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LinuxFUD pede colaborações para resposta a artigo

“Como é sabido de alguns, faz algum tempo que iniciei um sítio de resposta e refutação a FUDs contra software livre e Linux. Recentemente, depois de publicarmos uma notícia (de mídia impressa) do jornal Valor Econômico, eles responderam que apreciariam um artigo de resposta. Os critérios são ter de 5400 a 6200 caracteres e ser bom, óbvio. ;) Como o LinuxFUD é um sítio bem 'de nicho', com poucos freqüentadores, achei que seria interessante pedir ajuda à comunidade de software livre em geral que ajude nesta empreitada e redija a carta. O modo que eu prefiro que a resposta seja redigida é: como um comentário na reportagem do Valor Econômico - assim esta resposta fica de consulta ao FUD feito por eles, como referência. Um meio alternativo que eu também posso utilizar é enviar por email para mim - patola@linuxfud.org. Recomendo que o autor cite integralmente suas credenciais, para que o Valor Econômico possa citá-las.

Comentários dos leitores

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Comentário de Bandeira
O que é efeito Patola ? Até: O que é efeito Patola ? Até hoje não entendi.
Comentário de anakinpendragon
Excelente Iniciativa Patola, : Excelente Iniciativa Patola,
Sugiro quem escrever o artigo dar uma passada na pagina da Novell e ler alguns artigos da campanha pro linux dela, na pagina de IBM também tem coisas interessantes, alé é logico ler os artigos do LinuxFUD, depois citar todas suas fontes no artigo para aumentar a credibilidade do mesmo, além de tentar ser cordial no seu texto, pois sendo xiita não vai conseguir nada, afinal estamos querendo abrir os olhos das pessoas e não criar inimizades.
Comentário de Companhia Paulista de Troll e FUD
O LinuxFUD só tem um defeito:: Devia ter aparecido antes.
Comentário de jchaves13
Entrevista: Segundo Eduardo (http://linuxfud.org/?q=node/202#comment-911) eles se prontificaram, também a entrevistar algum profissional de Linux, indicado pela comunidade. Mas tem que ser alguém bem preparado, ao contrário do que disseram la no LinuxFUD, o autor não é desinformado.
Comentário de Morvan
Patola: ... por favor; digne-se a ver sua caixa-postal; acabo de enviar minha contribuição. Qualquer coisa, conte conosco.
Parabéns por tudo o que você, o Augusto Brain, o Bebert, a exemplo de tantos outros, fazem por um Brasil mais brasileiro.
Morvan20050715.
Usuário Linux (Fedora Red Hat FC4 & Debian).
Comentário de vmedina
Chama o Síndico do BR-Linux.org: :)

Mas a sério podia ser o Augusto mesmo, até porque a Isto é já procurou ele para discutir Linux.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765
É usuário de Linux? Mostre a sua cara!
Comentário de Adenilson Cavalcanti
Resposta da comunidade: Amigos

Acho que as contribuições devem ser abertas. Afinal, o convite foi para uma resposta da comunidade.

Abaixo vai a minha (6183 caracteres)

Adenilson
//-------------------------------------------------------------
O software livre e oportunidades

