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Adaptar programas às máquinas: sistemas adequados a computadores antigos

“Quem trabalha com informática sabe que a maior parte dos computadores das empresas e dos usuários domésticos é antiga. Vide, por exemplo, a declaração do Morimoto: 'Normalmente, as pessoas de baixa renda compram micros usados. Você pode comprar um K6-2 ou um Pentium II por 500 reais ou menos.' (fonte: http://www.guiadohardware.net/artigos/319/ ) Nessas máquinas, a Microsoft é soberana. Mas a empresa não demonstra interesse nesse mercado, tanto que o XP nem sequer roda em máquinas antigas. Em geral, as distribuições Linux também o desprezam, obrigando os usuários a engolir monstrengos como o KDE e o Gnome.

Isso prejudica bastante o esforço de implantação do Linux, especialmente nas empresas, o que diminui o nosso mercado de trabalho. Nessa época de dinheiro curto para a área de TI, são os programas que devem se adaptar aos computadores e não o contrário. A médio e longo prazos, pode ser que o LTSP ( http://www.ltsp.org ) ocupe um significativo espaço no mercado, viabilizando a utilização dos monstrengos. Mas quem usou o genial Coyote Linux ( http://www.coyotelinux.com/ ) sabe que é possível obter muito mais dos computadores que já possui. Por experiência própria, vi que essa distro está fazendo mais pelo Linux no Brasil que 1000 palestras teóricas sobre as vantagens desse sistema operacional.”
A nota foi enviada por Jamanta.

Veja abaixo a continuação do texto.


E quem disse que um Linux mais adequado para uso em máquinas antigas tem que ser feio? Veja, por exemplo, a cópia de tela do Damn Small Linux ( http://www.damnsmalllinux.org/dsl-1.4.jpg ) Obtive um resultado semelhante rodando essa distro, com desempenho notável, num Pentium 133. O tamanho do Damn Small Linux - ISO de 50 Mb - também impressiona. Nesse espaço estão incluídos o sistema operacional, processador de textos, planilha, etc. Com programas assim, fica bem mais fácil convencer o dono de uma empresa, especialmente no caso das pequenas e médias, a instalar o Linux.

Se a gente imaginar que o Linux já demonstrou sua força no mercado de servidores, basta juntar essas máquinas aos computadores mais antigos com distros mais leves para termos redes com excelente desempenho sem gastar muito com isso - a não ser contratar gente para montá-las e operá-las.

No caso brasileiro, existe pelo menos um projeto de distro leve, a Dizinha ( http://dizinha.codigolivre.org.br ), um trabalho que promete. Outra distro leve do exterior é o Vector Linux, mas o ISO de quase 400 Mb desanima um pouco :-( Enfim, já que a Microsoft não desenvolve produtos para máquinas antigas faz anos, acredito que o mercado brasileiro está maduro para adotar uma distro Linux leve e bonita, fácil de usar, que funcione tanto no modo 'standalone' - no caso dos usuários domésticos - quanto em redes - no caso das empresas.

Vale a pena repetir: Nessa época de dinheiro curto para a área de TI, são os programas que devem se adaptar aos computadores e não o contrário.


Comentários dos leitores

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Comentário de Olivier Hallot
Dinheiro????: Eu já venho acompanhando esta lenga-lenga de computador-que-ia-virar-sucata e do LTSP e assemelhados. Poucas vêzes vi tanta sonho junto longe da realidade da informática.

Senão vejamos:
Com o dólar onde está, TI ficou barato mesmo e o mercado junta uma graninha, compra coisa nova e joga o velho no lixo ou doa.

computador velho = problema velho. Por mais que o LTSP e assemelhados funcionem, manter um computador velho com monitor gasto, mouse sujo e teclado imundo é sempre problema. Máquinas heterogêneas são um pesadelo pro administrador do LTSP

O que voce enonomizaria na compra de um novo computador, voce gasta anabolizando seu servidor. E como servidor é coisa séria, voce vai gastar uma grana em memória e disco sério, fita backup e mais e mais.

