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Nigéria prefere construir seu próprio computador para uso na inclusão digital

Ao contrário do que ocorre em diversos outros países em desenvolvimento, a Nigéria optou por criar seu próprio modelo de computador para inclusão digital, podendo assim adaptá-lo às suas condições específicas - e possivelmente às de outros países da região. O modelo está sendo desenvolvido em parceria com uma empresa inglesa, e foi planejado para resistir às condições extremas do interior nigeriano (incluindo poeira e calor bem acima do que os equipamentos usuais podem tolerar) e poder operar com diversas fontes de energia alternativas, inclusive painéis solares e baterias de automóvel.


um dos primeiros protótipos

 

O computador nigeriano é transportável (e não portátil), e não tem peças móveis, como discos rígidos. Uma característica interessante do projeto nigeriano é a idéia de produzir os equipamentos nos próprios países que desejarem usá-lo, gerando assim emprego e capacitação local.

Palmas para eles, e boa sorte!

Comentários dos leitores

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Comentário de joaoemanuel
Muito show de bola, adorei,: Muito show de bola, adorei, muito mais bonito do que os outros!!!
Comentário de hamacker
Mas fico pensando se: Mas fico pensando se conseguiriam escala suficiente para serem mais baratos do que $100.
Porque digamos que seja o dobro do preço ou mais, a versatilidade dum micro desse (vedação contra pó e outras fontes de energia) perderia peso já que dinheiro economizado também geram empregos. E convenhamos, duvido que empresas britanicas abram fabrica de semicondutores, o que vao fazer é montar os micros na nigéria. Os empregos de alta tecnologia provavelmente serão feitos sim, mas na inglaterra, isto se não for mais barato importa-los dos tigres asiaticos.

Um fato historico ainda me gera apreensão, a nigeria não é mais um protetorado britanico, mas pelo jeito ainda exerce muita influencia e talvez sejam os interesses britanicos e não nigerianos que estão sendo atendidos. Será que um país pobre não tem chance nessa vida ?
Comentário de brain
escala e preço: Pelo que consta no site, obter escala tão grande ou um custo tão baixo não são objetivos do projeto. Acredito até que o governo da Nigéria não teria onde empregar uma quantidade tão grande de PCs para alcançar tal economia de escala - o OLPC foi planejado para ser vendido a governos em lotes de milhões de equipamentos, por exemplo.

Acredito ainda que a atividade tecnológica que está sendo contemplada pelo projeto nigeriano é a de integração de equipamentos, e não o desenvolvimento de um microprocessador próprio, de um chipset inédito, ou algo assim. Seja na Inglaterra ou na Nigéria, os componentes de alta tecnologia virão prontos, e da mesma origem.
Comentário de joaoemanuel
Ok, não é o mesmo objetivo: Ok, não é o mesmo objetivo do OLPC, mas tem ojetivos bem legais também. Sabemos que é muito difícil um projeto deste fincar, pois a corrupção e outros ítens podem atrapalhar, mas já é uma iniciativa.
Comentário de brandizzi
Melhor que nada:
E convenhamos, duvido que empresas britanicas abram fabrica de semicondutores, o que vao fazer é montar os micros na nigéria. Os empregos de alta tecnologia provavelmente serão feitos sim, mas na inglaterra, isto se não for mais barato importa-los dos tigres asiaticos.


Concordo, duvido que empregos de alta tecnologia surjam na Nigéria. Na verdade, não sei nem se a Nigéria tem base para isto (estabilidade econômica, história acadêmica robusta, Estado saudável etc.) Entretanto, e se meu pré-conceito sobre a Nigéria estiver certo, criar empregos para montar computadores já será uma grande evolução para o país. Geração de empregos de alta tecnologia é prioridade para nós, que já temos um "vizinho que manja muito" em cada esquina. Talvez, talvez, nem isto eles tenham :/

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Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
"Real programmers don't use Pascal; just integer ones can do it."
Comentário de brandizzi
Palmas para a OLPC: Pode até ser que o produto dela não saia, seja ruim etc. etc. mas foi ela que abriu este ramo e começou a discussão, que recebe respostas afinadas da China, da Índia e, agora, da Nigéria. Parabéns para todos!

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Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
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