargo à eles. Ué? Não fizeram a revolução para se ver livre deles? Outro boçal: Hugo Chavez fala toda sorte de intempérios sobre os EUA, mas não deixa de vender (80%) da sua produção de petróleo (base de sua economia) a este país. Ué? Cadê a coerência? Não é com bravata e com decreto que se vence ou arruma nada, é com inteligência, com tempo e diálogo.
__Acredito que os dois extremos são ruins, mas acredito que uma base operacional deve ser livre e que um pacote de escritório também, pelo menos enquanto o Brasil não for bom o suficiente para criar tecnologia Operacional fechada de qualidade! No mais você pode lançar softwares fechados numa base Livre. Se não houver uma ide gráfica pra Linux, a empresa que crie, não é obrigação de um governo se adaptar a uma indústria fisiológica.A indústria que tem que se adaptar as licitações.
__Se determinados softwares livres forem, como tenho certeza que são, melhores, devem ser usados, por serem mais baratos e respeitarem o bolso do contribuinte...Agora se o capital privado quer gastar rios de dinheiro com Aplicativos importados, problema dele...O dinheiro do contribuinte é meu também!
É isso aí: use-o onde e quando este for melhor. Mas para quê levantar estas questões e idéias? Eu sempre fiz isso, mas a ""comunidade"" sempre foi muito reativa, reacionária, tudo o que levanta dúvidas sobre o SL é FUD. Qualquer um que diga que isso ainda precisa de mais discussão recebe um abaixo assinado pedindo sua demissão, qualquer um que defenda um produto proprietário (como eu) é taxado de defensor dos interesses diabólicos de uma ou outra empresa...
Um detalhe: o ColdFusion não é proprietário, a CFML (ColdFusion Markup Language) é aberta, qualquer um pode fazer um CFML compiler (como já existem por aí, inclusive gratuítos e abertos). A Macromedia sequer se mete a ditar o padrão como acontece com a Sun e o Java. Pegue o Java por exemplo: o que é melhor? JBoss ou Bea Logic ou Websphere? Eu não sei, uns vão dizer que é o JBoss, outros vão dizer que é outro container (não confunda com "servlets servers" como o Tomcat). No caso do CFML, o application server da Macromedia (chamado Macromedia ColdFusion Server) é o melhor existente, entre livres e fechados. Por acaso ele é fechado, mas isso é mero detalhe para mim. O que importa é que com ele eu faço mais por menos, deal. Mas para alguns, se é fechado, é coisa ruim, farinha do mesmo saco e toda uma carga pejorativa que vocês tentam imprimir baseados apenas em produtos de uma empresa que *não* é modelo de software proprietário nem aqui, nem na China (onde encontramos CD's de Windows piratão a 90 centavos de dolar).
Comentário de stpa
07/09/05 22:32 - usuário registrado #1329
Precipitado, eu?: Fala Patola...
Não acho que tudo foi um mal-entendido. Mas acho que houve mal-entendidos em alguns pontos. Não, não está tudo resolvido. Nem eu nem você sabemos no que vai dar essa história. Presumimos ou imaginamos o que acontecerá baseados mais em convicções e suspeitas do que em fatos irrefutáveis. Da forma com que a petição foi redigida, ela deu espaço para a resposta em termos bem mais razoáveis e *aparentemente* mais críveis. Note o destaque no aparentemente, pois para quem não está envolvido nessa discussão passa-se a idéia de que radicais hidrofobos receberam uma resposta racional. O que pode muito bem ser uma ilusão de um observador desavisado.
Deveriamos largar do pé do ministro? Não. Deveriamos ficar atentos, "manifestar nossa preocupação com o posicionamento", sugerir a elaboração e divulgação de estudos de custos comparados de SL e SP, e por ai vai. Uai, se ele disse que pode custar mais, que prove. Como e porquê. Assine embaixo e se comprometa, documentando o seu currículo para suas futuras aspirações políticas. Ou seja, que nos ofereça uma base real para discutir o problema. Um documento que poderá servir de base para uma contestação bem fundamentada.
Não acho o abaixo-assinado e a reação exatamente ruins ou inócuos. Precipitados sim, mas, talvez por isso mesmo, acabaram gerando uma resposta e dando vida a uma discussão que pode levar a algum lugar.
Mas, insisto que devemos ficar atentos para a rótulo SL escondendo falcatruas e pilantragens estatais. Tenha ou não sido essa a intenção do ministro na sua controversa fala. Sem essa de queimar o nosso filme...
Não acho que tudo foi um mal-entendido. Mas acho que houve mal-entendidos em alguns pontos. Não, não está tudo resolvido. Nem eu nem você sabemos no que vai dar essa história. Presumimos ou imaginamos o que acontecerá baseados mais em convicções e suspeitas do que em fatos irrefutáveis. Da forma com que a petição foi redigida, ela deu espaço para a resposta em termos bem mais razoáveis e *aparentemente* mais críveis. Note o destaque no aparentemente, pois para quem não está envolvido nessa discussão passa-se a idéia de que radicais hidrofobos receberam uma resposta racional. O que pode muito bem ser uma ilusão de um observador desavisado.
Deveriamos largar do pé do ministro? Não. Deveriamos ficar atentos, "manifestar nossa preocupação com o posicionamento", sugerir a elaboração e divulgação de estudos de custos comparados de SL e SP, e por ai vai. Uai, se ele disse que pode custar mais, que prove. Como e porquê. Assine embaixo e se comprometa, documentando o seu currículo para suas futuras aspirações políticas. Ou seja, que nos ofereça uma base real para discutir o problema. Um documento que poderá servir de base para uma contestação bem fundamentada.
Não acho o abaixo-assinado e a reação exatamente ruins ou inócuos. Precipitados sim, mas, talvez por isso mesmo, acabaram gerando uma resposta e dando vida a uma discussão que pode levar a algum lugar.
Mas, insisto que devemos ficar atentos para a rótulo SL escondendo falcatruas e pilantragens estatais. Tenha ou não sido essa a intenção do ministro na sua controversa fala. Sem essa de queimar o nosso filme...
Comentário de bebeto_maya
08/09/05 1:45
GNU/Linux *para desktop* aind: GNU/Linux *para desktop* ainda tem que melhorar para se equiparar à facilidade de uso e manutenção de Windows e Mac (eu sei, tem gente que acha que não, que diz que é coisa de acomodado, de costume, mas sinto em dizer: não é, ainda não).
