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"Microsoft de olho no OpenSource" - um convite à reflexão

“Na semana passada o site news.com publicou uma entrevista que Martin Taylor (gerente geral de plataforma estratégica da Microsoft) concedeu à ZDNet da Asia, a qual fala sobre como a empresa vem encarando o movimento OpenSource e os argumentos utilizados para convencer o consumidores que ao contrário do que se diz por aí, seus produtos e soluções ainda podem ser melhores do que as oferecidas gratuitamente. Além de falar sobre a visão da sua empresa com relação ao mercado, Martin Taylor fala também sobre como a Microsoft encara assuntos como leis de patentes de software, propriedade intelectual, licenciamento entre outros. A entrevista deixa bem claro o posicionamento da empresa com relação ao movimento OpenSource e também dá uma pequena amostra da abordagem que possívelmente virá a ser utilizada pela Microsoft em sua nova campanha de marketing a ser lançada nos próximos dias, sucedendo a 'get the facts'.

Depois que li a entrevista tentei imaginar quais seriam as possíveis formas de argumentar, pois muitos dos argumentos presentes nas respostas de Martin Taylor são preocupantes. A questão é: O que falta hoje em dia no Software Livre e Open Source? O que pode ser feito para mudar essa situação? Gostaria de saber a opinião de outras pessoas sobre o assunto. Pensem em tudo que não existe ainda no Software Livre, desde suporte à dispositivos de harware, serviços, aplicativos, interface para o usuário, etc... A idéia é criar uma grande 'wish list'. Todas as opiniões são bem-vindas. Lembrem-se que a idéia central deste tópico é tentarmos identificar aquilo que podemos criar ou então tornar ainda melhor no Software Livre e não de criar uma flame-war, certo? ;)


Comentários dos leitores

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Comentário de dmorales777
O que eu notei foi que o Sr.: O que eu notei foi que o Sr. Martin Taylor procura minimizar a presença do Linux, mas só o tempo (e os exemplos) que ele mesmo usou mencionam o Linux. Achei interessante na parte em que ele diz que não há nada que o Linux faça que a Microsoft não possa fazer hoje, e que não está preocupado em ser surpreendido com alguma inovação vinda do Linux. Galera, não espalhem... mas uma diretiva é essa: supreendê-los onde eles não esperam.
Comentário de EduardoJr
Particularmente gostaria de v: Particularmente gostaria de ver mais gente de outras áreas envolvidas com o Software Livre. Penso que muitas vezes temos uma visão somente técnica de determinado assunto e esquecemos de muitos outros fatores que são tão importantes quanto à questão da qualidade de software, puramente. Com certeza já existem jornalistas, profissionais da área de marketing, advogados, pedagogos, políticos... mas creio que ainda existe uma grande lacuna a ser preenchida e quanto mais profissionais das mais diversas áreas, melhor para uma maior consistência.
Comentário de Joerlei
Foco no cliente/usuário: A Microsoft vem observando o software livre há um bom tempo, tentando entender o movimento e o que leva companhias a adotarem essa plataforma. Não contrataram diversos profissionais da área porque estão interessados em uma migração para o software livre mas, isso sim, em estudar, a fundo, a concorrência. No fim, poderão adotar as boas idéias em seus produtos e utilizar a parte ruim ou negativa contra o concorrente. Demoraram um bom tempo para abandonar a abordagem emotiva (chegando a afirmar que o software livre é um cancer) para agirem de forma pragmática.

O fato de possuírem um orçamento razoável para P&D e serem capazes de entederem o que os clientes desejam mais a necessidade de enfrentarem o software livre em diversas frentes os levará a produzirem produtos cada vez melhores e mais eficientes, disso não duvidemos. Basta observar o que fizeram nos últimos anos.

O software livre, mais especificamente as distribuições linux, enquanto um produto/serviço vendido ao mercado corporativo (é assim que o mercado encara o software livre, como um produto ou serviço) é muito mais complexo do que as soluções da Microsoft. A comunidade deve trabalhar na produção de uma plataforma completa, que seja simples de se trabalhar, mantendo, entretanto, a flexibilidade que hoje existe.
Comentário de dmorales777
Você quer dizer, em certos a: Você quer dizer, em certos aspectos a comunidade deve funcionar como uma empresa, tal qual como a Microsoft?
De certa forma até agora eles andaram perdidos em como atacar o Linux - eles podem atacar um conceito, mas não uma empresa - se perdem tempo com uma, há centenas de outras.
Acho que certos aspectos visuais e estruturais devem ter a contribuição coletiva e padrões que permitam um desenvolvimento (não é o que está acontecendo??). Em termos visuais e práticos, o Linux está há alguns cliques da Microsoft - problemas para instalar hardwares e softwares é o que o usuário leigo vai alegar pra dizer que o Windows é melhor, mas aí ele vai perceber que a vantagem do Linux está na segurança, e pensa: Ah, se fosse tão fácil como no Windows, eu trocava já!
Comentário de dmorales777
A propósito, Linux e softwar: A propósito, Linux e software livre estão intimamente conectados, não? O software livre faz um grande esforço para ser uma opção para todas as plataformas, enquando do lado da Microsoft temos uma empresa que possui uma plataforma - então pra quê criar produtos para outras?
Comentário de MnB Linuxer
Minha humilde opinião.: Na minha opinião o que falta ou é preciso melhorar no Linux é:
* Uma boa engine 3D para jogos rápida, leve e estável.
* Mais Jogos 3D.
* Mais performance por parte dos gerenciadores de janelas mais comuns como Gnome e KDE.
* Mais suporte à device drivers de placas de vídeo.
* Uma melhor "padronização"(um lsb melhorado) ao que se deveria aplicar à todas as distros para que TODOS os pacotes sejam suportados por TODAS as distribuições.(um gerenciamento de pacotes único e centralizado).
* Melhora na tecnologia 3D em geral(performance principalmente)

Eu sei que uma galera vai dizer que já tem ótimas engines 3D para o Linux e existem muuitos device drivers para placas 3D, mas mesmo instalando o driver do fabricante e configurando adequadamente eu não obtive muito desempenho rodando aplicações e games 3D.(no windows havia mais performance neste ponto.)
Nestes pontos eu acho que o Linux deve evoluir mais um pouco. Esta é minha opinião.
Um abraço para todos.

Comentário de nemesis
micros domésticos...: ... não são prioridade para o Linux.

Servidores e possivelmente desktops no mercado corporativo, sim. Por causa disso, não se gasta tanto tempo e recursos tentando lidar com placas gráficas com APIs proprietárias de alto desempenho para jogos, já que supostamente trabalhadores deveriam trabalhar, não jogar...

Se um desktop Linux se popularizar no mercado corporativo, e pessoas começarem a se adaptar com o sistema no trabalho e levá-lo para casa tmb... aí sim poderemos ver um maior empenho nesse aspecto...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Joerlei
Não necessariamente.: Exatamente isso. Sendo mais específico: ouvir o usuário, entender seus pontos de vista, melhorar a qualidade e usabilidade (ou o nível de facilidade e recursos) dos produtos (mesmo que não sejam, "produtos", especificamente), criar uma base sobre a qual se podem construir soluções, que sejam compatíveis entre si, desenvolver padrões e adotá-los universalmente (dentro do universo OS/SL, pelo menos), etc. Ter o usuário como foco e não o desenvolvedor, como acontece atualmente.

Quando me refiro ao software livre, estou falando em termos de adoção pelo mundo corporativo. E com relação à solução mais segura, bem, isso é complicado. Quem não se lembra dos problemas de segurança do sendmail? Pois bem, hoje é tão ou mais seguro que suas alternativas "seguras". Já é hora de parar de martelar nesse quesito pois, cedo ou tarde, isso já não será vantagem. Basta ver que os produtos da MS tem evoluído e se tornado mais seguro, principalmente na área de servidores.
Eles não vão atacar empresas, vão atacar os pontos fracos do software livre, como integração, dificuldade de implementação, custo com suporte, além de inúmeros outros fatores. As coisas no mundo corporativo são um pouco mais complexas. Acesso a código fonte nem sempre é uma vantagem, se a solução para determinado problema te custaria uma fortuna e você tivesse que manter equipes desenvolvedores para isso.
Além disso, basta ver como a comunidade de software livre pensa e age. De forma geral, não se aceita críticas, uma vez que o que você tem "é fruto do trabalho voluntário" (o que já não é tão verdade).

O windows não leva vantagens (como plataforma desktop) em relação ao linux apenas nos aspectos visuais ou suporte a hardware. Há mais coisas do que o "visual". Um sistema pode ter um visual "tosco" e ser mais adequado como cliente do que um com visual bonitinho. Precisamos de um ambiente integrado, que tenha um mínimo de recursos, padronização e estabilidade. O software livre, enquanto plataforma cliente, ainda não está maduro o suficiente para o chamado desktop de uso geral. Muda a toda hora, não oferece uma interface estável para drivers de dispositivos (necessária para drivers binários e, portanto, para ampla disponibilidade dispositivos suportados), é complexo para a produção de aplicativos de terceiros, etc.

Pense o seguinte: Se o custo de aquisição/manutenção de um sistema linux fosse o mesmo de um sistema windows, qual seria o escolhido? Pré requisito: o usuário teria que experimentar os dois. Obs. Esse usuário é um diretor de TI de um órgão público ou de uma empresa.



Comentário de MnB Linuxer
Enquanto se pensar assim o Li: Enquanto se pensar assim o Linux nunca vai ser concorrente à altura na área de desktops(eu uso no meu desktop). É preciso melhorar sim.
Por causa de pessimistas como voce o Linux perde uma grande fatia no mercado, afinal não existem no mundo apenas servidores e desktops corporativos.
Comentário de Joerlei
O foco é e deve ser o mercado corporativo.: O mercado corporativo é o foco. Sem ele, o linux jamais teria atingido a popularidade que tem hoje. É isso que traz os recursos necessários para a melhoria do sistema. Joguinhos, em geral, são coisas pra crianças e marmanjos com tempo livre. :-)
Há muito o que fazer ainda. No âmbito de servidores, há a necessidade de ferramentas que tornem simples a administração e implementação de serviços como autenticação, web, dhcp, arquivos, etc., além de um servidor de diretórios integrado ao sistema. Integração entre os componentes, estabilização do sistema base (no sentido de não mudar constantemente, nem de perder compatibilidade tão rápido com versões anteriores), serviços de identidade, gerenciamento simplificado, ambientes de desenvolvimento melhores e mais simples, criação e adoção de um conjunto de padrões que garantam a interoperabilidade entre os diversos sabores de linux (LSB é insuficiente) é o que deve prevalecer em um futuro próximo.
O desktop corporativo também é importante, mas não acredito que receberá muitos investimentos nos próximos 2 anos, dada a dificuldade de se obter retorno nesse ambiente. Bons resultados no mercado de servidores será de extrema importância para a capitalização das empresas envolvidas com a produção/distribuição de software livre para, então, terem recursos para investirem no mercado de desktops corporativos. O desktop doméstico será uma conseqüência do desktop corporativo. Ou o linux poderá não chegar a números expressivos no desktop pois o conceito de desktop, como o conhecemos, poderá não existir em alguns anos, sendo substituído por eletrodomésticos/"apliances" que executem funções similares.
Comentário de CWagner
Pesquisas nos telecentros.: Não sei como fica a questão "ouvir o usuário", pois não creio que há um esforço por parte dos desenvolvedores em criar métodos de pesquisa de uso dos programas, principalmente em se tratando de usuársio leigos.

Acho que a maioria dos usuários que dão opiniões e auxiliam de fato no desenvolvimento de softwares livres são usuários com um considerável grau de conhecimento de aplicação da ferramenta.

Não sei se a "natureza hacker" do Software Livre contribui para esse fato, mas não tenho conhecimento de muitos usuários comuns testando e criticando os programas livres.

Uma maneira de se fazer isso seria aproveitar os espaços que se utlizam de software livre, como os telecentros, e realizar pesquisas, com os monitores e/ou instrutores argüindo os usuários para saber as suas impressões e sugestões para a melhoria dos programas.

Acho que dessa forma poderia ser suprida essa deficiência em relação às grandes produtoras de software proprietário.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de CWagner
Não sei se isso é completam: Não sei se isso é completamente verdade, mas creio que o Linux não tem um forte apelo junto ao mercado doméstico por falta de drivers que não são escritos pelos próprios fabricantes, ou pelo fato destes não liberarem os detalhes de suas APIs para os desenvolvedores.

Enquanto eles verem suas bugigangas como segredos de estado, apenas quem tiver dinheiro, no caso a M$, poderá ter acesso à informação necessária para programar os trecos de que precisamos.

