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Mais uma lei de monitoramento da Internet gera preocupação e debate

Mais uma lei que dará poder às autoridades para monitorar telefones, correspondência e internet gera debates em larga escala. Oficialmente as ações serão feitas em nome da segurança nacional, uma medida vista pelos críticos como parte de uma operação do governo contra a oposição.

Grupos de direitos se preocupam com a possibilidade de o governo usar a proposta Interceptação de Comunicações para violar a privacidade e sufocar a liberdade de expressão, mas autoridades argumentam que o projeto de lei é imprescindível para combater o crime.

"Estamos todos sujeitos a essa lei... e o Zimbábue precisa investir contra aqueles que usam a tecnologia para cometer crimes, como é feito globalmente", disse o ministro dos Transportes e da Comunicação, Chris Mushowe, ao Parlamento de seu país.

Congressistas da oposição temem que o governo do Zimbábue use o novo poder para cometer abusos. "Esta lei trata de interceptar direitos fundamentais de nossos cidadãos e esta Casa deve recusar essas leis frívolas e não-democráticas", disse Nelson Chamisa, um dos parlamentares da oposição que participaram do debate.

Saiba mais (info.abril.com.br).

Comentários dos leitores

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Comentário de psycho
Esse titulo......: Pelo jeito q as coisas andam por aqui, pensei q era no brazil....
isso foi de propósito?
Fiquei ate confuso quando o cara falou zimbabue .....

assustador ...
Comentário de Gustavo Bittencourt
Relevância para informações relevantes: Tive que ler o artigo até quase o seu final para descobrir que a proposta de lei não é no Brasil, mas sim no Zimbábue.
Comentário de popolony2k
E os políticos do Brasil.....: ...começaram a inspirar outros Países !!!

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Popolon Y2k
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Comentário de Luiz Ricrado
Lei de monitoramento da Internet: Poxa, quase levei um susto pensando que era no Brasil. Seria interessante que a chamada da notícia fosse mais específica.
Comentário de glaydsonlima
Pegadinha?: Acho que o Augusto colocou o título para pegar leitores de títulos que saem reclamando sem nem mesmo ler o texto :)
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www.navegantes.org

Comentário de Knux
isso não tem a cara do: isso não tem a cara do Augusto... acho que foi deslize na tradução mesmo...
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"Remember there is a big difference between kneeling down and bending over"
Comentário de popolony2k
Flame ....: ...Generator Tabajara ???

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Popolon Y2k
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Comentário de popolony2k
Acho que vc ...: ...não tá acompanhando o br-Linux ultimamente !

Mas eu, particularmente gosto do "novo" estilo polêmico.

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Popolon Y2k
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Comentário de Andre Guilhon
Pois é...: Pois é...
Também achei!
Comentário de brain
Ler o artigo até o final: Oi Gbitten! Tenho certeza de que sempre lês os artigos até o final!

Dei relevância às informações que julguei mais relevantes, como você mesmo sugere. Acredito que os posicionamentos governamentais que reduzam indiscriminadamente a privacidade dos seus cidadãos - como ocorre na China, na Inglaterra, na Alemanha, e agora no glorioso Zimbábue, seja na Internet ou não, são extremamente relevantes.

O caso do Zimbábue é mais um nesta esteira, e dei o destaque e a relevância para o fato em si, e o risco embutido nele, e não à questão de desta vez ser no Zimbábue, e não em algum país desenvolvido como a Alemanha ou a Inglaterra.

A Internet é um fenômeno mundial, e não acredito que a importância destas tentativas de restringir seu alcance seja menor por se tratar do Zimbábue, da Turquia ou do Irã. Pelo contrário: a presença de outros casos acaba servindo como argumento pela legitimação dos próximos, e precisamos estar informados para quando esta tendência chegar aqui, e for votada por nossos próprios representantes no Congresso.
Comentário de Gustavo Bittencourt
RE: Ler o artigo até o final: Oi Augusto.

Eu costumo ler seus artigos até o final sempre que o tempo me permite. Também acho o assunto é relevante e deve ser tratado independente de ser no Zimbábue ou no Brasil. O que me incomodou foi que até a metade do artigo, eu interpretava o fato como se ocorresse no Brasil, e não fui o único, vide o comentário do Luiz Ricrado. Não critico nem o título, apenas acho que as informações relevantes para o entendimento do leitor devem estar contidas no primero parágrafo de uma notícia.
Comentário de brain
A relevância depende do contexto: Gustavo, eu orientei a seqüência dos parágrafos e a inclusão das informações considerando exatamente a questão da relevância - para mim, como eu já informei anteriormente, o fato de ser no Zimbábue é bastante secundário em relação à proposta em si e ao risco associado a ela.