__Voce nao entendeu nada do que disse, a sua tendencia a bipolarizar as pessoas e suas ideologias e terrivel...O mundo na esta dividido so em
__comunistas e capitalistas...VOce nao conhece nem um bom desktop...KDE e GNOME sao modulares, podendo ser adaptados para toda sorte de situacao...Existem centenas de casos em que usuarios leigos estao usando-os, Telecentros na cidade Tiradentes, CDI, Projeto Roda Viva(PErnambuco), UFPE...Basta configura-los.O seu argumento e muito ruim e datado...Sou designer e procurando achei 27 erros de interface no WIndows, para comecar pelo Botao Iniciar que e cacofono,("clique em iniciar para iniciar"), E as cores desermoniosas do desktop...Depois as facilidades de uso entravam com integracao com um navegador capenga e defasado, travamentos e facilidades em danificar o sistema com virus, spywares, adwares etc...Minha mae nao tem dificuldade nenhuma em usar Linux, bastou que eu configurasse adequadamente para ela...O seu argumento e defasado!
É isso aí. Não coma no McDonalds pois é americano e manda dinheiro para fora. Este é o raciocínio de 9 entre 10 revolucionários de butique, esquecendo-se que a rede de lanchonetes emprega milhares de funcionários brasileiros e que paga salgados impostos ao país, e que a globalização (com todos os seus males e desigualdades) é um processo irreversível.
__Novamente voce foi simplista, nao eu, o objetivo de uma MCDonalds e lucrar, gerar empregos e uma necessidade da empresa, nao um caridade.Para a lanchone o ideal seria uma maquina que substituisse 10 funcionarios, e o McDonalds gera desemprego tambem.Com a utilizacao de uma agricultura e pecuaria predatorias, e com a expansao de servicos que estao matando os pequenos produtores de Fast Food...Se voce tivesse lido o Livro de PEkka Himannem "A etica Hacker", iria saber que existe a boa-globalizacao, a troca de conhecimentos...E a ma:Empresas farmaceuticas matando aideticos na Africa sub-sahaariana por nao terem condicoes de pagar pelos medicamentos e usando Africanos como cobaias para remedios experimentais, ja que seu pais nao permite isso.
Esse discurso é tão 1960... Não se aplica apenas à área de TI, mas à todas as outras, percebe que o buraco é mais embaixo? Seja no software proprietário, seja no livre, o "grande capital" (como os revolucionários gostam de chamar) estará por trás de tudo e de todos. Cuba fez a revolução para se livrar dos americanos, agora que se fodeu, fica resmungando que estão naquela merda porquê os EUA impôs um embargo à eles. Ué? Não fizeram a revolução para se ver livre deles? Outro boçal: Hugo Chavez fala toda sorte de intempérios sobre os EUA, mas não deixa de vender (80%) da sua produção de petróleo (base de sua economia) a este país. Ué? Cadê a coerência? Não é com bravata e com decreto que se vence ou arruma nada, é com inteligência, com tempo e diálogo.
__Voce esta obssecado por comunismo/capitalismo e essa p**ra toda...Eu apenas diagnostquei um problema, cabe aos governos encontrarem solucoes...Onde estava voce quando o governo FHC informatizou a base de M$ todo o setor publico brasileiro, infringindo leis de licitacao e mandando 1,2 bi de doletas para os EUA?? PArece que seu senso de justica e unilateral...Voce nao conhece Sergio Amadeu, nao o leu.Essa e a ideologia dele...E e bastante racional. Se software livre for mais usado, melhora e muito de qualidade, que ja tem de sobra em muitos setores, e estimula o mercado, oferecendo um concorrente de peso...Como disse, acredito que a base Operacional DEVA ser livre porque e melhor.E ponto final.O desktop e facil tambem...Se for um pouco mais dificil, nao quebrara o usuario, e apenas questao de semanas para adaptacao...E no mais, qual a solucao para problemas do WIndows??? Formatar e reinstalar! Facil e destrutivo!!!No Linux isso acabara gerando renda em suporte e manutencao aqui...Pelo menos 50% ficarao aqui, nao precisamos nem da Macroemdia, nem da Adobe, nem da Microsoft levando tudo...Se voce esta contente em se matar pelos 20% que sobram, parabens filhinho, voce e acomodado e capacho...Empresas como estas que citei, investem aqui, exatamente por isso, porque a mao de obra e 'gratuita'. Faz pouco tempo e vi um senhor da EXAME elogiando a mao de obra de 20 dolares da China, os caras programam e ganham um tapinha nas costas e um p no c...E isso que voce quer pro Brasil?? Pra voce??? Ser explorado??? Se for assim,sempre seremos republiquetas da Banana!
Gostaria que voce utilizasse argumento solidos, esta ficando repetitivo demais...
P.S. Desculpe pela falta de acentos, meu teclado esta desconfigurado!
__Voce nao entendeu nada do que disse, a sua tendencia a bipolarizar as pessoas e suas ideologias e terrivel...O mundo na esta dividido so em
__comunistas e capitalistas...VOce nao conhece nem um bom desktop...KDE e GNOME sao modulares, podendo ser adaptados para toda sorte de situacao...Existem centenas de casos em que usuarios leigos estao usando-os, Telecentros na cidade Tiradentes, CDI, Projeto Roda Viva(PErnambuco), UFPE...Basta configura-los.O seu argumento e muito ruim e datado...Sou designer e procurando achei 27 erros de interface no WIndows, para comecar pelo Botao Iniciar que e cacofono,("clique em iniciar para iniciar"), E as cores desermoniosas do desktop...Depois as facilidades de uso entravam com integracao com um navegador capenga e defasado, travamentos e facilidades em danificar o sistema com virus, spywares, adwares etc...Minha mae nao tem dificuldade nenhuma em usar Linux, bastou que eu configurasse adequadamente para ela...O seu argumento e defasado!
É isso aí. Não coma no McDonalds pois é americano e manda dinheiro para fora. Este é o raciocínio de 9 entre 10 revolucionários de butique, esquecendo-se que a rede de lanchonetes emprega milhares de funcionários brasileiros e que paga salgados impostos ao país, e que a globalização (com todos os seus males e desigualdades) é um processo irreversível.