Há tempos eu acredito que a M$ exerce uma espécie de terrorismo junto aos fabricantes de hardware para que este escrevam drivers apenas para os seus sistemas operacionais. Talvez Redmond alegue que os fabricantes só conseguirão vender os seus aparelhos e periféricos se estes estiverem associados ao sistema hegmônico do mercado. Não sei até onde esse pensamento pode ser levado a sério, mas não creio que seja totalmente falho. O fato é que você vê a indisponibilidade de fabricantes e até mesmo prestadoras de serviços se negarem a reconhecer o Software Livre, e conseqüentemente o Linux como um mercado "lucrativo". Talvez eles posam estar certos, talvez alguns concordem que essa é a lei de mercado (a famosa lei da oferta e procura), mas que vai de encontro com a filosofia de liberdade pregada por tantos filósofos, pensadores e programadores, isso ninguém pode negar.

Nesse caso eu acho que os poucos, mas muitas vezes importantes, usuários de Software Livre, muitos de nós somos técnicos, administradores de TI, empresários, estudantes, professores, etc. poderíamos reclamar junto aos fornecedores de hardware e serviço que dêem suporte ao Software Livre, com possibilidade de devolução do produto, e valor pago, suspensão de contratos e até mesmo boicote aos produtos. Pode não ser a forma mais "elegante" de se resolver esse problema, mas com certeza é uma delas.
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Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Fábio
Usabilidade: Só quero ver se algum dia um usuári comun vai descompactar o arquivo tar.gz , ler o arquivo INSTALL e depois possivelmente usar a famosa tríade ./configure && make && make install
Comentário de CWagner
Não é por nada não, ou at: Não é por nada não, ou até seja por algo, mas qual usuário incomum você conhece?

Até onde eu sei um usuário tem capacidade para aprender a fazer tudo isso, mesmo que não saiba para que serve. Além do mais, existem ferramentas que já fazem metade do trabalho (RPM e dpkg, entre outros). O que falta ao usuário leigo é informação de que ele PRECISA ter cuidado para não fazer besteira, instalando qualquer programa de origem desconhecida/supeita em seu computador. Mas aí ele já não será tão leigo e então o conceito de "comum" talvez não lhe caia tão bem, pois então ele saberá que não pode instalar aquele programa "recomendado" pelo site de fotos e vídeos suspeitos, ou então aquele programinha usado para destravar aquele CD adquirido na esquina por "DéReal".

...é como disse uma vez um certo filósofo: "Felizes são os ignorantes".
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Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Patola
Mesmo?: ... não são prioridade para o Linux.

Tanta gente trabalhando pra isso, e não é prioridade? Veja: o Linux não é uma pessoa. Ele não tem prioridades. As pessoas que o fazem, e fazem seus aplicativos, drivers e utilitários, têm.

Então enquanto houver uma Transgaming que faça um cedega, uma NVidia que se esmere em fazer um driver eficiente (embora proprietário) e um icculus pra portar jogos e fazer APIs, um projeto Gnome e um projeto KDE, não podemos dizer que micros domésticos não está nas prioridades.

É como diz o ditado: não sabendo que não podia, o sujeito foi lá e fez. Não sabendo que "o Linux" não tem prioridade de micros domésticos, gente boa faz jogos, APIs, aplicativos para crianças e demais softwares de desktop.

Ainda bem - AINDA BEM MESMO! - que nem todos pensam como você.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de anon
Uma interface planejada desde: Uma interface planejada desde o inicio, e intuitiva, sem ficar mudando as coisas a cada novo release. Claro quando a coisa for boa deve mudar. Um exemplo olha o fluxbox é bem antigo, mais a forma como se usa ele nunca muda. E sem essa de querer criar interface parecida com Windows. Se é assim é melhor usar Windows mesmo.
Uma tecnologia parecida com o core video e core imagem. Talvez deviam abandonar o X e ir para direct frame buffer, talvez o directfb seja ruim, mais pelo que vi parece ser muito bom .
E uma que acho que nunca vai acontecer, um toolkit unico, ou gtk ou qt. Ou uma forma de ter somente um padrao de interface. Exemplo, programas do Kde com cara de fulano(X), programas gnome com cara de fulano(x), essa de Kde e Gnome com cara de fulano (x) e (y) reespecitvamente, nunca vai ajudar o Desktop.


Comentário de Patola
FUD enfeitado: Você só pode estar brincando. Absolutamente tudo que este cara fala - e ele já tem falado isso há algum tempo - é total e absoluto FUD. Se você pegar cada ponto que ele levanta, verá que não é nada menos do que os mesmíssimos pontos levantados em tantas outras notícias de FUD sobre GNU/Linux e Open-Source. A grande diferença é que ao invés de usar um tom agressivo para propagar as mesmas idéias ele as adoça com açúcar e mel, dando a elas um tom mais sério do que se ele usasse, digamos, o estilo do Baboo.

Mas é apenas mais do mesmo! Este cara é PAGO pela Microsoft pra pescar FUDs e amplificá-los. Pegar mitos e pôr novas máscaras neles. Torcer conceitos e desinformar. Não acredito que haja pessoas que não só estão mordendo a isca como tentando dar algum crédito!

É verdade que há pessoas do "nosso meio" que exageram alguns conceitos. Que colocam liberdade no meio quando estamos tratando de aspecto financeiro ou de eficiência. Que imaginam que programas meia-boca livres sejam concorrentes ou até melhores do que consagrados programas comerciais. Mas não é isso de que o Martin Taylor trata. Para dar um exemplo, ele distorce completamente o ponto de vista chamando do aspecto moral (as liberdades de software, parece) como "um exagero emocional". Compara o conceito de open source com shared source. E nunca, nunca sai do ponto de vista que assume o modelo do software proprietário convencional como o incontestável padrão de referência, induzindo o leitor a pensar como ele.

Acordem! Releiam os argumentos deste senhor. Desnudem a farsa que há por trás deles. Ter críticas ao modelo sempre é interessante, senão ele não evolui. No entanto o que ele faz é com palavras macias tentar distrair o leitor do assunto real. E ainda coloca na salada patentes de software e jogadas monopolistas, usando a mesma fala mansa para insinuar que são coisas "neutras" ou "boas".

Nota: esta mensagem é opinião pessoal e não reflete necessariamente a opinião do sítio LinuxFUD (que é feito por seus usuários). Note-se também que ela é um pedido à melhor avaliação do conteúdo da notícia original e não uma tentativa de refutação; como tal, inclui poucos "argumentos" no sentido estrito da palavra.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Patola
FUD enfeitado: Você só pode estar brincando. Absolutamente tudo que este cara fala - e ele já tem falado isso há algum tempo, fazendo até palestra em São Paulo - é total e absoluto FUD. Se vocês pegarem cada ponto que ele levanta, verão que não é nada menos do que os mesmíssimos pontos levantados em tantas outras notícias de FUD sobre GNU/Linux e Open-Source. A grande diferença é que ao invés de usar um tom agressivo para propagar as mesmas idéias ele as adoça com açúcar e mel, dando a elas um tom mais sério do que se ele usasse, digamos, o estilo do Baboo.

Mas é apenas mais do mesmo! Este cara é PAGO pela Microsoft pra pescar FUDs e amplificá-los. Pegar mitos e pôr novas máscaras neles. Torcer conceitos e desinformar. Não acredito que haja pessoas que não só estão mordendo a isca como tentando dar algum crédito!

É verdade que há pessoas do "nosso meio" que exageram alguns conceitos. Que colocam liberdade no meio quando estamos tratando de aspecto financeiro ou de eficiência. Que imaginam que programas meia-boca livres sejam concorrentes ou até melhores do que consagrados programas comerciais. Mas não é isso de que o Martin Taylor trata. Para dar um exemplo, ele distorce completamente o ponto de vista chamando do aspecto moral (as liberdades de software, parece) como "um exagero emocional". Compara o conceito de open source com shared source. E nunca, nunca sai do ponto de vista que assume o modelo do software proprietário convencional, induzindo o leitor a pensar como ele.

Acordem! Releiam os argumentos deste senhor. Desnudem a farsa que há por trás deles. Ter críticas ao modelo sempre é interessante, senão ele não evolui. No entanto o que ele faz é com palavras macias tentar distrair o leitor do assunto real. E ainda coloca na salada patentes de software e jogadas monopolistas, usando a mesma fala mansa para insinuar que são coisas "neutras" ou "boas".

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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de anon
Ja ouviu falar, falem mal de: Ja ouviu falar, falem mal de min mais falem.

Quem tiver de usar software livre neste momento, não vai deixar de experimentar porque a MS falou isso ou aquilo. Existem pessoas que usam computador nunca ouviram falar o que é Linux ou software livre. A partir do momento que a MS diz que isso ou aquilo não é bom, o que ela vai fazer é despertar a curiosidade de quem nunca ouviu falar, mesmo que não instalem vao procurar saber do que se trata. quem ja conhece ou sabe o que é vai julgar por si propria.
Comentário de Marcelo Ulianov
usuário não técnico.: acredito que o que se chama "usuário comum", seja o usuário não-técnico. Que é 99% do público em geral. O cara que quer somente sentar em frente à máquina e navegar/trabalhar/jogar, sem se preocupar com nada. Usar o computador tem que ser tão simples como assistir a tv. Ninguém fica preocupado com a "codificação" ou com o equipamento que a sua emissora preferida utiliza. É assim que o pc deve ser. Plug & Play. Sem nenhum trabalho para o usuário. Acho até que uma oferta muito grande de aplicativos atrapalha. Usei muito Macintosh, e a Apple faz exatamente isso. Entrega o pacote pronto.Hj em dia a máquina vem com o Mac OS X, AppleWorks, iLife, Safari e mais nada. E vc não precisa de mais nada! E se precisar vc arrasta e solta um ícone e o programa está instalado e funcionando.Essa facilidade ainda falta no Linux.Mas sei que a maioria acredita que isso é besteira, e que o usuário tem a obrigação de decorar comandos no shell...
Comentário de bebeto_maya
Mentiras sem cabimento!: __Hoje eu conversei com um funcionário da Microsoft, acreditem, suportei. Parece-me que todos os ''little monkeys'' de lá têm sempre a mesma linha de pensamento: Argumentos pífios, mentirosos e verdades mescladas a mentiras.É um treinamento básico que a MS oferece a quem quer que seja integrado ao quadro de funcionários: ''Defenda a empresa e queime a concorrência, por melhor que ela seja, bata pra valer.Não meça esforços. minta, engane, aterrorize, iluda, dogmatize e confine...Faça o sujeito tremer de medo só em pensar que pode utilizar outra coisa que não os nossos produtos''.

__Quando falei em pôr Linux na Universidade Federal, o cara ''rodou a baiana'', ''pra quê isso???'', disse ele em voz alta.''A Microsoft tem excelentes planos para usuários públicos e corporativos'', emendou com uma citação da bíblia Redmondiana que ensina a ser um canalha engravatado.

__Bom, é preciso saber que uma coisa é vender um produto, outra é usar de estratégias anti-éticas.A da MS é puramente canalha.Dominando 95% do mercado, eles batem nos outros 5% como se fossem verdadeiros demônios, e estou falando em concorrência e não de ideologia.Nem a Coca-Cola, com 70% do mercado de refrigerantes, chegou ao nível da Microsoft contra a Antactica, lá nos anos 90...Será que somos nós os idealistas?!

__VOu derrubar alguns mitos:

**Linux não tem uma boa detecção de hardware:Mentira-Linux tem a melhor detecção autonôma de hardware do mercado, um Knoppix, SUSE, Mandriva,Kurumin...Detectam 90% do hardware do Sistema sem precisar de interrupção do usuário.O que não acontece com o Windows.É preciso dizer que os usuário desse S.O. sempre lançam mão de CDs de drivers.Ou seja, se não fosse a base de apoio, o Windows teria uma detecção de hardware bem vegabunda!

**Linux não tem um bom ambiente gráfico-Mentira-O ambiente KDE e o GNOME, são extremamente configuráveis...Praticamente, podem ser desmontados e remontados utilizando-se um simples painel de controle.O problema aqui, são os empacotadores das distros, que não entendem nada de desktop e não sabem configurá-los...O konqueror tem um sistema de abas fantástico.Os temas para desktop estão sempre disponíveis, sem que se precise pagar $30,00 por uma pacote vagabundo, chamado Plus!Algumas distros já estão criando configurações de ambiente que já estão muito a frente do estático Explorer do WIndows...

**Linux tem mais BUGs-Claro, o código é totalmente aberto, erros do KDE caem na conta do SO, problemas com o servidor DHCP, caem na conta, Bugs em todo lugar migram para a lista...COm o Windows eles só analisam o SO isolado...E além de tudo totalmente fechado.O fato do Linux ter, aperentemente mais BUGs, é uma qualidade, pois no LiNux eles aparecem mais fácil, não tem uma MS ameaçando quem divulgar uma lista de ameaças digitais do seu queijo suiço!!