Ah.. e tem aquela história do desktop Linux, que todo mundo fala, fala, fala mais ainda, mas nenhuma empresa usa.

Assim estes argumentos de coisa recuperada da sucata é pra mim ter um fusca 62 andando. Custa caro, gasta energia e merecia estar no desmanche. Acredite: Mesmo "pobre" (=expressão pejorativa dita pela elite) não gosta de sucata.
Comentário de Alexander
Uso AMD k6-2 500: Pessoal, tenho um amd k6-2 500, com slackware 10.0, e penso logo logo em migrar para 10.1, até hoje esse micro nunca me deixou na mao, tanto é q tenho um xfce 4.2 instalado nele, com firefox, openoffice(esse sim eh um pouco lento), tenho outra alternativa de office com ele, mas devido a compatibilidades dos trabalhos de aula nao posso utiliza-lo, sylpheed, gaim, ou seja, a maquina funciona conforme o que preciso, tem gimp 2.0 tb....talvez se pudessemos colocar o aplicativo certo para o que queremos, sempre teremos uma boa maquina

obrigado
Comentário de Spl4y
Gnome e kde mostrngos???: Isso é sacanagem!
Tudo tem seu preço, e o do avanço tecnologico dos ambientes desktops é a quase inutilizição de micros obsoletos.
Comentário de Daniel Fonseca Alves
Perai ...: Uso o KDE num desktop com 128MB Pentium II 300 , não tenho nada que reclamar...(já tive de usá-lo com 64MB e era só um pouco mais lento)
Claro , para ficar usável o konqueror/kmail/kontact/koffice para o meu serviço e em casos raros eu uso o Openoffice para abrir documento e o Firefox para sites "pelinhas".
Mas mesmo assim , não vejo lentidão nenhuma, Já usei o KDE num Pentium 200MMX com 64MB, e era o mais atual!!!
Acho que vcs estão exagerando...
A suite KDE é muito boa pois é leve, o Gnome (que já usei muito) também é leve , depende de como vc usa...
E para aqueles que devem estar com a pulga atrás da orelha para saber como criar um documento no koffice e disponibilizá-lo para Windows users sem problemas eu falo três letras "PDF".



Comentário de Alessandro
A realidade é esta: A realidade nas empresas é esta mesma, a maioria usa micros antigos, ou seja K6, Pentium I ou II e em certos casos até 486. Claro estas máquinas são usadas na maioria das vezes como terminal de pedidos.

Vejo o caso da empresa que trabalho possui 5 filias são 80 máquinas sendo que dessas 70 são micros antigos, que rodam na maioria win95/98. estas máquinas tem finalidade de fazer pedidos e serem usadas nos caixas, tiram notas. etc... As mesmas cumprem bem o seu trabalho, porque botar um Pentium 4 só para fazer um pedido de venda?

Os desenvolvedores de softwares deveriam dar valor a este tipo de equipamento tentando tornar os mesmos úteis assim conseguiriam conquistar uma boa parte do mercado das pequenas e médias empresas.

A Microsoft hoje mesma não dando importância a este mercado tem a melhor solução para este tipo de equipamento com o win95/98, Office 97 e com a ajuda de softwares livres que rodam bem nesta plataforma como o Firefox e o Thunderbird e aplicativos feitos em Delphi.

Quem fala que é fácil migrar de equipamentos é porque possui no máximo 5 máquinas, no caso da nossa empresa teríamos que comprar 70 computadores novos a um valor por baixo de 1.300,00. A empresa teria que fazer um investimento de 90.000,00 reais. Dai tu explica pro teu chefe que este investimento todo não vai te trazer nenhum benefício.



Comentário de CWagner
... fora que, por mais que tu: ... fora que, por mais que tu explique, a quase totalidade dos empresários não vê informática como área estratégica e sim como gasto.

Seja na iniciativa privada, seja na administração pública. Se você fala em comprar um servidor novo eles vêm logo com a pergunta de ouro: "O outro tá quebrado?". Se você falar que não, a conversa está encerrada, se falar que precisa atualizar eles vêm com outra pérola: "Não se mexe em time que está ganhando".

