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Um mês passou, e nada do laptop educacional que seria adotado no início de 2008

Vou providenciar um bolo para marcar a data.

Do G1: "Há exatamente um mês, a Positivo Informática foi considerada a vencedora parcial de um pregão eletrônico realizado para definir o laptop popular do projeto Um Computador por Aluno (UCA). No dia 19 de dezembro, a fabricante brasileira deu o menor lance, mas o Ministério da Educação (MEC) divulgou que tentaria negociar um valor menor. Desde então, continua parado o processo de escolha da máquina – a previsão era de que esses PCs fossem adotados no começo de 2008 por escolas públicas."

Leia também: Positivo/Classmate vencem primeira fase do pregão dos laptops educacionais - OLPC fica em terceiro.

"O MEC não explica o motivo da paralisação e César Aymoré, diretor de marketing da Positivo, cita como uma possível razão os feriados de final de ano. Para o executivo, a companhia acredita ter feito sua parte ao participar do pregão e oferecer o menor preço. “O primeiro passo está completo. Agora, o objetivo é discutir com o governo a flexibilização de nossas margens”, continuou. Segundo a Agência Estado, o governo não descarta a possibilidade de cancelar esse pregão e lançar um novo. “Se houver algo nesse sentido, continuaremos sendo fortes candidatos a vencer, pois esse é o nosso foco”, disse Aymoré."

Saiba mais (g1.globo.com).

Comentários dos leitores

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Comentário de MaxRaven
Mas 2008 ainda não começou: Ainda nem teve o carnaval, 2008 só começa depois dele, é esperar, o G1 está com muita pressa.

Se bem me lembro, o edital "meio" que favorecia (ou tentava favorecer) o OLPC, com isso, o vencedor não é da simpatia do governo e não duvido nada que vão cancelar.
Ou talvez a positivo não tenha feito ainda uma contribuição para campanha do pessoal, eles esqueceram que em 2008 tem eleições? Poxa, assim eles não vão conseguir mesmo!
http://www.maxraven.info
Comentário de José Eduardo De Lucca
Notícia plantada pela Positivo: Isso aí é notícia (aliás, nem notícia é...) plantada pela Positivo nos canais que lhes dão suporte (ou seja, aqueles como o portal G1 da globo onde eles colocam propaganda).

Evidentemente isso é para gerar opinião pública de pressão sobre o governo - que também está fazendo o jogo dele.

Quando uma instituição pública faz um edital ele está coletando preços, mas não há obrigação de compra se algo não sai como o esperado: como nesse caso o preço ficou muito acima do esperado (e também, como é de conhecimento de todos, a opção pedagógica do governo era pelo OLPC).

A empresa que ganha uma concorrência quer faturar, mas o governo neste caso está querendo baixar o preço, e o jogo é esse.

Além disso, a Positivo tem que demonstrar na prática que o equipamento atende os requisitos do edital (o que eu tenho cá minhas dúvidas): participação em rede wireless tipo mesh, continuar funcionando depois de quedas de 1 metro e bloqueio anti-roubo são alguns dos cabeludos, creio. Acho que essa etapa do edital não foi executada...
Comentário de brain
Mais ou menos: De Lucca, sem dúvida ambos os lados têm seus interesses, e vão buscar alcançá-los. E não vou ser eu que vou afirmar que o Classmate é (ou deixa de ser) a melhor alternativa para o governo, ou que a cobertura do G1 é (ou não) isenta de considerações sobre interesses de seus patrocinadores.

Mas faço 2 observações sobre o que disseste, embora na essência eu concorde contigo, especialmente sobre a ausência de obrigação de compra.

1) A primeira observação é sobre a definição do que estava sendo comprado. O governo fez seu edital e nele definiu livremente um objeto a ser adquirido - e era aqui que ele deveria ter tentado incluir qualquer requisito de sua opção pedagógica exclusiva, se houver. Depois que o edital está pronto e lançado, quem oferecer o objeto definido, atendendo a todos os requisitos, legais e do edital, pode concorrer - e ganhar.