**No linux as correções de BUGs demoram- www.debian.org

**Linux não é mais estável-Será??Conheço muitos administradores de redes que finalmente conseguem dormir em paz e folgar no final de semana, por não terem mais que dá manutenção em servers WIndows...É consenso que servidores Debian passam mais de um ano sem necessitar de Reboot...A microsoft pode até comprar institutos para afirmar todo tipo de aberrações sobre o Linux.Mais a prática do dia-a-dia desmente tudo!

**Linux é mais caro-Mentira !Coisa de 4 anos atrás, todos os institutos que faziam cálculos de TCO, afirmavam que o Linux era até dez vezes mais barato, de repente, com a Campanha Get The Facts, distribuindo doces pra todo mundo. a opinião dos analistas mudou...Justo agora, que o sistema tornou-se mais fácil, mais automatizado e temos mais técnicos...Isso me parece bastante suspeito!

__Claro que precisamos melhorar, e muito! Mas quando nos comparamos a ''eles'', percebemos que só agora é que têm algo relativamente mais robusto (Windows XP, sem vírus, com service pack 2 e Windows 2003 server)...Mas ainda assim temos a vantegem da liberdade, do preço, da quase ausência de vírus e de uma variedade enorme de software livres para os mais diversos fins!
Comentário de CWagner
Creio que para isso existem a: Creio que para isso existem as distribuições. Você pode ficar à mercê do que a distro disponibiliza e ficar feliz, achando que no mundo todo só existe aquilo, e então ficar achando que o cara que compila um programa é um "besta" que "só quer aparecer".

Realmente, ninguém tem obrigação de saber, mas não critique aqueles que acham certo as pessoas terem que saber o mínimo para lidar bem com uma ferramenta que não é nehuma chave de fenda (que muitos usam não apenas para apertar e folgar parafusos), mas também não é nehum painel de Boing.

O computador, por sua natureza genérica (máquina capaz de resolver problemas matemáticos, através de instruções logicamente ordenadas), pode ser uma faca de dois gumes. A maioria dos que defendem o Software Livre também deseja que as pessoas saibam lidar com esse equipamento sem ter que "vender a alma ao diabo", apenas para poder assistir um vídeo, acessar a Internet, ler e-mails ou jogar um video. Ou você confia plenamente no código dos programas proprietários?

Quanto à instalação dos programas, para quê um usuário que não quer saber usar o computador para além do que ele já venha pronto iria querer instalar um programa? Sinceramente eu não vejo razão. Caso haja necessidade de mais funcionalidade ele compra outro equipamento. Caso não tenha dinheiro para outro equipamento, contrata alguém para instalar o programa para ele, não tem dinheiro para isso? Desculpe, mas dessa forma não vejo como ele possa usar o computador sem conhecimento. Além do mais, é possível fazer com que programas sejam instalados dessa forma no Linux ou BSDs, basta que para isso eles sejam compilados estaticamente, o que geraria binários enormes. Algo com que usuários comuns não devem se preocupar, segundo alguns, mas que para alguns PROGRAMADORES é algo impensável, e em alguns casos chega a beirar uma obscenidade.

O mais crível, é que muitos poderiam aproveitar essa brecha e "criar" uma distro altamente "amigável" e talvez estivessem ganhando bastante dinheiro, mas ficam apenas criticando sem fazer nada. Particularmente não vejo nada de mais no fato de compilações dinâmicas, com dependências de bibliotecas e etc. Hoje sou capaz de, no mínimo, tentar resolver tais dependências, e sempre ajudo quem tenta fazer o mesmo. Realmente não me incomodo de fazer nenhuma das duas coisas.

Engraçado como você definiu o padrão PC (Personal Computer = Computador Pessoal). Como um computador pode ser pessoal se não houver oferta de programas para serem instalados nele? E se houver apenas um fornecedor de programas e ele não quiser fazer o programa de que preciso? Então eu terei que fazer o meu próprio programa e talvez ele se torne pessoal de fato.

P.S.: Plug and Play é um padrão de conexão e reconhecimento automáticos de hardware. Mesmo que seja reconhecido o equipamento, sem drivers, que deveriam ser escritos e disponibilizados pelo fabricante para qualquer plataforma possível (e a meu ver disponibilizados dentro da peça, talvez em forma de código fonte que seria compilado de acordo com a plataforma do host e depois instalado como binário no sistema operacional), a sua instalação sempre será assistida pelo usuário.

P.S.2: Mesmo a televisão e o rádio precisaram de padrões, definidos por mais de um fornecedor, e muitos deles por instituições governamentais para chegarem ao nível e Plug and Play que estão hoje.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de bebeto_maya
FUD barato!: __Isso não existe mais...Estamos em 2005 e não em 1998...Esse era um FUD cretino e burro utilizado pela MS, que de tão ruim foi abandonado...Parece que você conseguiu superar a eles...Hoje em dia, ditros como Kurumin, a mais usada no Brasil, vem com ícones mágicos que instalam automaticamente qualquer aplicativo e o usuário só precisa ficar coçando o saco.É um click.Ah! E o Knoppix aderiu a um sistema chamado KLIK, você acessa o site escolhe o aplicativo e dá um click, só isso...Depois ele aparece prontinho na área de trabalho.Só quem compila aplicativos hoje em dia, são os hackers que gostam de enxugar ao máximo as máquinas!
Comentário de Marcelo Ulianov
Meu último comentário aqui...: ou vcs são cegos ou não querem enxergar...
Comentário de JeffersonXavier
3D no Linux: Quanto ao que disseram sobre 3D no Linux, o desempenho pode ser um pouco inferior, não pelo Linux em si, mas sim pela API utilizada que é o OpenGL. Porém a qualidade de gráficos produzidos pelo OpenGL é muito grande e superior ao do DirectX. Aí nesse caso está explicado a queda de desempenho. Porém até mesmo no Windows o OpenGL teria uma melhor performace em relação ao OpenGL.

Eu gostaria muito que uma API antiga e que teve o código totalmente aberto fosse ressucitada por ter gráficos tão bonitos que o OpenGL, mas na época conseguia ser mais leve que o DirectX. Era o Glide, que era uma API exclusiva das placas da 3DFX (oh saudade dessa época...). Depois da compra da 3DFX pela Nvidia, essa tecnologia foi aberta. Lógico que a 3DFX tinha um desempenho muito bom por ter alguns chips especializados em algumas funções da API, o que gerava uma melhora de desempenho. Mas seria muito interessante essa tecnoligia ser ressucitada.
Inclusive, caso alguém tenha interesse, aqui tem várias coisas, dentre elas algumas apostilas ensinando programa em Glide: http://www.alasir.com/glide/index.html
Comentário de Peter Parker Is No Logged
Joguinhos, em geral, são coi: Joguinhos, em geral, são coisas pra crianças e marmanjos com tempo livre. :-)

Enquanto você pensa assim, em vários países, principalmente EUA, o mercado de jogos movimenta mais dinheiro do que a indústria de cinema.
Comentário de santo
Sobre os hardwares: O que a contece não é necessáriamente um terrorismo da MS o que acontece é que os fabricantes de shing-lings acham que não vale a pena econômica ente (é possivelmente não deve valer mesmo) fazer drivers para o linux.
O suporte a estes tipos de hardware ou melhor a falta de suporte é frequentemente a principal causa que afasta um usuário do linux.
E alem do mais pensem bem, se o cara tiver que comprar um hardware mais caro para rodar o linux ele preferirá não faze-lo até porque o windows vai ser piratiado e com a placa shing-ling vai ficar mais barato que o linux, muito provalevente dai saiu o TCO da MS ;-).

Agora quanto a fazer pressão junto aos venderores e fabricantes, eu tenho feito um tabalho interessante, primeiro só compro um hardware que funcione no linux e segundo quando alguem me pede conselho sobre uma maquina eu abro o jogo e falo:
Se você comprar este hardware você vai ter problemas na hora de trocar de S.O. por que eles só funcionam nele.

Há para contribuir com a wish list
-Modem speedstream 5200 na porta USB (Na placa de rede funciona)
-Dispositivos ISA PnP frequentimente dão problema
Comentário de Joao Melo
No princípio era...: ...o DOS, que o Mr. Bill Gates surrupiou da IBM, que se tornou no Windows, que virou o monopólio na informática.
Mas, um anjo decaído chamado Linus Torvalds, chamou o povo que sempre foi pela liberdade a praticar... a liberdade na informática!!!
E assim nascia o GNU/Linux e uma forma de pensar a informática totalmente oposta ao monopólio. De repente, essa turma, auto denominada Comunidade Opem Source ou, simplesmente, Comunidade Livre, passou a discutir tudo sobre informática, sem levar em conta o Windows.
É isso, Augusto, não tem volta. A monocordia acabou. Agora nós temos "n" opções de como informatizar a nossa vida. A vida não é mais cinza. Temos um arco-iris de cores na informática. E o arco-íris se chama GNU/Linux.
Quero dizer: não é mais o que falta ao GNU/Linux para que ele se iguale ao Windows, mas o contrário. A cada dia teremos mais opções que deixarão o pessoal da poderosa e onipresente Microsoft preocupados em como não ser só cinza, porque nosso trunfo é a liberdade de escolha. Não tem ninguém impondo como devemos fazer e pensar a informática. O debate é plural. É isso que eles mais temem.
Nesse momento cabe perguntar o que a Microsoft deve fazer para, com seu singularismo, oferecer o que o GNU/Linux oferece ou oferecerá às pessoas e à humanidade, seja de forma profissional ou política.

João Melo
Comentário de sri_canesh
Só um minutinho... em defesa: Só um minutinho... em defesa do open source não se pode alterar a verdade... A Microsoft não surrupiou o DOS da IBM. Na verdade, ela comprou os fontes a preço de banana de uma empresa nanica e fez um acordo com a IBM. Acordo esse que prova a miopia, arrogância e incompetência que reinava na então onipresente IBM. Aliás, na época, a IBM era proporcionalmente tão mal vista quanto a Microsoft é hoje.

A Microsoft representou uma ruptura ao modelo da IBM. Agora, talvez, o Open Source represente uma ruptura ao modelo da MS. E, em se firmando o Open Source como modelo dominante, daqui algum tempo aparecerá um novo modelo que tirará do Open Source o título de modelo dominante. É o ciclo de Samsara aplicado à Informática.

Cássio R. Eskelsen

Comentário de Patola
That's the point: O discurso do Martin Taylor serve para isso: para cegar. Para deslocar o leitor de um ponto de vista mais "neutro" para um ponto de vista "Microsoftiano". Realmente, vendo as coisas como ele relata, você acaba acreditando em mitos já até ultrapassados.

E não sei se você entendeu, mas em geral as pessoas que defendem a parte do GNU/Linux não querem que o usuário aprenda linha de comando para fazer suas tarefas e acha que o sistema já chegou ao ponto de ter esta facilidade (de não ter que usar linha de comando).

Leia um pouco da parte de advocacia da OSI.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Luc
Pega o FUD! Pega!: Também achei. E o homem fala bonito. Em várias passagens, fiquei na dúvida se era FUD intencional ou se ele *realmente* acredita no que diz. Isso pode desagradar muitos leitores do BR-Linux, mas é fato: tem muita gente que acredita muito na Microsfot e não tem nenhuma vergonha de manifestar sua admiração por Bill Gats. Eu conheço várias pessoas assim.
Comentário de Cléber
Quase ausência?: Cara, "quase ausência de vírus" é boa. Povo, me corrijam se eu estiver errado: só existem vírus para Windows, DOS, OS/2 e similares, correto? Não existe vírus para Unix/derivados/clones, simplesmente porque o conceito de 'vírus' não se aplica nesses ambientes (onde já se viu? Um programa brincando fora de sua 'caixa de areia' da memória??? E sem considerar permissões de acesso).

A idéia era que isso fosse uma wish-list. Uma coisa que me agrada muito são os live-cds. É muito legal poder mostrar o tal do Linux pra vó ou pros amigos sem ter que formatar HD nem nada: é botar o CD e bootar a máquina (às vezes, mexer na BIOS).
Acho interessante ver a reação das pessoas que só usam windão quando batem o olho num KDE da vida. Adoro deixar tudo transparente, daí abrir o menu na frente duma janela e poder ver a janela no fundo! O enlightment (escrevi certo?) também causa ótima impressão.
Gostaria de juntar tudo isso num liveCD bem montado, com um KDE/Enlightment (o Fluxbox tá bem legal, e o XFCE é muito amigável também) bem configurados (eu disse _bem_ configurados), com um bootsplash bonitão, tudo, mas tudo mesmo visualmente muito atraente, com todo o menu completo, ícones inteligentes, automount/supermount com aquela opção de enfiar o disquete e aparecer um ícone no desktop, Quake instalado, suite Mozilla toda bem integrada (ou a suite Internet do KDE mesmo)... resumindo, eu queria um CD "impressione a galera", pra poder ouvir depois 'ô, cara, esse Linux é legal mesmo... saca só esse negócio ali, ó".
Algo que me desagrada muito é ouvir bobagens como 'no Linux você tem que digitar tudo, né?'. Talvez seja porque eu passo meu tempo todo com diversos terminais... mas ainda é um saco.
O Linux e o software livre em geral tem toda a capacidade pra fazer isso, e, na verdade, já tem muito liveCD de excelente qualidade (o melhor de todos, na minha opinião, é o GoboLinux).

