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Anunciada campanha em prol do apoio da comunidade a distribuições nacionais

“A todos os amigos e leitores do br-linux proponho uma nova campanha, a: 'Adote uma Distribuição Nacional'. Esta campanha visa incentivar a adoção das distribuições brasileiras pelos nossos usuários e com isso auxiliar no crescimento destas e na geração de novas oportunidades, evitando a desintegração de algumas distros. Vemos algumas distros passando por mudanças para atrair mais usuários, mas o fato é que ainda usamos muito pouco nossas próprias distribuições. Adotar uma distribuição não é ter um livecd para rodá-lo no dia que é lançado ou quando a distro principal instalada der problemas, é participar, usar a distribuição ao máximo, e desta forma ajudar cada vez mais a melhorar esta distribuição. Adotar uma distribuição é um campanha que todos deveriam ter em mente, não é preciso se desligar das ótimas distribuições estrangeiras mas sim dividir um espaço no disco rígido para um projeto nacional. Convoco a todos uma participação nesta campanha.

Comentários dos leitores

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Comentário de SS_Sputnik
Debian-CDD-BR: Já adotei a minha.
Antes dela usava Conectiva que ainda está numa partição mas faz tempo que não uso. Estou dedicado ao Debian-BR mesmo.
Comentário de Xtian Xultz
Eu acho software livre nao te: Eu acho software livre nao tem fronteiras. Eu uso Mandrake desde a 8,2 porque eh livre e eh bom, e nao entendo que devo mudar de distro por causa da nacionalidade...
Mesmo porque o que tem de distros que sao teoricamente nacionais mas na verdade eh apenas uma casca em portugues que usa um repositorio do Debian para os pacotes...
Comentário de Cesar.AR
????: Debian
Nacional? Não Nacional?
USE verde e NÃO azul?
Acho que é uma questão muito polêmica.
Não vale a pena este tipo de discussão.

Cesar.AR
linux225159-list@@@@yahoo.com.br
Linux User 225159
Debian 3.1 Sarge
Comentário de AntiGerme
Mudar de Distro!?: Não vejo motivo para mudar de distro, passei por Slackware, Conectiva até chegar no RedHat e nunca mais abandona-la :) É uma opçao muito pessoal...

As distro são nada mais que uma junção de varios aplicativos/colaboradores de uma infinidade de paises. O GNU/Linux já é por si só "Internacional".

Uma vez tive uma caida foi o Kurumin, mas me desiludi quando ele se direcionou por caminhos que não me agradavam mais, como deixar de caber em um mini-cd de 220 MB.
Comentário de Vagner
Acho justo: Eu sou mantenedor do Litrix Linux, e sei na pele como é a comunidade Brasileira e acredito que o projeto Goblinx deve estar enfrentando estes mesmo problemas.
Apenas 5% dos usuários reportam bugs, os demais 95% é raro saber al menos gostaram ou não.
Contribuição é pouca, são poucos que compram CD oficial talvez por medo de pagar e não receber seila, e as lojas de artigo livre não nos enchergam no mapa, dinheiro ajuda no futuro em coisas como hospedagem pagar banner em anuncios em outros sites.
As pessoas tem a ideia incompleta sobre contribuição no projeto, no caso de distros ninguém ta pedindo para você compilar programas, escrever um patch do kernel, coisas como pequenos trechos para um manual, icones, wallpapers, divulgação, mirror ajuda bastante

É incrivel como um a ditro por exemplo como o ubutun consegue ter tanta repercusão por aqui , gente falando sobre, mostrando coisas legais que se faz com a ditros enquanto as demais são no maximo recebem um tratamento superficial até hoje o kurumin foi o unico que conseguiu mais destaque parabéns ao Morimoto

Se pensarmos bem o Brasil só tem o Kurumin o Goblinx e o Litrix e mais alguma que nem eu mesmo conheça por falta de divulgação que sejam mantidas por brasileiros para comunidades de software livre, as demais ja tem uma postura mais comercial seu publico alvo é empresas é vender serviços e suporte.

Este final de semana eu tenho um baita Bug para resolver no Litrix e por enquanto a coisa toda depende de mim e os usuários estão me cobrando.

