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Apenas 0,03% das declarações do IRPF foram entregues usando Linux

A notícia vem do IDGNow: "Das 20,5 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) deste ano, 99,94% foram feitas na versão para o sistema operacional Windows, da Microsoft. Apenas 0,03% das declarações foram entregues pelo programa para Linux e 0,02% para o sistema operacional Mac OS, da Apple. Outros sistemas operacionais representaram 0,01% das declarações entregues até 29 de abril."

Comentários dos leitores

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Comentário de Arlan Souza
A minha é uma delas: Bom seria se soubéssemos a variação deste percentual desde que a Receita se abriu ao GNU/Linux.
Comentário de Manoel Pinho
Eu tive que declarar numa máquina windows: Embora eu tenha 2 computadores e 1 laptop e ainda o meu computador no trabalho exclusivamente com linux eu tive que declarar o meu IR numa máquina windows de uma laboratório de informática.

Por que ? Porque o software em Java foi mal feito e os menus não apareciam por completo devido a problemas com fontes no Java. Assim, certas opções do menu ficavam inacessíveis em qualquer resolução que tentasse. O problema acontecia em algumas versões e distribuições e foi relatado na época em

http://bazar2.conectiva.com.br/pipermail/linux-br/2005-March/029972.html

http://www.zago.eti.br/diversos/irpf2005.txt

Graças ao Fernando Roxo e amigos em uma lista de discussão descobri a solução para o problema (mas já estava no final do prazo de entrega e já tinha enviado), que era dar um

export JAVA_FONTS=/usr/lib/java/jre/lib/fonts

Eu não sabia que o JRE vinha com fontes próprias e que essa variável é que definia isso.

Não preciso dizer que mandei vários emails à Receita "declarando" o problema e não recebi resposta ou satisfação nenhuma.

O que deu para perceber foi bem claro: embora tenha sido um programa em Java, ele foi desenvolvido e testado somente no windows. Só faltou querer gravar no A: ou C: como programas que já vi. Parece que a equipe de programação não entende nada de linux e acha que só o fato de ser Java é suficiente para que o programa não precise ser testado em outras plataformas.

Eu fico indignado com essas coisas porque tenho que lidar todo dia com um monte de programas mal feitos feitos pelo próprio governo, como o Currículo Lattes e formulários de projetos de vários órgãos. Quando fazem uma versão linux, fazem-na nas coxas, sem testar e largam em algum lugar sem o mínimo de suporte. E se ainda tivessem o código aberto a gente ainda poderia tentar corrigir os bugs, mas nem isso é feito.
Comentário de Wilfredo
"Linux, o que é isso?": Seria bom conhecer o percentual de pessoas que conseguem usar o programa feito em Java. Se houvesse um suporte adequado para GNU/Linux, não necessitaria apelar para 'soluções genéricas'.
Comentário de sri_canesh
Bem..: É uma estatística que pode esconder algumas informações. Por exemplo, a maioria das pessoas deixa a declaração para ser feita por um contador, e esse na maioria das vezes só usa Windows. Ou seja, uma só máquina Windows pode "uploadar" dezenas/centenas de declarações, mascarando um pouco a estatística.
Talvez a proporção de usuários únicos que tenham enviado a declaração via Linux tenha sido um pouco maior.

Abraços

Cássio R. Eskelsen

Comentário de Tek
Servidores: Posso estar falando besteira, mas... Eles não fecham o código para, entre outras coisas, evitar que se possa fazer "engenharia reversa" na conexão aos servidores deles?
Seria um prato cheio para o pessoal do "chapéu preto".
--
Tek
Comentário de Zyk
Eu declarei IRPF pelo Linux s: Eu declarei IRPF pelo Linux sem gransdes problemas, porém o recibo ficou com alguns caracteres estranhos como:

Declara��o recebida via Internet RW001
pelo Agente Receptor SERPRO
em 25/04/2005 �s 21:58:28

Só percebi quando já havia transmitido a declaração. Tentei codificação ISO8859-1, IBM-850, UTF8, UTF16, etc., sem sucesso. Espero que este não seja motivo para ter problemas com o leão.

Na minha humilde percepção a percentagem dos declarantes de imposto de renda que usam Linux seja bem maior do que 0,03%, entretanto, uma minoria deles devem usar exclusivamente o Linux. Provavelmente na hora H devem ter optado por um programa mais familiar (ou semelhante do que já usou nos anos anteriores).
Comentário de acefalo
Tive que fazer no windows: Para rodar no meu linux, o programa pedia uma versão específica da maquina virtual java, e eu com minha lkinha discada.
Enrolei, enrolei, e deixei para a última hora. Acabei fazendo no windows 2000 do meu trabalho, e ainda assim só a da minha esposa, nos últimos 60 minutos do prazo.
A minha, ficou pro próximo ano...
Comentário de bebeto_maya
__Não há o que dizer, decla: __Não há o que dizer, declarou-se pouco em Linux porque o software em java estava bugado. . .Uma tosquice mesmo. Sendo muito mas fácil usar o do Windows. . .Mas os números são animadores: Embora exista um suporte tão grande por parte de empresários dinossauros para sistemas MacOSX, está claro que existem muito mais usuários de Linux no Brasil que de MacOS. . .O problema é que é díficil de contabilizar um troço tão fluído como Linux.