Outros 'desejos':
- Hackers viciados em shell: parem de encher o saco de quem gosta de jogos. O mercado de jogos movimenta milhões, sim! Na verdade, embora não jogue nada no meu PC, boto muita fé nesse mercado (ouviram? _Mercado_)
- Jogadores viciados: parem de criticar os hackers viciados. O time que fez o jogo que você tanto gosta, ou é formado por um bando de hackers, ou usa um monte de ferramentas feitas por... hackers viciados em shell.
- Usuários de Linux em geral: Windows não é o objetivo. Eu detestaria ter um desktop igual ao desktop do Windão... adoro KDE, adoro o Fluxbox. Na verdade, a MS anda melhorando seu 'shell', adivinha pra imitar quem?
- Jogadores: lembrem que o Windão, pra dizer bem a verdade, não é um kernel monolítico. Trata-se dum microkernel, que faz quase nada no sistema. A maioria dos jogos não pergunta ao kernel sobre o mouse ou teclado, e muito menos sobre o vídeo. No Linux a coisa é diferente. O jogo tem que ficar perguntado 'Sr Kernel, como anda o mouse?', 'Sr Kernel, o que há no teclado?'... não esperem desempenho melhor que não venha de melhor gerenciamento de memória e outros recursos. Unix não foi feito pra jogos. Linux também não.
- Viciados em shell: Linux tem capacidade de rodar jogos muito bem.
- Pessoas em geral: desenvolver pra Linux não é difícil nem complicado. Exemplos? Olha a SDL. Ela facilita muito nossa vida (de desenvolvedor).
- Comentadores: escrevam o que vocês gostariam de ver no Linux/Mundo do software livre.


Eu gostaria de ver o super-liveCD que eu disse.
Comentário de brain
Convite à reflexão: Eu concordo que as afirmações da concorrente não merecem muita atenção, sob o aspecto argumentativo. Mas o convite à reflexão do Vaz foi em outro sentido, e desperdiçar energia debatendo, refutando ou criticando a afirmação alheia não necessariamente contribui para isto.

Ele aproveitou o gancho destas palavras que certamente serão ouvidas com atenção por parte do mercado, para perguntar: o que cada um de nós vê como pontos de imperfeição no Linux? Qual a solução para estes pontos?

As respostas serão usadas em um trabalho ou debate no CONISLI, pelo que compreendi. Portanto, seria legal se as pessoas se manifestassem também neste sentido, concentrando aqui opiniões manifestadas em muitos outros lugares.
Comentário de Patola
Microscópica wish list e reflexões sobre isso: - Melhorar o sistema de versionamento do kernel atual, assim como a política de estabilidade. Me parece que o Linux teve uma certa regressão de estabilidade por conta de novos desenvolvimentos e do pensamento que "as pessoas só testam colocando em produção".

- Essa é meio difícil, mas seria bom se certos drivers tivessem uma funcionalidade mais completa, ao invés de somente implementar o básico e estagnar. Isso tem acontecido com vários drivers de dispositivos novos. Eu não sei um meio fácil de incentivar isto, no entanto.

- Fora isso, me parece que as coisas estão muito no seu caminho natural. Eu poderia pedir coisas mais radicais, como um Linux metamorfoseado pra arquitetura de microkernel (será que ficaria melhor?) ou um novo e melhor framework gráfico pra substituir o X (será que é necessário mesmo?). Porém julgo que estamos tendo novos softwares em novos nichos e os atuais estão evoluindo em um ritmo bom. Algumas coisas ainda não temos, como um bom editor de animações SVG livre, mas acho que eventualmente chegamos lá.

É um pouco difícil para mim dizer "no que o software livre pode melhorar" não por achar que ele seja perfeito, mas por não ver a coisa toda como projetos centralizados e sim como algo orgânico e semi-desorganizado, que cresce às custas de seus próprios méritos. Assim, dizer "o que eu gostaria que melhorasse" me parece simplesmente algo meio sem efeito. Seria como perguntar "na ecologia do brejo, o que você gostaria que melhorasse?" - não teria sentido eu querer que os sapos tivessem mais crias ou as árvores abrigassem mais insetos. Quando isso é necessário, acontece espontaneamente.

Veja que não estou considerando a pergunta sem mérito (de jeito nenhum!), identifico os setores específicos com necessidades particular (setor corporativo, educacional, etc.), mas, como sua própria ecologia, vejo a necessidade sendo lentamente suprida à medida que vai surgindo.
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Comentário de Alexandro
O necessário é criar um pad: O necessário é criar um padrão para funcionalidades básicas como instalar um programa, gerenciar dispositivos e etc

- Melhorar padronização - Facilitando a instalação de programa, tornando os pacotes mais genericos independente da distribuição utilizada..

- Sistema de gerenciamento padrão - Por exemplo o Yast do Suse, facilitando gerenciamento de hardware e software.

- Instalação, Configuração e Gerenciamento de Impressoras, Webcams, e outros dispositivos.

- Criar uma distribuição padrão para desktop utilizando as melhores caracteristicas de cada distribuição.

- Suporte - A criação de uma distro padrão ficilita o suporte. As empresas querem saber a quem eles irão recorrer no momento de um problema.

Comentário de Joao Emanuel
Software livre, código aberto e jogos: Em primeiro lugar software livre é diferente de código aberto e em segundo lugar tem vários jogos muito melhores que no Windows. Na parte de jogos o que está faltando é as grandes softhouses passarem suas séries clássicas e as novas séries para a plataforma e isso pode ficar mais fácil após o lançamento do PS3. E sobre 3d engine, quem assistiu Madagascar pode perceber coisas maravilhas que as 3d engine das plataformas abertas podem fazer.
*Obs.: Quando falo plataformas abertas não estou falando gratuitas, pois tem algumas engines pagas que são ótimas e são abertas.
Comentário de Patola
Padrão & Imposição: O necessário é criar um padrão para funcionalidades básicas como instalar um programa, gerenciar dispositivos e etc

Criar um padrão para qualquer coisa que seja é fácil. Difícil, no mundo do software livre, é fazer as pessoas aderirem a ele, principalmente se já usarem um padrão ou expediente alternativo.
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Comentário de Joao Melo
O que falta ao GNU/Linux: Subscrevo os argumentos do Patola, que exemplificou muito bem o que eu entendo como liberdade de escolha, o pilar do movimento do Software Livre.
Muito bem, Augusto: quando começamos a participar do movimento, tínhamos uma ânsia pela organização. Queríamos centralizar, padronizar, escalabilizar (eca!), e por aí.
Hoje, entendemos que isso não é necessário, pois a qualidade do movimento reside exatamente nesse processo orgânico, que responde às necessidades conforme as demandas vão surgindo.
Por exemplo: tem distro que instala "plug-and-play" como o Windows, apesar dos fabricantes de hardware. Tem distro que imita o Mac OS ou outros para ganhar clientes. Tem distro que roda direto do cd, os "live cd", e a Microsoft agora entrou na onda mas, ao contrário deles, estas distros do GNU/Linux pensaram no suporte técnico. Sem falar dos vários software que são clones, que são únicos e da portabilidade para as arquiteturas existentes e por existir.
E tudo isso é coroado pela pesquisa, pela troca, pelas críticas, pelas descobertas, pelas redescobertas, pelos erros, pelos acertos. Em suma: temos uma pulsação, uma atividade febril que só a liberdade de escolha possibilita. Temos vida!

João Melo
Comentário de nemesis
não me admira...: ... que são um país decadente, com cerceamento cada vez maior de liberdades individuais, simultaneamente com índices cada vez mais altos de consumo de drogas, violência urbana com armas de fogo, venda de popstars com cara de quem cheirou todas, pornografia cada vez mais bizarra...

Produtos de entretenimento voltados pra mentes infantis ociosas vendendo tanto não parece tão surpreendente e acho que só contribui ainda mais pra essa alienação...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
pra que tanta veemência?: eu só disse que seu uso como servidor ou possível desktop corporativo recebe em geral mais investimentos de recursos por parte de quem interessa.

é claro que pequenos grupos vão lá e fazem: isso é liberdade!

não sou tão pessimista quanto dizem e claramente uso Linux como meu SO doméstico... com Windowmaker, por favor! :)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Webmarlin
Concordo: Concordo em gênero, número e grau e acrescento que seria maravilhoso ver essa consciência em toda a comunidade Linux, o que infelizmente ainda não é realidade. Já vi muita gente de outras áreas serem maltratadas aqui mesmo no br-linux por gente ignorante que não conhece o sentido mais amplo das palavra sociedade. Tem um texto na Bíblia que trata muito bem desse assunto e questiona algo do tipo: Se todo o corpo fosse pé, ou fosse olho... como é que seria?
No caso da informática, vão surgir, por exemplo, aqueles programinhas medíocres de gerenciamento financeiro, cujo "programador" não faz a menor idéia do que está fazendo... Antes tivesse se aliado a um contatdor, economista ou alguém do ramo, mas orgulhosamente se acha o suprasumo da sapiência e só porque aprendeu uma linguagemzinha de programação já se acha um verdadeiro analista de sistemas.
Comentário de anon
**No linux as correções de: **No linux as correções de BUGs demoram - http://secunia.com/product/2719/

Demoram sim.

Comentário de Webmarlin
Tá coberto de razão...: Tá coberto de razão... Mas infelizmente, para muitos, o Linux é e sempre vai ser o SO dos geeks, daqueles que gostam de chamar o usuário final de burro e tirar onda dizendo-se fazer parte daquela ínfima fatia de detentores de conhecimento tecnológico e que o resto do mundo é medíocre. No entanto, não enchergam um palmo à frente do nariz, pois o mundo deles é limitado ao prompt de comando, preocupados em ficar tentando configurar a placa de som na unha, coisa que já deveria ter sido superada há anos. Vamos cair na real... tá na hora de botar a bola pra frente... Não fosse essa insistência em ficar aprendendo coisas do passado, hj os técnicos estariam, quem sabe, aprendendo a configurar o projetor holográfico conectado ao micro através de bluetooth, ou alguma coisa parecida. É esse tipo de figura que emperra o desenvolvimento tecnológico.
Comentário de @S
Olha esa é uma das coisas ma: Olha esa é uma das coisas mais importantes que eu acho que deve estar faltando no Software Livre... Realmente um controle de qualidade do mesmo... o negocio não é só desenvolver e lançar uma versão de tanto em tanto tempo... uma coisa que me deixa meio chateado com o GNU/Linux no meu ver é a falta de um padrão... Cada distribuição tem seus acrecismos para todo o lado...
Mas já pensaram se todas tivessem ferramentas padrões... Assim muitas pessoas que trabalham com linux nas empresas não o detestariam se o setor tecnico resolve-se mudar tudo de uma hora para outra...

Comentário de nemesis
madagascar?!: o que exatamente vc quer dizer com "3d engine das plataformas abertas"? Está falando de "render-farms", grandes clusters Linux dedicados a renderização do filme?

não sei de nenhum 3d engine livre, que se equipare aos da id Software, por exemplo...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de well
> O enlightment (escrevi cert: > O enlightment (escrevi certo?) também causa ótima impressão.
Enlightenment
Comentário de nemesis
: "Mas já pensaram se todas tivessem ferramentas padrões..."

já pensaram, sim. O padrão que o kernel Linux e as ferramentas GNU implementam chama-se POSIX, e é o padrão que descreve o que é um sistema Unix. as ferramentas padrão são famosas: sed, shell, awk, ls, cd, ed, vi, ps etc...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de sergio mart
Eleição: Seria muito mais interessante se a comunidade procurase se concentrar em uma distro para o desktop, e a partir dai promover ela para todo lugar seja no brasil seja no resto do mundo. Talvez fosse a hora de fazermos uma eleição no brasil e até no mundo como um plebliscito para a escolha de tal. Assim viria também uma padronização dos pacotes por exemplo que são um dos problemas para usuários novos.
Acho um dos únicos remédios para o avanço da m$, e seria bom não nos iludirmos quanto ao resultado disto pois promover uma empresa (responsável pela distro) faria com que ganhase poder de fogo para financiar melhora geral em alguns aspectos que o linux perde hoje. Mas em compensação, acho difícil ganhar o monopólio da m$.
Eu tenho observado o software livre a algun tempo e percebo que se não houver um foco em algum lugar a diversidade pode matar a chance de uma vitória do linux como desktop. Esta solução não implicaria destruir as outras distros, e nem distruiriamos a diversidade das distros e suas soluções mais voltadas para servidores, apenas fariamos um uso preferencial dela e recomendáriamos para novos uruários.
Comentário de Cadu
Eleição?: Se queres eleição e plebiscito, então estás procurando pela comunidade Debian... :)

Não adianta, software livre é anárquico, cada um tem uma idéia diferente, cada um faz algo diferente, e essa é a beleza do software livre. Software livre não é livre apenas porque temos a liberdade de usar, modificar, copiar e distribuir. Não! A liberdade do software livre também significa que somos livres para fazermos o que quisermos, sem seguir normas, determinações ou regras.