Sei que se juntar nossos políticos e uma turma de empresários, não ia dar meio analista de sistemas.

E o mais legal é que alguém vai dizer: "Empresário e político não têm que saber de informática, eles nos contratam pra isso". Aí quando você tem que mostrar serviço e resolver um problema que demanda da ação deles (adquirir programas e equipamentos), eles esquecem até o teu nome :P
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Bruno Gonçalves
...: Também existem muitas empresas que não tem PCs com menos de 128 MB de RAM a muito tempo, creio que a idéia dos desenvolvedores é dedicar apenas a PCS com mais de 128 MB e esperar que os PCs com menos capacidade parem finalmente de funcionar, afinal aonde se encontra memória edo e placas ISA, creio que não existe nenhuma fábrica mais né, ainda existem muitas usadas a venda, mas se não fabrica mais é por tempo limitado.
Comentário de Manoel Pinho
Thin clients: Quem diz que o LTSP e outros projetos de thin clients como o Thinstation não são soluções viáveis é porque nunca implementou. Lógico que dá um pouco de trabalho, as vezes é preciso fazer uns franksteins juntando as peças boas de vários computadores, etc mas o resultado final é muito bom. E posso dizer que essas máquinas antigas são muito mais confiáveis do que máquinas novas montadas com material de terceira categoria para economizar dinheiro.

A verdade é: ou gasta-se dinheiro e montando/comprando máquinas novas de qualidade ou então aproveita-se o que tem de maneira inteligente.

As máquinas que utilizo como thin clientes são Pentium 100 ou 133 com até 32 MB de RAM. E dá para rodar OpenOffice, kde 3.x e tudo o que há de novo.

E para máquinas ainda aproveitáveis, como Pentiums II/III, k6-3, vale a pena adquirir mais memória. Conheço muita gente também que não habilita o DMA para acesso a hd (o maior gargalo do desempenho) e depois reclama de desempenho. Isso acontece também no windows. Ajuda também o desempenho usar a partição de swap no final do disco.
Comentário de philippe
"Lá vai a Triônica, Formiga Atômica !!!": pejorativo? só se os dicionarios são coisa de 'elite' nesse mesmo sentido pejorativo de cima

http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
pobre:
do Lat. paupere
adj. e s. m., que ou pessoa que não tem o necessário;
pouco produtivo;
de pouco valor;
que não tem recursos;
digno de compaixão;
mendigo;
pedinte;
infeliz;
triste;
estéril.
Comentário de Marcelo Ulianov
concordo.ja me disseram que s: concordo.ja me disseram que se não é pra ter um do "bom", então é melhor ir ao net-café...
Comentário de Carlos E. Morimoto
Outra coisa que muita gente n: Outra coisa que muita gente não vê é que também sai mais barato usar o LTSP em máquinas novas.

Veja: Um micro com uma tudo onboard + 128 MB de RAM + processador + gabine sai por menos de R$ 500. Não precisa de CD-ROM nem disquete pois vc pode dar boot direto via PXE.

A principal vantagem do LTSP é a economia com manutenção das máquinas, não é nem a economia nos equipamentos em sí.

Quantas vezes uma máquinas Windows precisa em média ser reinstalada por ano? Qual o custo de cada reinstalação para a empresa (incluindo tempo parado e arquivos perdidos?). Mesmo desconsiderando a economia com equipamento, o TCO do LTSP seria muito mais baixo.

Comentário de Carlos E. Morimoto
Outro mito popular é que o K: Outro mito popular é que o KDE "está cada vez mais pesado e consome cada vez memória".

Isso é falso. O KDE 3.3 consome menos memoria que o 3.0 e menos ainda que o 2.2.

No Kurumin (instalado) o KDE consome 40 MB de RAM num boot limpo. É possível deixar ele consumindo perto de 20 MB: http://www.guiadohardware.net/tutoriais/106/

O grande problema é que muitas distribuições deixam um monte de componentes habilitados por padrão. O Mandriva consome quase 100 MB de RAM no boot. Dê uma olhada na aba de serviços do MCC e você entende por que.

