A Linux Magazine norte-americana (sem relação com a homônima brasileira ou as européias) publicou uma análise do Scribus 1.3.0, concluindo que o aplicativo livre de editoração já tem características suficientes para as publicações complexas da maior parte dos usuários, e é mais do que adequado para a criação de documentos com bom acabamento, tanto em ambiente doméstico quanto em pequenas empresas. Veja o texto completo no
artigo da Linux Magazine.
Já houve notícia de iniciativas de publicação de periódicos comerciais totalmente editorados no Scribus, e o ritmo de desenvolvimento do software permite torcer de forma realista para que em breve haja um conjunto de recursos suficiente para uma gama de publicações ainda mais representativa.
Na verdade o Scribus já compete de frente com o InDesign CS II e o Quark. Recentemente o Scribus foi classificado como "novidade valiosa (que vale apena conferir)" pelo heise.de, autoridade alemã relacionada a assuntos de TI, órgão conhecido pela sua rigidez, já que boa parte de seu prestígio vem disto.
Como designer gráfico posso dizer: O Scribus já é um substituto aos softwares proprietários existentes. Ainda há pontos "fracos" mas que podem ser contornados usando outros métodos e softwares correlatos, nada que nenhum profissional da área não saiba fazer.
Quando o roadmap do 1.3.x for concluído - gerando então a versão estável 1.4) - o Scribus será imbatível, principalmente pelo fato de os ports para Windows e MAC OS X estarem caminhando de forma promissora.
Pena que ainda muito poucos profissionais - e não apenas usuários esporádicos - utilizem o Scribus e o Linux como workstation. Com uma versão para Windows e MAC, o cenário muda totalmente para o time do Scribus.