O software livre pode ser caracterizado pelo tipo de licença que governa sua distribuição e pelo modelo de desenvolvimento de software. No primeiro aspecto, ele é regulado por um tipo de licença (BSD, GPL, etc) que concede grandes liberdades ao usuário deste software. É possível utilizar o software sem pagar previamente uma licença e pode-se efetuar costumizações para atender necessidades específicas. A obrigatoriedade de compartilhar estas modificações é dependente da licença, embora seja um conceito universal a idéia de contribuir quando se tem grandes vantagens relacionadas à melhoria do produto original. No segundo aspecto, trata-se de uma alternativa de desenvolvimento de programas onde se atrai engenheiros e profissionais de informática para exame da qualidade do software e eventuais contribuições pelo livre acesso aos fontes (equivalente à planta estrutural de um programa). A prática da revisão entre os pares (peer-review) é típica da academia e tem bons resultados para validar trabalhos, sejam aplicados ou científicos.
Estudos promovidos por grandes empresas, como IBM, constatam a percepção por parte de administradores de sistemas e usuários de GNU/Linux que sistemas baseados em software livre são mais resilientes a vírus e invasões. Porém também há estudos indicando o contrário, devendo o mérito de cada um ser pertinente às condições específicas em que o responsável por uma organização decida desenvolver algum projeto de infraestrutura de TI (tecnologia de informação).
O software livre (assim como o fechado), está sujeito à licença de uso em que foi disponibilizado. Ambos têm aptidão comercial, embora o modelo de negócios seja diferenciado: o primeiro busca se financiar com serviços, doações e licenças enquanto o último é totalmente dependente de licenças.
A vantagem facilmente tangível do uso de software livre é a independência de fornecedor. Ao contratante, é possível mudar de empresa fornecedora de software e de serviços, toda a estrutura de software pode ser acessada por interessados em função do tipo de licença. Como exemplo, a empresa norte americana Red Hat possui 2 versões de seu sistema, uma paga e outra gratuita. O que motiva o pagamento da licença é o suporte oferecido pela empresa e homologação da plataforma para certos usos (como o software fechado Oracle).
Se a licença do software é fechada não se garante a independência de fornecedor, mesmo se for possível o acesso aos fontes do programa licenciado. Os custos de migração de plataforma tornam-se proibitivos, mesmo com a perspectiva de liberação de pagamentos anuais com licenças ou de upgrade forçado pelo fornecedor.
De fato, o software livre não é gratuito, pois torná-se necessária a contratação de serviços para instalação, suporte e costumização. Entretanto, a priori, o modelo de software fechado não garante isenção dos custos supra citados, porém deve-se acrescentar os custos com licenciamento (estes sim sempre garantidos).
Justamente pelas vantagens econômicas oferecidas, os softwares livres vem crescendo rapidamente dentro das corporações. Isto ocorre apesar de menores recursos para veiculação de campanhas publicitárias ou de não possuir a vantagem de ser o sistema operacional dominante nos desktops, como caso de seu concorrente direto, o Windows.
O software livre garante a proteção dos direitos autorais dos seus criadores através da licença que governa sua distribuição. Assim como um contrato normal, a quebra das cláusulas da licença destitui o usuário da utilização do software, ficando o mesmo à mercê de processos movidos pelo detentor do 'copyright' do programa (de forma semelhante ao modelo de software fechado). Em última análise, o respeito aos direitos autorais é a base do crescimento do software livre, impedindo oportunistas de se apropriarem de produtos de software de criação alheia.
A idéia de política pública para obrigatoriedade de uso de software livre deve ser cuidadosamente examinada para promover o crescimento da indústria nacional de software. Por se tratar de um assunto polêmico, seria ingenuidade supor que todo o governo (poderes judiciário, executivo e legislativo) tivesse pleno concenso. As áreas em que o software livre mostra sua potência seriam equivalentes a “commodities da informática
Comentário de Adenilson Cavalcanti
Entrevistado: Acho que os 2 melhores nomes seriam Tosati e nosso amado editor do br-linux.
Comentário de
Agradeço e declino: Obrigado, Vinícius. Não sei se o Valor Econômico estaria interessado em uma entrevista comigo, mas no caso específico não parece ser um tema que me atrai. Entendo que há pessoas que tem interesse e acreditam que matérias neste estilo precisam ser respondidas ou refutadas por algum ente representativo do coletivo. Mas não me incluo neste quadro, preferindo concentrar meus esforços em outras áreas. Deve haver pessoas no Brasil que se dedicam de forma intensiva ao ativismo reativo, às atividades de patrulha ideológica e a apontar e debater falhas percebidas na cobertura da mídia, e acredito que entre elas talvez surja algum candidato. Possivelmente haverá candidatos fora destas fileiras também.

Neste caso particular, acredito que as idéias mencionadas na matéria do Valor Econômico - incluindo a própria idéia da obrigatoriedade de uso de software livre, mas também os efeitos sobre as empresas de software hoje existentes - são dignas de debate por toda a sociedade. Espero que o assunto ultrapasse nichos partidários de uma ou de outra alternativa, e se identifique com clareza (indo além da "pregação aos convertidos") qual a melhor alternativa. Para isto acontecer, o tema precisa ser levantado em várias mídias, ainda que cada uma inclua o seu viés.

Eu tenho uma opinião a respeito (favorável ao incentivo ao uso do software livre, de maneira coordenada e progressiva), mas não me sinto ofendido ou demandado a reagir a cada vez que uma opinião oposta à minha é publicada ou divulgada. Ainda assim, procuro agir como cidadão e interferir na questão pelos meios ao meu dispor sempre que há oportunidade.

Mas se o Valor Econômico participa deste debate partindo de premissas de que discordamos, ou usando argumentos que consideramos inválidos, e nos dá a oportunidade de ter espaço para uma resposta, acredito que a melhor forma de aproveitar esta oportunidade é dando voz para alguém com credibilidade junto ao público-alvo desta publicação especificamente. Creio não ser o meu caso, e posso imaginar o leitor do Valor Econômico olhando e perguntando "quem é este cara? que empresa ele dirige? por que eu deveria dar valor ao que ele diz, se obviamente esta idéia de software livre não é compatível com os paradigmas que conheço?", independente da argumentação que eu use, e ainda que a entrevista fosse publicada na íntegra. Acredito que deve ser possível encontrar algum empresário do setor que esteja disposto a responder. E se não houver, isto é em si um sinal a ser estudado também.
Comentário de andre andre
carta:


POr favor postem a carta assim que enviarem para o valor economico!
Comentário de bebeto_maya
__Vai a dica:Faça uma rigoro: __Vai a dica:Faça uma rigorosa revisão ortográfica antes, e pontue corretamente o texto.Identifique-se claramente como autor, inclusive com suas credenciais e formações profissionais, e , se possível, agregue bibliografia.

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