Comentário de Adenilson Cavalcanti
Custo x Benefício: Amigos

Sim, certamente é necessário fundamentar qualquer investimento dentro de uma empresa.

A alternativa mais conveniente é culpar o(s) chefe(s) quando ocorrem negativas em pedidos de upgrade. Entretanto, chamo a atenção que isto é resultado de falta de base em matemática financeira da grande maioria (absoluta?) de profissionais de informática. Uma empresa visa lucro, todos os gastos devem ter em perspectiva os benefícios advindos deste investimento.

É muito comum em empresas de caráter industrial o pessoal dos CPDs estarem totalmente alienados às realidades econômicas do mercado e das finanças da empresa.


Você sabe explicar para teu chefe como o investimento vai se depreciar em um período de 18 meses? Sabe quantificar ("O que não se mede não se administra") quais os benefícios advindos de uma troca no servidor (payback, TIR, valor presente, etc)? Você tem um histórico de utilização dos recursos (CPU, memória, banda, etc) do servidor nos últimos 6 meses para indicar a necessidade de atualização do hardware? Consegue fazer uma análise de regressão para tentar inferir quais as tendências de crescimento nas necessidades computacionais?


Responda estas perguntas e possivelmente você encontrará 2 cenários:
a) Que de repente não é realmente necessário trocar o servidor
b) Se for o caso de trocar o servidor (ou desktops), você já saberá quanto deve ser gasto (antes mesmo de pedir orçamentos!)


Atenciosamente


Adenilson
Comentário de Jamanta
Infelizmente, não é mito: Saudações, mestre Morimoto! Peço que verifique você mesmo. A dica é excelente:

"Tinha o Unreal instalado no Windows e acreditem, no Linux ficou mais rápido. É claro que um ambiente leve como o fluxbox ajuda, mas mesmo no KDE a diferença fica a olhos vistos. Vale lembrar que é necessário os CDs do jogo.

Dê uma olhada nos seus jogos para Windows, quem sabe você pode instalá-los no Linux e nem sabe..."

fonte: http://www.vivaolinux.com.br/dicas/verDica.php?codigo=2820
Comentário de adilson
Dica: K12LTSP: Essa então é mais fácil que escorregar ladeira abaixo. O K12LTSP foi criado para uso inicialmente em escolas mas tem openoffice, partilha internet e a instalação é ridiculamente simples, direto no instalador do Fedora.
Para quem gosta da distro é perfeito para implementar uma solução destas.
___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Manoel Pinho
Concordo: Concordo. Já fiz um trabalho de instalação do Thinstation em uma empresa de telemarketing. Basicamente os micros eram usados apenas para rodar um browser, que acessava um sistema feito em PHP. Era preciso colocar pelo menos 10 máquinas funcionando numa primeira etapa e a idéia era reutilizar o máximo possível dos micros velhos (Pentium 1xx com 16 a 64MB de RAM).

O problema é que várias peças dos micros estavam com problemas e na base do Frankenstein só deu para aprontar 6 micros. O que fiz ? Pedia ao dono para comprar

- 1 placa "tudo onboard" não das piores (não foi nem PC-Chips, mas uma Asus das mais baratas mesmo)
- 1 processador Sempron mais barato que tivesse (compraram Sempron 2200 se não me engano)
- 1 pente de memória de 128Mb DDR (o menor tamanho possível)
- 1 gabinete
- 1 cooler para a CPU
- 1 drive de 3 1/2"
- teclado e mouse

Saiu tudo por volta de R$ 600 (cada) na época (hoje talvez seja ainda mais barato) e, com exceção dos monitores, que foram reaproveitados, era tudo hardware novo. Não precisei comprar hds para as máquinas (de R$ 250 a R$ 300 por máquina) nem drives de CDROM e pude usar apenas 128MB de RAM, numa economia de cerca de R$ 500 por máquina. E o desempenho foi ótimo, já que o processador novo e a memória de 128MB eram mais do que ótimos para thin clients.

