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Duas análises opostas sobre programas de inclusão digital do governo brasileiro

“Um laptop simples e barato, que custará em torno de US$ 100 (cerca de R$ 240) e será fabricado no Brasil com financiamento do governo federal. Eis a mais nova e poderosa arma da revolução do ensino e da inclusão digital que o governo pretende implantar a partir de 2006. O computador portátil, que fechado deverá equivaler em tamanho e peso a um livro didático, terá como alvo inicial as crianças das primeiras séries do ensino básico e foi desenvolvido pelo americano Nicholas Negroponte, diretor do Media Lab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). (...) O cientista ficou ainda mais satisfeito quando o ministro da Educação, Tarso Genro, confirmou que, viabilizada a fabricação dos laptops no Brasil, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) fará a distribuição gratuita do primeiro lote de um milhão de unidades dentro de um projeto piloto incorporado ao programa nacional de distribuição de livros e material didático aos alunos da rede pública. O ministro explica que o governo federal gasta anualmente R$ 60 milhões com a compra de 30 milhões de livros didáticos para os alunos das escolas públicas estaduais e municipais. O laptop, que deverá se tornar o livro didático do futuro, entraria nesse pacote. 'Não deverá haver problema em ampliar os recursos no orçamento', diz Genro.

Comentários dos leitores

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Comentário de Saulo Achkar
Não é um computador...: Acho infundada a crítica do George Anderson tendo em vista que o $100 Laptop (Laptop de cem dólares) não é um computador propriamente dito. Quem teve tempo de ler sobre o projeto do MIT viu que o computador provavelmente nem tenha disco rígido. O objetivo é que o aparelho realmente seja um objeto de estudos e práticas escolares. Link para o projeto: http://laptop.media.mit.edu/
Comentário de brain
A crítica não é sobre ele: Saulo, quanto tempo! A crítica que o George Anderson enviou, e que não é de autoria dele, não se refere especificamente ao laptop de 100 dólares, mas sim a iniciativas de inclusão digital do governo brasileiro, em especial o programa que conhecemos como PC Conectado.
Comentário de Otto Pohlmann
Programa de Inclusão Digital está perneta: Qualquer programa de inclusão digital que não endereçar dois problemas básicos, a Vida Útil do Equipamento e o seu Poder de Processamento, não terá o sucesso que deveria e poderia ter.

Outro problema é que os dirigentes do programa de Inclusão Digital querem abolir a lei de mercado e os hábitos e costumes da população. É claro que promover o software livre é uma boa idéia, mas dotar os equipamentos apenas com programas escritos para Linux, é um pouco demais. Não dá pra ignorar que o mundo aí fora usa Windows e aplicativos Windows. Se nao for permitido usar estes programas, vai dar a impressao que o usuário da máquina está sendo excluido da realidade de mercado. Quando isto acontecer, o que ele fará ? Vai na primeira banca de camelo comprar um CD pirata de Windows e de todos os aplicativos que ele ambiciona usar, e instalar como boot opcional no seu micro. Isto vai contra o esforço de acabar com a pirataria.

Mas os problemas que ninguém se dispos a enfrentar ainda, tem solução. Todos os PC's Conectados, ou todos os PC's de $100 dolares, podem acessar e executar programas remotamente, em SERVIDORES PÚBLICOS DE PROCESSAMENTO. Fazer os estes equipamentos subsidiados pelo governo, acessar e executar remotamente os aplicativos, programas, utilitários, publicados nestes SERVIDORES PÚBLICOS DE PROCESSAMENTO. Isto é necessário por vários motivos:
a) Não dá para carregar todos os programas necessários no próprio computador;
b) Muitos programas tem uma exigencia de processamento que a máquina de baixo custo pode não atender;
c) É necessário dar a opção aos proprietários dos equipamentos subsidiados executarem programas de uso corrente no mercado (principalmente aplicações Windows).

Como ningúem pensou nisto antes ? Dá para explicar: Até hoje, este tipo de opção de processamento, é dependente e limitada aos serviços de Terminal Server do Windows Server, alternativa cara e restritiva.

Já existe, no entanto, uma alternativa que democratiza totalmente o acesso à servidores de processamento centralizado (tanto LINUX, quanto UNIX ou WINDOWS SERVER). Esta alternativa é um produto chamado GO-GLOBAL ( http://www.go-global.com.br ), que permite acessar remotamente programas em servidores centralizados, que tenham o software GO-GLOBAL Server instalados. além de todos os programas aplicativos que serão publicados para serem executados remotamente via Web.

Desta forma, os SERVIDORES PÚBLICOS CENTRALIZADOS (que poderiam ser tranquilamente financiados pelas verbas do FUST), poderiam publicar tanto aplicações pesadas de SOFTWARE LIVRE, quanto aplicações WINDOWS, além de pesadas aplicações de engenharia rodando em poderosas máquinas RISC (IBM SUN ou HP).

Com o demonstrado acima, é possivel, além da limitada capacidade local de equipamentos de $100, usar a capacidade de grandes servidores centralizados. Isto tudo se soma ao esforço de Inclusao Digital, e tem um aspecto muito importante: Se o usuário não depende exclusivamente da capacidade de processamento do seu próprio equipamento, a vida útil deste pode ser estendida até 10 anos, que é o período de duração de qualquer eletrodoméstico, e fugir do ciclo vicioso de troca de equipamentos a cada dois/tres anos.

Creio que no esforço de inclusao digital, o recurso de processamento centralizado nao pode ser ignorado.

Comentário de adilson
Dá para usar o FreeNX também: Já existe, no entanto, uma alternativa que democratiza totalmente o acesso à servidores de processamento centralizado (tanto LINUX, quanto UNIX ou WINDOWS SERVER). Esta alternativa é um produto chamado GO-GLOBAL...
    Dá para fazer a mesma coisa usando o FreeNX, que é GPL, baseado nas bibliotecas do NX da NoMachine, para qual eu trabalho.

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Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Manoel Pinho
windows: Eu acho que ele quis dizer sobre o uso de aplicativos windows em servidores windows remotamente e sem usar RDP ou ICA. O maior problema é fazer o windows atender múltiplos usuários remotamente e eu creio que o NX ou FreeNX não resolvam isso, certo ?
Comentário de adilson
Não, e creio que nem o GoGlobal.: Por uma questão legal, inclusive. Você é proibido fazer este tipo de coisa sem licenciar servidor e estações (CAL).
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Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Otto Pohlmann
GO GLOBAL não paga pedágio para a Microsoft: Conheçam um pouco mais do produto no site: www.go-global.com.br

O GO-GLOBAL é um produto que desenvolveu um protocolo próprio, baseado no X-WINDOWS, chamado RPX e não necessita sob Windows dos protocolos RDP ou ICA. Por isto dispensa as licenças Terminal Server nas estações e no servidor.


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