__Isso só revela sobre o quanto os fabricantes de hardware e periféricos perdem, quando se acomodam e lançam drivers unicamente para Windows. . .Muitas pessoas compram os dispositivos, mas devido a incompatibilidade acabam voltando para o Windows mesmo. . .E no final a comunidade Linux ainda tem que aguentar jornalistas desinformados, acusando o pinguim de não ser compatível com um pen-drive da Malásia. . .Tremenda cara -de -pau!
Comentário de SS_Sputnik
Grande "COMUNIDADE"!: É lastimável isso. A comunidade de SL vive reclamando que o governo não lança seus softwares pra Linux e quando a Receita faz isso(fez ruim, mas fez!) ninguém colabora. Aí, quando um ano eles verem o percentual ínfimo de declarações entregues em Linux e o dispendio de mão-de-obra pra manter a versão Java, eles desistem e a "comunidade" vai começar a chiar!!!
Não tenho outra palavra: PREGUIÇA!!!! Podem me moderar mas foi muito comodismo da comunidade que não fez o menor esforço de enviar via Linux. No primeiro obstáculo, vamos pro Windows! Eita povinho medroso!

Comentário de Apoena
Pura Preguiça: Acho que é pura preguiça mesmo. Aqui em casa fizemos três declarações, e o máximo que eu fiz foi instalar e ajudar o meu irmão(que só sabe ler emails e navegar) a fuçar no Software.

O software em java funciona perfeitamente, o unico problema é que é DIFERENTE da versão que ele usava para Windows, só isso. No começo não sabíamos onde estavam as coisas, mas foi questão de ir olhando e descobrindo.

Confesso que cheguei a pensar em instalar o windows, mas depois que a primeira declaração ficou pronta e foi enviada as outras duas foram tranquilas, super rapido.

E vem a satisfação de ter feito tudo aqui no linux!

Comentário de David
O aplicativo não apresentava: O aplicativo não apresentava todos os recursos da versão Windows. Não foi possível realizar declarações com ganho de capital no ano, não consegui recuperar os dados da declaração anterior (a qual entreguei no Linux). Acredito que irá demorar para que o aplicativo seja tão eficiente quanto na versão Windows. Minha sugestão: façam como eu, entrem em contato com a receita (há um e-mail próprio para isso) e elogiem/reclamem sobre o aplicativo. Mas ainda acho que devemos elogiar a atitude da Receita Federal, uma vez que é um direito do cidadão poder optar por aplicativos em diferentes plataformas, quem sabe em breve todos aplicativos do governo possuam suas versões multiplataformas?
Comentário de Daniel Dantas
Eu acho que o problema não: Eu acho que o problema não é exatamente a facilidade de uso. Fora a instalação, que é um pouco mais complicada, eu achei a versão do linux mais fácil de usar que a versão do windows.
É verdade, os dados são muito melhor organizados. Eu achei mais fácil de achar as coisas na versão do linux que na versão do windows. Claro, isso tirando os bugs.
Na minha opinião, a receita deveria repensar mesmo no programa irpf. Esse negócio de usar o java complica muito para a maioria das pessoas. A minha dica seria fazer uma versão única do programa usando a wxWindows (www.wxwindows.org). O código feito com essa biblioteca pode ser compilado tanto no windows como no linux e a qualidade da biblioteca é excelente.
Comentário de Flavio de Oliveira
Mais duas feitas em Linux...: Mais duas feitas em Linux... Este número vai crescer quando só existir o programa em java...
Comentário de Caio Tácito
Eu enviei a minha declaração: Eu enviei a minha declaração e do meu irmão via Linux, sem problemas. Este problema de não aparecer todas as opções na hora de rodar o sistema em Linux parece ser relativo a problemas com fontes. Em casa apareceram estas opções... Não existe um aplicativo windows e outro Linux. O aplicativo é feito em Java, que é multi-plataforma. Concordo que faltou testar este aplicativo num maior número de distribuições Linux, pois como existem distribuições a dúzias, nem todas se comportaram como deveriam. Eu usei o CL 10 e nela o sistema se comportou de forma correta.
Se bem que se não me engano eles liberaram versões beta para testes alguns meses antes de iniciar o prazo para a declaração. Faltou um compromisso maior da comunidade nestes testes. Eu me incluo nesta lista, pois também não testei o sistema antes.
Na minha opnião, foi uma atitude totalmente acertada desenvolver em Java. Assim, eles precisam manter um único fonte, que suporta vários sistemas operacionais. A única coisa que falta é certificar este software na maior quantidade possível de SOs, e no caso do Linux, pelo menos nas distribuições mais populares.
Eu sou desenvolvedor Java e sei das facilidades que uma linguagem robusta, aderente a padrões e multi-plataforma oferece.
Um problema desta versão foi que o instalador não enchergava a versão 5 do java (uma besteira, pois o sistema funciona perfeitamente. Só que não se pode utilizar as facilidades do instalador). Por causa disso tive que usar diretamente o JAR, sem instalar.
Outro problema é que na página deles eles simplesmente falam que se necessita da máquina virtual, sem dar maiores detalalher de como obter e instalar. Isto está totalmente errado, pois se o sistema necessita da máquina virtual para rodar, eles deveriam ou oferecer um instalador que instalei tmb a máquina virtual (não sei se a licensa da Sun permite isso), ou ter um texto muito detalhado, explicando como instalar a máquina virtual, e com um link direto para baxar o instalador da máquina virtual.
Vamos ver se no ano que vem eles jogam fora a versão que não é Java, e dão suporte total a esta nova versão, fazendo os melhoramentos que citei acima.
Comentário de Carlos Vitoriano
Eu fiz no Linux no passado, hoje não: Eu só não declarei na Versão Linux pois não tinha (ou por santa ignorância não vi) o local onde declarar os bens.
Fiquei desanimado.....
Comentário de Leonardo Lang AKA ofranja
Duas coisas.: 1) O nome do biblioteca agora é wxWidgets. Concordo que é uma ótima escolha, mas isso requer gente capacitada. E, usando o programa de declaração do IRPF (e o Receitanet), podemos ver que a capacitação é bem fraca no time de desenvolvimento do mesmo. Às vezes me pergunto se o desenvolvimento desse programa é feito por um time de advogados que passou por um curso de Delphi de 72hrs (e, mais recentemente, um de Java).

