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No final de junho, a Marinha e a Aeronáutica apresentarão ao Ministério da Defesa seus planos formais para a adoção de software livre - programas de computador que podem ser instalados, copiados e modificados sem o pagamento de licença de uso - em todas as suas unidades. Com isso, seguirão o Exército, cujo projeto de migração foi aprovado em 22 de outubro de 2004 e se encontra em estágio avançado de execução. Cerca de metade dos mais de 30 mil computadores do Exército já mudou para sistemas livres. A expectativa é de que até o fim do ano a migração seja concluída. Segundo o gerente de informática e telecomunicações da administração central do Ministério da Defesa, Luiz Roberto Amaral Varreto, o objetivo é de que, em um futuro não muito distante, as Forças Armadas do Brasil operem quase totalmente baseadas em software livre. A migração será gradual, mas a idéia é de que em médio prazo somente alguns poucos softwares específicos que não apresentam similares em plataforma de código aberto sejam preservados. (...) Outro ponto favorável, segundo Gil, será a possibilidade de atender a uma demanda reprimida de R$ 11 milhões em licenças de programas de computador que o Exército não teve recursos para comprar. 'O que estamos objetivando é diminuir o gastos', diz. Além da economia, o plano de migração visa a uma independência de fornecedores privados de tecnologia. 'É uma questão técnica e econômica e, portanto, estratégica para o Exército. Também entra no critério de independência tecnológica e independência de um fornecedor único', diz.
(postado por
Augusto Campos)
Comentários dos leitores
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O processo começou trocando o Outlook Express pelo Thuderbird. Depois o MS Office foi trocado pelo OO, mas os documentos ainda são gravados nos formatos da MS, pois a imensa maioria dos computadores ainda não tem o OO instalado.
A última fase, que irá encontrar a maior resistência (acho eu), é a da troca do Win 98 pelo Kurumin.