O que quero dizer, considerando a tua hipótese sobre a opção pedagógica do governo, é que não é depois de fazer o pregão, e ver que a alternativa que o ministério realmente queria não ganhou (e nem ofereceu o preço que ele esperava, também), que ele pode considerar correto decidir que o vencedor (de acordo com o objeto definido) não ofereceu o que ele realmente queria, e por isso vai deixar esta compra de lado e depois fazer outra, até que ganhe o produto que ele realmente quer, ou que o concorrente desista.

2) A segunda observação complementa a primeira, mas também se refere à tua dúvida se o Classmate atende aos requisitos (rede mesh, quedas de 1m, etc). Eu tenho a mesma dúvida, e a Positivo de fato tem de provar. Quero ver a prova. O edital prevê que sejam realizados testes necessários, mas enquanto o processo não prosseguir, não veremos a prova (ou a ausência dela).

Para completar, plantada ou não a notícia no G1, eu tenho o mesmo interesse de acompanhar a demora. Foi anunciado que um pequeno número de escolas em alguns poucos estados adotariam o notebook educacional já no início de 2008, e agora o governo interrompe o processo sem dizer nada. O principal problema que eu vejo aí é o "sem dizer nada" - é o nosso governo, não é uma entidade independente ou uma organização voluntária; se anunciou, que cumpra ou explique por que decidiu suspender unilateralmente. Se o governo quer que o preço baixe, ele deve fazê-lo no processo, e considerar o princípio constitucional da publicidade - não estamos tratando de uma empresa particular fazendo a compra.

Ainda: não entendi que estavas dizendo o contrário, mas quero registrar que não considero justo ou correto fazer a licitação com um objeto aberto, e depois deixar de comprar do vencedor porque o produto que ganhou não era do fornecedor que realmente se desejava. A idéia das licitações não é essa, como sabemos bem, e não acho que nesse caso os fins justifiquem o meio, se o meio for recorrer a cartas marcadas. Que demonstrem que o vencedor não atende aos requisitos (atendendo ao que o edital define), ou que abandonem a coisa toda.

Fazer uma nova licitação para a mesma intenção não é uma solução limpa. A não ser que de fato mudem o objeto profundamente e sem excluir quem pôde concorrer no atual processo (representantes da OLPC, Intel e Encore) - por exemplo, abrindo mão do requisito de 3 anos de garantia, do compromisso de o vencedor entregar os equipamentos diretamente em cada uma das escolas, ou de realizar a instalação e configuração dos servidores. Isto baixaria o custo e de fato seria um novo objeto. Mas se a intenção for fazer isso, a forma ideal também não é se fechando em copas, sem dar notícias a ninguém. Nem aproveitar a oportunidade para marcar cartas que não tenham sido marcadas em uma oportunidade anterior.


Comentário de sem@email.org
Além disso, a Positivo tem: Além disso, a Positivo tem que demonstrar na prática que o equipamento atende os requisitos do edital (o que eu tenho cá minhas dúvidas): participação em rede wireless tipo mesh, continuar funcionando depois de quedas de 1 metro e bloqueio anti-roubo são alguns dos cabeludos, creio. Acho que essa etapa do edital não foi executada...

Bem colocado. Alem disso, vale lembrar que o OLPC vinha com um projeto didatico amplamente internacional e aberto. A positivo vai ser capaz de entregar um projeto didatico free software onde e quando for solicitado sem a necessidade de se recorrer a soluçoes juridicas (e incrivelmente demoradas no Brasil)?

Eh claro que queremos a melhor soluçao. Melhor preço, melhor garantia etc. Mas um projeto educacional visa o futuro distante. A Positivo esta nesta apenas pelo lucro, ou vai dar suporte ao classmate mesmo em um futuro distante. A plataforma classmate eh aberta? De tal maneira que no caso de uma quebra dos fornecedores o governo poderia assumir a plataforma para dar suporte? O classmate sera um caso de "TransAmazonica" no mundo da educaçao moderna?

Criança e eduçao nao sao brinquendos!


Comentário de Joao Avelino
E o edital exige?: O Edital exige que seja entrehue uma proposta pedagógica?
Se ele não pede, então a Positivo não tem obrigação nenhuma de fazer isso. Muito menos de ser julgada por isso. A falha seria do responsável pelo edital que não soube definir o que queria.
E, pelo que entendi do edital, ele exige apenas o hardware, a logística e a garantia de três anos.
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