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Microsoft copia recurso do BlueJ e o patenteia?


“Vocês conhecem o BlueJ? Esse programa é uma IDE Java que tem apoio da Sun, e um dos seus principais recursos é a possibilidade de gerar código a partir de diagramas UML e vice-versa. Essa ferramenta foi implementada para fins educacionais originalmente, mas parece que o recurso tornou-se muito popular, pois posteriormente a Microsoft teria adicionado esse recurso no Visual Studio.

Como se não bastasse, a MS teria patenteado o recurso, o que tornaria o BlueJ potencialmente violador de patente do recurso que criou!”


Enviado por Fábio Emilio Costa - referência.

Comentários dos leitores

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Comentário de Lisias
Já resolvido.: A Microsoft voltou atrás, e pediu "sinceras desculpas" pelo "mal entendido"... :-)

http://yro.slashdot.org/article.pl?sid=07/01/29/1639239

http://www.bluej.org/mrt/?p=21
Comentário de The Darkness
Hoje em dia a turma está: Hoje em dia a turma está esperta e não deixa esse tipo de loucuras passar em branco.
Por casos assim é que eu penso, e no passado quando tudo isso ficava na surdina, quantas vezes isso já não aconteceu ???
E quantas vezes ela não ficou com o que não era seu, porque o dono não conseguiu, ou não teve grana para entrar na briga, provar ???

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[ The Darkness ]
[ Jorge Bastos ]

Usuário Linux #407232
http://counter.li.org/

Comentário de toko
Eu queria que patenteasse...: Apesar da trabalheira e do transtorno que poderia causar ao Software Livre, penso que seria uma boa a MS efetivamente patentear e fazer valer seus direitos sobre esta sua "inovação".

Para mim ela estaria matando dois coelhos com um único golpe:
1) mostraria que o sistema de patentes é patético e o "estado da arte" na área do direito não está nada melhor do que isso (sem ofensas aos advogados, sei que nem todos eles fazem parte da mesma "corrente doutrinária"); e
2) deixaria claro, de uma vez por todas, que eles só são bons mesmo é de marketing (ligeiramente inclinados à propaganda enganosa) e mostraria que todo o teatro sobre "pirataria e anti-pirataria" que eles propagam é um poço de lama e esterco, onde todos ficam atolados... o único modo de se alcançar algum progresso (como o tal "Object Test Bench") é ignorar e passar por cima dos conceitos que eles "defendem".

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Evandro Guglielmeli
Linux User 116549

Comentário de leonardotsr
Ilustrando...: Ilustrando seu texto, salvo engano o criador do Sistema Bina é de Contagem/MG e nunca recebeu um puto por sua invenção.

Leonardo
Comentário de jobdrb
tem certeza??: ME parece que ele teria vendido a patente para os USA, ou algo assim.
Comentário de toko
História recente e esquecida da tecnologia: Não creio que possamos, além da história oficial, descrever exatamente como o bina entrou no mercado; podemos apenas narrar nossas próprias lembranças, mais ou menos situadas no tempo e mais ou menos (im)precisas.

A minha, por exemplo, é de que, ainda no tempo em que só havia telefonia fixa, um usuário de Brasília teria criado o aparelho por causa da "moda" de passar trotes que o incomodava.
As operadoras, na época fizeram propaganda contra o aparelho, dizendo até que o bina danificava o aparelho telefônico, etc e tal (parecido com a alegação atual de que DVDs piratas podem danificar o DVD-player do usuário).
Depois de transformar a identificação de chamadas em um "novo serviço" exclusivo, as operadoras passaram então a divulgar as vantagens do sistema.

Assim, não importa se quem desenvolveu o bina ganhe ou não alguma coisa com o seu equipamento; as operadoras ganhariam vendendo com exclusividade um serviço que o usuário poderia ter sem pagar um "imposto de identificação de chamadas".

Mas como eu disse, são apenas nossas vagas lembranças pessoais; talvez no máximo, uma nova lenda urbana ;-)

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Evandro Guglielmeli
Linux User 116549

Comentário de llp
Se você compreendesse como: Se você compreendesse como funciona o sistema jurídico Norte-americano e, consequentemente, o sistema de patentes, entenderia que essa patente jamais poderia ser usada, pois perderia sua validade no primeiro julgamento que tivesse (considerando que ficasse provado que o recurso já existia antes da Microsoft ter "inventado-o").
Comentário de ufa
Não sei como está esse: Não sei como está esse rolo da patente do bina, eu lembro que teve sim uma confusão, e briga judicial.
Eu estudei quando era pirralho com o filho do inventor, e depois de alguns anos, tive aula com um professor que formou com ele, na UnB.
BINA = B identifica A (supondo que "A" iniciou a chamada).
Comentário de Copernico Vespucio
Como os criadores vêem a coisa: A equipe da Monash University, responsável pelo BlueJ encontrou no fim de tudo algum espaço para o bom humor...