__Novamente voce foi simplista, nao eu, o objetivo de uma MCDonalds e lucrar, gerar empregos e uma necessidade da empresa, nao um caridade.Para a lanchone o ideal seria uma maquina que substituisse 10 funcionarios, e o McDonalds gera desemprego tambem.Com a utilizacao de uma agricultura e pecuaria predatorias, e com a expansao de servicos que estao matando os pequenos produtores de Fast Food...Se voce tivesse lido o Livro de PEkka Himannem "A etica Hacker", iria saber que existe a boa-globalizacao, a troca de conhecimentos...E a ma:Empresas farmaceuticas matando aideticos na Africa sub-sahaariana por nao terem condicoes de pagar pelos medicamentos e usando Africanos como cobaias para remedios experimentais, ja que seu pais nao permite isso.
Esse discurso é tão 1960... Não se aplica apenas à área de TI, mas à todas as outras, percebe que o buraco é mais embaixo? Seja no software proprietário, seja no livre, o "grande capital" (como os revolucionários gostam de chamar) estará por trás de tudo e de todos. Cuba fez a revolução para se livrar dos americanos, agora que se fodeu, fica resmungando que estão naquela merda porquê os EUA impôs um embargo à eles. Ué? Não fizeram a revolução para se ver livre deles? Outro boçal: Hugo Chavez fala toda sorte de intempérios sobre os EUA, mas não deixa de vender (80%) da sua produção de petróleo (base de sua economia) a este país. Ué? Cadê a coerência? Não é com bravata e com decreto que se vence ou arruma nada, é com inteligência, com tempo e diálogo.
__Voce esta obssecado por comunismo/capitalismo e essa p**ra toda...Eu apenas diagnostquei um problema, cabe aos governos encontrarem solucoes...Onde estava voce quando o governo FHC informatizou a base de M$ todo o setor publico brasileiro, infringindo leis de licitacao e mandando 1,2 bi de doletas para os EUA?? PArece que seu senso de justica e unilateral...Voce nao conhece Sergio Amadeu, nao o leu.Essa e a ideologia dele...E e bastante racional. Se software livre for mais usado, melhora e muito de qualidade, que ja tem de sobra em muitos setores, e estimula o mercado, oferecendo um concorrente de peso...Como disse, acredito que a base Operacional DEVA ser livre porque e melhor.E ponto final.O desktop e facil tambem...Se for um pouco mais dificil, nao quebrara o usuario, e apenas questao de semanas para adaptacao...E no mais, qual a solucao para problemas do WIndows??? Formatar e reinstalar! Facil e destrutivo!!!No Linux isso acabara gerando renda em suporte e manutencao aqui...Pelo menos 50% ficarao aqui, nao precisamos nem da Macroemdia, nem da Adobe, nem da Microsoft levando tudo...Se voce esta contente em se matar pelos 20% que sobram, parabens filhinho, voce e acomodado e capacho...Empresas como estas que citei, investem aqui, exatamente por isso, porque a mao de obra e 'gratuita'. Faz pouco tempo e vi um senhor da EXAME elogiando a mao de obra de 20 dolares da China, os caras programam e ganham um tapinha nas costas e um p no c...E isso que voce quer pro Brasil?? Pra voce??? Ser explorado??? Se for assim,sempre seremos republiquetas da Banana!
Gostaria que voce utilizasse argumento solidos, esta ficando repetitivo demais...
P.S. Desculpe pela falta de acentos, meu teclado esta desconfigurado!
Comentário de Patola
08/09/05 9:00 - usuário registrado #184
Mentira: Quer um exemplo? Por que a IBM, grande apoiadora do Linux ainda não migrou para OS internamente? Quem conhece gente de dentro da IBM sabe que a base de desktop deles ainda é o Windows, e a migração começou só agora (e não foi de forma forçada - usuários/funcionários foram convidados a experimentar)
Está migrando e o plano já tem cerca de um ano. Eu sou "gente de dentro da IBM" e te asseguro isso. Inclusive escrevo essa mensagem das instalações de Hortolândia 8 minutos antes de começar meu trabalho, do meu notebook com Fedora Core 3 personalizado pela IBM. Também existem aqui várias outras distribuições e aplicativos apenas para uso interno, consistindo num desktop totalmente funcional e plenamente suportado pelo helpdesk.
Seu argumento não procede, pois você desconsidera a inércia natural de uma situação dessas. Qualquer migração de desktops diferentes seria difícil. Logo, isso não diz nada sobre a facilidade ou não do GNU/Linux no desktop. Além disso, a IBM poderia incentivar o GNU/Linux apenas no lado do servidor, como algumas empresas fazem, e isso não revelaria nada sobre a facilidade dele no desktop. Para entender, basta imaginar o mesmo em relação a outros SOs, como Windows e Mac OS X.
Se quer usar argumentos de "apelo ao povo", por favor use pelo menos de modo mais convincente.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Está migrando e o plano já tem cerca de um ano. Eu sou "gente de dentro da IBM" e te asseguro isso. Inclusive escrevo essa mensagem das instalações de Hortolândia 8 minutos antes de começar meu trabalho, do meu notebook com Fedora Core 3 personalizado pela IBM. Também existem aqui várias outras distribuições e aplicativos apenas para uso interno, consistindo num desktop totalmente funcional e plenamente suportado pelo helpdesk.
Seu argumento não procede, pois você desconsidera a inércia natural de uma situação dessas. Qualquer migração de desktops diferentes seria difícil. Logo, isso não diz nada sobre a facilidade ou não do GNU/Linux no desktop. Além disso, a IBM poderia incentivar o GNU/Linux apenas no lado do servidor, como algumas empresas fazem, e isso não revelaria nada sobre a facilidade dele no desktop. Para entender, basta imaginar o mesmo em relação a outros SOs, como Windows e Mac OS X.
Se quer usar argumentos de "apelo ao povo", por favor use pelo menos de modo mais convincente.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Patola
08/09/05 10:02 - usuário registrado #184
Com isso eu concordo...: ...e não tenho mais nada a acrescentar.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de bebeto_maya
08/09/05 11:54
__Afiado no Guia das Falácia: __Afiado no Guia das Falácias, hein patola!...POis é, isso compõe os argumentos ao popular, selecionar literatura e fatos isolados fora do contexto e vendê-los como valor absoluto...No mais a IBM não é A companhia dona do Linux...No atual panorama ela não pode se rebaixar a Microsoft, pois é ruim para seus negócios...