Acredito que o fato mereça reflexão independente do país em que se realiza, até porque o risco de uma medida similar e que nos afete de forma (mais) direta é real.
Comentário de Thiago Prado
Para que se preocupar se existe criptográfia: Bom, vejo que a preocupação e grande, mesmo sendo fora do país. Mas não deve haver grandes preocupações, eles só querem fazer de forma aberta o que podem estar fazendo neste momento.
Mas a sempre uma solução, o GPG pode resolver este problema, mandar e-mails importantes para quem se deve de forma criptográfada não e um bicho de 7 cabeças e muito menos necessita-se de qualquer tipo de investimento.

Basta todos acordarem e começarem a usar criptográfia.
Comentário de Rodrigo_Crespo
Nova lei no Brasil: Agora o estado de Minas Gerais assinou um contrato com a Google, permitindo a liberação das informações pessoais sobre os usuários do Orkut que sejam suspeitos de Crime.
A internet logo mais, não será um lugar seguro para diversão..

http://blog.trolltech.com.br
Comentário de emanuelsan
Nem tudo é criptografável: Ok, e se os caras disserem que quem mandar e-mail criptografado é considerado suspeito até prova em contrário? E vc que se vire, num drama kafkaniano, para se safar.

Seria fácil para vc criptografar e o seu chefe, sua mulher, alguém que vc julgue importante a ponto de mandar-lhe um e-mail criptografado saberá descriptografar? Saberá lhe mandar algo criptografado? E as ligações telefônicas, vc terá um aparelhindo embaralhador para cada pessoa importante? Sua correspondência não virtual necessitará ser "escaneada" e "OCRizada" e por fim descriptografada para cada assunto importante? E o que vc acha que não é importante a ponto de não ter criptografado, não teria nada que pode ser usado contra (ou para tirar vantagem sobre) vc?

Agora é uma coisinha assim sem importância, para você, depois esse pessoal começa a avançar mais e mais nos seus direitos e quando vc for ver, estará totalmente enjaulado, terá uma câmera em seu quarto vigiando o que vc faz com sua mulher para dedurá-lo caso o vigilante ache que vc não fez direito, ou que não tá no manual da paróquia da cidade, ou pior, ele mostrará para os outros colegas vigilantes e dirá que ele faria melhor! Ou ele saberia os gostos dela, a agenda e o que ela não gosta em vc e providenciaria um encontro "acidental" com ela...

Tá certo, eu exagerei. Mas as vezes é bom exagerar para que se consiga captar, ver todas as possibilidades, de uma situação que de outra forma pareceria sem importância.

Vejamos se vc substituir a mulher acima, pelos gastos que vc têm no seu cartão de crédito (adaptando a história é claro), pelas estratégias de venda que vc discute com seu gerente por e-mail, os telefonemas para clientes que vc têm contrato, as idéias para promover um produto seu ou de seu cliente, as preferências de sua mulher, sua tática para a pelada no sábado...

Nem tudo é criptografável, alguma coisa vc deixa escapar (eu não tô nem falando de algo ilegal) que interessa a um concorrente de sua empresa, a um vendedor chato que quer lhe vender algo que vc a princípio não necessita, a um colega seu que quer o seu cargo ou o seu aumento, ao seu vizinho que acha sua mulher mais gostosa, a um conhecido seu que vai jogar no time adversário na pelada de sábado, etc.

Sem falar nas pequenas coisas "ilegais" que todo mundo faz e que vc não gostaria de ter todo o peso ou atenção da lei em cima. Como passar o sinal vermelho num cruzamento aparentemente deserto às 10 da noite. Estacionar em fila dupla para ir ali deixar seu filho na porta da escola. Sua estratégia para não pagar tanto imposto de renda, etc.

Agora some a isto uma máquina estatal pronta para ler sua vida e entregar as autoridades (in)competentes.

Como não há juizes que facilitam a vida da máfia dos caça-niquéis em troca de propinas, não há políticos em pontos importantes envolvidos com desvios de verbas e se vendendo por algun$$$ trocado$$$, certamente nenhuma dessas autoridades com acesso fácil aos seus dados irá comentar/vender/repassar informações para alguém que tenha algum interesse nesses dados a ponto de pagar por eles. Sendo assim, não há razão para ficarmos preocupados com leis que facilitem a vida dessa gente pois eles sempre visam nosso bem.

Espero que o coelhinho da páscoa tenha deixado muito chocolate para quem acredita que a liberdade não é tão importante e que cedê-la um pouco em troca de "proteção" é um bom negócio. Espero que esse coelhinho não vire aquele do vírus BadBunny.

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