Os padrões existem, e os usa quem quiser.
Comentário de well
Direct Frame Buffer: O directFB é bom sim. O problema é que ele é muito dependente de hardware. A tecnologia usada, o frame buffer, é lenta sem aceleração, e para acelerar precisar escrever drivers para isto, para escrever drivers os fabricantes precisam abrir totalmente as especificações das suas GPUs. E pedir para a nVidia ou ATI abrir as especificações é como pedir pra alguém ficar de quatro no banheiro de alguma penitênciaria. Então, neste caso, não importa quão bom seja. A solução, então, é melhorar o máximo o X, e estamos caminhando nesta direção. Desde o nascimento do Xorg muita coisa tem aparecido, algumas até muito interessante como o Xgl.

Referente a padronização dos toolkits, também acho impossível um único toolkit. Mas temos a freedesktop que trabalha bem nas especificações de diversas coisas, ainda não é perfeita mas estamos indo na direção certa também. E parece que aos poucos o pessoal do Kde e do Gnome vão implementando as padronizações da freedesktop e unificando em muitos pontos os dois ambientes. De qualquer forma, ainda acho que a freedesktop deveria ser mais exigente, e controlar outras coisas também. Acredito que teremos a oportunidade de usar programas diferentes, usando toolkits diferentes sem sabermos visual e usualmente a diferença.
Comentário de Wilfredo
E o usuário final?: E os padrões para o usuário final?
Comentário de Peter Parker Is No Logged
EUA foi apenas um exemplo. : EUA foi apenas um exemplo.
Corrigindo: os jogos movimentam mais dinheiro mundialmente do que cinema.
Comentário de Wilfredo
???: Aspectos 'morais' ou julgamentos puramente subjetivos quanto à maturidade de coletividades, além de ser uma atitide preconceituosa, não é o foco desta discussão. O que se pergunta é a possibilidade de atual ou futuramente os projetos de código livre poderem suprir as necessidades dos usuários finais, sejam eles de entretenimento, de ferramentas de producão ou outras.
Comentário de hamacker
-: "Mas, um anjo decaído chamado Linus Torvalds, ..."

Pô, ó o cara, chamando Linux Torvalds de demônio.
Comentário de anon
Tá falando do Brasil, né?: Tá falando do Brasil, né?
Comentário de dmorales777
Lavagem cerebral??: Você quer dizer, ele está tentando fazer uma "sutil" lavagem cerebral aos seus clientes, já tão preguiçosamente acostumados...
Comentário de dmorales777
Seleção natural?: Seus comentários me remetem à seleção natural, o que a Microsoft tenta com todo o seu poder evitar...
Comentário de dmorales777
Eles investem onde tem retorno financeiro: É lógico. Quanto mais usuários, mais interesse haverá em desenvolver para o Linux - O que precisa é acostumar o usuário open-source a adquirir produtos de código fechado.
Comentário de dmorales777
É! Aí...: o problema é esse: ao se criar essa distribuição "dominante", fica mais fácil para a Microsoft direcionar seus ataques (ou não?). Sombriamente me veio a analogia com o terrorismo... deus me livre!!
Comentário de nemesis
já esses...: ... tem nomes óbvios e sem graça como: word, access, visio, photoshop, money...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Gustavo Bittencourt
Esse cara disse tudo:
Consistency is the greatest deficiency of Linux. Simple because it is absent. And this is, sadly enough, present in every aspect of Linux. Think about Gnome. Think about KDE. Think about repositories. Think about installation packages. Think about every single aspect of Linux, and you are confronted with an OS that seems to be schizophrenic.

Kim Bauters


Comentário de nemesis
colônia dos EUA, queria o q?: ;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de jseveriano
Linux Comunidade X Linux Empresa: Acredito que a comunidade deva se preocupar com as atitudes da Microsoft, contra a Liberdade, pregada pelo movimento FOSS, a questão ideologica é patrimônio desta comunidade.

Estratégias comerciais, campanhas publicitárias, projetos gigantescos, voltados à utilização por mega-corporações são nicho de empresas como SUSE, Red Hat, Xandros e outras que produzem distribuições competitivas, para quem se dispõe a compra-las, individuos que seriam capazes de comprar um Windows, numa loja com nota fiscal, como quem compra uma caixa de sabão em pó.

Aqueles que querem construir conhecimento e "pagam" horas de estudo para aprender a configurar sua distribuição preferida e otimizar sua máquina, já estão felizes e satisfeitos, pelo patrimonio adquirido e vão continuar religiosamente neste processo.

Acho que o grande campo de batalha é aquele onde a MS sempre perdeu: usuarios que não compram software legal e sempre optam pela lei do menor esforço.Neste cenário o linux só será utilizado se a MS conseguir dificultar o uso do seu sistema sem registro.

Se os gurus estiverem certos dentro de alguns anos o PC terá desaparecido, absorvido por devices, que se não forem estáveis, porão em risco a vida de seres humanos e aí a eficiência terá um peso real.

Acredito que a comunidade poderia utilizar melhor seus recursos, se focasse em questões de aplicação pratica, como por exemplo sistemas e programas voltados as pequenas empresas e não um ERP capaz de rivalizar com um sistema SAP.

O fortalecimento e aderencia a LSB resolveria inúmeros problemas, em todos os níveis: Não é necessário ir longe para justificar, padrões abertos dão liberdade de implementação sem criar uma confusão. Todos reclamamos das extensões ao HTML e os browsers proprietários. Hoje cada distribuição extende seu sistema e você se torna um especialista Debian, Slack ou Fedora, quando deveria ser um especialista GNU/Linux.

Um sistema comum de empacotamento, uma arvore de diretorios comuns e moderna, não tiraria a liberdade de ninguem.

Certamente haveria muitas empresas e pessoas dispostas a investir seus recursos em um sistema assim.
O que falta ao GNU/LINUX como Software? Organização.
Ser criativo e livre não quer dizer ser desorganizado.

Comentário de Webmarlin
Vc quer dizer...: Nomes que digam alguma coisa pro usuário, vc quer dizer...?

Já viu aqueles que colocam o nome no filho de João, ou Maria? Por outro lado tem aqueles, como vc que colocariam o nome de Astronegildo ou Tungstênio, como foi o caso do irmão ignorante de uma professora de ciências que tive.

A questão dos softwares aí não é ter graça ou deixar de ter graça. É fazer sentido...
Comentário de nemesis
marketing: definitivamente, ferramentas criadas de técnicos para técnicos não têm tanto sex-appeal quanto ferramentas criadas por marketeiros, né?

no mundo Unix é assim por uma questão cultural e limitações do passado ( era um saco ter que digitar comandos longos nos antigos teletypes )...

mas o movimento pelo software livre é regido ainda e inspirado pela cultura Unix e por jogos de palavras, acronimos e uma indiferença crucial para com o estabilishment do mundo do software comercial e chato...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Manoel Pinho
M$: Pense em manter:

- centenas de máquinas usadas por usuários leigos com poderes de administrador
- máquinas que normalmente precisam de antispywares e antivírus para não pegarem malwares
- máquinas que também precisam ser atualizadas diaria ou semanalmente pelo menos
- máquinas para as quais é preciso adquirir programas comerciais de vários fabricantes diferentes para fazer alguma coisa útil além de acessar a internet
- máquinas que precisam ter um controle complexo e imenso de licenciamento dos softwares instalados, do sistema operacional, CALs, licenças OEM/Corporate/etc
- máquinas com softwares totalmente licenciados mas que precisam sofrer upgrades de software (a preço quase igual ao valor de licenças full) e hardware (para rodar os fru-frus das novas versões) a cada 5 anos porque você recebe documentos nos formatos incompatíveis das versões mais novas, porque o sistema já não roda mais os novos programas ou porque o fabricante disse que está obsoleto e sem suporte ?


Eu é que ficaria esquizofrênico pensando nisto tudo...

Comentário de MnB Linuxer
Quem ?: O cara à que você se refere sou eu ?
Comentário de Marco Carvalho
Placas 3D: Nesta questão, o buraco é mais em baixo, o OpenGL é uma excelente engine, mas é genérica, ou seja, não "tira caldo" do chip gráfico como o DirectX.
Porque isso?
Porque os fabricantes de placas gráficas não abrem as especificações.
O pessaoal de Redmond tem acesso porque paga por isso e assina termos de não-divulgação e o escambau.
No momento que o pessoal que desenvolve software livre tiver acesso á essas informações "privilegiadas" eu tenho certeza que deverá surgir uma engine 3D de tirar o fôlego.

Existe um projeto de placa gráfica de hardware aberto, o Open Graphics Project, não se á quantas anda, mas pode ser a resposta para "as nossas preces"
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Marco Carvalho
http://marcocarvalho.homelinux.net:15080
Maceio - Alagoas - Brazil
Debian GNU/Linux - GNU-PG ID:08D82127
Linux Registered User #141545
"Talk is cheap, show me the code" LT
Comentário de Patola
Não: Na verdade eu ia colocar como resposta a outra pessoa, mas achei melhor anonimizar e deixar como resposta genérica. Infelizmente esqueci de mudar algumas das referências a "você".
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Comentário de dmorales777
Correto!: Oras bolas, olhem pro próprio umbigo.. rsrs. Todo o sistema tem seus aspectos fortes e fracos, até mesmo o Linux - mas ainda assim eu o vejo mais democrático e "modificável" que o Windows, talvez essa "falta de consistência" seja o seu ponto de diferenciação, uma ferramenta que pode ser adaptável - Talvez o ideal seja melhorar ao máximo os aspectos para o desktop (a porta da casa) e continuar trabalhando no desenvolvimento (a cozinha).
Comentário de Joao Melo
Argumentações: Pegue-se o trecho do Sr. Microsoft, onde chama a liberdade de escolha de esquizofrenia. Pegue-se os argumentos do Manoel Pinho, que rebate com maestria, apontando as falhas de segurança e as dependências de toda espécie para se ter o Windows e que tais funcionando. Pegue-se as argumentações do JSeveriano, que adota um meio termo, sem deixar de defender o GNU/Linux.
Pegou-se? Certo. O que temos?
Temos a força da grana versus a força da crença, temperada pelo conhecimento de causa e do ideal, que agora estamos provando não ser utopia.
Claro, devemos sempre seguir em frente, criticando quando for o caso, elogiando a ousadia. Isso é impossível para quem trabalha para a Microsoft, mas não para quem usa os produtos dela.
Portanto, proponho concentrar energias na divulgação da filosofia GNU/Linux e da qualidade dos aplicativos. Aqueles que continuarem achando, como o Sr. Microsoft, esquizofrênico a liberdade de escolha, então, para esses, é melhor dizer-lhes que a grana não é a referência primordial para o GNU/Linux.

João Melo
Comentário de Bom Senso
Comentário texto "Oqu eeu notei foi....": Bem, Encontar algo que o Linux faz e a MS não faz deve ser uma piada ..Hoje muita gente perde tempo no Linux fazendo ele parecer com o Windows...

Eu comparo o serviço do SAMBA ao NT,produto de 10 anos atrás
O Firewall Linux ainda trabalha com portas e não com filtro de aplicativos..
O OPEN LDAP é ridículo comparado ao ACtive Directory..

No mundo Linux há a cultura do Good enough... talvez sej aum bom projeto para empregar pessoas
Comentário de Bom Senso
M$: Bem , usar um software que você precisa montar que nem um LEGO e torcer para funcionar é a solução ?
Quanto se gasta com isto?
Você usa um SO que não precisa de atualização ? Me diga qual é ? Já vi a info deste site ? http://secunia.com/advisories/

-Tente usar um open office e ver quanto tempo você demora para fazer o mesmo utilizando o Excel...

Se o seu caso é de gerar empregos ( empregando mais gente que tem tempo para pensar e tentar usar o LInux..) sorte sua ..o mundo ai fora é bem diferente... Você compra calças prontas ou faz você mesmo?