__O argumento do Alex foi muito ruim!
__O argumento do Alex foi muito ruim!
Comentário de Alex Hubner
08/09/05 12:40
Patola, já que você se mani: Patola, já que você se manifestou, poderia nos dizer então quais são os problemas advindos da "inércia natural de uma situação dessas", no caso do adoção do Linux em desktop pela IBM? Não entendi a conclusão que você tira aqui:
"qualquer migração de desktops diferentes seria difícil. Logo, isso não diz nada sobre a facilidade ou não do GNU/Linux no desktop"
Se não é a questão da facilidade de uso, manutenção e afins, então o que é difícil nesse caso? Porquê a IBM está levando cerca de um ano para fazê-lo? Você foi forçado à migrar? Se quisesse usar Windows, poderia fazê-lo ou a IBM o proíbe de tal?
Legal saber que você trabalha para a IBM, isso joga um pouco de luz sobre a sua posição com relação à SL no governo.
"qualquer migração de desktops diferentes seria difícil. Logo, isso não diz nada sobre a facilidade ou não do GNU/Linux no desktop"
Se não é a questão da facilidade de uso, manutenção e afins, então o que é difícil nesse caso? Porquê a IBM está levando cerca de um ano para fazê-lo? Você foi forçado à migrar? Se quisesse usar Windows, poderia fazê-lo ou a IBM o proíbe de tal?
Legal saber que você trabalha para a IBM, isso joga um pouco de luz sobre a sua posição com relação à SL no governo.
Comentário de Alex Hubner
08/09/05 13:59
Este é o problema, acabo sen: Este é o problema, acabo sendo repetitivo demais. Fui aconselhado por algumas pessoas a não me meter mais nesse tipo de discussão pois nunca há meio termo por parte daqueles que defendem o SL imposto, forçado e validado na base de decreto, como se ele fosse a solução de todos os problemas do país e do mundo. Para mim, quem defende esse tipo de imposição (e não vou mais discutir os blás, blás, se é imposição ou não é - quem tiver interesse leia aqui meus pontos de vista) o faz por pura conveniência. Claro, existe uma certa preocupação com a questão social, o que é de se esperar, mas falta talvez maturidade em saber (inclusive olhando o passado) que se não for por mérito, por livre-escolha, não pega. Decreto é derrubado com a mesma facilidade que é criado, por isso defendam o SL no governo por outros meios, especialmente aqueles que sejam frutíferos. Lobby e politicagem? Bem, este é um velho problema do mundo, cuja solução TAMBÉM NÃO É na base do decreto (que não deixa de ser politicagem do mesmo jeito).
Mas se mesmo assim vocês defendem SL na base do decreto, isso já não faz a menor diferença. A bravata revolucionária do decreto e a ala mais desejosa por fazer barbaridades "em nome do social" deste governo já era, conseguiu se lascar sozinha, sem a ajuda da oposição, de nada. O Brasil precisa de menos masturbação ideológica e acadêmica, menos radicalismo anti-imperialista. Precisa de mais inteligência, moderação e bom senso para chegar à algum lugar. Dar murro em ponta de faca é coisa para revolucionário de butique. Não se trata de conformismo, de entreguismo, de nada. Trata-se apenas de bom senso (IMHO). Bruno, não é só na área de TI que os salários na
Mas se mesmo assim vocês defendem SL na base do decreto, isso já não faz a menor diferença. A bravata revolucionária do decreto e a ala mais desejosa por fazer barbaridades "em nome do social" deste governo já era, conseguiu se lascar sozinha, sem a ajuda da oposição, de nada. O Brasil precisa de menos masturbação ideológica e acadêmica, menos radicalismo anti-imperialista. Precisa de mais inteligência, moderação e bom senso para chegar à algum lugar. Dar murro em ponta de faca é coisa para revolucionário de butique. Não se trata de conformismo, de entreguismo, de nada. Trata-se apenas de bom senso (IMHO). Bruno, não é só na área de TI que os salários na
Comentário de Patola
08/09/05 17:48 - usuário registrado #184
Migração: Se não é a questão da facilidade de uso, manutenção e afins, então o que é difícil nesse caso? Porquê a IBM está levando cerca de um ano para fazê-lo? Você foi forçado à migrar? Se quisesse usar Windows, poderia fazê-lo ou a IBM o proíbe de tal?
É difícil porque quando se tem uma plataforma, você tem toda uma variedade de programas legados ao qual está vinculado. Para te exemplificar (e mostrar que o problema não é a facilidade de uso e manutenção), vamos imaginar que, ao invés do GNU/Linux, seja o Mac OS X, notadamente facílimo de usar e de manter. Ele mesmo assim enfrentaria as dificuldades de precisar de aplicações correspondentes, de adaptação, de conectividade, de um plano de migração que preveja todos os obstáculos do caminho.
Te acrescento ainda (e este tipo de informação é pública) que o plano de migração da IBM tem uma razão adicional para ser demorado: grande parte das operações é feita para os clientes, com ambiente do cliente. Esses ambientes em si são legados (Windows e suas tranqueiras) e, como a IBM tem uma política de não deixar sua própria estrutura interferir nas operações do cliente, é bem possível que em algumas áreas essa migração não ocorra ou ocorra bem mais lentamente.
Daí o fato de que eles não obrigam, de cara, que os funcionários usem o GNU/Linux. No entanto, a migração tem prazos para acontecer e em algum momento no futuro eles deixarão como imposição para estabelecer como padrão.
Legal saber que você trabalha para a IBM, isso joga um pouco de luz sobre a sua posição com relação à SL no governo.
Que posição é essa? Nem eu sei direito qual é...
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
É difícil porque quando se tem uma plataforma, você tem toda uma variedade de programas legados ao qual está vinculado. Para te exemplificar (e mostrar que o problema não é a facilidade de uso e manutenção), vamos imaginar que, ao invés do GNU/Linux, seja o Mac OS X, notadamente facílimo de usar e de manter. Ele mesmo assim enfrentaria as dificuldades de precisar de aplicações correspondentes, de adaptação, de conectividade, de um plano de migração que preveja todos os obstáculos do caminho.
Te acrescento ainda (e este tipo de informação é pública) que o plano de migração da IBM tem uma razão adicional para ser demorado: grande parte das operações é feita para os clientes, com ambiente do cliente. Esses ambientes em si são legados (Windows e suas tranqueiras) e, como a IBM tem uma política de não deixar sua própria estrutura interferir nas operações do cliente, é bem possível que em algumas áreas essa migração não ocorra ou ocorra bem mais lentamente.
Daí o fato de que eles não obrigam, de cara, que os funcionários usem o GNU/Linux. No entanto, a migração tem prazos para acontecer e em algum momento no futuro eles deixarão como imposição para estabelecer como padrão.