2) Na minha opinião, essa notícia é irrelevante. Postá-la e não postar nada sobre o assunto seria a mesma coisa. Primeiro, porque já se comentou muito sobre os bugs do programa do IRPF versão Java, e sabe-se que quase ninguém conseguiu declarar no ano passado por causa de problemas com a VM. Não é de se estranhar os números pequenos. Segundo: muitos usuários de GNU/Linux são estudantes em tempo integral, e/ou com renda inferior a 10.000 anuais, e sequer declaram seu impostos. :-)

E antes que alguém diga alguma coisa: iniciativa é legal sim, apóio isso. Só que não adianta nada ter vontade de fazer um programa portável e não ter conhecimento técnico. Se o programa do IRPF ganhou um prêmio internacional no ano passodo, é porque quem deu o prêmio não teve que usá-lo pra declarar os seus impostos. Duvido que algum brasileiro em sã consciência ia dar algum prêmio para ele [1] que não fosse um troféu framboesa.

[1] Tive "oportunidade" de usar a versão pra Windows, e digo com toda certeza que nunca vi programa tão mal-desenhado. Não permitir salvar em outros lugares que sejam "A" ou "C", não ser intuitivo, etc. Chegou a desbancar um gerenciador de projetos em VHDL que não permitia salvar/carregar em caminhos com espaços no nome.

E é isso.

-- ofranja
Comentário de xmanun
Generalizar é um erro básico...: Generalizar é um erro básico, de fato comentários do tipo: Os homens são assim..., As mulheres são assado..., Os negros são isso..., O Governo é aquilo..., A comunidade é desse jeito..., etc... Chamamos de generalizações e geralmente são feitas no calor da indignação e definintivamente já foram contestadas por todos os maiores escritores de sociologia que conhecemos, estando mais do que provado que são erros básicos.
Considerando que ninguém é igual a ninguém, dentro de uma comunidade existem inúmeras pessoas e posso assegurar que houve inúmeros como eu que disperdiçaram horas preciosas do seu tempo para tentar descobrir como corrigir as falhas do programa, mesmo sendo um programa FECHADO, da mesma forma, como um dos relatos aqui, enviei emails e mais emails pedindo uma solução.

Eu NÃO fiz a minha declaração do IRPF no Windows, mas NÃO condeno quem não teve como fazer, porque eu NÂO sei das dificuldades que essas pessoas tiveram pra precisar recorrer a outro sistema, embora eu saiba dos malabarísmos que tive que fazer para tentar descobrir como fazer a declaração no Linux.
Comentário de xmanun
Não se condene...: Não se condene, muitas pessoas tiveram esse problema, devido ao erro nas fontes do java... que impedia o menu de aparecer todo na tela...
Comentário de Emanuel
O programa Java não tinha todas as opções: No meu computador (CL10) o programa da Receita funcionou super bem, transmitindo segurança no uso.

Inicialmente fiz a declaração com ele. Recuperei os dados da declaração do ano passado (que tb foi no Linux), atualizei as informações, etc. Mas precisei transferir para o windows quando vi que não havia maneira de declarar os bens (no manual ou no site da Receita havia esta advertência para usar a versão windows nesse caso). Então foi só fazer um backup com a opção que havia e recuperá-lo na versão windows onde conferi e vi que estava tudo lá.

Gostei de tudo menos desse detalhe. Não tenho estatísticas, mas acho que o índice de declarações poderia ser maior se o programa em Java tivesse todas as opções.


Comentário de fabiorecife
Pegando os Piratas: Eu fico pensando quanto desses 99,94% possuem uma licença de uso.
Comentário de andreas
O programa em java é incompl: O programa em java é incompleto. Não pode ser utilizado por quem teve ganho de capital, por exemplo. Esta deficiência existe pelo segundo ano consecutivo já. Mas claro que não são todos os linuxeiros que venderam algum imóvel no ano passado.
Comentário de Manoel Pinho
Versão Java: Só vou acreditar em comprometimento REAL do governo com software livre quando ele começar a obrigar TODOS, inclusive os usuários de windows, a usar as ÚNICAS versões multiplataforma dos programas, seja ela feita em Java, wxwidgets, Qt, GTK, Python ou qualquer outra coisa.

Já que eles alegam ter gasto tempo e dinheiro fazendo uma versão Java, POR QUE não eliminaram a versão windows-only e obrigaram TODOS a usar e versão Java ? Iria matar os usuários windows fazê-los baixar o JRE da Sun ?

Esse tipo de notícia só vai ser usada pelos anti-software livre como argumento para dizer que ninguém usa linux mesmo e que não vale a pena o gasto e esforço para fazer programas multiplataforma.

Temos que acabar com isso. Eu, que não sou programador profissional,programo em C++ e não vejo como seria impossível pedir a uma EQUIPE para fazer um programa multiplataforma em wxwidgets, Fox (http://www.fox-toolkit.org/), FLTK(http://www.fltk.org/), GTK+ ou Gtkmm (há versões windows), Qt (sim, seria preciso comprar a biblioteca mas poderia compensar para fazer um software para milhares de pessoas) ou outras bibliotecas. Afinal, mesmo na plataforma windows, quando é preciso fazer um programa mais complexo o pessoal tem que usar mesmo o Visual C++ ou Borland C++.