Comentário de Jamanta
O LTSP precisa evoluir: Antes de deixar de lado a idéia da distro leve e adotar o LTSP, vale lembrar as palavras do Morimoto:

"Existem algumas limitações no uso do LTSP. O servidor deve ser o único servidor DHCP disponível na rede. Você não pode por exemplo manter uma estação Windows com o ICS ativado na mesma rede. Apesar da configuração ser centralizada no servidor, você precisará configurar cada estação de forma independente no /opt/ltsp/i386/etc/lts.conf, sem direito a qualquer mecanismo de detecção automática. E, o mais limitante, o servidor deverá ter uma única placa de rede para acesso das estações (você pode usar uma segunda placa de rede para conexão com a Internet ou outro uso qualquer, mas não distribuir os clientes entre várias placas de rede) o que impede o uso de todo o projeto de rede para otimizar o desempenho das estações que havia mostrado anteriormente. O melhor projeto de rede neste caso seria usar uma placa Gigabit Ethernet no servidor e um switch para permitir que as placas das estações trabalhem a 10 ou 100, sem limitar o desempenho da placa do servidor. Mas, este projeto é mais caro e menos eficiente.

Eu pessoalmente prefiro usar o modo anterior, usando um HD em cada estação, mas você pode estudar ambos os sistemas e decidir qual é mais vantajoso para você, já que ambos possuem prós e contras."

fonte: http://www.guiadohardware.net/ebooks/linux/63.html

Nota: o trecho "usando um HD em cada estação" significa uma distro leve instalada em cada terminal. Mais informações em: http://www.guiadohardware.net/ebooks/linux/64.html
Comentário de Bruno Gonçalves
.: E placa mãe com tudo on board até processador, fica bom pra thin client?

No mercado Livre já vi anuncio até de placa mãe com memória on board, creio que era anuncio falso :)
Comentário de Eduardo Linux
Mais sobre LTSP: Queria fazer um comentário sobre o LTSP: há um projeto do LTSP de detecção de hardware, e parece que também não será mais necessário configurar manualmente as máquinas.

De qualquer forma, é possível também, utilizando hotplug na raiz do thin client, superar este problema. Hardware heterogêneo hoje já não é mais "problema", se a pessoa realmente entender do assunto e estiver disposta a fazer algo do zero em vez de depender do LTSP.

--
Assinatura
Vencedores não usam drogas; usam software livre.
"É preciso suportar duas ou três larvas, se quiser conhecer as borboletas." - Antoine de Saint-Exupéry em O Pequeno Príncipe.
Comentário de Manoel Pinho
Sim: Sim, concordo com o que vc disse. Eu por exemplo gosto de utilizar mais o Thinstation do que o LTSP por não precisar de usar NFS para compartilhar o silesystem dos clientes, o que reduz o impacto na rede. Em contrapartida, aumenta o consumo de RAM, o que faz com que o limite de RAM para clientes Thinstation seja de 32MB, enquanto que com o LTSP esse limite cai para uns 16MB.

Mas eu também faço estratégias mistas quando os clientes já tem um hd razoável. Instalo uma distro leve como o Debian ou Slack no micro e mudo os scripts de inicialização para fazer um X -query para o endereço IP do servidor de aplicativos. Assim, o linux é carregado localmente do HD e o processamento é realizado no servidor. O impacto na rede é pequeno pois é devido somente ao protocolo X. Se quiser ser mais econômico, é possível usar o FreeNX e, assim, reduzir o consumo de banda da sua rede ainda mais.

O problema maior que vejo em distros enxutas é que usuários adoram "clicar" e você acaba tendo que usar o KDE ou Gnome para satisfazê-los. Se todo mundo aprendesse a usar os comandos mv. cp, rm, etc ou pelo menos usassem o mc não seria preciso muita coisa. Até um Blackbox estaria bom. Notem também que estou falando de máquinas MUITO velhas (processadores abaixo de 400 MHz e memórias de 64MB para baixo). Para micros intermediários, é lógico que dá para enxugar as gorduras, como o Moritomo mesmo mostrou quando conseguiu rodar o KDE com 64MB de RAM.