Bom gente um abraço
Comentário de ano@nimo.com
"...foi o Kurumin, mas me des: "...foi o Kurumin, mas me desiludi quando ele se direcionou por caminhos que não me agradavam mais, como deixar de caber em um mini-cd de 220 MB."

Também penso assim.

Foi uma pena. Eu gostaria de ajudar a "betatestear", mas qualquer coisa maior que 220 megas é dificil para mim.

Poderia haver, eu acho duas versões: uma mini (apenas o sistema operacional com kde e o basico) e uma pro (com tudo).
Comentário de Luc
Mérito: Vagner, acho que você "tem a ideia incompleta" sobre mérito e merecimento. Seu trabalho pode ser ótimo, mas nem ele nem nada nele constitui de forma intrínseca e automática alguma espécie de obrigação moral por parte do público de recompensá-lo e prestigiá-lo.

Se você pesquisar a história do início de carreira da dupla Chitãozinho e Xororó, verá que eles lutaram muito para chegar aonde chegaram. Merecem mesmo o sucesso que têm. Mas eu continuo detestando a música deles. Não vou ouvir só porque "eles merecem".

Também sou muito dedicado à minha religião e reconheço o enorme esforço de todos os donos e funcionários de pizzarias da cidade, do pizzaiolo ao entregador, mas não vou ficar comprando em uma pizzaria de cada vez só para "recompensá-las" pelo esforço. Eu compro na minha pizzaria preferida, sempre. As outras não são problema meu. Alguma coisa na minha pizzaria preferida me conquistou.

A verdade dura e cruel é que, apesar de seu produto ser gratuito, ele compete com similares também gratuitos que já conquistaram seu espaço, e que o seu só vai conquistar espaço se tiver algum diferencial, algum motivo *verdadeiramente* bom para as pessoas largarem o que já têm. Apelar para o patriotismo é uma bobagem ineficaz.
Comentário de Flavio de Oliveira
Adoção e NÃO remoção...: Olá caros leitores, talvez não tenha ficado clara a proposta mas em nenhum momento incentivo o abandono das distribuições maiores como a citada Mandrake, proponho que um espaço seja cedido a um projeto nacional, dividir este espaço, ter duas instaladas, sei de muitos usuários já fazem isso, mas ainda acho que é um número bem menor daqueles que baixam a versão nova, testam por uns dois ou três dias, e a deixam de lado um tempo.
A proposta é adotar outra distribuição e não abandonar a atual, e tentar conhecer a fundo esta distribuição...
Sobre os projetos e respondendo ao Vagner, o GoblinX tem um curiosidade peculiar que me incentivou a iniciar esta campanha, o fato de que metade dos usuários são americanos, e muitos dos que me ajudam são estrangeiros, daqueles que reportam bugs, ajudam reportando idéias e soluções e distribuindo propaganda, artigos e mais. É claro que recebo uma boa ajuda da comunidade de usuários do Slackware também e de vários usuários brasileiros, porém vejo o momento de trabalhar para que este número entre brasileiros aumente consideravelmente.
Não clamo a nacionalidade por paixão, nada de torcida, clamo porque tenho ABSOLUTA certeza que os projetos nacionais estão em pé de igualdade aos estrangeiros...
A solução para as desiluções é exatamente conversar com a equipe de desenvolvimento, é participar, posso dizer que uns 20% da segunda versão do GoblinX foi modificado atendendo aos pedidos e idéias dos usuários...

Abs a todos, e participem...
Comentário de Duque de Caxias
Dou todo meu apoio!: Jamais usei uma distro que não fosse nacional. (Conectiva na maior parte do tempo e de vez em quando Kurumin) e todas me atenderam plenamente.

O brasileiro precisa aprender a apreciar o valor de sua própria produção. Todas as iniciativas de sucesso no Brasil tiveram isso como princípio.

Não é errado usar ou preferir produtos estrangeiros. Mas se quisermos ter algum domínio sobre o mercado precisamos em primeiro lugar valorizar o que temos nas mãos.

