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Mono Brasil divulga o suporte a VB.NET no Mono


“Foi anunciado o suporte oficial do Mono a linguagem VB.NET. Esta era uma meta a muito tempo esperada. Este é um grande passo dado pelo projeto Mono. Inicialmente os esforços para a criação do suporte ao VB.NET veio com o compilador MonoBasic desenvolvindo pelo brasileiro Rafael Teixeira. Este era escrito em C# e acabou recebendo um apoio da FINEP. Este compilador é capaz de compilar e gerar código .NET 1.0 e 1.1

Mas com o com lançamento do .NET 2.0, um compilador para VB.NET em ambiente .NET 2.0 parecia ser muito interessante. Quando as equipe do MonoBasic estáva finalizando os trabalhos de estabilização do MBas 1.0, o Rolf Bjarne Kvinge surgir com um compilador Vb.NET 2.0 escrito em linguagem VB.NET. Este novo compilador chamado de VBNC, estava num estágio similar ao MBAS e pareceu obvio para as equipes do mono e do mbas que o VBNC seria uma alternativa clara para o suporte ao VB.NET no Mono.

A equipe do MBAS migrou todos os sistemas de testes do MBAS para o VBNC. O VBNC acabou por ser patrocinado pelo Google Summer of Code e agora está sendo anunciado ao público. Finalmente muitos aplicativos poderão ser compilados e testados em ambiente linux.

Parabéns a todas as pessoas que trabalharam para que o Mono pudesse suportar a linguagem VB.NET.
Um número muito maior de pessoas poderão usar o ambiente Linux agora com Mono.”


Enviado por alessandro binhara (binharaΘpsl-pr·softwarelivre·org) - referência (monobrasil.softwarelivre.org).

Comentários dos leitores

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Comentário de alan
Futuro do MBAS: Binhara, o projeto MBAS será descontinuado?

Comentário de tenchi
Desculpem a minha: Desculpem a minha ignorancia. Eu sei que há muita discussão disso, e mesmo não sendo programador, tenho que fazer essa pergunta: Porque o pessoal do GNOME está tão interessado em usar .NET? Não sei pq investir tanto numa tecnologia M$, quando (acredito que sim) há outras possibilidades, como Java, etc.
Quem souber me dar uma luz, esclarecer essa dúvida, eu agradeço.

Falow.

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"Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria." - Legião Urbana
Comentário de Icaza
pacto com o diabo: Provavelmente por influência do pacto Novell/M$ provavelmente. O Miguel de Icaza trabalha para a Novell.

Logicamente esse amor do Miguel pela M$ e pelo .Net vem de antes mas a compra da Ximian pela Novell provavelmente teve a ver com essa tendência de aproximação da Novell com a M$.

Comentário de Everaldo Canuto
Não é ignorância não: Não é ignorância não :)

Bem, nem todo o pessoal do GNOME é ligado a Novell, outra coisa é que o pessoal não está interessado em .NET, está interessado em Mono, um framework baseado nas especificações do .NET mas que é totalmente livre. Vou assumir então que você estava querendo dizer Mono quando disse .NET.

O lance do interesse pelo Mono é que com ele você desenvolve em menos tempo e não precisa se preocupar com coisas como gerenciamento de memória. Enfim, desenvolver em Mono é mais gostoso do quem em C (o GNOME atualmente é escrito em C na sua maior parte).

Você citou o Java e etc, vou assumir que o etc é o Python ;) É um pouco complicado dizer o porquê, linguagem, framework e desktop é em geral uma questão de gosto, o Java é uma linguagem e um framework, o Python também, no caso do Mono a linguagem mais comum é o C# mas você pode usar Python ou Java para desenvolver para Mono, a questão então fica mais complicada e já se vê uma diferença que torna o Mono bem atraente, você precisaria estudar mais a fundo para entender essas coisas.

Mas para te dar uma luz posso colocar assim, pelo que tenho visto em geral (não sempre) quem critica o Mono não o conhece bem, quem conhece muito bem Java, Python e Mono (é o meu caso) acaba achando mais atraente desenvolver em Mono, claro que isso varia muito de uma pessoa para outra e como já disse antes, é uma questão de gosto.

Dá uma lida nesse link, tem algumas coisas legais: http://www.mono-project.com/FAQ:_Technical#Mono_and_Java

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"Quando querem transformar, estupidez em recompensa... É o bem contra o mal" - Legião Urbana
Comentário de eje del mal
Ein?: Mas o tal do C# não é a mesma coisa que C! Para o executável funcionar você precisa das entrefeufas do .NET. O programa fica pesado e uma carroça. O mesmo acontece com Java.

