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Luis Nassif acompanha os debates sobre o pregão do MS Office na Receita Federal


“Está acontecendo uma boa discussão sobre a compra do Office pela Receita Federal e sobre os padrões ODF e OOXML no blog do Luís Nassif. Vale conferir.”


Enviado por marcon (elmarconΘig·com·br) - referência (projetobr.com.br).

Comentários dos leitores

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Comentário de Manoel Pinho
A SRF e o Office: Talvez a melhor notícia do blog do nassif seja essa

http://www.projetobr.com.br/web/blog/5#4081

30/08/07 17:38
A SRF e o Office

Enviado por Luiz Orlando

onde um auditor da SRF tenta justificar como o órgão se tornou refém do M$ Office graças a iniciativas como a deste auditor.

Os argumentos seriam até válidos se não se pudesse pagar para alguém implementar esses recursos no OpenOffice/BrOffice por uma ínfima fração do custo das 4 mil licenças do MS Office e de todas as outras que serão adquiridas nos próximos anos.
Comentário de sem-grana@email.org
Jogar dinheiro publico fora: Jogar dinheiro publico fora eh uma maravilha, nao eh? Mas quando quem joga eh a Receita Federal ai a coisa piora! Porque se ha uma repartiçao publica que sabe o valor que o dinheiro tem esta repartiçao eh a Receita Federal. Lamennnnnnnntavel!
Comentário de Bruno Gonçalves
Cadê a liberdade?: Não é questão a ser pensada, é questão de liberdade, onde fica a liberdade garantida pela Constituição Federal?

Temos direito a ler um documento produzido pelo estado, sem precisar pagar uma quantia em licença de software (Windows, MS Office, Anti-vírus...), que é diversas vezes maior que o salário mínimo, apenas para ler um texto.

Se liberdade não importa, por que o governo tem funcionários e não escravos?

Mas é assim que funciona nosso país livre, até mesmo tantos sites do governo que funcionam apenas no Internet Explorer.

Como dizia Renato Russo: Ser livre é coisa muito séria.

--
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Comentário de marcon
sem justificativa: Uma nova entrada no blog:

"O Serpro e os serviços de TI
Por Henrique Borges

Nassif,
Comentando o seu comentário:
A única razão para que a negociação não seja feita diretamente com a Microsoft é que aí não seria leilão – nem licitação! Mas nem a lei permitiria, nem o TCU aprovaria uma compra da tal monta sem licitação. E não há a justificativa de produto único para atender à necessidade."

se "não há a justificativa de produto único" por que o edital faz referência somente ao office da MS? Onde está o TCU nessas horas?
Comentário de ccaldas
ASR e o Office: Sou cientista da computacao e tenho acompanhado esse tema ha algum tempo apenas como observador. Gostaria de expor minhas opinioes.

Primeiro, gostaria de dizer que os comentários enviados por Luiz Orlando são realmente justificáveis, por quê?

1-Os MS office realmente possui inumeros recursos que o BrOffice não possui e vice-versa. O que implicaria em refazer todo o sistema na nova plataforma que demandaria tempo.

2-Os comentários dele deram a entender que o sistema é bastante complexo, como você pode afirmar corretamente que o custo de reconstruir todo o sistema+treinamento+migração+etc seria uma ínfima fração das licencas? vc poderia dizer ao certo qual é o custo? vc poderia avaliar o impacto de ter que esperar toda essa reconstrucao e o quanto isso poderia gerar de prejuizo para a receita? Esse tipo de informação requer uma análise muito detalhada que aparentemente ninguem ainda fez.

3-Vc argumenta que a instituicao se tornou refem graças a iniciativas como a deste auditor; quando na verdade a receita economizou MUITO graças à iniciativa desse auditor. O que vc acha que é mais caro: um auditor com este programa+licenca ou 10 auditores sem licencas?

4-Supondo que apos uma analise rigorosa dos custos de re-desenvolvimento, treinamento, etc... e que nao haja nenhum necessidde urgente da utilizacao desse programa chegasse à conclusao que poderia ser refeito o sistema, restaria a seguinte pergunta: ainda existem mais sistemas como esse?

Nao acredito que a microsoft tenha "criado reféns" por utilizar o formato .doc ou o formato openXml ou qualquer outro formato, pois isso é facilmente contornavel. Se é que se pode utilizar a palavra refens, acho que a microsoft os criou devido aos inumeros recursos e inovações que ela trouxe em seus produtos: mala direta, tabela dinamica, vba, macros, ole, auto texto, etc...
Mas de qq forma, nao estou aqui para defender MsOffice ou BrOffice ou qualquerCoisaOffice. Apenas quero expor que as coisas nao sao tão simples quanto parecem.

Quer um exemplo? imagine que um instituicao possui R$ 800 e precisa comprar algo que custa R$ 600 vista ou pode comprar em 4 parcelas de 200. O que é mais vantagem? A intuicao leva a crer que seria pagar a vista e obter R$ 200,00 de desconto. será mesmo? e se eu disser que mensalmente esta instituicao consegue investir e lucrar 50% sobre o dinheiro que ela tiver em mãos? quer fazer as contas?

caso1:1 parcela de 600
1o mes: paga 600 sobra 200
2o mes: 200 + 50% = 300
3o mes: 300 + 50% = 450
4o mes: 450 + 50% = 675
caso2:4 parcelas de 200
1o mes: paga 200 sobra 600
2o mes: 600 + 50% = 900 - 200 = 700
3o mes: 700 + 50% = 1050 - 200 = 850
4o mes: 850 + 50% = 1275 - 200 = 1075

É óbvio que este exemplo foi criado para ilustrar uma situação especifica. Mas o objetivo é demonstrar que a depender das variáveis envolvidas nem sempre o que parece ser o melhor é o melhor. Tudo depende do contexto. Acho que o processo de migração para SL é ainda mais complexo(nao estou dizendo que é inviável) porque existem inumeras variáveis em uma organização.