E valorizar não quer dizer só preferir, quer dizer se interessar, investir, melhorar, trabalhar por e, finalmente, e mais importante de tudo, lucrar com isso, quer seja do ponto de vista tecnológico, social, financeiro, o lucro que quisermos.
Comentário de Loug
Nacionalismo até nisso? Se a: Nacionalismo até nisso? Se alguém adotou determinada distribuição ao invés de outra é sinal de que os recursos, aplicativos, suporte, ferramentas, enfim, alguma coisa o fez se interessar mais do que outra.

Eu adotei a Ubuntu, por exemplo, já que ela não obriga a instalação de novas versões de programas para corrigir falhas de segurança (mas, sim, a instalação da mesma versão já existente com tais falhas corrigidas, sem o comprometimento de funcionalidade ao ter recursos adicionados ou removidos) e o painel de tradução, que possibilita que qualquer pessoa colabore nesse trabalho, ao invés de uma equipe burocratizada e fixa. E, ainda, por caber em um CD e priorizar uma aplicação para cada tarefa, ao invés de deixar novos usuários perdidos sobre qual aplicação adotar.
Comentário de Paulo Zambon
Debian BR CDD: Eu daria o maior apoio ao Projeto Debian BR CDD, mas a questão principal, no MEU ponto de vista, é a ausência do KDE. Para mim ele é vital em toda a parte de configuração do sistema, adição de impressoras, menus e tudo mais. Eu peço seriamente que o pessoal do Debian BR CDD adicione o KDE nesta distro. Creio EU que eles teriam um público maior e mais pessoas reportando bugs e outros fatos correlacionados. Eu seria um destes. Já contribuo ativamente para o Kurumin, não me custaria passar muitas das minhas idéias que desenvolvo para o Kurumin (e que tenham sido aceitas) para o Debian BR CDD. Será um prazer a mais.

Paulo Zambon (zast).
Comentário de Revoltado
:

Quanta Bobagem !!

NÃO EXISTE uma distribuição nacional , assim como não existe uma australiana, alemã ou francesa!

Só se os brasileiros apagarem tudo e reescreverem todos os programas do zero.

Tem pessoal que fica procurando pêlo em ovo !

O maior trunfo do SL é justamente a SINERGIA de pessoas de todas as partes do mundo.

Não se pode dizer que uma distro é nacional somente porque se traduziu (ou mesmo produziu) os comandos de instalação e um ou outro script.

Faça uma distro sem kernel, gcc, binutils, samba, apache, bind, squid, kde, gnome, etc etc - Lembre-se tem que ser "brasileira" !


Quanta "perca" de tempo !! :-P
Comentário de TON
Lógica e Caridade: Há 3 (três comentarios acima) que do ponto de vista da dialética
não resultam em sofismas. Concordo. Apenas os considero cruéis,
frios, Cartesianos, Descarteanos e Kanteanos.

Cada um tem uma ótica de avaliação e a minha pende muito para o
lado da razão (avaliação de resultados) somado ao lado humanitário
e, desprovido de auto-suficiência numa dinâmica constante que possa
incentivar qualquer coisa que envolva criação, vontade, aprendizado
ou mesmo projetos já com bons profissionais envolvidos.
Sobre as distros feitas no Brasil que nasceram (algumas até bem
aceitas) e outras ainda no caminho buscando soluções para seu melhor
desempenho eu dou meu apoio e solidariedade a todas.
Adotar uma distro nacional (entre aspas, este nacional) mesma que
seja assim, o Flávio pelo que ele quis dizer, não significa você
deixar a sua preferida e sim dividir seu disco rígido com alguma(s)
da nossa(s). Quem entendeu e não quer, não há uma razão para críticas
em relação a isso. Normal. Agora eu tenho instalado duas delas junto
a uma outra que não é nacional (entre aspas também).

Vou citar o Kurumin, Kalango, Debian-BR CDD, Big Linux e o GoblinX
(esta ainda precisa oferecer mais facilidades) que para mim como
usuário doméstico atendem muito bem minhas necessidades. Lógico que
não tenho todas estas intaladas mas pelo menos eu devo reconhecer
que elas me ajudaram e ajudam muito ainda no uso diário do Linux.
Algumas tem um excelente desempenho também usadas como Live CD

Estou querendo sair fora do comentário, então vou encerrar dizendo:
Se Ubuntu (nada contra esta distro) quer dizer em dialeto Humanidade,
as nossas (entre aspas) feitas aqui no Brasil querem dizer Caridade.