Desculpem meu tom agressivo, mas eu já estou de saco cheio de amadorismo entre programadores nos diversos órgãos do governo. Às vezes penso que vamos chegar à situação irônica de conseguir migrar a maior parte das máquinas do governo para linux e depois ter que ficar usando wine, vmware e outros artifícios para rodar milhares de aplicativos feitos nas coxas em VB, Access, Delphi e cia. Vai ficar que nem aquela migração de Munique, em que o pessoal usa vmware para rodar windows e aplicativos que não foram migrados, e depois a oposição ainda vai rir da nossa cara quando o TCO da solução linux for maior. É preciso conscientizar e treinar os programadores a usar linguagens e soluções livres, senão o pessoal de rede e infraestrutura migra as máquinas para linux e o processo todo trava por causa dos aplicativos legados.

Eu mesmo estou tendo que instalar e aprender a usar o windows 2003 server e o serviço de terminais dele (e nunca fiz um treinamento M$) só para usá-lo como uma forma de rodar remotamente vários programas para windows feitos por ógãos governamentais distribuídos somente como binários e muito mal feitos, já que migramos a grande maioria das máqinas clientes (até da administração) para linux. Para os aplicativos legados feitos em DOS/Clipper/Dbase (sim, ainda existem) eu estou configurando e usando o dosemu/freedos nas máquinas. O mais cômico nisso tudo é que vários desses programas não rodam diretamente quando instalados num windows 2003 server com NTFS e serviço de terminais sem que se tenha que fazer vários ajustes, normalmente tendo que mexer em permissões de arquivos ou fazendo os programas rodarem com poderes de administrador, já que normalmente são feitos para o ambiente permissivo dos windows 9x e não projetados para ambientes multiusuário e com usuários restritos.
Comentário de Damarinho
IRPF: (*_*)

1 - Em 1999, escrevi a Secr. Receita Federal, demonstrando a necessidade
de declaração do IR, em Linux. E propus entre outras linguagens, o uso
do Java. Em 2002, retransmiti a mensagem. Houve resposta da Receita,
encaminhando o assunto aos técnicos da Receita.
2 - Em 2003/2004 - Havia impedimentos de importar dados do ano anterior.
3 - 2004/2005 - Fiz o IRPF, em Linux, com pleno sucesso. Testei o java
-jre1.4 e 1.5, em Fedora, Mandrake e SuSE. Não houve conflitos ou
impedimentos operacionais. Possível importar dados do ano anterior.
Não houve problemas de fontes, pois o sub-dir ../fonts continha
9 fontes Lucida+.
4 - Insisti em imprimir relatórios, em HP=850C, com as marcas
quadriculadas que incampavam os textos, sem proveitoso resultado.
Creio que é limitação nas fontes.
5 - Fico agradecido a Receita pelo IR em Linux. Era o que faltava
para esquecer o moribundo Windows-98. Até com o WINE, posso instalar
no Linux, sem precisar do Windows.
6 - Estatística. Ensinei a diversas pessoas a declarar seu IR, sem
precisar de terceiros. Embora 25% tenham computadores domésticos,
há medo e inseguraça para declarar seu IR. Muitos não tem Internet.
E se a entrega for em Disquete, tenha paciência se for ao Banco do
Brasil. Em 2004, eles não sabiam como fazer. Fui a CEF e resolvi.
7 - GABRIEL - é o que falta
Gerencia e Administração Brasileira da tecnologia da Informação com
Ética e Liberdade.
Ética (e ciência) para evitar a corrupção e
Liberdade para escolher e optar.









Comentário de Manoel Pinho
@Emanuel: Emanuel,

Não é que o programa não tivesse todas as opções, mas elas não apareciam por causa do problema com as fontes que eu falei no meu post abaixo. Dê uma lida nele e verá como um problema GRAV
Comentário de bogus
Com java?: Como se usar bytecode java fosse a coisa mais difícil do mundo para se fazer engenharia reversa.
Comentário de felipebalbi
Abrir o código: Seria interessante se a Receita abrisse o código de todos os seus softwares. Assim nós poderíamos ajudar a desenvolvê-lo e aquele troço ficaria mais amigável e com menos BUGs.

[]'s
Felipe Balbi
Comentário de patrick
IRPF Java até no windows: Minha experiência com a versão Java do IRPF (Mandriva 10.1 com JVM 1.4 da Sun) foi ótima. Praticamente "Plug & Play". Até sugeri a alguns parentes e amigos - usuários de windows - que fizessem a sua declaração na versão java para windows. Funcionou bem. A interface é bastante simples. Na verdade, quem nunca tinha feito a própria declaração acabou gostando da versão java em função dessa simplicidade. Já quem era acostumado à versão windows teve alguma dificuldade.

Abraços,
Patrick
Caruaru-PE
Comentário de Manoel Pinho
Já tá no Baboo: Como não poderia deixar de ser, a oposição já usa a notícia como forma de desacreditar a comunidade de software livre:

http://www.baboo.com.br/absolutenm/anmviewer.asp?a=16535&z=4



Comentário de hamacker
-: Voce vai ter sérios problemas se houverem programas usando btrieve.
Sim, é uma colcha de permissoes no regedit e no sistema de arquivos rodar alguns programas. Programas clipper que não foram compilados usando uma biblioteca chamada TimeSlice vai fazer a CPU ficar o tempo todo em 100%. Enfim, vai enfrentar vários problemas.
O ideal é usar dosemu+ssh (ou recompilar com clip/xharbour), wine+winetools (maior parte dos aplicativos vb e delphi rodam), tentar um ajuste usando o próprio linux.
Já tentei o terminal server e foram vários testes e realmente ele não serve para rodar aplicativos legados.
Comentário de Marcos Cardozo
IRPF/2005 JAVA - MAS SÓ O SISTEMA DE DECLARAÇÃO: Não tenho opção, de entregar declaração de IRPF, preciso de outros sistemas da propria receita, para completar a declaração, Demonstrativo de ganho de capital, livro caixa, este foi o meu motivo de, não entregar pelo linux.
Comentário de Alessandro
É fácil falar: "[1] Tive "oportunidade" de usar a versão pra Windows, e digo com toda certeza que nunca vi programa tão mal-desenhado. Não permitir salvar em outros lugares que sejam "A" ou "C", não ser intuitivo, etc. Chegou a desbancar um gerenciador de projetos em VHDL que não permitia salvar/carregar em caminhos com espaços no nome."

