Evolution está sendo portado para Windows
Julio Cesar Nascimento (juliocabofrio at pop.com.br) enviou este link para a notícia que também foi coberta pelo LinuxDicas: “A Zdnet Australiana informa que o Evolution, um software livre que lembra a interface do Outlook da Microsoft, foi compilado com sucesso na plataforma Windows. Contudo, uma versão pronta para ser utilizada em massa por usuários de Windows ainda está sendo desenvolvida.” É comum ver debates sobre a disponibilização de aplicativos livres para ambientes proprietários, que poderia ser uma faca de 2 gumes: pode reduzir o impacto de planos de migração (que passam a poder ser mais graduais), mas também pode ser um estímulo a mais para permanecer no ambiente proprietário. A mim parece que tentar impedir ou desestimular a disponibilização deste tipo de oferta aos usuários de ambientes proprietários iria contra o ideal da liberdade de software, ainda que fosse verdade que isto desestimula a migração.
(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de Manoel Pinho
10/06/05 9:46 - usuário registrado #8
softwares livres no windows: Já é possível (se bem que não de forma muito prática) usar o kde e o gnome no windows:
http://kde-cygwin.sourceforge.net/
http://cygnome.sourceforge.net/
Cito também outros programas velhos conhecidos nossos com versões windows:
EMACS
http://www.gnu.org/software/emacs/windows/ntemacs.html
XEmacs
http://ftp.xemacs.org/pub/xemacs/windows/win32/
Gimp
http://gimp-win.sourceforge.net/
Inkscape
http://www.inkscape.org/download.php
Mas o problema é de mentalidade: a maioria das pessoas que conheço só querem saber de usar programas caros e proprietários no windows, que normalmente já é pirata. Eles não ligam para pirataria e só querem usar o "que todo mundo usa", mesmo que não saibam usar m,ais do que 20% dos recursos.
O OpenOffice.org, por exemplo, está aí há muito tempo e não vejo um desses jornaizinhos de informática falando sobre ele. Não sei se conhecem o jornalista B. Piropo do caderno de informática do jornal O Globo (RJ). Ele costuma escrever vários artigos do tipo "como fazer uma mala direta no MS Word", "como fazer um gráfico em pizza no Excel", etc e então enviei um email a ele sugerindo a plublicação de uma análise do OpenOffice 2.0 beta. Ele me respondeu inicialmente dizendo que não se interessava porque o público alvo da sua coluna não usaria isso. Depois de muitos emails eu consegui convencê-lo da importância do assunto e do papel dele como jornalista na conscientização das pessoas e ele aceitou fazer, mas somente após a versão 2.0 ser finalizada, alegando que não costumava escrever sobre versões beta. Falei então que ele poderia escrever sobre a versão 1.x que já é estável e pode ser usada já, mas isso não o convenceu muito.
http://kde-cygwin.sourceforge.net/
http://cygnome.sourceforge.net/
Cito também outros programas velhos conhecidos nossos com versões windows:
EMACS
http://www.gnu.org/software/emacs/windows/ntemacs.html
XEmacs
http://ftp.xemacs.org/pub/xemacs/windows/win32/
Gimp
http://gimp-win.sourceforge.net/
Inkscape
http://www.inkscape.org/download.php
Mas o problema é de mentalidade: a maioria das pessoas que conheço só querem saber de usar programas caros e proprietários no windows, que normalmente já é pirata. Eles não ligam para pirataria e só querem usar o "que todo mundo usa", mesmo que não saibam usar m,ais do que 20% dos recursos.
O OpenOffice.org, por exemplo, está aí há muito tempo e não vejo um desses jornaizinhos de informática falando sobre ele. Não sei se conhecem o jornalista B. Piropo do caderno de informática do jornal O Globo (RJ). Ele costuma escrever vários artigos do tipo "como fazer uma mala direta no MS Word", "como fazer um gráfico em pizza no Excel", etc e então enviei um email a ele sugerindo a plublicação de uma análise do OpenOffice 2.0 beta. Ele me respondeu inicialmente dizendo que não se interessava porque o público alvo da sua coluna não usaria isso. Depois de muitos emails eu consegui convencê-lo da importância do assunto e do papel dele como jornalista na conscientização das pessoas e ele aceitou fazer, mas somente após a versão 2.0 ser finalizada, alegando que não costumava escrever sobre versões beta. Falei então que ele poderia escrever sobre a versão 1.x que já é estável e pode ser usada já, mas isso não o convenceu muito.