Você paga o remedio ou você fica tomando chá para ser curado ? Vai me dizer que você usa samba em vez um sharepoint (De graça) ? onde os usuarios controlam o conteudo e assim eliminam o que não usam e você economiza em serviço e fitas, etc... Bem acho que você desenvolve em JAVA que é mais caro que .NET..bem acho que $$ não é o seu problema e nem dos seus clientes..Acho que seu mundo é o da IDEOLOGIA emvez de TECNOLOGIA..Seja feliz
Comentário de Joerlei
Substituto ideal para o X11: Um substituto ideal para o X seria algo como o SciTech Snap Graphics (http://www.scitechsoft.com/). É utilizado no athene desktop ( http://www.rocklyte.com/athene/ ). Digo ideal porque é possível fazer o que foi feito no Athene Destktop, que é substituir mas manter a possibilidade de rodar aplicações X11 dentro do mesmo, de forma transparente. Apesar de não considerar o Athene um bom substituto para qualquer distribuição atual, o Snap Graphics é, sem dúvida, um excelente produto. Não se trata dos drivers que a SciTech produz para o XORG/XFree, mas do sistema gráfico completo, que substitui o X11. Aqueles que tiverem tempo, dêem uma olhada nele. Pelo que pude ver, é mais simples produzir drivers para o snap graphics do que para o X11. Não é uma tecnologia livre, mas, como qualquer coisa comercial, pode ser adquirida, como ocorreu com o Blender. Uma tecnologia dessas poderia dar um grande impulso no desktop (corporativo) linux.


Comentário de Joerlei
Linux também tem suas exigências: Manoel,
Eu uso linux como servidor e desktop, tanto no trabalho quanto em casa e digo que atualizo mais o Windows do que o XP Home que veio no meu computador doméstico. Enquanto atualizo algumas dezenas de mb em determinado período, no linux são centenas (e olha que não instalo kde e outras coisas, por ex.).
Também temos que utilizar hardware atual, se quisermos um nível de funcionalidade razoável. Aliás, o OpenOffice, por exemplo, consome mais recursos do que o MS Office 2003.

Ah, e o linux é um sistema "LEGO". Ao contrário do FreeBSD, por exemplo, que é um conjunto todo mantido por uma única organização, o linux é um monte de coisas colocadas juntas, por um determinado distribuidor, por exemplo. Para evitar isso, o ideal seria ter uma organização ou fundação, composta por membros da comunidade (incluindo as empresas), que mantivesse um sistema operacional completo, voltado ao mercado corporativo. A partir dessa base comum (e não apenas dos "pedaços") é que cada distribuição criaria seu produto, mantendo 100% de compatibilidade com aquele sistema original. É nesse quesito que acho que o OpenSolaris poderá vir a ser uma pedra no sapato do linux no futuro. Aliás, o OpenSolaris traz algumas vantagens, do ponto de vista corporativo:
- Sistema Operacional completo, obtido de uma entidade específica e com amplo suporte.
- Sistema provado e aprovado como escalável e robusto.
- Estabilidade -> Há garantia de compatibilidade com versões anteriores e suas APIs não mudam bruscamente, quebrando compatibilidade.
- Possibilidade de se utilizar drivers binários, sem problemas.
- É (?) software livre também. O ? é porque ainda não há uma distribuição completa do Opensolaris disponível. :-)


Comentário de Leonardo Menezes Vaz
Mais um convite à reflexão...: Bem, o título inicial do post era "Microsoft de olho no Open Source" porém o augusto adicionou "Um convite à reflexão" no final, o que achei muito legal por sinal. Valeu Augusto!

Gente, este post não tem nada a ver com a Microsoft, mas sim com nós mesmos. Trata-se da forma como encaramos as coisas e o que fazemos para mudar a situação. Sinceramente, eu não a vejo a Microsoft como um grande oponente, inimigo ou coisa do gênero. Eles são apenas uma empresa, como a IBM, Novell, RedHat entre tantas outras. Ao longo dos últimos anos tenho visto tanta coisa acontecer. Todo os dias, quando ligo minhas estações de trabalho em casa quanto no trabalho, elas carregam ou o kernel Linux ou algum flavor de BSD. Comecei a usar Software Livre no final de 1998, com o Linux e em 2000 com o FreeBSD. Desde então nunca mais usei Windows. Não existe nada que eu precise fazer que não seja possível de realizar tanto no Linux quanto no BSD. E tudo isso usando apenas ferramentas livres. A questão é de escolha, e não radicalismo. Uso Software Livre por questão de qualidade, e não por que tenha ódio da empresa que faz o Windows ou então por que tenha ouvido o speech do RMS. Liberdade é algo muito importante, mas na minha opinião existem muitos outros fatores que contam mais antes de eu fazer uma escolha. Tudo bem, isso é opinião pessoal mesmo.

A verdade é que a cada dia que passa, cada vez mais pessoas estão usando Software Livre. Sejam em servidores, desktops, celulares, dispositivos embarcados etc. O crescimento tem sido cada vez mais acelerado nos últimos anos. Consequentemente isso acaba tirando mercado de outras empresas, como por exemplo a Microsoft. Por trás de campanhas publicitárias existem apenas pessoas tentando lutar para tentar manter seus empregos e executivos tentando manter o lucro de seus investidores. Mercado e dinheiro gente, só isso. Hoje o alvo deles é o Linux por uma série de fatores, mas se futuramente eles se sentirem ameaçados por outros Sistemas Operacionais como os BSDs por exemplo, eles irão tentar combatê-los.

Assim como Martin Taylor falou que não existe nada que o Linux faça hoje que sua empresa não possa fazer, eu diria que não há nada que eles possam fazer que não possa ser feito no Software Livre, e melhor. Digo "melhor" por que além de você ter a possibilidade de obter o software com um custo extremamente baixo, você ainda tem acesso ao código fonte daquilo que está usando!

Outra grande diferença é que enquanto eles contam com ótimos programadores - os melhores que o dinheiro deles podem pagar, segundo eles - o Software Livre é feito em sua maior parte por voluntários que escrevem código por que acreditam na causa. Sim, essa é a maior vantagem do Software Livre é as pessoas fazerem o que fazem por amor à camiseta. Outro dia o Fábio escreveu em seu blog que usuários de Software Livre literamente amam aquilo que usam. Ele tem toda razão. Isso é completamente visivel quando você encontra gente desfilando na rua com camisetas de distribuições de Linux, BSDs, Software, grupos de usuários, etc... Por acaso algum de vocês já encontrou alguém usando alguma camiseta dizendo "Eu amo o Windows!!" ou "Spread Internet Explorer"? Eu ainda não vi, apesar deste ser o Sistema Operacional utilizado na grande maioria das máquinas deste planeta. E aí?

Por mais que eles façam, nunca chegarão ao ponto do que é o Software Livre hoje. Não adianta eles criarem programas de incentivos a instituições educacionais, ou permitirem acesso parcial ao código-fonte de seus produtos básicos através de programas como o Shared Source etc. Ninguém, irá amá-los por isso, além de MCSEs que dependem deles para manter algum tipo de status no mercado de trabalho. A verdade é que por mais que eles se esforcem, nunca serão nada mais do que uma empresa. Só isso.

Gente, aceitem de uma vez por todas: não existe o inimigo.

Apenas o tempo e o trabalho árduo de cada um de nós vai mostrar que muitos dos argumentos os quais Martin Taylor lançou mão não tem validade. O propósito inicial do post era tentar realizar um grande "brainstorm" para identificar quais são os anseios e expectativas comuns da comunidade com relação software livre, e não de gerar um enorme flame-war. Peço paz, peço trégua. Achar que as coisas estão ótimas da maneira que estão, ou acreditar que todo e qualquer tipo critica, ainda que esta seja construtiva constitua FUD é uma estranha forma de conformismo. Sabemos é necessário evoluir e que sempre há uma forma de tornar as coisas mais simples.

Tentemos esquecer por um instante todas essas coisas. Deixemos de lado o FUD, questões filosóficas, ideológicas e vamos tentar estabelecer um foco. Vamos tentar utilizar nosso tempo melhor pensando em bons argumentos técnicos e soluções para problemas. É isso que vai tornar o Software Livre algo melhor ainda, acreditem.

Onde quero chegar com tudo isso? Particularmente quero que o Software livre se torne algo melhor e que possa alcançar cada vez mais espaço no mercado, tanto na área Corporativa quanto no mercado Desktop. Quero ver cada mais pessoas tendo acesso à tecnologia de forma democrática e tendo as mesmas facilidades oferecidas pelos outros fabricantes de software. É assim que a gente muda o mundo. Só que eu não posso fazer isso sozinho. Aliás, ninguém pode. Para isso é preciso o trabalho árduo e a colaboração de cada um de nós.

Mesmo havendo um "ligeiro" desvio de foco em alguns comentários, surgiram excelentes sugestões dentre os 60 posts que lí ate às 18hs de ontem. Gostaria de parabenizar publicamente o Joerei, MnB Linuxer, anon, Bebeto Maya, Cléber e o patola por seus comentários, sugestoes e principalemnte por entenderem o real proposito do post. :)

Dei uma olhada geral nas sugestões e elaborei a seguinte lista subdividindo-a em tópicos. Achei estranho que nenhum usuário de BSD se manifestou. Seria interessante trouxessem sugestões para nossa "wish-list". Bem, é lógico que existem bem mais coisas, mas o resultado parcial é:

Geral:

* Necessidade de padrões;
* Melhor integração entre elementos de infraestrutura;
* Melhor suporte e detecção de hardware;
* Melhorias em performance;
* Maior escalabilidade;
* Uma base de desenvolvimento sólida;

Especificos para o Linux:

* Escolha de uma forma versionamento do Kernel definitiva;
* Melhorias em estabilidade, principalmente na árvore atual;
* Implementação de device drivers com funcionalidades plenas, ao invés de suporte básico;

Desktop:

* Simplicidade de instalação, manutenção e gerenciamento de pacotes;
* Melhoria de aspectos de usabilidade;
* Tornar o gerenciamento de configuração mais simples;
* Ampliar os recursos oferecidos por Live-CDs;
* Suporte à 3D precisa ser melhorado;
* Mais jogos 3D (apesar de eu também não jogar, acho que o Peter Parker tem toda razão...);
* Melhor suporte a multimídia;
* Melhor suporte para dispositivos de mídia removíveis através de montagem transparentee dinâmica;
* Mais aplicações para desktop editor de animações SVG livre;
* Maior integração entre aplicações com a finalidade de otimizar procedimentos e eliminar redundâncias;

Servidores:

* Ferramentas de configuração para serviços de rede;
* Um servidor de diretórios com mais escalabilidade e que se integre mais com o sistema;
* Uma base sólida e estável para servidores;


Por enquanto é isso. Gostaria que o resto do pessoal ajudasse com mais sugestões. Existem algumas outras questões que pretendo abordar em outros posts como este, mas fica para uma outra oportunidade.

[]s

Leonardo Menezes Vaz


Ps.: O Augusto está certo sim, estou organizando algo realmente grande para o CONISLI. Aguardem... ;)
Comentário de Manoel Pinho
Exigências do Linux: Concordo que o linux, assim como qualquer sistema operacional, também tem suas exigências, mas são menores para servidores e bem menores para desktops corporativos.

Sou responsável pelo suporte onde trabalho e dos mais de 600 computadores, uns 500 usam linux, a maioria deles estações de trabalho operada por leigos. A maioria dos problemas que tenho são de hardware, causados pela péssima qualidade dos PCs montados nacionais e ainda por cima comprados por licitação (onde quase sempre o menor preço implica em má qualidade).

Concordo que grande parte dos problemas com windows que tivemos no passado foram devidos em grande parte ao uso de versões de windows não baseadas em NT e configuradas e instaladas de modo anárquico (em grande parte pelos próprios usuários) em redes ponto a ponto. Isso favorecia todo o tipo de problema, de instalação de softwares não autorizados pelos próprios usuários a malwares às toneladas. Sim, isso não é uma coisa profissional mesmo no mundo windows mas é o que mais vemos nas empresas e instituições brsileiras.

O PC nas empresas ainda é visto como um "computador pessoal" e não uma "estação de trabalho". O sujeito recebe um computador da empresa e acha que é seu, que pode configurar, instalar programas, etc. Daí a propalada "facilidade" do windows, em que a pessoa usa o que está acostumada a usar em casa, não o que é imposto pelas normas da empresa. São raras as empresas aqui no Brasil que mantém redes windows configuradas de maneira bem restritiva (usuários sem poderes administrativos, uso de NTFS com permissões bem configuradas, autenticação centralizada, etc), até porque isso exige profissionais com preparação tão boa quanto a de administradores Unix. Para isso mesmo existem certificações dos diversos programas e sistemas proprietários envolvidos.

