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Mais detalhes sobre o consórcio internacional de distribuições baseadas no Debian

Dias depois da disseminação de rumores sobre uma nova distribuição baseada no Debian mantida por um conjunto de empresas, começam a surgir os detalhes. Esta matéria do eWeek (mesmo site que disseminou os rumores na semana anterior) lança nova luz sobre o assunto, incluindo a negativa da Mandriva, que por intermédio de seu vice-presidente Gaël Duval declarou que não planeja lançar uma distribuição baseada em Debian.

A matéria afirma, entretanto, que um grupo liderado pela Progeny e integrado por Linspire, credativ GmbH, LinEx, Sun Wah Linux e Xandros, entre outros, estaria envolvido na criação do DCC, Debian Core Consortium. Ian Murdock afirmou que todas as organizações interessadas em tornar o Debian mais viável no mercado 'enterprise' fazem parte do projeto ou estão convidadas a integrá-lo.

O texto (principalmente em sua segunda parte) apresenta mais detalhes sob os pontos de vista técnico, mercadológico e comunitário.

Comentários dos leitores

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Comentário de Patola
Desenvolvedores debian: Por outro lado, fico pensando em um dilema interessante nesse "segredo sobre o Debian": será que os desenvolvedores/empacotadores debian - os verdadeiros responsáveis pela distribuição - estão cientes dele? Porque se não estão, esses "planos semi-secretos" já perdem metade da representatividade (e do respeito). E se estão, como que nada falaram até agora? Afinal, são voluntários que não têm que assinar nenhum NDA.

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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de
Consórcio de distribuidores: Segundo a abertura da matéria, trata-se de um consórcio de distribuidores de Debian. Outras organizações interessadas estão convidadas a participar. Um ponto destacado no artigo é justamente a intenção de não transformar o DCC em uma nova versão do Debian (como faz o Ubuntu, por exemplo), e sim fazer com que o produto seja 100% Debian, integrado a outras iniciativas da comunidade (como o LSB, por exemplo).

O apoio dos desenvolvedores, empacotadores e outros participantes do Debian em si é importante, sim. Mas não sei se representa 50% da representatividade e do respeito, na mesma medida em que o publico-alvo de produtos como Linspire ou Xandros (integrantes do consorcio) talvez não se importem tanto com esta questão.

Mas acredito que o apoio organizado do Debian possa dar mesmo um impulso muito maior ao projeto, e contribuiria mesmo para a sensação de representatividade no seio da comunidade (em um âmbito mais geral).
Comentário de JeffersonXavier
Acho que isso é resultado do: Acho que isso é resultado do crescimento que o Debian está tendo nos últimos tempos pelo fato do lançamento da nova versão, o Sarge, e, principalmente pelas várias distribuições baseadas nele que surgiram, em destaque as versões LiveCD como Knoppix e kurumin.

Ao Debian aí gente!!! O "furacão" tá na área hehehe :)
Comentário de edersg
Debian no mundo empresarial: Muito bom dia a todos os leitores e participantes do portal BR-Linux.

Como o JeffersonXavier disse, as empresas citadas no artigo vislumbraram uma oportunidade de negócios com o crescimento da distribuição Debian em si. Mas na minha humilde opinião, deve-se concentrar esforços para melhorar e aprimorar o Debian tanto no desktop quanto no mundo corporativo. Penso que dois fatos poderiam ser melhorados com a ampliação de profissionais trabalhando no debian (desenvolvedores debian):

- prazo de lançamento de versões estáveis;
- atualização dos softwares buscando, quando possível, as últimas versões estáveis dos mesmos.

Não estou querendo dizer que existem poucos desenvolvedores debian (vejam algumas fotos dos desenvolvedores debian no evento DebConf5 na cidade de Helsinki, na Finlandia: http://ajt.iki.fi/debconf5/), mas se houvessem mais profissionais ajudando, quem sabe a versão Sarge/Stable poderia ter saído com o KDE 3.4.0 ao invés do KDE 3.3.2.