Para não dar problemas em um programa que milhões de pessoas vão utilizar tem que ter certos parâmetros padrões, como diretório de uso, aonde salvar e assim vai, porque sem isso fica muito difícil dar um suporte adequado, porque cada usuário poderia usar um diretório diferente e na hora de querer ter suporte não se lembrar aonde esta instalado.

Achei a versão windows (em Delphi) bem fácil de instalar/usar até porque foi feita pensando que a maioria dos usuários são leigos e pelas estatísticas conseguirão atingir seus objetivos.

Quanto a versão em Java, mostrou que o mesmo não serve para programas em Desktop (ainda), é lento, e com dificuldades para a instalação para a maioria dos usuários.

Acho que no futuro poderiam utilizar outra linguagem que seja multiplataforma, apenas compilando em ambientes diferentes e distribuindo os binários ja prontos sem a necessidade de uma máquina virtual, e sem dependências para facilitar a vida dos usuários, sei que existem vários projetos que tem este objetivo, mais não existe nenhum maduro o suficiente para este projeto, sendo assim temos que conviver com a lentidão do Java nos Desktops.
Comentário de adilson
Desta vez sou obrigado a discordar :): Sou o último a defender o Baboo aqui mas ele simplesmente postou a notícia, assim como o br-linux.
Não sou ingênuo a ponto de pensar que ele não fez isso com a intenção de puxar a brasa para a sardinha dele mas não é o que todos fazem?
___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de nemesis
meus 3 centavos: 1. Java não é Linux;
2. Java não vem instalado por padrão em distribuições Linux;
3. Usuários comuns pagam impostos e declaram IR de seus micros com Windows pirata.


;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de marcosalex
Java: Gostei mais da versão Java que da versão Windows. Declaro por ela e fico satisfeito. Achei correto a opção pelo Java por não exigir recompilação pra outras plataformas. Queria que eles migrassem mais programas da receita e não só o IRPF.

Não achei o trabalho deles ruim e bugs acontecem, o importante é corrigi-los. O programa atual pra Windows só ficou bom depois de várias versões. Sobre selecionar só C e A como opcoes de gravacao, o objetivo é simplificar para o usuário leigo. Temos que lembrar que a grande maioria do brasileiro tem um nível cultural muito baixo no setor de informática.


Comentário de nemesis
"Achei correto a opção pelo: "Achei correto a opção pelo Java por não exigir recompilação pra outras plataformas."

Usassem Python ou Ruby + wxWindows ou coisa parecida e seria muito mais simples tanto para desenvolver, quanto para distribuir. E ainda teria performance superior a Swing.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Clovis Sena
Corrijam-me se estiver errado: mas vejamos:

20,5 milhões = 20.500.000
10% = 2.050.000
1% = 205.000
0,1% = 20.500
0,01% = 2.050

logo, se 0,03% declararam na versão java/linux, então:

2.050 x 3 = 6.150

Logo, seis mil e cento e cinquenta cidadãos e cidadãs brasileiros ficaram felizes de fazer suas declarações na versão java para Linux.

Alguem sabe quanto foram os downloadas da versao java?? Seria interesante comparar os downloads com as declarações para avaliar se não teve problemas de usabilidade com os aplicativos.

t+
Comentário de bogus
A culpa é da comunidade?!?!?: Infelizmente nem todo mundo que quer pode usar o programa para linux. Muita gente nem vai se dar ao trabalho de experimentar a versão linux sabendo que falta esta ou aquela opção, que o programa tem bugs incomodos ou mesmo por ser feito em java e exigir uma versão específica de maquina virtual da Sun. Muito bem que se faça uma versão que rode em linux, mas já se vão dois anos e o que temos é ainda uma versão meia-boca.

Eu até acho que o governo tem se esforçado em utilizar e apoiar o software livre e isso por si só já é um grande feito. Seria improvável que este período de transição não apresentasse seus problemas e continuo acreditando nas boas intenções de quem está a frete deste processo. As vezes o que me preocupa é se o governo compreende mesmo o que é software livre e porque é uma boa opção abraçar esta causa.

Eu estou convencido que o programa de declaração de imposto de renda seria infinitamente superior se fosse desenvolvido de forma aberta em conjunto com a comunidade. Não me venham falar que a questão da segurança impede este modelo de desenvolvimento. Não é no lado cliente da aplicação que se garante segurança e confidencialidade dos procedimentos. Quem falar o contrário está mentindo! Alias, todo o programa usado para interagir com o governo devia ter seu repositório cvs disponível na internet. Desta forma o controle do desenvolvimento estaria com quem de direito, mas sempre seria possível aceitar melhorias dos maiores interessados em que as coisas funcionem.

E olha que há muito programa disponibilizado pelo governo federal que só roda em windows mesmo. Muitos formulários disponíveis em sítios do governo foram feitos para um único editor de textos. Ainda há muito por se fazer.