Legal saber que você trabalha para a IBM, isso joga um pouco de luz sobre a sua posição com relação à SL no governo.
Que posição é essa? Nem eu sei direito qual é...
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Comentário de FatTux
08/09/05 22:40 - usuário registrado #315
Contraponto ao artigo "Não somos radicais": Já que o assunto é petição e fui eu que a lancei, acho que valem alguns comentários sobre o artigo do Ricardo Banffy.
Em primeiro lugar, quase me arrependi do teor bombástico da petição, como já comentei há dois dias aqui mesmo no Linux-BR. Eu digo "quase" porque, se por um lado esse é um objetivo quase impossível de se conseguir, por outro lado garantiu uma certa divulgação na grande mídia e um posicionamento da assessoria do Minicom.
Não é pouca coisa. Suspeito que uma petição apenas "pedindo esclarecimentos" não teria o mesmo impacto e até acho (em minha opinião) que a "virada" recente do Minicom foi uma adaptação à percepção de que eles não são invisíveis à opinião pública. Mas é claro, eu posso estar errado. Agora é tarde para produzir provas a favor ou contra.
Deixo claro aqui que já recebi elogios e críticas pela petição, e sinceramente, foram todos muito bem-vindos. Um pouco de crítica faz bem ao espírito.
Porém o artigo de Banffy possui problemas, e acho que cabem algumas respostas a alguns pontos que achei particularmente maldosos.
1) Os números:
Quatro mil assinaturas não devem ser suficientes para encorajar ninguém a mudar um ministro nem em Mônaco (que tem uns 30 mil habitantes). (...)
Aqui o autor tenta desmoralizar a petição, fazendo comparações com principados, etc. Bom, acho melhor esclarecer que petição é algo voluntário, vai quem quer, se der 1 milhão de assinaturas ótimo, se der 4 mil também. Porém creio que o mais importante é julgar algo por seus méritos e/ou falhas, e não por sua popularidade. Internet Explorer que o diga.
2) Má vontade
A menos que ele seja uma pessoa muito bem-humorada (e, no emprego dele, eu não seria), o que fizeram foi declará-lo incompetente ou corrupto, ou ambos, e pedir sua substituição. Atirar uma torta em alguém não é a forma mais inteligente de começar uma conversa. Qualquer um com mais de cinco anos de idade sabe disso.
Este é o parágrafo que me arrepiou os cabelos: falso dilema, espantalho e ataques ad-hominem de uma só vez. Vamos por partes:
o que fizeram foi declará-lo incompetente ou corrupto, ou ambos
Falso dilema: ele pode apenas não ser isento. Alguém aceitaria um juiz argentino apitando um jogo do Brasil contra a... Argentina? Mesmo se fosse um juiz reconhecidamente bom?
Atirar uma torta em alguém não é a forma mais inteligente de começar uma conversa.
Espantalho: uma petição é uma manifestação de opinião e pedido de adesões. Jogar tortas é um ato ilícito com danos morais e passível de prisão. Não me associem a bandidos, por favor.
Qualquer um com mais de cinco anos de idade sabe disso.
Já que desconstruí as hipóteses, esse final cai automaticamente. Mas isso não é argumento, é ad-hominem mesmo.
3) Radicalismos
A criação de um abaixo-assinado assim cai, mais ou menos como "Se for assim, eu não brinco", ou "Eu não quero ele porque ele não gosta de mim". Não é assim que a coisa funciona.
Um espantalhão quilométrico, e onde está o radicalismo? Alguém aqui está propondo uso da força, ou violação das leis?
Eu também não concordo com desmontar programas de inclusão digital (...) Adoraria ver uma ínfima fração do dinheiro público que seria gasto em licenças de Oracle ou Office ajudando a melhorar ferramentas que eu uso e que qualquer um, em qualquer lugar do mundo, pode usar como o PostgreSQL ou o OpenOffice.
Finalmente estamos de acordo em alguma coisa! Não que venha ao caso, já que eu respeitaria sua opinião se fosse outra.
4) Estamos aqui para ajudar
Aqui segue uma longa apologia ao cargo de ministro (não especificamente o Hélio Costa). Mas cabe a observação: ninguém é obrigado a ser ministro: que o cargo deve ter suas vantagens, deve ter sim.
Eu gostaria de crer que Hélio Costa assumiu a pasta imbuído do mais profundo amor à Pátria, mas realmente acho isso muito difícil.
Por fim, surpreendentemente, talvez o pior do artigo tenha sido o título: "(Nós)Não somos radicais". Nós quem, cara pálida? Por acaso o sr. Ricardo Banffy possui a prerrogativa de falar em nome uma comunidade de opiniões tão diferentes? No abaixo-assinado que fiz, nada é falado sobre "nós da comunidade SL etc", apenas o "nós abaixo-assinados" de praxe.
Agradeço a todos que leram até aqui!...
Um abraço!
Em primeiro lugar, quase me arrependi do teor bombástico da petição, como já comentei há dois dias aqui mesmo no Linux-BR. Eu digo "quase" porque, se por um lado esse é um objetivo quase impossível de se conseguir, por outro lado garantiu uma certa divulgação na grande mídia e um posicionamento da assessoria do Minicom.
Não é pouca coisa. Suspeito que uma petição apenas "pedindo esclarecimentos" não teria o mesmo impacto e até acho (em minha opinião) que a "virada" recente do Minicom foi uma adaptação à percepção de que eles não são invisíveis à opinião pública. Mas é claro, eu posso estar errado. Agora é tarde para produzir provas a favor ou contra.
Deixo claro aqui que já recebi elogios e críticas pela petição, e sinceramente, foram todos muito bem-vindos. Um pouco de crítica faz bem ao espírito.
Porém o artigo de Banffy possui problemas, e acho que cabem algumas respostas a alguns pontos que achei particularmente maldosos.
1) Os números:
Quatro mil assinaturas não devem ser suficientes para encorajar ninguém a mudar um ministro nem em Mônaco (que tem uns 30 mil habitantes). (...)
Aqui o autor tenta desmoralizar a petição, fazendo comparações com principados, etc. Bom, acho melhor esclarecer que petição é algo voluntário, vai quem quer, se der 1 milhão de assinaturas ótimo, se der 4 mil também. Porém creio que o mais importante é julgar algo por seus méritos e/ou falhas, e não por sua popularidade. Internet Explorer que o diga.