Acho muito mais interessante a LLVM (http://llvm.org/), que é baseado em instruções de baixo nível físicas (de processador), puxando sardinha para o RISC, de forma que, aí sim, você pode compilar para ela e terá a mesma performance de um programa compilado pelo GCC.
Comentário de tenchi
Valew pela resposta: Valew pela resposta Everaldo, mas e aquela velha questão dessa história da M$ de um dia "reclamar" dizendo que estão "abusando da propriedade intelectual", etc. Será que neste dia ela estará certa em reclamar?


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Comentário de Everaldo Canuto
Essa é outras questão que: Essa é outra questão que é muito discutida, e há duas respostas para ela, isso porque depende de que partes do Mono você usa:

1. Se você usa qualquer das partes que foram submetidas ao ECMA você não precisa se preocupar, eles não poderão reclamar de nada. Isso quer dizer que no caso de quem escreve aplicações Mono/GNOME usando gtk-sharp e as bibliotecas principais pode ficar tranqüilo, esse é o caso do pessoal do Gnome.

2. Para quem usa o WinForms (toolkit gráfico do .NET no Win32), ASP.NET ou ADO.NET ou qualquer outra parte não coberta pelo ECMA/ISO a resposta é mais complicada, você pode obter mais informações nesse link: http://www.mono-project.com/FAQ:_Licensing#Patents

É bem claro dentro da equipe de desenvolvimento do Mono que devemos evitar qualquer violação de patente, é bem claro também que o acordo MS/Novell não mudou em nada a forma como fazemos as coisas, o link acima explica um pouco disso além do Miguel também ter falado em algumas ocasiões.

Para questões relativas ao Gnome recomendo também essa leitura: http://www.mono-project.com/FAQ:_General#Mono_and_GNOME

Apesar de todas as críticas ao projeto, o Mono é um projeto legal, os desenvolvedores desenvolvem e apóiam o software livre 100%, além de tudo, são pessoas muito legais e que ouvem boa música ;)

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Comentário de Copernico Vespucio
Um pouco mordaz, mas...: Desculpe-me pela meia "perversidade" do meu comentário:

O mundo livre (e a FSF/RMS) não vai se levantar numa manifestação para que a M$ libere como GPL suas implementações do CLR, .NET e etc., a exemplo do que foi feito com a implementação do Java da Sun?

Me parece que o relacionamento Mono X.NET é bastante parecido com vivido por GNU-Classpath,Kaffe,Blackdown X Sun Java Hotspot...

Com as desvantagens de que, ao contrário deste último, a M$ está ativamente contra o projeto, o código da M$ não está disponível nem mesmo sob outra licença qualquer e não há nenhuma doação de código de parte da M$ para o projeto.

Desenvolver (com portabilidade) sem recursos "proprietários" como o ADO não seria uma "pedra no sapato"?

Em suma: Ninguém vai falar da "Armadilha Mono"?



Comentário de Icozinha
O duro é que sob a desculpa: O duro é que sob a desculpa esfarrapada de "vamos ajudar os programadores de linguagens da M$ migrarem para o Linux", (todo mundo sabe que essas tecnologias funcionam melhor no mundo M$ com o Visual Studio e coisas do tipo e os programadores acabam ficando na maior parte por lá), ajudam a manter vivas monstruosidades como o Visual Basic (mesmo a versão .NET) e mesmo o Delphi, que já teriam que ter sido enterradas faz tempo em detrimento de tecnologias mais eficientes, forçando a evolução. Desse jeito daqui a pouco vai ter Clipper Summer 87 rodando em Mono para ajudar os clippeiros a rodarem no Linux e continuarem a usar essa linguagem.

Parece que sob o argumento acima perdem muito tempo tentando englobar de tudo que foi originado em tecnologias proprietárias, sendo que esse tempo poderia ter sido utilizado em investimentos em ferramentas livres. Eu sei que muitas linguagens modernas e completamente livres "sem sombra de dúvidas" rodam no Mono, mas não é correto comparar o tempo gasto em suportar e estimular o uso de C# nele ao invés de, digamos, Python. Já que roda de tudo, por que não estimular uma linguagem originária do open source? C#, que é um Java disfarçado, é tão superior assim do que as outras ou é só porque funciona melhor com as tecnologias M$?

E nessa mensagem há os seguintes dizeres: "todas as empresas que tenho contato estão iniciando novos desenvolvimentos sempre na plataforma DotNet" ... por causa disso vamos dizer que essa tecnologia é boa mesmo e nem fazer um pouco de força para usar algo que não seja isso? Só para rodar tecnologia M$ no Linux? Por que não ficar no ambiente M$ de uma vez, já que essas tecnologias rodam melhor lá e não há interesse de quebrar o monopólio mesmo sugerindo coisas genuinamente open source? Pode ser uma utopia, mas entregar o ouro para o bandido sem fazer nenhuma resistência também não ajuda muito.
Comentário de Copernico Vespucio
O Projeto Mono ajuda a Micro$oft: Até hoje a utilidade que vejo no projeto Mono é servir de reforço de marketing para o M$ .NET, a troco nada.