O problema de micros velhos é que tudo é velho e lento, do acesso ao hd, às memórias e CPU. Chega a um ponto em que não há muita alternativa a não ser usar o micro em servidores dedicados ou thin clients.
Comentário de RoadHouse
escopo da matéria: é importante notar que isso é válido para o mercado Brasileiro, então não adianta culpar a microsoft ou os desenvolvedores de software para linux (que em sua maioria não são brasileiros), IMO creio que especificamente para o mercado brasileiro iniciativas como o Dizinha e o LSTP são o foco correto para reaproveitamento dessas máquinas.

em tempo: eu tenho um toshiba satellite 1605CDS que tem um processador de 450Mhz e consigo rodar xfce4 mais o básico para um desktop com uma boa velocidade
Comentário de Jamanta
Distros leves: O Manoel Pinho escreveu que "o problema maior que vejo em distros enxutas é que usuários adoram 'clicar' e você acaba tendo que usar o KDE ou Gnome para satisfazê-los. Se todo mundo aprendesse a usar os comandos mv. cp, rm, etc ou pelo menos usassem o mc não seria preciso muita coisa."

Não é preciso chegar a tanto, o problema é que os desenvolvedores subestimam, por exemplo, a capacidade do leve fluxbox. É o gerenciador padrão do Damn Small Linux e já vi usuários do Slackware exibindo telas geniais usando esse gerenciador - basta pesquisar no vivaolinux.

O "pulo do gato" aí é usar o X11. Os usuários ficam igualmente encantados. E melhor ainda: eles vêem que os programas rodam nos computadores que já possuem, o que facilita bastante a contratação dos serviços.

O Eduardo Linux argumenta que "há um projeto do LTSP de detecção de hardware, e parece que também não será mais necessário configurar manualmente as máquinas."

Infelizmente são projetos ainda. A gente sobrevive dos serviços que podemos prestar agora de maneira confiável e num ambiente estável, a preços acessíveis. Por isso uso o Linux, e gosto quando o Morimoto fala que "você pode estudar ambos os sistemas e decidir qual é mais vantajoso para você, já que ambos possuem prós e contras."

Aliás, basta dar uma olhada na lista do "top Linux" do Superdownloads ( http://superdownloads.ubbi.com.br/linux/top/pagina1.html ) para perceber que os usuários parecem concordar comigo. O X11 domina.

Ao contrário do que afirma o RoadHouse, existem sim muitos desenvolvedores brasileiros - e muito bons, por sinal - mas é sempre útil lembrar qual é o perfil do mercado que procuramos atender. Para, entre outras coisas, prosperar nele, apesar da crise.
Comentário de jchaves13
Parando para pensar: Só que, se continuar a mesma mentalidade, quando não existirem mais PC com menos que 128 MB, os programas precisaram de 5GB para rodarem.
Comentário de jchaves13
Coisa feia: Onde se lê "precisaram de 5GB" leia-se:
"precisarão de 5GB", sendo que 5GB é um chute/exemplo.
Comentário de CWagner
Realmente, só que vai ser di: Realmente, só que vai ser difícil eles fazerem qualquer cálculo desses sem usar o sistema de ERPM ou mesmo aquela planilha armazenada no HD do servidor que parou por falta da cara manutenção do no-break que sustentava mais três servidores e a impressora lazer que o chefinho usa para imprimir os livros da faculdade do filho dele. :P

Ou porque não contrataram engenheiros eletricistas para analisarem a rede elétrica do prédio que está quase sendo interditado pelo corpo de bombeiros...

Acho que por isso mesmo eles deveriam dar mais ouvidos à quem é pago para saber sobre Informática e não apenas ao "mercado". Mesmo porque hoje em dia sem informática uma empresa dificilmente participa deste mercado.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de CWagner
HEHEHEHE, não era não. : HEHEHEHE, não era não.

Tenho uma placa dessas aqui em casa. Ela é do meu primo.

Por que ela está aqui em casa? A memória dela bichou :D. Daí você já sabe: só outra placa agora.