Comentário de dasd
:
Nem tentei usar pois era feita em java. Que direito o governo tem de me obrigar a instalar a monstruosa e pesada JVM (e que não preciso para mais nada)? Quase nenhuma distro vem com java, será faltou alguem que conheca Linux dizer isso para os caras? Ou foi fanátismo religioso java de algum grupinho no SERPRO?


Comentário de Patola
Talvez, mas...: O código pode ser ofuscado, tornando esta tarefa difícil o suficiente pra ser chamada de impossível.
E mesmo sniffando os dadps que passam pela rede, esses podem (aliás, devem) ser encriptados...
--
Agora com o engine pronto, em fase BETA: http://linuxfud.org
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre!
Comentário de nemesis
Acho que foi só ignorância,: Acho que foi só ignorância, mesmo.

De que não se pode contar com programas proprietários como Java em plataformas livres e ee que existem ferramentas cross-platform mais adequadas, fáceis e com menos dependências disponíveis ( Python, Ruby, wxWidgets etc ).

Mas, acima de tudo, acho que é só burrice mesmo.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de bogus
É insistir no erro.: Pode-se tornar o trabalho várias vezes mais difícil, assim como pode ser várias vezes mais difícil garantir que é inviável fazer engenharia reversa. Além do que, há outros pontos a considerar:

  • não me parece que atualmente se utilize qualquer técnica para ofuscar o código do programa;

  • não é preciso decodificar toda a aplicação, pode-se sempre concentrar esforços nos trechos de interesse;

  • a maneira correta de garantir segurança dos procedimentos não é no lado do cliente;

  • é indiferente utilizar criptografia se o ataque ocorre antes que os dados sejam cifrados.



Comentário de Tuxxx
TEST DRIVE ANTES DO LANÇAMENTO: Pessoal

Mandem e-mails para o Ministério da Fazenda e mandem eles soltarem uma versão beta 1,5 mês antes do lançamento, para a comunidade achar os bugs e outras falhas no programa. Com isso na hora do lançamento o "bichinho" vai funcionar legal. Acredito que muito gente não enviou com Linux por causa da "ruindade" do programa.



Comentário de Eduardo Galvao
To nesta: Fico feliz em fazer parte desta modesta participacao. Espero que ela seja cada ano mais expressiva. Afinal as dificuldades para se declarar utilizando Linux, praticamente inexistem.
Comentário de Linutux
O PROBLEMA É A PIRTARIA: Se a questão for a quantidade de declarações feitas Windows, isso só vai acabar quando acabar com a pirataria. A Micr$soft vai lançar um sistema de identificação de cópias originais este ano. Somente quem "provar" que tem o original poderá fazer suas inevitáveis e intermináveis atualizações, caso contrário, o "Uindow$" vai ficar totalmente vulnerável. Se funcionar mesmo esse sistema, será ótimo para o SL, pois vai acabar a festa dos "10 reaus" no camelô, já que o "Uindow$ XisPê[daqui]" não vai conseguir fazer atualizações e esse povinho vai ter que formatar o micro até não aguentar mais, sem falar no perigo de mexer com Home Banking em casa. Tomará que esse sistema da Micro$oft realmente funcione e acabe de vez com a pirataria, O VERDADEIRO INIMIGO DO SOFTWARE LIVRE. Enquanto se puder comprar "Uindow$" por "10 reaus" o negócio vai continuar como está.
Comentário de escovadordebit
Muita chance de ocorrer um erro...: Tenhor certeza de que o problema deve ter sido pouco testado em razão do número reduzido de usuários. Achance de ter um problema na declaração e por consequencia cair na malha (por um motivo estúpido) é muito grande e não compensa nem pelo amor ao Linux... Arrumar rolo com a receita é bucha... to fora!
Comentário de Julio Nascimento
Sou contador e fiz esse ano +: Sou contador e fiz esse ano +- 100 declarações de IR todas em ambiente windows (que está em meu escritório). Sou usuário linux desde conectiva 4.0 e desde essa época sonho em migrar meu escritório pro Linux sem sucesso, em função dos inúmeros programas que somos obrigados a usar pelo governo (Receita Federal, Ministério do Trabalho, Caixa, Secretaria de Estado, etc....). Apenas o IRPF é multiplataforma. Todos os demais são "for windows". Fiquei empolgado quando saiu a notícia do IRPF que poderia ser usado em linux, mas quando vi que havia restrições para alguns declarantes, desanimei. O meu escritório é pequeno. Um grande escritório contábil não pode se dar ao luxo de perder um minuto sequer com bugs, problemas de configuração, etc.... Tenho um amigo que deve ter feito algo em torno de 400 declarações, a partir de um único micro com windows. Quando a Receita fizer um programa bom, essas estatísticas vão mudar.

Off Topic: Minha última tentativa de migrar o escritório foi instalar um servidor win e tentar fazer o acesso com clientes linux via rdesktop. No primeiro teste funcionou bem (desempenho, estabilidade). Mas caí no problema das licenças TS-Cal da Microsoft. Alguém tem uma sugestão?
Comentário de Patola
VNC, NXServer ou ambos: Você pode tentar o NXServer da NoMachine (o link que eu pus dá suporte oficial e pago, mas existe um servidor livre também, além do cliente) ou o VNC (existem várias implementações dele, deve existir alguma que permita vários logins simultâneos).

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Agora com o engine pronto, em fase BETA: http://linuxfud.org
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre!
Comentário de nemesis
Precisamente: Trabalho em um órgão público e o povo aqui absolutamente desconhece software livre. Winzip é software livre pra eles. A cultura aqui é só Delphi ou Java e dificilmente vejo esse pessoal repentinamente mudando para programação Python ou C++. No máximo, Eclipse + Java e talvez alguns usuários se acostumem com OpenOffice e sua lerdeza.