Mesmo que quiséssemos adotar as soluções MS de modo sério (com controle total e bem feito), não teríamos como porque:

- Não temos profissionais com conhecimento para isso e nem temos liberdade de contratação
- O nosso parque de máquinas teria que ser renovado na maior parte e, depois, a um ciclo de tempo bem menor que o atual
- Não teríamos dinheiro para comprar os aplicativos proprietários necessários


Quanto ao OpenSolaris, há muita lenda em torno dele. Em primeiro lugar, a Sun não liberou todo o código-fonte. Pelo que eu li, até para compilar o código é preciso usar o Solaris freeware (não o OpenSolaris)

http://opensolaris.org/os/community/tools/building_opensolaris/

Em segundo lugar, o único projeto comunitário que vi em torno dele é o Schillix

http://schillix.berlios.de/

que é uma espécie de Knoppix baseado no OpenSolaris. O problema é que no estágio atual não serve para muita coisa e leva um tempo enorme só para dar boot.

Já usei o Solaris em Sparc e PCs como estaçãode trabalho e sinceramente acho que o linux é bem melhor para isso. E se for para usar o OpenSolaris com programas livres como o Apache, postfix, PHP, etc, não haverá nenhuma vantagem (na realidade acho que haveria desvantagem para o Opensolaris por não ser a plataforma básica de desenvolvimento desses programs) em usá-lo como servidor.

Talvez o Solaris (o freeware, não o OpenSolaris) seja beneficiado pela maior visibilidade e continuará sendo usado pela ala mais conservadora dos profissionais de TI, mas acho impossível que suplante o linux ou os BSDs entre os que gostam e estão acostumados com software livre.

O OpenSolaris chegou tarde demais e não traz vantagens, a não ser em nichos muito específicos, sobre o linux e os BSDs. Talvez a situação fosse bem diferente se tivessem aberto o código antes de 2000.

Eu particularmente hoje em dia arranco o Solaris dos computadores Sparc da Sun que temos e coloco o Debian. Fica muito mais fácil administrar e com um desempenho melhor.
Comentário de Luc
Na mosca! Mosca errada.: Bom Senso, você está absolutamente certo.

Mas escreveu no lugar absolutamente errado. Veja lá em cima: está escrito "BR-Linux". Linux. Sacou? Aqui, você é totalmente a favor do Linux ou totalmente contra. Não há meio termo. "Meio termo" e "contra", aqui, são a mesma coisa.

Tem gente lerda que demora muito para perceber isso. Como eu, por exemplo.
Comentário de Patola
Sim, a Microsoft é um dos inimigos: Gente, aceitem de uma vez por todas: não existe o inimigo.

Isso é balela. A Microsoft é sim um inimigo - inclusive porque ela se posiciona frontalmente contra o código aberto, espalha mentiras sobre ele e faz jogadas cretinos nesse sentido. Ignorar isso e acreditar em um mundo de conto de fadas onde não há essa confrontação é muito mais perigoso do que o suposto "radicalismo" de ser anti-Microsoft. Além disso, ela é totalmente contra Unix.

Felizmente há mais gente séria que acha o mesmo.

Deixemos de lado o FUD, questões filosóficas, ideológicas e vamos tentar estabelecer um foco.

Questões "filosóficas e ideológicas" podem ser pouco relevantes para substituição de servidores em uma companhia, mas isso não quer dizer que sejam irrelevantes para tudo. Muita gente escolhe advogar pelo Software Livre por causa disso e acho que você deveria respeitar mais este enfoque; você comete um erro crasso ao generalizar a eficiência como causa última de todo o sistema.

Achar que as coisas estão ótimas da maneira que estão, ou acreditar que todo e qualquer tipo critica, ainda que esta seja construtiva constitua FUD é uma estranha forma de conformismo.

Claro! No entanto, o contrário - aceitar toda suposta crítica passivamente - também o é. É certo que se não soubermos ter clareza de pensamento o suficiente para ver os defeitos do modelo de código aberto, não o conseguimos melhorar. Mas também é certo que se aceitarmos certas críticas que são na verdade mentiras, distorções da verdade, dados manipulados, mitos repetidos e pontos de vista dúbios, ficaremos dando murro em ponta de faca. Exemplo claro do que estou falando? A crítica à falta de um "desktop único": se aceitarmos isso como válido, gastaremos todo o tempo perseguindo a causa impossível de convencer gnomistas e KDEeiros, XFCEmaníacos e Windowmakenses a concordar em preterir sua preferência.

E o público, o grande público - ao ver os próprios representantes do software livre (pelo menos na visão deles) concordando com esses "defeitos" (que sabemos ser FUD), imaginarão realmente que tudo que fazemos é uma porcaria...
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Luc
Mudando de assunto: Quero discordar, Manoel.

A maioria dos problemas que tenho são de hardware, causados pela péssima qualidade dos PCs montados nacionais

Cuidado com essa desculpa. Já ouvi isso mais de uma vez em fóruns e IRC: um componente não funciona no Linux e alguém alega que "esse modelo é um lixo, só custa 15 dólares, você queria o quê?"

Isso não serve como desculpa se o mesmo "modelo lixo" funciona com toda perfeição na minha partição Windows. Se mudassem um pouco a abordagem para a idéia de que o Linux tem que fazer milagres porque os fabricantes não cooperam, tudo bem. Nesse ponto, acho que o Linux faz milagres mesmo. Mas o fato do modelo ser baratinho e mais nada é uma péssima desculpa se ele funciona perfeitamente no Windows. É melhor dizer a verdade: ninguém se interessou por ele e ele não é suportado. Pronto.

O PC nas empresas ainda é visto como um "computador pessoal" e não uma "estação de trabalho". O sujeito recebe um computador da empresa e acha que é seu, que pode configurar, instalar programas, etc.

Eu não sou da área de TI, mas de uma área que usa MUITO a informática. Eu tenho toda liberdade para fazer o que eu quiser com minha máquina, mas tenho uma colega que trabalha numa empresa que tem TUDO em rede e com normas bem restritas, do jeitinho que você gosta. Ela é uma profissional infeliz. Está sempre se queixando que "não posso instalar programa X" (que quase todo profissional decente usa hoje em dia), "não posso alterar template Y" (que a ajudaria a completar o serviço na metade do tempo). O obstáculo é sempre o mesmo: a administração da rede, que nega todo e qualquer pedido. Ela já explicou o problema meia dúzia de vezes para todos os chefes de cabelo pontudo, mas eles não querem saber. A resposta é "não" e pronto.

O problema é que existem duas soluções simples e uma complexa.

Soluções simples: liberar geral (danem-se as conseqüências) ou reprimir tudo (atravanca e às vezes nem funciona, mas pelo menos não quebra).

Solução complexa: sempre buscar o meio termo ideal. Mas a solução complexa dá muito mais trabalho e ninguém quer ter trabalho. Empresa grande é assim: cada um protege o seu pescoço, faz o máximo para só ter que fazer o mínimo, e empurrar tudo o que puder para qualquer colega que der sopa. Lei da selva. A administração da rede da empresa da minha amiga, em vez de encarar todas as tarefas relacionadas à sua função, decidiu **restringir** sua função, aumentando a carga da minha amiga. Covardes.

Eu já disse para ela largar aquela merda de emprego, mas apesar de todos esses e outros problemas, ela tem um emprego estável e medo da incerteza. Medo e miséria são o que a mantém lá. Porque grande é o poder do lado negro da força. Ou melhor, o ser humano que é pequeno. E qualquer poderzinho lhe parece grande.
Comentário de CWagner
Quem não consegue?: Só porque você não consegue, não quer dizer que mais ninguém consiga fazer alguma coisa sem usar ferramentas proprietárias.

Uma das coisas que me dá nos nervos é essa mania de muitos que utilizam ferramentas M$ têm de achar que tudo no mundo só pode ser resolvido com ferramentas Made in Redmond.

Parece que Gate$, Ballmer e Cia. fizeram um bom trabalho adestrando as pessoas.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Patola
Nunca pensei que isso aconteceria: Mas concordo 100% com todos os pontos apontados aqui por você.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de nemesis
meus 2 centavos: "Liberdade é algo muito importante, mas na minha opinião existem muitos outros fatores que contam mais antes de eu fazer uma escolha."

Só não esqueça que vc só tem opção de "fazer uma escolha" porque algumas pessoas se empenharam para te garantir liberdade para tanto.

"não existe o inimigo"

Existe a Microsoft, o que dá no mesmo...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Luc
Nunca pensei - 2: Bah. Você está só sendo gentil porque concordei com você ontem. :-P

;; ((lambda (x) x) "Quer pagar quanto?")
Comentário de nemesis
2 centavos: ;; ((lambda (x) x) "e só")

Comentário de anon
Opa, esse comentario não foi: Opa, esse comentario não foi meu.
Comentário de Manoel Pinho
@ Luc: "Cuidado com essa desculpa. Já ouvi isso mais de uma vez em fóruns e IRC: um componente não funciona no Linux e alguém alega que "esse modelo é um lixo, só custa 15 dólares, você queria o quê?"

Eu não estava falando de hardwares baratos não suportados ou mal suportados no linux, mas de componentes defeituoso mesmo: fontes que pifam em poucos meses, placas-mãe com capacitores que estufam em poucos meses, pentes de memória genéricos que dão problemas, enfim, hardware vagabundo mesmo, que você pode achar até razoável para uso doméstico e por leigos mas inaceitáveis como estações de trabalho corporativas.

Eu tenho uma penca de periféricos que funcionam muito bem no linux mas logicamente escolhi a dedo. A minha última aquisição e uma das mais difíceis foi uma webcam usb que funcionasse bem no linux. Não havia muitos modelos assim e só achei numa loja pela internet (não achei em lojas e olha que moro no Rio, a segunda cidade desse país).


"Eu não sou da área de TI, mas de uma área que usa MUITO a informática. Eu tenho toda liberdade para fazer o que eu quiser com minha máquina, mas tenho uma colega que trabalha numa empresa que tem TUDO em rede e com normas bem restritas, do jeitinho que você gosta. Ela é uma profissional infeliz. Está sempre se queixando que "não posso instalar programa X" (que quase todo profissional decente usa hoje em dia), "não posso alterar template Y" (que a ajudaria a completar o serviço na metade do tempo). O obstáculo é sempre o mesmo: a administração da rede, que nega todo e qualquer pedido. Ela já explicou o problema meia dúzia de vezes para todos os chefes de cabelo pontudo, mas eles não querem saber. A resposta é "não" e pronto."


Não sou nenhum tirano nem acredito que quem restrinja as supostas liberdades dos usuários corporativos também sejam. Computador no trabalho é para trabalhar, não para brincar. Além disso, se você for fiscalizado e for encontrada uma única máquina com tudo o que a galera costuma colocar nos seus micros em casa (M$ Office, Corel Draw, Photoshop e por aí vai), a multa de 3000 vezes o valor desses softwares fecharia a maioria das empresas. E não adianta você tentar jogar a responsabilidade no funcionário porque a culpa sempre será da empresa para a justiça.

E não falo nem dos problemas de segurança, vírus, malwares e etc.

Eu mesmo administro alguns servidores windows 2003 que são usados exclusivamente para rodar um ou outro aplicativo windows legado que ainda não pôde ser convertido ou que é imposto a nós por alguma instituição externa. Os usuários acessam esses servidores de aplicações remotamente usando o rdesktop a partir de suas estações linux. O número de licenças é limitado porque cada TS-CAL tem um custo e as contas são criadas somente para alguns usuários específicos que precisam usar mesmo um programa. O usuário também não tem poderes administrativos e nem poderes para escrever fora de sua área pessoal. Sabem que assim até o windows não tem dado muito problema ? Até que ele não é tão ruim quando bem controlado, mas logicamente ainda prefiro o linux ou qualquer unix.

Eu também sou um usuário avançado de computadores e estou na área de TI agora sem querer justamente por meus conhecimentos de software livre. Informática nem é minha área principal. Mas sei que não posso usar meu computador no trabalho para usar programas P2P, jogar e outras coisas que deixo para fazer em casa. Onde trabalho é uma instituição de ensino e cansava de ver alunos e funcionários usando a rede e os computadores para baixar filmes e entulhar os hds e engarrafar a nossa rede, fora as dezenas de máquinas zumbis e servidoras de spam que tínhamos. Em qualquer lugar é preciso haver regras e sempre haverá quem não goste delas.

Mas onde trabalho os usuários avançados, como professores (inclusive eu) e pesquisadores, podem administrar as suas próprias máquinas MAS por causa disso mesmo não terão direito a suporte de software (quem se acha avançado deve resolver também os problemas que causar) e também estão sujeitos às regras da casa, como a de não usar programas piratas . Como alguns (felizmente muito poucos) professores resistiram à adoção de SL e resolveram gastar parte de suas verbas com licenças de windows, MS Office e outros programas, pelo menos devem andar na linha e deixar implantar pelo menos um programa para inventário de software automatizado.