2) Má vontade
A menos que ele seja uma pessoa muito bem-humorada (e, no emprego dele, eu não seria), o que fizeram foi declará-lo incompetente ou corrupto, ou ambos, e pedir sua substituição. Atirar uma torta em alguém não é a forma mais inteligente de começar uma conversa. Qualquer um com mais de cinco anos de idade sabe disso.
Este é o parágrafo que me arrepiou os cabelos: falso dilema, espantalho e ataques ad-hominem de uma só vez. Vamos por partes:
o que fizeram foi declará-lo incompetente ou corrupto, ou ambos
Falso dilema: ele pode apenas não ser isento. Alguém aceitaria um juiz argentino apitando um jogo do Brasil contra a... Argentina? Mesmo se fosse um juiz reconhecidamente bom?
Atirar uma torta em alguém não é a forma mais inteligente de começar uma conversa.
Espantalho: uma petição é uma manifestação de opinião e pedido de adesões. Jogar tortas é um ato ilícito com danos morais e passível de prisão. Não me associem a bandidos, por favor.
Qualquer um com mais de cinco anos de idade sabe disso.
Já que desconstruí as hipóteses, esse final cai automaticamente. Mas isso não é argumento, é ad-hominem mesmo.
3) Radicalismos
A criação de um abaixo-assinado assim cai, mais ou menos como "Se for assim, eu não brinco", ou "Eu não quero ele porque ele não gosta de mim". Não é assim que a coisa funciona.
Um espantalhão quilométrico, e onde está o radicalismo? Alguém aqui está propondo uso da força, ou violação das leis?
Eu também não concordo com desmontar programas de inclusão digital (...) Adoraria ver uma ínfima fração do dinheiro público que seria gasto em licenças de Oracle ou Office ajudando a melhorar ferramentas que eu uso e que qualquer um, em qualquer lugar do mundo, pode usar como o PostgreSQL ou o OpenOffice.
Finalmente estamos de acordo em alguma coisa! Não que venha ao caso, já que eu respeitaria sua opinião se fosse outra.
4) Estamos aqui para ajudar
Aqui segue uma longa apologia ao cargo de ministro (não especificamente o Hélio Costa). Mas cabe a observação: ninguém é obrigado a ser ministro: que o cargo deve ter suas vantagens, deve ter sim.
Eu gostaria de crer que Hélio Costa assumiu a pasta imbuído do mais profundo amor à Pátria, mas realmente acho isso muito difícil.
Por fim, surpreendentemente, talvez o pior do artigo tenha sido o título: "(Nós)Não somos radicais". Nós quem, cara pálida? Por acaso o sr. Ricardo Banffy possui a prerrogativa de falar em nome uma comunidade de opiniões tão diferentes? No abaixo-assinado que fiz, nada é falado sobre "nós da comunidade SL etc", apenas o "nós abaixo-assinados" de praxe.
Agradeço a todos que leram até aqui!...
Um abraço!
Comentário de brandizzi
09/09/05 15:27 - usuário registrado #2076
/etc/init.d/flame start: Alex, por favor, por favor, realmente *pare de discutir* porque, mesmo quando você fala algo pertinente, à primeira resposta você apela igualzinho aqueles que você critica. Sinceramente, o Bebeto deu uma resposta muito boa (com uns pontos onde discordo, mas sempre os há) e você se resume a falar mal da comundade. Você está falando de um decreto que nem existe (ou já saíram da proposta?) e que, no final das contas, é bem flexível - mas com o qual também não concordo muito. Então, por favor, evite flamear aqui. Estou muito tentado a afirmar que seus posts são apenas maneiras de promover seu blog...
--
Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
"Real programmers don't use Pascal; just integer ones can do it."
--
Adam Victor Nazareth Brandizzi
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Comentário de brandizzi
09/09/05 15:36 - usuário registrado #2076
Hmm... Não é bem assim...: Digo, é, mas não é :)
Sou muito fã do BaffnyAcho até que vou criar uma comunidade no Orkut, e, por isto, talvez, minha visão seja pouco idônea, mas o que vejo nos textos dele me parecem mais figuras de estilo que falácias. Não que sejam muito diferentes. Eu diria que os textos deles são para leitura sintética (leia o todo) e não analítica. Se analisar pontualmente, é bem falho. Ademais, acho que, no fundo, a maioria concorda com o conteúdo sintético do texto, não?
De qualquer forma, parabéns ao pessoal do abaixo-assinado (confesso que não assinei), pois conseguiram dar uma assustada no pessoal do Minicom. Eu confesso que duvidei da eficácia :) Shame on me...
--
Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
"Real programmers don't use Pascal; just integer ones can do it."
Sou muito fã do Baffny
De qualquer forma, parabéns ao pessoal do abaixo-assinado (confesso que não assinei), pois conseguiram dar uma assustada no pessoal do Minicom. Eu confesso que duvidei da eficácia :) Shame on me...
--
Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
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Comentário de bebeto_maya
09/09/05 15:37
__Eu também não sei, o fato: __Eu também não sei, o fato é que o Alex está mais perdido que "cego em tiroteio"...No entender dele, e baseando-se nele, somos levados a crer que as lojas estão vendendo metade do seus estoque com Linux...Que os computadores de 90% das pessoas está operando com Linux...E que o governo está prendendo e fuzilando as pessoas que não usarem Software Livre...E eu não vi isso, a lei que obriga repartições públicas é clara:Só será usado Software Fechado quando o livre não suprir a necessidade...Isso pra mim significa exatamente o que o Alex disse: "Software Livre por mérito, não por decreto!"...A lei é tão clara e tênue que permitiu que fosse colocado um Telecentro aqui em Recife, de um prefeito Petista, com S.O. proprietário...Sabe qual foi a justificativa para implementação: Software Livre não supre, ainda, a demanda do mercado por usuários com sua qualificações e é díficil encontrar técnicos e professores formados.Pronto já encaixou na Lei.