Tem aqueles que usaram o Firefox e acham uma bosta porque os sites só funcionam no outro. E claro, tem também aqueles com aqueles preconceitos batidos do tipo: "De graça, até tiro na testa" e coisa e tal...

Não adianta, não, meu amigo. Software livre é só pra uma elite minoritária que preza liberdade e escolha. O resto, o povão, vai continuar dando a bunda pra comprar as últimas atualizações de antivírus, os últimos Office que leiam docs recentes e as últimas ferramentas de desenvolvimento ultra-fáceis e caras com as quais se possa substituir programadores por macacos, que dizer programadores nossos, não das desenvolvedoras, claro...


;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de James Brown
programa multiplataforma: O problema em usar opções multiplataforma compiladas, como as citadas, é que elas são dependentes da versão da biblioteca instalada. A opção seria distribuir o código-fonte para ser compilado, o que, convenhamos, não seria muito simples. Linguagens como o Python (ou o wxpython) seriam uma boa opção para substituição do Java.
Comentário de Ananias
Será que só eu entendo?: Esse tipo de aplicação deve ser inteiramente via web. Quanto mais complexidade pro lado do cliente, pior. A complexidade tem que estar no servidor.

Sim, eu sei que muita gente vai dizer que um software para ser instalado em cada computador tem a vantagem de permitir que os usuários preencham suas declarações off-line, para enviar posteriormente, mas o futuro são conexões 24x7, e não velhas conexões por modem.

Não adianta ficar limitando as funcionalidades para abrigar tecnologias ultrapassadas. O que tem que ser levado em conta é o futuro, e não o passado.
Comentário de denis ferreira
Nao entendo nada de programac: Nao entendo nada de programacao. Mas tem que ser java? Nao da para ser em C?
Comentário de nemesis
só vc não entende: vc pirou. já imaginou os + 20 milhões de brasileiros atrasadinhos, tentando acessar os servidores na receita no último dia? ou os milhões recebendo emails "Por favor, para declarar sua receita, clique no endereço abaixo." e declarando seus dados para fraudadores?

Aplicativos cliente-servidor não são "coisa do passado". São mais presentes do que nunca, inclusive com boa parte dos aplicativos web mais modernos fazendo uso pesado de javascript para simular um ambiente client-side. E tecnologias como XUL e XAML só vão aprofundar isso...

É importante, nesse caso específico, pôr o mínimo de carga nos servidores da receita, e assumir que os dados já foram devidamente validados no lado cliente. Aplicações web em PHP não vão dar conta do recado...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
perfeitamente possível. afi: perfeitamente possível. afinal, só vão os binários para o cliente instalar mesmo.

mas aí já é exigir demais do pessoal do desenvolvimento. os caras mal sabem programar java, quanto menos C...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de xmanun
Porque não em C (provável resposta): O problema criar o programa em C ou C++ é provavelmente o fato de que os programas teriam que ser compilados para cada plataforma, cada sistema, etc... teríamos uma versão PC - Linux, outra PC - Windows, outra POWERPC -MAC, outra POWERPC - Linux, etc...

Como o programa Java vende a idéia de multiplataforma, embora que com alguma incompatibilidade entre máquinas virtuais, adotou-se essa idéia...
Comentário de adilson
Não ajudaria no caso dele: O NX sendo usado para acessar servidores windows não diminui a necessidade das licenças CAL e nem poderia pois seria ilegal. Você tem um tremendo ganho de desempenho de rede tunelando RDP pelo NX. Sei bem disso porquê é exatamente a parte que eu desenvolvo para a NoMachine ;)
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Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de bogus
Outra visão: Também acho um exagero querer que as declarações sejam feitas inteiramente via web. Além do que, esse futuro de conexões 24x7 ainda leva alguns anos, não é a realidade do nosso imenso país.

Por outro lado, neste caso específico :), a carga maior tem que ficar mesmo no lado do servidor. São os servidores da receita que têm que receber milhares de conexões simultâneas e processar as informações. A validação até pode ocorrer no lado cliente por conveniência, mas não pode deixar de ser refeita no lado servidor. Você não vai querer que o programa que processa a informação falhe porque alguém mandou uma cadeia de caracteres onde era esperado um inteiro. Pior, você definitivamente não vai querer que explorem um falha de segurança porque não se teve o trabalho de revalidar os dados.

O que o governo precisa definir é que informações deseja receber e em que formato. Criar uma especificação aberta desses dados e desde que não ajude, também não atrapalhe. Continuaria a existir a aplicação cliente sendo disponibilizada pela receita, possivelmente escrita em java, preferencialmente em python ou ruby, a diferença é que os fontes estariam disponíveis na internet e até aceitariam-se contribuições. Os dados exigidos pela receita seriam gerados em formato xml e alguém poderia até esquecer o programa da receita e exportar a informação necessária direto do gnucash ou outra aplicação qualquer. Não há muito o que inventar.
Comentário de Ananias
Qual a diferença: + 20 milhões de brasileiros atrasadinhos, tentando acessar os servidores na receita no último dia?

Qual é a diferença entre essa situação e a situação atual, em que todo mundo utiliza o sistema para enviar a declaração no último minuto?

Lembre-se, meu caro, que hardware é barato, muito barato. Com um mês de mensalão o Lula compra todo o hardware e banda de conexão necessário para muito mais do que isso.
Comentário de Douglas Augusto
Bastaria compilar estaticamen: Bastaria compilar estaticamente. O binário ficaria um pouco maior que a versão compartilhada, mas ainda assim bem menor que a JVM + IRPF em Java.