Comentário de Thadeu Penna
10/06/05 11:29
Killer-applications e migrações: Já há alguns anos que só uso Linux. Eu migrei para o mesmo porque eu programava em C para DOS/Windows e um amigo me recomendou o gcc (djgcc). Eu achei o máximo porque não precisava me preocupar com a segmentação de memória e o gcc ainda criava um swap extra!! Quando fui agradecer pela excelente sugestão, o mesmo amigo (amigão mesmo :) me disse:
"Se você gostou no DOS, imagina se usasse Linux."
Ele fez a instalação do Slackware para mim (70 disquetes na época).
Pela minha própria experiência, ports para outros sistemas tendem mais a facilitar a migração do que retardá-la.
"Se você gostou no DOS, imagina se usasse Linux."
Ele fez a instalação do Slackware para mim (70 disquetes na época).
Pela minha própria experiência, ports para outros sistemas tendem mais a facilitar a migração do que retardá-la.
Comentário de nemesis
10/06/05 12:27 - usuário registrado #1514
convencendo: Convencer o pessoal do Informática Etc a publicar matérias sobre software livre deve ser uma tarefa muito difícil, já que o espaço é pequeno para divulgar os produtos de seus anunciantes e beneficiários.
aposto que ele concordou que faria apenas para você parar de encher o saco...
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")
aposto que ele concordou que faria apenas para você parar de encher o saco...
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")
Comentário de nemesis
10/06/05 12:29 - usuário registrado #1514
ports: É impossível deter ports de um software, quando a licensa te dá permissão para modificá-lo para qualquer propósito, ainda que tal propósito seja fazê-lo rodar ou interfacear com sistemas proprietários.
é o tal negócio: quando o estupro é inevitável... :))
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")
é o tal negócio: quando o estupro é inevitável... :))
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")
Comentário de bogus
10/06/05 16:20 - usuário registrado #390
evolution: A própria novell é responsável pelo port.
Comentário de nemesis
10/06/05 18:51 - usuário registrado #1514
então...: ela está literalmente se f******... :)
pelo visto, sua estratégia com o Linux não vai bem das pernas...
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")
pelo visto, sua estratégia com o Linux não vai bem das pernas...
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")
Comentário de Douglas Augusto
11/06/05 6:19 - usuário registrado #12
> Pela minha própria experi: > Pela minha própria experiência, ports para outros sistemas tendem mais a facilitar a migração do que retardá-la.
Isso dá uma boa discussão, e tem parentesco com a recomendação de uso da licença GPL e LGPL.
Basicamente acho que se é um software concorrente, isto é, já existe um proprietário/comercial com o mesmo propósito na outra plataforma, é interessante trasladar a versão livre para esta outra plataforma, pois facilitaria uma migração futura. Contudo, se é uma proposta nova, ou seja, um software que não possui equivalente direto na outra plataforma, acredito que evitar a transcrição (por mais que a licença permita) seja uma forma de aumentar a atratividade/diferencial da plataforma original do software.
--
FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
Isso dá uma boa discussão, e tem parentesco com a recomendação de uso da licença GPL e LGPL.
Basicamente acho que se é um software concorrente, isto é, já existe um proprietário/comercial com o mesmo propósito na outra plataforma, é interessante trasladar a versão livre para esta outra plataforma, pois facilitaria uma migração futura. Contudo, se é uma proposta nova, ou seja, um software que não possui equivalente direto na outra plataforma, acredito que evitar a transcrição (por mais que a licença permita) seja uma forma de aumentar a atratividade/diferencial da plataforma original do software.
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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
As pessoas nao usam SO. Elas usam programas. Voce usa o SO que roda os programas que necessita, entao eh uma consequencia. Se as pessoas se habituarem com os programas livres, vai chegar num ponto que migrar de SO chega a ser trivial.
Eu nao sei se ha impossibilidade tecnica, mas seria bastante interessante se fosse possivel usar KDE ou Gnome no Windows (substituindo o shell padrao do Windows).