T+ abraços







Comentário de Barão de Rio Branco
O Brasil somos nós, nossas mulheres e nossos filhos.: Se você quiser dar nome feio a isso e chamar de NACIONALISMO, be my guest...

A inciativa das distros nacionais é perfeitamente válida, uma vez que pretende atrair para os nossos interesses um pólo de desenvolvimento de distribuições.

É de gente assim que nosso país precisa.


Comentário de so
Distro Nacional: Tropix... A única 100% Brasileira.
Comentário de
100% brasileiro: Eu acho bobagem tentar classificar os sistemas operacionais entre os que são "mais brasileiros" e "menos brasileiros", mas mesmo a distribuição do sistema operacional Tropix (que não é Linux) desenvolvido na UFRJ não é "100% brasileira", incluindo pacotes de origem internacional como o XFree. Não que isto seja um demérito para ela ou alguém.
Comentário de Dinossauro Desenvolvimentista
100% brasileiro, sim, senhor.: Eu acho bobagem tentar classificar os sistemas operacionais entre os que são "mais brasileiros" e "menos brasileiros"

É bobagem porque você e muita gente não entendem o que é um distro "mais brasileira" ou "menos brasileira". O que se está tentando fazer é criar um pólo de desenvolvimento que envolva os brasileiros.

Conseguir entender este conceito é fundamental para qualquer um que queira colaborar com uma participação maior do Brasil com ATOR e não como ESPECTADOR, como hoje é, e posso dizer, como puro ADMIRADOR, de desenvolvimento de tecnologia no mundo.

É por isso que todas as vezes que alguém vem a este fórum pedir apoio para iniciativas nacionais, um grupo gosta de espinafrar e dizer que é bobagem. Com esse tipo de incentivo, vamos chegar "longe".

O que salva o Brasil são pessoas que, independente da incompreensão de muita gente, põem em prática o que pensam, levando o país nas costas, ainda que alguns façam força no sentido contrário.
Comentário de
Vá em frente: Acho importante desenvolver software (incluindo sistemas operacionais, mesmo quando são para uso eminentemente acadêmico) no Brasil, e valorizo e apóio esta atividade a cada oportunidade. Mas acho mesmo bobagem tentar classificar as distribuições e os sistemas operacionais existentes entre "mais brasileiros" e "menos brasileiros", principalmente quando se trata de software livre ou desenvolvido colaborativamente.

Se você acha que esta classificação é importante para viabilizar o papel do Brasil "como ATOR e não como ESPECTADOR", vá fundo e desejo sucesso. Procuro fazer minha parte também, e dou atenção especial às iniciativas nacionais, mas não percebo como rejeitar ou menosprezar o software livre originado fora de nossas fronteiras poderia tornar mais eficaz o trabalho. Nem vejo como classificar as distribuições entre "mais brasileiras" e "menos brasileiras" pode contribuir para criar um pólo de desenvolvimento que envolva os brasileiros, ou ainda como deixar de adotar esta atitude isolacionista pode de alguma forma prejudicar a valorização do software nacional "puro sangue".

No caso específico do Tropix, não vejo como seria possível argumentar que sua distribuição seria melhor para alguém se não incluísse o "estrangeiro" XFree em seu CD de instalação ou em sua coleção de disquetes. Mas se você quiser defender este argumento, não deixe de nos mandar um link para o artigo, porque pode ser uma notícia interessante.
Comentário de Flavio de Oliveira
Distro: Uma consideração a respeito do que tange aos programas e kernel, existem muitos brasileiros que trabalham em alguns projetos citados com o KDE, porém kernel e programas NÃO formam um sistema operacional, algo que sempre procuro responder, são parte do sistema operacional, por tráz de uma distribuição existe um enorme trabalho, muito maior do que colocar juntos um kernel e alguns programas...
Como citado acima que o GoblinX precisa de algo para facilitar mais o uso, é verdade, isso exige trabalho constante...
Recebo muitos emails de pessoas querendo ajuda para criar um livecd, por exemplo, e todas se surpreendem com tanto trabalho e etapas que se deve dedicar para tal...

Abs
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