Muitos deles acabaram preferindo usar linux depois que viram ser tão chato andar na linha com o windows :-) Não se consegue convencer todo mundo a usar linux, mas pelo menos acho que táticas como essa servem para que o usuário perceba o quanto é custoso para uma instituição fornecer computadores e softwares para fazer o que ele acha que tem direito. Como todo mundo sabe, direitos também implicam deveres. Hoje eu sou procurado por alguns funcionários mais modestos que me perguntam como instalar o kurumim nos seus micros domésticos, coisa que NUNCA aconteceu antes da mudança da política de TI para a linha dura, "tolerância zero".

Comentário de Luc
3000?: a multa de 3000 vezes o valor desses softwares fecharia a maioria das empresas

3000? De onde você tirou esse número? Tem legislação para comprovar? Acho que não é isso tudo não, hein! Na verdade, acho que é MUITO menos que isso...

;; ((lambda (x) x) "Eu sou o Cavaleiro Negro, à procura de um desafiiiio")
Comentário de CWagner
Multa de 3000 vezes.: Pelo que já explicaram, a multa de até 3000 vezes o valor do software é aplicada aos infratores que copiam as mídias, e é considerada levando-se em consideração o prejuízo causado à produtora do software.

Para o usuário de pirataria é determinado um prazo para regularizar os programas, com o pagamento das licenças e possível aplicação de multa.

Comparando com aquela velha piada que diz que "todos profissionais têm clientes ou pacientes; usuário, quem tem é analista de sistema ou traficante": seria como se o pirata fosse um traficante, cuja penalidade é mais pesada e o usuário seria o viciado, que teria que fazer uma limpeza ou pagar com serviços voluntários.

PS.: Reza a lenda que Bill Gate$ falou em uma Universidade dos EUA que eles (os produtores de software), seriam como traficantes, que dão a primeira dose de grça e depois que o usuário estivesse viciado, começaria a cobrar. Não sei até que ponto isso é verdade, mas seri um belo exemplo da prepotência e irresponsabilidade de um dos homens mais ricos do mundo.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Patola
Citação: "Although about three million computers get sold every year in China, people don't pay for the software. Someday they will, though. And as long as they're going to steal it, we want them to steal ours. They'll get sort of addicted, and then we'll somehow figure out how to collect sometime in the next decade."

Bill Gates, Address to UW
Quoted on July 20, 1998 in Fortune Magazine

Discussão sobre isso aqui

Artigo relacionado - the new opium wars - aqui

Pelo que dizem, foi o Richard Stallman que desenterrou essa citação do Bill Gates quando a Microsoft Brasil ameaçou processar o Sérgio Amadeu.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de Crítico do "Bom Senso"
É verdade.: Bem, Encontar algo que o Linux faz e a MS não faz deve ser uma piada ..

No Windows, você pode fazer o que quiser, desde que dê suas calças para a Microsoft.

Hoje muita gente perde tempo no Linux fazendo ele parecer com o Windows...

Por outro lado muita gente perde dinheiro com Windows por coisas que o Linux tem default há muito tempo.
Comentário de nemesis
links fantásticos, Patola!: é claro que foi um discurso mal-planejado e que pegou muito mal, mas acho que na hora ele nem se tocou de que estava falando como verdadeiro traficante aliciador...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de renatogdelf
Multa de 3000 vezes, parte 2!: Como já comentado aqui anteriormente, Multa de 3.000 vezes por uso não autorizado de software?
parece que esta multa não é verdadeira.
Comentário de Manoel Pinho
3000 vezes: Isso já foi debatido aqui. A lei anti-pirataria do FHC fala das penas criminais (aí falaram no número de meses de cana) e de multa, mas não do valor desta multa, provavelmente para agradar o lobby das produtoras de software e os advogados, que podem então usar valores absurdos como essas 3000 vezes e daí chegar a um acordo extrajudicial "camarada".

Mas sabendo que Direito é uma ciência inexata e as interpretações de leis mal feitas como essa ficam a cargo de pessoas sujeitas a pressões e interesses, acho melhor não arriscar... Só ter que "tocar piano" e levar um processo criminal não valeria a pena.

Ah, e estamos usando programas livres como o OCSinventory e o Cacic (ainda em testes porque a versão linux não está pronta) para o controle dos softwares instalados nas máquinas.

É que nem micro de laboratório de escolas/universidades com dual boot linux/windows. NÃO funciona por experiência própria. A inércia mental da maioria das pessoas faz com que acabem usando somente o windows. O que fazer ? Se a idéia for acabar com os windows por serem piratas ou outro motivo, coloque windows inicialmente nas piores máquinas e em quantidade pequena e deixe o resto somente com linux. Isso vai acabar servindo como uma compensação e, aos poucos, os mais safos vão começar a só usar o linux e o outros vão usar naqueles momentos de pico em que todas as máquinas windows estiverem ocupadas. Outra tática é a que eu falei: deixe o windows com poucos privilégios para o usuário e mantenha-o somente com softwares legalizados e instale também softwares livres como o OpenOffice, Gimp, Firefox, etc. Eles vão acabar notando que se é para usar somente aqueles programas é melhor usar logo o linux.

Comentário de Manoel Pinho
3000 vezes, de novo: Acabei de postar acima o meu pensamento sobre essa multa.

De qualquer jeito, a tendência agora é dos traficantes extorquirem seus viciados cada vez mais:

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI605254-EI4801,00.html

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Terça, 26 de julho de 2005, 11h54

Microsoft combate a pirataria do Windows


A Microsoft está adotando controles mais severos de registro das cópias legítimas de seu principal produto, o sistema operacional Windows, em um esforço para reduzir a pirataria em todo o mundo. A Microsoft expandiu seu programa "Windows Genuine Advantage", sob o qual os usuários de seu sistema operacional precisam comprovar a legitimidade de suas cópias antes de receberem atualizações do Windows XP.
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Sim, haverá cracks e formas de driblar isso por enquanto mas a tendência é piorar mais, incluindo hardware com DRM e pressões nos países que produzem as cópias piratas, como está acontecendo com a China agora.

Eu sei que tem muita gente aqui que até gosta de linux e usa pesoalmente mas que também acha que o linux não tem chance de ser usado nem nos seus locais de trabalho (não estou nem falando de uso doméstico que aí é realmente mais uma opção pessoal mesmo). Eu posso dizer, por experiência própria, que é possível sim e inclusive já usamos linux em desktops de funcionários com nível de instrução baixo. São os que aporrinham menos, pois usam poucos programas, quase sempre browser, email, editor de texto e sistemas internos. Para eles, há muito pouca mudança. São aqueles tipos de usuários que clicam em tudo que vêem, zoneiam todo o desktop movendo e apagando ícones e mudandocores e fundos de tela, que só sabem copiar um arquivo texto através do "Salvar como" do editor de texto (não sabem usar um gerenciador de arquivos direito), etc.

Nós temos alguns funcionários de suporte com muito tempo de casa e pouca instrução e que passaram por várias épocas da informática: mainframes, redes novell, MS-DOS, windows 3.x, windows9x e nem chegaram a aprender a usar máquinas NT/2000/2003. O máximo que fazem é instalar um windows xp em FAT e com as opções padrão (usuários com poder de administrador, etc). No entanto, consegui treiná-los para instalar o Mandrake/Mandriva e usar scripts como esse

ftp://mirror.de9.ime.eb.br/pub/mandrake/mirror_IME_Mdk10.1.sh

para fazer todo o trabalho restante de usar o nosso mirror interno para atualizações, instalar programas adicionais e em português (importante para usuários leigos), etc.

Hoje conseguimos ter uma rede mais "séria" e muito menos dor de cabeça com os usuários da administração.
Comentário de Luc
Meninos, eu vi!: Éééééééé, eu sabia (muito bem) que já tinha visto isso antes! Aqui e em outros lugares. Acontece que a pirataria de produtos Windows ainda é um crime de pena bem leve, o que de certa forma pode encorarajar muita gente a continuar usando o XP piratão! Não é não?

Mas assim como essa informação não interessa aos donos de software proprietário, ela também não interessa aos grandes defensores do software livre, que gostariam de ver muitos usuários de Windows pirata borrando as calças e correndo pro Linux, e engrossando as estatísticas! É ou não é? Hein? Hein? Então a comunidade Linux também tem lá sua pequena dose de FUD! É ou não é? Hein? Hein, seu Cwagner?

;; ((lambda (x) x) "99 garrafas de cerveja na parede...")
Comentário de nemesis
e há aqueles...: ... que prefeririam que o XPirata e seus súditos continuassem seu caso de amor e ódio longe dos privilegiados usuários Linux, para não serem importunados com chatices sobre padrões, nomes adequados, aplicativos adequados etc.


;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de ano
Vejo que o pessoal reclama qu: Vejo que o pessoal reclama que Nvidia e Ati não liberam suas especificações. O que é possivel fazer para desktop com essa limitação ?
Redenrização da GUI na placa proprietaria é possivel ? Estilo Quartz Extreme. O xgl o que ele faz na realidade ? Uma coisa que notei, troquei meu monitor por uma mais novo, a qualidade dele ficou muito inferior no Linux, acharia que podia melhorar uns 50% no minimo.

Eu tive uma ideia maluca aqui não sei se é o caminho, criar uma placa pci livre, que faça o trabalho inicial de renderização da GUI em 3D, no caso depois ela mande o trabalho bruto para a placa de video AGP ou PCI Express, um esquema parecido com a PPU.
Comentário de anon
Sobre a PPU . : Sobre a PPU .
http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=106587

No site oficial da PPU eles disseram que talvez o Linux tenha drivers.

Completando minha ideia anterior, tava jogando UT2004 tava pensando, os games precisam das especificações da placa de video ? Ou só fazer em cima do glx ?
Comentário de rodrigomessiasbarros
O que falta para o Linux: Técnicamente eu acho que não falta muita coisa. Alguns melhoramentos aqui e ali. Alguns aperfeiçoamentos em padrões visuais talvez.

Mas o que eu realmente acho que falta para o Linux é a DIVULGAÇÃO, ou propaganda ou, ainda, MARKETING. Eu acho que as InstallFest são a melhor coisa que se pode ter em termos de divulgação e trabalho voluntário voltados para o Linux. É uma comunidade que está disposta a "tirar o trabalho pesado e chato" do usuário e lhe dar um sistema PRONTO!!! Indicar sites legais sobre Linux e quem sabe até lhe dar uma cartilha ou arquivo PDF/HTML etc para leitura e aprendizado...

Como eu gostaria de ver a UNIÃO de toda a comunidade Linux brasileira(ou mundial), sem as picuinhas e brigas sobre distribuições, em torno de um movimento que propusesse a INSTALAR de graça alguma distribuição Linux para quem quisesse. E que esse trabalho fosse contínuo e divulgado, por exemplo, por uma rede de TV(como exemplo os EPTVs de cada região(só um exemplo)). Que todo mês em todas as cidades brasileiras houvesse uma INSTALLFEST... será que é utopia?

Abraço a todos,

Rodrigo
de Campinas

EU AMO O LINUX!!!
Comentário de Ricardo Carlini
FreeBSD sim...: Acho um grande erro limitar o tema software livre apenas ao Linux...

Acho que a partir da arvore 2.6 o desenvolvimento do Kernel do Linux ficou meio "bagunçado", tanto eh que ateh hoje algumas distros insistem no 2.4, Na transicao do 2.2 para o 2.4 e do 2.0 para o 2.2 nao ocorreu esse "Peh atras tao grande". Ou seja, alguma coisa deu uma desandada nessa "bagaça".
Outro ponto: Viva a diversidade, mas que é "foda" é.... por exemplo: porque nao se usa com mais veemencia o padrao LSB? Em uma distro o DHCP eh configurado em um arquivo X, na outra em um arquivo Y, na outra nao tem um arquivo específico... Isso é muito complicado, tentem montar um curso de administracao Linux que seja independente de Distribuição...
Do outro lado da web, temos, separado da GPL a turma do BSD. Aqui não ha muita bagunça como no linux, o que ocorre não são distribuiçoes pseudocompativeis entre si (tente rodar algo do suse no debian), e sim fork's. Quem usa FreeBSD, usa FreeBSD, sabe exatamente o que encontrar e onde encontrar.
Se quiser um sistema que rada no relogio de pulso pega o NetBSD que nao eh uma distribuiçao BSD mas sim um OUTRO sitema operacional, instala no relogio de pulso e sabe exatamente o que esta usando.
Ja no caso do Linux, eu uso Slackware Linux, que eh diferente do Fedora, do Kurumin (isso eh distribuição?) e por ai vai...

Ricardo Carlini Sperandio
-------------------------
Consultor Linux / FreeBSD
Laboratorio do Software Livre - UFMG

Slackware User
FreeBSD User


Comentário de Patola
Tradução: A quem interessar possa, traduzi a entrevista.
--
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de CWagner
Obrigado!: Só você mesmo, Patola.

Valeu mesmo.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
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