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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de Douglas Augusto
Mas qual o problema disso? Qu: Mas qual o problema disso? Quando se baixa a JVM é igualmente necessário escolher a plataforma/SO.

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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de Douglas Augusto
> Não adianta ficar limitand: > Não adianta ficar limitando as funcionalidades para abrigar tecnologias ultrapassadas. O que tem que ser levado em conta é o futuro, e não o passado.

Nesse caso tem que ser levado em conta é o presente, algo próximo ao MDC. Do contrário corre-se o risco de se usar uma tecnologia incompatível com a realidade, podendo tornar a declaração digital um estorvo ou até mesmo um fracasso.

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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de Douglas Augusto
> Na minha opnião, foi uma a: > Na minha opnião, foi uma atitude totalmente acertada desenvolver em Java. Assim, eles precisam manter um único fonte, que suporta vários sistemas operacionais.

Existem diversas bibliotecas/frameworks gráficos livres em outras linguagens (por exemplo C e C++) que são multi-plataformas. Com o desenvolvimento em Java, muitos tiveram que baixar além do programa IRPF a máquina virtual java.

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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Comentário de nemesis
A diferença é que no progra: A diferença é que no programa do lado cliente, você só se conecta aos servidores e envia os dados -- possivelmente já devidamente validados de forma muito mais rígida do que com javascript e certamente compactados, gerando tráfego bem menor. O servidor só recebe os dados.

No caso web, além de toda a validação no lado servidor e não compactação ( pelo menos não no nível de um bz2, digamos ) os servidores ainda teriam todo o tráfego extra por estarem gerando as interfaces gráficas pra cada usuário se conectando no momento. Ok, load-balancing, e daí? Ainda é um problema.

Talvez o Lula possa equipar toda uma linha de servidores blade, mas eu por outro lado ainda uso conexão discada de um Duron. Hardware ( bom ) não é tão barato quanto vc pensa.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Alessandro
Realmente: Este é o caminho ter aplicativos compilados estaticamente (com todas as suas dependências dentro do mesmo).

Hoje é feito um programa em Delphi e outro em Java. O Delphi só funciona no Windows, e o Java é lerdo, pesado e ainda a receita fez um programa limitado e obrigando ao usuário a instalar a máquina virtual do Java/Sun.

A solução é fazer o programa numa linguagem multiplataforma, usando C,C++,... não usando recursos específicos do SO, depois só compilar para Windows, Linux, BDS, Mac... sendo assim eles teriam menos trabalho porque o fonte do programa seria um só e teríamos um binário para cada plataforma, acho que cobrindo estas quatro SO inicialmente ja seria um grande passo. E olha que sou apaixonado por Delphi, mais quem manda a Borland ter abandonado o Linux.

Sei que falar é fácil, mais eles tem desenvolvedores/recursos para isso. Acredito que em um ano poderiam fazer isso facilmente. Mais não sei se a interesse nisso porque a Microsoft tem muita influência política, e os nossos políticos é bom nem falar.
Comentário de denis ferreira
E isso que eu estava pensando: E isso que eu estava pensando ... Já que você tem que baixar o java acho que eles deveriam distribuir o programa feito em C para varias plataformas e pronto.
Comentário de denis ferreira
Eu sempre achei que java foss: Eu sempre achei que java fosse mais "cabeludo" ...
Comentário de Moisés Vieira
Saiu no primeiro lote: Não sei se foi coincidência mas enviei minha declaração no dia 07 de março via linux é claro e já vou receber a restituição. Fico feliz de ter participado desse 0,03%. Talvez pelo fato de ser um número de declaração infinitamente insignificante perto das milhares declarações entregue via windows, agente tenha tido alguma prefeência.
Comentário de Clovis Sena
neste outro indica 100.000 usuários!!: Interessante, mas neste outro site

http://www.cfgigolo.com/archives/2005/05/tentativa_alopr.html

tem números um pouco diferentes, que indicam cerca de 100.000 ( cem mil ) usuários linux/mac, o que dá bem mais que os 0,035 indicados nesta matéria.

se 0,03% da cerca de 6.150, então 100.000 usuários daria...0,5%, já que 1% é cerca de 205.000.

Algo me diz que tem história malcontada aqui...como é que 100.000 viram de repente 6.150???

Comentário de chapa
Dosemu clipper btrieve: Caro hamacker. gostaria de alguma ajuda com este trio(dosemu clipper btrieve), pois tenho uma aplicação rodando assim em um cliente...a maioria dos problemas já foram superados, mais estou com um problema intrigante, executando o dosemu localmente e acessando o aplicativo(clipper + btrieve) montando o diretório do servidor windows(onde está a base e o aplicativo) nas máquinas onde rodam o dosemu. funciona quase que perfeitamente, e meu problema é o seguinte.. dentro do aplicativo ele roda legal imprime, e digita os valores de entrada normalmente em campos data, inteiro string... só que em campos do tipo decimais que é onde tem valores monetáios do tipo 000.000,00 ao pular para este campo a primeira tecla digitada o programa não reconhece a entrada... reconhecendo apenas apartir do segundo digito EX.: no campo decimal eu digito o valor 12345 o programa só reconhece 2345, como c ao cair em campos do tipo decimal ele aguardasse que vc digitasse uma tecla para depois aceitar que algo seja inserido nele...

espero ter sido claro.
aguardo ansiosamente uma resposta e fico grato desde já

att,

Marcelo B. DE Zan
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mail: cdzmarcelo@gmail.com
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