Vamos aguardar novidades que poderão surgir no evento DebConf5. Para quem quiser acessar o website do evento, por favor, visite:

http://www.debconf.org/debconf5/

Tenham todos uma excelente quarta-feira!
Comentário de hamacker
-: Pois é, recentemente até fiquei empolgado com o lançamento do novo release 3.1r0a, e experimentei o super-ultra-kernel 2.4.27 :/
Nada contra, mas sao essas coisas que fazem aparecer outros debians como o ubuntu.
Comentário de Tiago de Lima Castro
O repositório: A maior força do Debian é o repositório, e bem interessante pensar em que ao ter uma distribuição 100% Debian, vc sem muito esforço tem todo o repositório, está se tornando obrigação os projetos manterem um pacote debian de seu aplicativo.

Problemas existem, mas como pode-se se ver um certo esforço em resolvê-los...

Tudo de bom a todos
Comentário de semente
Kernel: O 2.6 está presente nesse mesmo release, mas não é o padrão. É mais confiável e testado o 2.4 do que o 2.6, por isso a decisão de mantê-lo como padrão. Outras distribuições com releases recentes tomaram a mesma decisão, como o Slackware.

Se deseja instalar com o kernel 2.6, só usar a opção de boot linux26.

É isso,
semente

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Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo!
# aptitude install anarchism
Comentário de minholi
Ubuntu: Não sei não, mas o que eu tenho visto é uma adoção muito grande do Ubuntu. Muita gente já pediu e recebeu os CD's de instalação no http://shipit.ubuntulinux.org e com os ajustes sugeridos pelo site http://www.ubuntuguide.org ele fica com a mesma quantidade (creio eu) de pacotes do Debian Sarge, ou seja, algo mais do que 16000 pacotes.
Comentário de semente
Re: Debian no mundo empresarial: > - atualização dos softwares buscando, quando possível, as últimas versões estáveis dos mesmos.

Não entendi, pois isso já é feito. :-D

> se houvessem mais profissionais ajudando, quem sabe a versão
> Sarge/Stable poderia ter saído com o KDE 3.4.0 ao invés do KDE 3.3.2

Bom, colocando o KDE 3.4 na Sarge, aumentaria o número de bugs a serem corrigidos, o que estava atrasando o lançamento.
O problema não é o número de profissionais (que já são MUITOS), mas o número de arquiteturas, corrigir bugs das diversas arquiteturas é algo muito trabalhoso.

Mas uma decisão já foi tomada, a de reduzir o número de arquiteturas a serem suportadas *oficialmente*. Isso já é um passo para ter um prazo de lançamento de versões estáveis.

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Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo!
# aptitude install anarchism
Comentário de semente
Re: O repositório: Pois é, uma das coisas que o Ian disse (foi ele mesmo?) é que o Debian é mais do que uma distribuição, é um grande repositório de softwares testados, mantidos e etc, que serve e pode servir de base para n outras distribuições.

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# aptitude install anarchism
Comentário de hamacker
-: Sei disso, mas me parece ser outra coisa. As distros rpm-like parecem nao ter nenhum problema em usar a seria 2.6

A *minha opniao pessoal* é que o time do debian parece não dar tanta atenção ao kernel 2.6, veja por exemplo o kernel 2.6.8 que vem separadamente, ela não é funcional para possuidores de disco sata, o modulo sata_sis vem com problemas, alguns (para nao dizer todos) modulos de rede vem built-in no kernel o que atrapalha quem precisa de manipular-los como modulos, etc... não é a toa que o pessoal do debian se vira muito bem compilando seu próprio kernel, coisa que eu já havia até esqucido como é que se fazia.
O kernel 2.6.11 parece corrigir esse problema com discos satas, porém ainda vai levar um bom tempo para entrar no 'stable', é isso.
Comentário de JeffersonXavier
Preste antenção nisso...: O Debian Sarge vem sim com o kernel 2.6. É como disseram aí. Ao invés de só dar enter, é linux26.

Agora eu compreendo sim o atraso de alguns pacotes. O problema estava no número de plataformas que o Debian dava suporte: 13 ao todo!! Isso é super trabalhoso de manter. E quanto ao KDe 3.4, eu agradeço de não ter vindo. Eu gosto muito do KDE e o 3.4 está muito bom, MAS ele venho com muitos bugs, o que iria atrasar mais ainda o desenvolvimento.

E pelo apt-get, é só configurar para o respositório testing que tem mais kernels novos.