Um dos grandes temores corporativos de hoje ao desenvolver é ficar "amarrado" a uma única plataforma, de modo a ter de escolher entre uma migração custosa (que geralmente torna-se necessária na hora errada) ou continuar se submetendo a exigências de um fornecedor ou ficar a mercê de mudanças no cenário.

Hoje, o cenário mais comum da adoção do .NET é mais ou menos como no exemplo:

Gerente Leigo, mas macaco-velho: "-Vamos fazer a avaliação do novo sistema. Pensei em adotar alguma coisa como Java em nossos servidores Window$ XP, pela facilidade de porte. Se as licenças ficarem caras demais, mudamos para Linux, sem custo adicional."

Time de M$-Maníacos (ex-aspeiros): "-Não!!! .NET é melhor que Java!"

Gerente Leigo, mas macaco-velho: "-Por quê?"

Time de M$-Maníacos (ex-aspeiros): "-Ora... hãã... Bem, todo mundo está usando .NET!"

Gerente Leigo, mas macaco-velho: "-Bem, não é o que eu vejo nas pesquisas. Alguma outra razão?"

Time de M$-Maníacos (ex-aspeiros) (zangados): "-Bem, toda a nossa equipe está acostumada à tecnologia Micro$oft. Vc. vai mudar o time?"

Gerente Leigo, mas macaco-velho: "-O problema é que a tecnologia .NET é amarrada ao Window$"

Time de M$-Maníacos (ex-aspeiros): "-Que nada, já ouviu falar do projeto Mono? Ele roda em Linux tb!"

Imaginem então que, por este motivo, o projeto é implementado em .NET.

Um ano depois, a Micro$oft deixa de prestar suporte ao WinXP (como de praxe), "aconselhando" seus clientes a migrarem para o WinVista sob um preço "módico"...

Gerente Leigo, mas macaco-velho: "-Pessoal, chegou a hora de fazer aquela migração dos servidores. Vamos colocar o sistema para rodar sobre o Mono em Linux"

Time de M$-Maníacos (ex-aspeiros, agora assustados): "-Sério? Gulp! Vamos lá, né?"

Após algum tempo...

Time de M$-Maníacos (ex-aspeiros, agora assustados): "-Caramba, isso não está funcionando como deveria..."

Vários dias e alguns $$$ depois...

Time de M$-Maníacos (ex-aspeiros, agora *muito* preocupados): "-Gerente, não vai dar pra fazer a migração sem reescrita de código. Essa droga de Linux não suporta 100% do sistema. Tinha de ser, né? Tudo que é de graça é ruim. Aconselhamos manter os servidores com WinVista!"

É assim que o Mono auxilia a M$, oferecendo a "opção" Linux para acalmar as empresas, que descobrirão tarde demais que seus sistemas vão acabar amarrados aos produtos proprietários mesmo (SO, banco de dados, etc).

Portável, mas nem tanto... A "Armadilha Mono".
Comentário de binhara
Futuro do MBAS: O desenvolvimento do MBAS foi congelado. Nos migramos para toda a base de teste para o novo compilador VBNC que agora esta disponível.

Mas o compilado novo so gerar .NET 2.0 .. nao gerar .net 1.1 e 1.0 . É possivel que no futuro exista uma demanda de .NET 1.1 e o desenvolvimento geja retomando. Mesmo pq o MBAS esta praticamente projeto.. Esta faltando realizar uma estabilização no código

Comentário de Yo
Aff: Isso ai é ladainha.
A armadilha mono é a mesma armadilha java, a própria plataforma.
Não desmerecendo o trabalho do pessoal VB.Mono, parabéns, mas convenhamos, finalizaram o port de uma linguagem do milênio passado para uma plataforma do milênio passado, só isso e nada mais.
Comentário de Copernico Vespucio
Não apenas: Não apenas a plataforma, mas a falta de vontade do "cabeça" da especificação em compatibilizar a plataforma a qualquer outro produto que não os que fornece.

A M$ só vai correr para a compatibilidade caso sofra sério risco de perder mercado para o Mono. O que, no cenário atual, está longe de acontecer.

Enquanto isso, igualmente não desmerecendo o trabalho dos desenvolvedores, o porte do .NET para Linux só tem servido para reforçar o mercado do primeiro e dos produtos que o acompanham.
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