__Os argumentos do Alex, são sim, falaciosos...Mesmo que ele não tenha a intenção!
__Os argumentos do Alex, são sim, falaciosos...Mesmo que ele não tenha a intenção!
Comentário de Alex Hubner
09/09/05 20:01
Entre aspas: Note que eu sempre uso o termo comunidade entre aspas (as vezes duas ou três juntas) justamente para evitar generalizar e poupar aqueles que tem uma atitude correta na minha opinião. Você há de convir que muitos de vocês criticam a prática de FUD, mas vocês se esquecem que muito de "vocês" (agora entre aspas para incluir aqueles que se consideram/dizem membros da comunidade SL) os fazem de cabo-a-rabo, direto-e-reto, de forma falaciosa, pejorativa e carregada do famoso bulshistismo anti-Micro$oft (isso é tão cansativo). Neste thread mesmo, tem uns dois comentários desse tipo. Então por que você também não manda estes tipos pararem de flamear por aqui tal como fizeste comigo? Talvez uma certa conivência nativa o impeça de tal. Seja ao menos franco e imparcial quando criticar alguém. A "comunidade" merece ser criticada sim, vocês não são santos, tampouco tem as melhores atitudes em defesa de SL. Por isso não me diga que estou fazendo flames, muito menos promovendo o meu blog e "me resumindo a falar mal da comunidade". O que estou fazendo é discutir o assunto em pauta neste post. O problema é que isso incomodo a maioria aqui, simplesmente porque não sou conivente e alinhado com a maneira de raciocínio destes. Para figurar como um troll, como fazedor de flames, como falacioso, é apenas um pulo. A linha que separa os que criticam SL (e olha que eu não estou fazendo ao SL, estou apenas criticando o modelo de adoção do nosso governo para esta filosofia) e os trolls é sempre muito tênue para vocês. Era justamente sobre isso que falava no meu comentário imediatamente anterior a este seu.
Eu não me resumi a falar mal da comunidade, respondi ao Bebeto da maneira que julguei interessante e pertinente, pois para mim, a discussão caminhava para mais uma daquelas nerver-ending-love-histories e eu pulei fora. Eu desisti, esgotei, não tenho mais argumentos a não ser repetir as mesmas coisas (como deixei claro na primeira linha). Quem quiser responder responda, terei prazer de ler (juro), mas já dei por finalizado o meu toró de palpite justamente por estar sem saída, sem argumentos aos que foram colocados. Tudo o que queria dizer, já o fiz. A não ser que apareça algo novo ou alguma resposta pontual, como esta. Talvez seja incapacidade minha, ignorância sobre o assunto, ou mesmo hipocrisia (como alguns já disseram). Por esta razão saí daquela discussão.
Mas ainda não estou convencido de que a tentativa de fazer valer SL (ainda que seja apenas para "torradeiras" governamentais) na base de um Decreto seja inteligente e boa, pelo contrário. Critico-a fortemente. E vou desistir (ou "arregar" - se este termo deixar alguns pit-bulls de fóruns/listas mais satisfeitos) à qualquer discussão que tente me colocar como um crítico do SL, quando não o sou. Critico o governo e esta idéia esdrúchula (aloprada segundo a Veja.... é da Veja.... buuuuuuuu aquela revista vendida, do mau... buuuu... cuidado, estamos sendo espionados...) de governar na base do Decreto, especialmente na minha área profissional.
Em tempo: Bebeto, não diga coisas como "A lei é clara", você nunca leu tal Lei. Ela não existe e não é pública, trata-se apenas de um projeto que foi encaminhado para apreciação e análise (inclusive da FGV e outras instuições).
Eu não me resumi a falar mal da comunidade, respondi ao Bebeto da maneira que julguei interessante e pertinente, pois para mim, a discussão caminhava para mais uma daquelas nerver-ending-love-histories e eu pulei fora. Eu desisti, esgotei, não tenho mais argumentos a não ser repetir as mesmas coisas (como deixei claro na primeira linha). Quem quiser responder responda, terei prazer de ler (juro), mas já dei por finalizado o meu toró de palpite justamente por estar sem saída, sem argumentos aos que foram colocados. Tudo o que queria dizer, já o fiz. A não ser que apareça algo novo ou alguma resposta pontual, como esta. Talvez seja incapacidade minha, ignorância sobre o assunto, ou mesmo hipocrisia (como alguns já disseram). Por esta razão saí daquela discussão.
Mas ainda não estou convencido de que a tentativa de fazer valer SL (ainda que seja apenas para "torradeiras" governamentais) na base de um Decreto seja inteligente e boa, pelo contrário. Critico-a fortemente. E vou desistir (ou "arregar" - se este termo deixar alguns pit-bulls de fóruns/listas mais satisfeitos) à qualquer discussão que tente me colocar como um crítico do SL, quando não o sou. Critico o governo e esta idéia esdrúchula (aloprada segundo a Veja.... é da Veja.... buuuuuuuu aquela revista vendida, do mau... buuuu... cuidado, estamos sendo espionados...) de governar na base do Decreto, especialmente na minha área profissional.
Em tempo: Bebeto, não diga coisas como "A lei é clara", você nunca leu tal Lei. Ela não existe e não é pública, trata-se apenas de um projeto que foi encaminhado para apreciação e análise (inclusive da FGV e outras instuições).
Comentário de brain
09/09/05 20:14 - usuário registrado #1
Amostra: > O problema é que isso incomodo a maioria aqui
Acredito que não. Aparentemente, a julgar pelo número de respostas, isto incomoda a um pequeno número de pessoas.
Acredito que não. Aparentemente, a julgar pelo número de respostas, isto incomoda a um pequeno número de pessoas.
Comentário de FatTux
09/09/05 23:43 - usuário registrado #315
É sim!...: Olá Adam! Que prazer!
Bom, já percebi que temos opiniões diferentes sobre o artigo do Banffy, meus argumentos já foram dados, os seus também. Por isso não vou gastar (muito) mais tempo argumentando, só um pouco.
1) O artigo
Já vi esse filme antes, em diversos veículos. Muitas vezes. "Não somos radicais" está longe de ser o lançador desse estilo às avessas, em que a conclusão (ou melhor, opinião) serve de base para as premissas (falaciosas), e não o contrário.
Afinal, se a maioria concorda com o "conteúdo sintético" do texto, pra que perder tempo com fundamentos, não é mesmo? Quando o uso sistemático de falácias passa a ser chamado de "estilo", algo dentro de mim me diz que temos um grande problema.
[END OF RANT] - frase copiada de um post do Slashdot sem permissão
2) A petição
Num tom mais alegre, realmente acho que a petição foi um sucesso. Não, não derrubamos o Hélio Costa, mas houve uma mudança de posição do Minicom (o nosso, não o do Principado de Mônaco, se é que existe um por lá). Se a petição não foi decisiva (provavelmente não foi), ela foi no mínimo um fator contribuinte devido à grande divulgação, inclusive no jornal "O Estado de São Paulo".
Por isto, nas próximas horas irei FECHAR a petição, pois ela já cumpriu com seu papel. Agradeço a todos pelo apoio, pelas críticas bem-construídas, e pelos elogios também, que ninguém é de ferro!...