"Finalmente, eles aprenderam como se faz!" - É o comentário corriqueiro por lá. :P
Comentário de Xxx
Para os cegos: Para os cegos...

http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/01/30/idgnoticia.2007-01-30.5753280226/IDGNoticia_view
Comentário de Copernico Vespucio
Nós estamos vendo...: http://www.estadao.com.br/tecnologia/informatica/noticias/2007/jan/22/81.htm

:)

A versão com papagaio no ombro faz mais sucesso ainda! :P

Daqui a pouco já tá chegando aqui, a "-Deiz Real o Cedê, dotô". Vai ser um sucesso de vendas maior do que o anterior...

[]s
Comentário de manoelpinho
Brasil fica em 4º lugar em ranking de pirataria: E não é só na China não. O nosso país recebeu menção de "honra" na lista dos maiores piratas

http://forumpcs.com.br/noticia.php?b=198812

embora o governo negue

http://forumpcs.com.br/noticia.php?b=198813

Quem já foi no centro do Rio ou de SP pelo menos já deve ter sido abordado várias vezes por camelôs vendendo "uíndous, ófici, fotochópi e corél, déz reaus"...

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Usuário Linux #100343



Comentário de 1berto
A tristeza eh que neste caso: A tristeza eh que neste caso inverte-se o ônus da prova, o pessoal do JBlue que teria que provar que inventou antes...
provado isso a patente é inválida, nos EUA, aqui ou em qualquer país onde haja algum respeito por propriedade intelectual.
Comentário de 1berto
O criador realmente é: O criador realmente é brasileiro, tanto que ele tem a patente em muitos países e ele ganhou algum dinheiro de empresas que por consciência ou para evitar brigas jurídicas pagaram alguma coisa, mas bem menos do que se pode imaginar (segundo o autor o celular tb usa a mesma tecnologia e ele nunca recebeu um centavo) o problema é que ele não conseguiu patentear a invenção aqui no Brasil, o escritório teria dito que era uma invenção óbvia demais, isso complicou a vida dele, se ele nao tem um precedente favorável no país onde realizou a invenção, se nem as empresas que usam o sistema aqui são obrigadas a pagar, fica difícil ganhar um recurso em outro país.


Comentário de Copernico Vespucio
testemunhas...: Nesse caso, só existem alguns milhões de testemunhas disso (todas as comunidades e grupos de usuários Java espalhados pelo mundo), incluindo os autores dos vários livros didáticos escritos sobre o BlueJ e incluindo o próprio James Gosling, que escreveu o prefácio de um deles.

O BlueJ é uma ferramenta muito, muito famosa no meio. E já está na estrada a tempo demais.
Comentário de Copernico Vespucio
Motivo: Isso é porque a única forma de fazer com que o uso dessa winporcaria valha a pena é pagando pouco (ou recebendo sua versão OEM "empurradada" ao comprar uma máquina nova).

Imagina os PCs populares vindo com o Vista... Ia levar uns 10 min. pra iniciar...
Comentário de manoelpinho
Inflação no camelô: O Vista já está disponível nos camelôs de SP por um preço até inflacionado, considerando o preço médio de "dez reaus" :-)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u21519.shtml

Ele custa R$ 989. Mas, na rua Santa Ifigênia (região central de SP), um Windows Vista Ultimate "genérico" custa R$ 15. Já na avenida Paulista (zona sul de SP), o preço é mais "salgado": R$ 20 --2% do valor de um original.

Para quem quer variedade, a viagem ao mundo dos ilegais será um esforço em vão. Raramente se encontra outra versão que não a Ultimate. "Essa é a 'full' [completa]", ressalta outro vendedor da avenida. Nada de Home Basic. "Não vale a pena. Seria o mesmo preço por menos conteúdo", completa. "Ninguém quer saber de outra versão. Essa está saindo bem", diz o colega de um ponto de venda vizinho.

Ninguém parece se importar com o risco de responder na Justiça por violação de direitos autorais com intuito de obter lucro. Quem for enquadrado e condenado pode pegar dois a quatro anos de prisão, além de multa.


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Usuário Linux #100343
Comentário de Copernico Vespucio
Aqui no RJ...: Por aqui a guarda municipal nem parece se importar mais... Eu ando pelo centro da cidade e sou abordado por uns três ou quatro "vendedores" por dia, a pouca distância dos guardas.

Acho que chegaram a conclusão de que seria muito esforço para pouco resultado. Parece que, ao "segurar" um deles, todas as provas do "crime" somem como por encanto... :-/

Eu nem me preocupo muito com isso. Pirataria é triste, mas é um reflexo de um fenômeno social: o miserável sistema de licenciamento, as licenças muito restritivas, o péssimo suporte (que faz a licença não valer a pena) e atualizações caríssimas são os maiores fatores responsáveis.

Ao contrário do que muitos "do lado de lá" pensam, a pirataria também é ruim para o Linux.

Afirmo sem medo de errar que, não fosse a pirataria indiscriminada, os produtos da M$ não teriam alcançado a base legada de usuários que possuem hoje, aqui no Brasil e em muitos outros lugares do mundo.

E o mundo seria um lugar melhor para se usar computadores...

Então, quando algum troll como esse aparece dizendo que o Vista "é o máximo" (uma distro Linux com Compiz + XGL, ou com o Java Looking Glass faz mais por menos máquina), respondo afirmando que com pirataria é fácil, quero ver tirar essa onda realmente vendendo! :P
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