Mas apesar disso, o Debian Sarge ficou muito bom. Estou surpreso com ele. Ferramentas como apt-get e aptitude são surpreendentes. E pra quem curte ports e portage, tem o apt-build também.
Agora, esperem que esta história de atraso vai mudar. Muitas plataformas foram discuntinuadas das próximas versões e os mantenedores querem reduzir o prazo para 6 meses de uma versão para outra.

Podem confiar...
Comentário de Marcelo Ulianov
6 meses para cada release é: 6 meses para cada release é o mínimo que o projeto Debian precisa fazer ! Não dá pra ficar esperando 3 anos por uma nova versão. Por isso mini-distros como o Kurumin, o Kalango, e outras estão fazendo tanto barulho. Por serem mais enxutas é mais fácil para manter e atualizar. o Kalango está muito bom, fácil de usar/instalar e com vários ambientes gráficos à disposição. Como deve ser...
Comentário de semente
Re: -: > Sei disso, mas me parece ser outra coisa. As distros rpm-like parecem
> nao ter nenhum problema em usar a série 2.6

Você tem que levar em consideração que a política do Debian é diferente. Pelo que sei, a decisão de usar o 2.4 como padrão é mais por confiança e segurança. Muitas distros rpm-like são voltadas exclusivamente para Desktop. O Debian tem diferentes propósitos.

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# aptitude install anarchism
Comentário de CWagner
Creio que os gerenciadores de: Creio que os gerenciadores de cada projeto têm a liberdade de instituir os prazos que melhor convêm para as suas distribuições. Tanto é que existem forks, promovidos por descontentes, mas há espaço para todos, como você mesmo postou.

A Debian É uma distro base, isso já é fato, agora devemos reconhecer isso e criticar o trabalho dos seus mantenedores, mas de forma construtiva, e não apenas atacá-los, taxando-os de inflexíveis, covardes ou seja lá o que for. Creio que se estamos insatisfeitos, ou mudamos a distro, ou mudamos de dstro.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de JeffersonXavier
Tudo bem amigo...: Tudo bem amigo... Eu entendo que 3 anos é muito... Mas você consegue imaginar o quão é complexo manter uma distribuição com suporte a 13 arquiteturas? É muito complicado. Isso deve ser compreendido. Mas como eu disse, as coisas vão mudar.

Ah, e se não fosse o Debian, Kurumin e Kalango não existiriam. Então é legal retribuir isso ao Debian.

Quanto a parte gráfica de configuração, isso vai de cada um. Eu como usuário avançado, prefiro ter controle total da situação. Mas lógico que isso não é motivo para eu e outros avançados xingarmos distros com ferramentas gráficas de configuração. Ninguém é obrigado a ficar editando arquivo como eu e outros fazemos. Porém é importante ressaltar que no vasto repositório do Debian, tem diversas ferramentas gráficas de configuração.

Mas prepare-se para o próximo Debian, que irá ter o Yast2 redesenhado e preparado para leigos configurarem o Debian.
Comentário de vmedina
Não compare coisas diferentes.: Ah claro... por que você tem que baixar mais uma iso a cada meia dúzia de meses?

Marcelo, você não pode comparar o Kurumin com o Debian, por que eles são diferentes. O Kurumin tem muito menos trabalho que o Debian, visto que este ultimo faz a maior parte dos pacotes e configurações. Depois o pessoal do Knoppix mexe no código e só depois o Kurumim entra. Ou estou equivocado?

Mas sempre que você quiser instalar a mais nova versão da estável, você pode sempre instalar via internet.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765
É usuário de Linux? Mostre a sua cara!
Comentário de Kid-X
Pacotes e árvore Debian: Eu tenho uma dúvida sobre os pacotes Debian...
É verdade que os pacotes da distro oficial Debian (Stable, Testing e Unstable) são 100% compatíveis entre si e até mesmo nas distribuições baseadas no Debian?

Ou seja, os Debian-based segue um padrão de pacote .deb e um padrão de árvore de arquivos no sistema operacional? Por isso que não há incompatibilidade entre todos os pacotes .deb? Diferente dos .rpm?

É que eu nunca tive a oportunidade de usar um Debian corretamente (infelizmente), mas se esse for o esquema dos Debians, é realmente algo "compreendedor" desse sistema.
Comentário de Cesar Cardoso
Pelo que sei, a decisão de u: Pelo que sei, a decisão de usar o 2.4 como padrão é mais por confiança e segurança.

