Roger Lovato (roger@lovato.com.br) enviou este
link e acrescentou: "
Saiu no IDG Now!: "As sanções impostas pela Comissão Européia contra a Microsoft são um fracasso graças à habilidade da gigante de software para escolher os termos de licenciamento de seus produtos, alega uma empresa rival." "Um advogado da Fundação de Software Livre da Europa (FSFE) está furioso com o fato de a Microsoft impor termos considerados desleais em relação à divulgação e uso de seus protocolos de software, e alega ser impossível aos projetos de código livre serem beneficiados." "Por seu lado, a Microsoft alegou que, quando licencia seus produtos, utiliza termos justos para todos. "Os termos permanecem os mesmos, para quem quer que utilize a licença", afirmou Dirk Delmartino, porta-voz da gigante de software em Bruxelas.""
A
cobertura internacional dá mais detalhes, e passa longe de afirmar que "um advogado da FSFE está furioso", como fez o IDG Now. Ao invés disso, são apresentados os argumentos de analistas sobre como a abertura de protocolos imposta à Microsoft pela União Européia pode não ter o efeito desejado contra as práticas monopolistas porque a empresa tem condições de escolher os termos desta abertura, e o faz de forma a restringir o acesso de parte dos seus possíveis competidores.
Em quase todos os parágrafos dos "termos" existe um aviso. Algo do tipo: "Esses termos estão subordinados a legislação vigente - caso vão de encontro a ela, devem ser ignorados."
Não é exatamente isso, mas é essa a idéia.
Eles não precisavam ter escrito isso, mas acho que colocaram por desencargo.
O mesmo vale pra qualquer produto vendido nesse país. E isso não deixa a MS de fora.
Não sei como funciona a lei na UE, mas por aqui não tem "boquinha". Acho que o que eles deviam fazer é inviabilizar a EULA nos termos da Lei - tornando ela tão inútil na UE, quanto é aqui no Brasil.
In a world without wall and fences, who needs windows and gates?