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Damarinho
Estacionários: (*_*)

1 - Para muitos recursos atuais há CPUs que já estão em estado estacionário.

2 - Tive uma CPU, Pentiu I (1995), 64mb, 133Mgz.
Está estacionada no Red Hat 73, cuja distro tem o Red Hat 73-Server
Está versão é tão estável que ainda hoje vemos produtos atulizados, na Internet.
Versões superiores não são mais suportadas. E o Mandrake, somente com versões anteriores a 8.0.

3 - Melhor uso do Red Hat 7.3
Gnome
MC-Midnight Commander
Sylpheed (mail client)
Configuração: Suprimir uso de ícones em Menus.
Modem: US Robotics - 56k
Placa ETHERNET : Uso de radio-comunicação.






Comentário de nemesis
pega "leve"!: "á usei o KDE num Pentium 200MMX com 64MB, e era o mais atual!!!"

o mais atual da época, né?!

Usando KDE3.3 em um Duron 850 + 128MB DDR já é f###! Rodando Firefox e OpenOffice juntos, então, é um deus nos acuda...

claro, se vc optar por decisões técnicas razoáveis, como usar um gerencidor de janelas mais leve, e só usar aplicativos GTK ou só aplicativos Qt e ter tão poucos daemons rodando quanto possível... aí a performance fica blz. Bem mais rápido que meu P4 do trabalho lotado de aplicativos abertos, Lotus Notes, Java e servidores redundantes...


;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Daniel Fonseca Alves
Nada Disso: Estou enviando este comentário de um Pentium II 300 com 128MB com o KDE 3.4.0 e está muito bom.
Devo dizer que o ainda já usei o o Kurumin 3 ou 4 na mesma máquina e com 64MB e sem problemas.

Comentário de Olivier Hallot
Em relação a problemas de b: Em relação a problemas de banda acredito que o projeto No-Machines deve dar um tremendo alívio para implementações de categoria LTSP.

Não quero desmerecer o conceito de LTSP, só digo que aproveitar sucata pode ser um inferno pro administrador, e um tiro no pé do gestor.

Ah... gostei de saber que há placas tudo-tudo baratas que podem fazer um ThinClient por volta dos 500 reais. Um thin Client pronto tá custando muito mais do que isso com CPU e chip gráfica muito mais pobres.
Comentário de Carlos E. Morimoto
"Não quero desmerecer o conc: "Não quero desmerecer o conceito de LTSP, só digo que aproveitar sucata pode ser um inferno pro administrador, e um tiro no pé do gestor."

Usar o Windows nas estações também pode ser um inferno pro administrador e mesmo assim muita gente usa, alguns até gostam ;-)
Comentário de nemesis
deixa eu adivinhar!: Vc postou esse comentário de sua única janela de aplicativo aberta: um xterm rodando lynx, correto? :))

Fala sério! não quero te chamar de mentiroso, mas essas alegações estão com um cheiro estranho...

E não, meu duron não roda numa placa-mãe cheia de componentes onboard, mas sim numa excelente soyo dragon-plus. Ou eu não consigo aguentar swapping como vc, ou vivemos em velocidades diferentes...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Daniel Fonseca Alves
He he he: Pode lhe parecer incrível mas é verdade, estou usando o konqueror como navegador.
E tá aberto o Gaim,knotes,kontact,kterm
Mas uma coisa eu tenho que lhe dizer, talvez um segredo o minha memória swap é de 1GB.

Comentário de Marcelo Ulianov
bom, eu to com um PIII 450 ,: bom, eu to com um PIII 450 , 512 MB ram, e swap tb de 512... O KDE 3.4 rola legal, mas dispensei o OO.org por excesso de peso.O Koficce está muito bom. O Krita é bem mais leve do que o Gimp, rodando no KDE é lógico...
Comentário de Tesla
O BeOS rodava taum rápido no: O BeOS rodava taum rápido no meu antigo k6 II 300 Mhz com 32 RAM quanto linux+gnome 2.8 no meu Athlon 900 Mhz com 256 RAM!

Alguém sabe se o Zeta continua taum leve quanto o R5 ?
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