Ou seja, Marcelo Tosatti. Porque, a rigor, não vejo muito sentido em usar o 2.4 em vez do 2.6, tanto em desktops quanto em servidores, aliás o 2.6 é um kernel profundamente influenciado pelas necessidades corporativas.
Comentário de Tiago de Lima Castro
Olá, se você criar uma dist: Olá, se você criar uma distribuição, que é uma versão alterada do Debian, como o Debain BR, o Kurumin e outras, instalar um pacote .deb para o debian vai funcionar normalmente.

No caso, você instalaria o programa do repositório oficial do Debiamn, ou seja, ele funciona como uma distribuição base, na qual outras o adaptam a sua necessidade.

Assim, qualquer distribuição baseada e compatível com o Debian, é só usar o comando apt-get install ..., que instala o programa do repositório oficial, junto, acaba vindo atualizações de segurança por exemplo.

Espero tê-lo ajudado, tudo de bom a todos!
Comentário de TonySP-
Mistureba = Debian_Zoado: Mas esteja ciente que fazer a mistureba com os repositórios vai deixar seu sistema totalmente instável, ou você usa um repositório ou outro, para manter a compatibilidade

PS>> Não sou usuário Debian, mas já o utilizei por um bom tempo, inclusive o 3.1r0, se estiver falando besteira alguem me corrija. Acredito que é a mesma coisa de juntar o repositório 10.1 (Slackware) com o current, alguns programas funcionam, outros não. Se eu uso algo do current, acabo atualizando todo sistema para current, salvas as excessões
Comentário de semente
Re: Mistureba = Debian_Zoado: Bom, é possível fazer essa mistureba, não é ideal e pode atrapalhar o funcionamento de alguns programas em alguns casos... mas o APT não deixa instalar pacotes que não pode resolver suas dependências, e o máximo que pode acontecer é você ter um aviso que se for instalar tal pacote você terá que remover alguns outros ou que você não conseguirá instalar algum pacote...

Eu não recomendo misturar repositórios, pode dar algumas dores de cabeças.. uma vez coloquei o repositório do Ubuntu para instalar o GNOME 2.10 e o X.org no Debian (ambos já estão na Sid), ocorreu tudo bem, mas aí fui instalar o Revelation que tinha no repositório da Debian e não foi possível, porque ele não funcionava com a versão nova do python-gnome... se não me engano, eu teria que voltar ao GNOME 2.8 para ter o Revelation.

É isso,
semente

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Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo!
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Comentário de Tiago de Lima Castro
Mas o Ubuntu é uma distribui: Mas o Ubuntu é uma distribuiçõa a parte, diferente do Kurumin, do Xandros, do Progeny, ai está a diferença, ai ocorre a coisa de instalar no Kurumin algum programa do reporitório do Debian, e todos esforço para melhorar algo no Debian, devido a necessidade do Xandros, um exemplo só, vola para o Debian, e se reverte nas outras customizações, este o detalhe, várias distribuições indepentes se melhorando multuamente.

Tudo de bom a todos,
Comentário de Marcelo Ulianov
Não estou comparando não...: Não estou comparando não...até pq é tudo derivado do Debian ! mas citei só para mostra que qdo se tem foco a coisa anda..não adiante "suportar" 500 arquiteturas e demorar 3 anos para uma atualização...
Comentário de Pikachu
Não entendo porque uma ferra: Não entendo porque uma ferramenta gráfica não permitiria sua configuração avançada. Nunca ouvi falar de nenhuma ferramenta gráfica esconder o /etc, por exemplo.
Acho que é vantagem sim, ter ferramentas centralizadas.
Comentário de Patola
Ferramentas x Configuração Avançada: Essa idéia de que com ferramentas gráficas (ou curses) não podemos ter controle total do sistema é a maior mentira que existe. Se isso acontece no GNU/Linux, acontece porque não temos boas ferramentas e só por isso. No AIX, por exemplo, é o contrário, se alguém disser que não quer mexer no SMIT é porque é novato/virgem em administração.

Muito bom que o YasT2 esteja começando a ser portado para o debian. Por mim já passava da época de o GNU/Linux ter configuração centralizada e decente.
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LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre: http://linuxfud.org
Comentário de JeffersonXavier
Correção: São 12 arquiteturas que o Debian atualmente suporta, e não 13.
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