Ao sr. Banffy meus respeitos - como se diz no "Aprendiz", não é nada pessoal, são apenas negócios! Um abraço!
E pessoalmente a você, Adam, agradeço por sua réplica.
Um abraço a todos.
Milton Maldonado Junior
Bom, já percebi que temos opiniões diferentes sobre o artigo do Banffy, meus argumentos já foram dados, os seus também. Por isso não vou gastar (muito) mais tempo argumentando, só um pouco.
1) O artigo
Já vi esse filme antes, em diversos veículos. Muitas vezes. "Não somos radicais" está longe de ser o lançador desse estilo às avessas, em que a conclusão (ou melhor, opinião) serve de base para as premissas (falaciosas), e não o contrário.
Afinal, se a maioria concorda com o "conteúdo sintético" do texto, pra que perder tempo com fundamentos, não é mesmo? Quando o uso sistemático de falácias passa a ser chamado de "estilo", algo dentro de mim me diz que temos um grande problema.
[END OF RANT] - frase copiada de um post do Slashdot sem permissão
2) A petição
Num tom mais alegre, realmente acho que a petição foi um sucesso. Não, não derrubamos o Hélio Costa, mas houve uma mudança de posição do Minicom (o nosso, não o do Principado de Mônaco, se é que existe um por lá). Se a petição não foi decisiva (provavelmente não foi), ela foi no mínimo um fator contribuinte devido à grande divulgação, inclusive no jornal "O Estado de São Paulo".
Por isto, nas próximas horas irei FECHAR a petição, pois ela já cumpriu com seu papel. Agradeço a todos pelo apoio, pelas críticas bem-construídas, e pelos elogios também, que ninguém é de ferro!...
Ao sr. Banffy meus respeitos - como se diz no "Aprendiz", não é nada pessoal, são apenas negócios! Um abraço!
E pessoalmente a você, Adam, agradeço por sua réplica.
Um abraço a todos.
Milton Maldonado Junior
Comentário de CWagner
10/09/05 11:56 - usuário registrado #49
Ou seja: "ewu não vim pra aj: Ou seja: "ewu não vim pra ajudar, eu vim pra complicar".
Entendi a tua, meu caro :P
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Entendi a tua, meu caro :P
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Alex Hubner
10/09/05 13:40
Pois é. Para quem é ufanist: Pois é. Para quem é ufanista, um pouco de realidade sempre "complica", atrapalha.
Comentário de CWagner
10/09/05 19:21 - usuário registrado #49
ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ: Ele respondeu meu comentário. Nem vou dormir hoje :P
A sua realidade não me cabe, ou a qualquer um que não concorde com suas idéias. Gosto de ler comentários como os seus, pois vejo quão próximos estão da realidade que querem que acreditemos.
Há tempos tenho a seguinte idéia comigo: Verdade não é aquilo que é ou deixa de ser, mas é aquilo em que acreditamos.
Se a sua realidade é essa, meu caro, seja feliz com ela, mas não venha dizer que o que eu acredito é errado. A sua dialética não funciona comigo. Também sei jogar esse joguinho. Você "joga dos dois lados", quer apenas polemizar, seja lá por qual razão. Por mim, pode continuar com isso, talvez consiga chamar a atenção de um ou outro usuário, mas sua tática cansa, por que você bebe das duas fontes e acaba ficando tão enebriado que acaba não sabendo o que diz.
Boa sorte. Não tenho mais nada a dizer.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
A sua realidade não me cabe, ou a qualquer um que não concorde com suas idéias. Gosto de ler comentários como os seus, pois vejo quão próximos estão da realidade que querem que acreditemos.
Há tempos tenho a seguinte idéia comigo: Verdade não é aquilo que é ou deixa de ser, mas é aquilo em que acreditamos.
Se a sua realidade é essa, meu caro, seja feliz com ela, mas não venha dizer que o que eu acredito é errado. A sua dialética não funciona comigo. Também sei jogar esse joguinho. Você "joga dos dois lados", quer apenas polemizar, seja lá por qual razão. Por mim, pode continuar com isso, talvez consiga chamar a atenção de um ou outro usuário, mas sua tática cansa, por que você bebe das duas fontes e acaba ficando tão enebriado que acaba não sabendo o que diz.
Boa sorte. Não tenho mais nada a dizer.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Alex Hubner
11/09/05 12:26
Obrigado: "Não venha me dizer que o que eu acredito é errado"...
É só eu faço isso? A propósito: no que você acredita mesmo?
O cerne de qualquer discussão está em jogar idéias e crenças e contrapô-las à outras outras... Quando você me pede para não tentar fazer acreditar em minhas idéias, você me pede para abster-me da discussão, do debate. Você pede para que eu não me manifeste. Você pede para que eu me cale. Agora eu te pergunto: por que?
Eu não tenho tática, eu não tenho nada. Eu tenho idéias e gosto de expô-las. O problema é que (mais uma vez...), o faço em um local habitado de gente que defende cegamente uma coisa, sem permitir ser criticado no que defende (como no caso do governo e SL). Gente que é incapaz de respeitar, sem usar de ironia infantil e achaques, a opinião dos outros. Isso é triste e absolutamente mesquinho.
Mas esta é apenas a minha mísera, falaciosa e "dialética" opinião, não é mesmo?
É só eu faço isso? A propósito: no que você acredita mesmo?
O cerne de qualquer discussão está em jogar idéias e crenças e contrapô-las à outras outras... Quando você me pede para não tentar fazer acreditar em minhas idéias, você me pede para abster-me da discussão, do debate. Você pede para que eu não me manifeste. Você pede para que eu me cale. Agora eu te pergunto: por que?
Eu não tenho tática, eu não tenho nada. Eu tenho idéias e gosto de expô-las. O problema é que (mais uma vez...), o faço em um local habitado de gente que defende cegamente uma coisa, sem permitir ser criticado no que defende (como no caso do governo e SL). Gente que é incapaz de respeitar, sem usar de ironia infantil e achaques, a opinião dos outros. Isso é triste e absolutamente mesquinho.
Mas esta é apenas a minha mísera, falaciosa e "dialética" opinião, não é mesmo?
Comentário de Alex Hubner
11/09/05 12:30
Bebeto, é precisa de um Decr: Bebeto, é precisa de um Decreto para tudo isso?
Comentário de CWagner
12/09/05 1:20 - usuário registrado #49
Com certeza.
: Com certeza.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA