parece o mesmo que shared source: e não, não vou fingir que a IBM é mais boazinha só porque está lucrando com o Linux.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Se eu entendi bem...: Se eu entendi bem, o modelo tem ênfase nos processos de desenvolvimento interno e compartilhamento entre os diversos centros de pesquisa da IBM, e não na disponibilização de código para terceiros, ou em licenciamento.

Mas por que?: Se eu entendi bem, o modelo tem ênfase em aplicar idéias típicas do código aberto aos processos de desenvolvimento interno - e ao compartilhamento entre os diversos centros de pesquisa da IBM - e não na disponibilização de código para terceiros, ou em licenciamento (embora estas questões, secundárias neste contexto específico, sejam mencionadas). Qual o ponto de contato disso com o shared source?

Trecho do resumo fornecido pelo entrevistado, com grifo meu: "Increasingly our products are assembled from components instead of architected from the top down. We basically leveraged our rather extensive experience with the open source communities and we have borrowed many of their philosophies, strategies, tools and a lot of their culture to transform IBM's internal development practices to support global component development and promote collaboration and reuse of technology. That's the high level synopsis."

De fato: Concordo com a colocação do Augusto. Acho a iniciativa da IBM muito interessante. Mostra um amadurecimento para com a sua relação com o Software Livre e sobretudo o reconhecimento de um modelo tão funcional de desenvolvimento, embora ainda muito criticado ( em especial pelos defensores do Closed Source ).

Acho o comentário que coloca similaridades com o Shared Source inoportuno e sobretudo o negativismo com a IBM. Não sou amante da IBM ( embora trabalhe para ela ), mas acho que a maioria das ações da mesma para com a nossa comunidade tem sido muito positivas.

As vezes vejo que os comentários negativos a tudo que liga o Linux a iniciativas "comerciais" muito incomodos.

Para muitos ativistas do Linux, ele deveria ter permanecido um sistema para idealistas e jamais ter obtido uma aplicação comericial bem-sucedida e ampla.

Agradeço a IBM e outras por terem adotado o Linux como produto. Sem elas, eu teria dificuldade de comprovar a credibilidade do Linux, mesmo ele sendo um grande SO. Não podemos esquecer que para a maioria dos empresários e usuários, não basta apenas um parecer técnico para assegurar a qualidade de algum produto ou serviço; a tradição e confiabilidade também contam.

--
Micael