Existem inumeros metodos e livros que falam sobre Otimizaçao de Processos que podem deixar isso mais claro.

Apenas quero destacar que este tipo de afirmação preciptada descredibiliza perante administradores, pessoas que gerenciam problemas, trabalham com prazos e entendem de números a palavra dos defensores do SL que têm como argumentação a relação custo x beneficio.

Acho que o governo poderia investir em uma migração a longo prazo para o SL no que já existe e poderia começar em SL para o que não existe. Mas não posso fazer como você dizendo que ela não deve comprar e que é um absurdo. Sabe por quê?
Porque eu não sei quais sao as reais necessidades e o contexto do problema. No máximo eu posso pedir que ela se justifique e argumentar em cima dos dados por ela fornecidos.

Eu visualizo intuitivamente (fazer um modelo que prove é complicado) a migração a longo prazo É VANTAGEM para os governos. Talvez uma forma de iniciar essa realidade seria proibir o desenvolvimento de NOVAS aplicações em plataformas proprietárias e em background ir desenvolvendo aplicações similares e/ou melhores que as atualmente existentes. Mas tenho certeza que isso demoraria muito tempo... infelizmente.

Se você já levou em consideração todos os itens que destaquei (e que com certeza não sao os unicos) eu peço desculpas por fazer um pré-julgamento a seu respeito.

Caso contrário aceite como sugestão: nao faça julgamentos precipitados, como eu estou fazendo agora :-)
Comentário de hardware
Nao só: Não é só questao de liberdade, mas sim, uso do dinheiro alheio. Afinal, estas licencas serão compradas com o 'nosso' dinheiro, o dos impostos pujantes que nos são cobrados diariamente. E quem disse que concordo com isso? Quando fomos consultados?
Comentário de hardware
contando louros: OS funcionarios do TCU devem estar 'contando os louros' da propina que receberam da M$. Afinal, se ela subornou funcionarios na Suécia que trabalhavam no comitê da ISO naquele país para que aprovassem o formato OpenXML, quem dirá o que não fazem aqui na 'terra dos escândalos debaixo do tapete e de corruptos profissionais'...
Comentário de nobody
MS fanboy: "Mas de qq forma, nao estou aqui para defender MsOffice ou BrOffice ou qualquerCoisaOffice"

Não mesmo ? Em 1992, o Brasil disputou e ganhou a medalha de ouro do volei masculino na Olimpíada, conversava eu com um amigo sobre o processo de privatização desenfreada começado pelo Collor, um ponto crucial para mim era como poderia existir autonomia tecnológica num país onde é rotina a importação maciça de produtos tecnológicos com alto valor agregado...não sabíamos que ao lado havia um doutorando em economia...ele nos olhou e disse

"Qual o problema de comprar tudo pronto ?"

hehehe...garçon! Manda um velho barreiro!

Eu entendo, você é cidadão do mundo globalizado, não do seu país.
Comentário de nobody
Tadinha da microlixo, que: Tadinha da microlixo, que calúnia da sua parte...hehehe
Comentário de Manoel Pinho
TCO: Não digo que sou cientista da computação mas tenho formação na área. Definir e quantificar TCO infelizmente não é uma ciência exata como a computação, mas não precisa nem ter muita inteligência para perceber que o governo federal (nem contando as outras esferas governamentais) perde muitos milhões em compras de MS Office todos os anos. Se só a Receita está comprando 4 mil licenças apenas para complementar as outras milhares que adquiriu no passado, imaginem se juntarmos o dinheiro gasto com todas as licenças já gastas em toda a esfera federal nos últimos 10 anos.

Talvez até desse para mandar fazer uma suite de escritório do zero por alguma empresa estrangeira, mas com certeza daria para pagar o desenvolvimento dos tais recursos extras que não existem nas suites concorrentes.

Em tempos de hoje em que se compra um micro inteiro pelo preço de cada licença do MS Office é no mínimo imoral pagar o preço absurdo por um software desses, por mais coisas que ele faça. O preço é estabelecido pelo único fornecedor e cotado internacionalmente em dólares.

Países como a França devem ser trouxas mesmo porque institutos como o INRIA desenvolvem lá um software (o Scilab) equivalente ao Matlab, que poderia ser comprado prontinho, mesmo que custe caro. Afinal, o Matlab tem recursos que só o Matlab tem e é líder no segmento de softwares científicos.
Comentário de maiconfaria
Eu não sei, é muito: Eu não sei, é muito estranho este rompante de receita... um gasto deste de uma vez só ?
Não adianta ninguém vir com argumentos de complexidade, os responsáveis pela receita querem abraçar a MS.
Ninguém de bom senso pode considerar que o modelo de negócios da MS é interessante para o cliente, pode ser que uma migração muito rápida gere problemas entretanto o fato de comprar estas licenças
enterra no médio prazo a migração pois será usado o argumento: se compramos vamos usar.
Seria um grande problema se a receita ficasse mais um ano usando a "infraestrutura atual" para conseguir migrar calmamente ?

--
A doma de um chinelo.
http://blogdocalouro.blogspot.com

Comentário de ccaldas
TCO: Eu concordo com vc que o custo é realmente muito alto e deve ser investido em solucoes livres ou proprias, a exemplo da França (que não acho que seja "trouxa").

Talvez eu pudesse resumir aquele texto nos seguintes questionamentos:

A compra é para uma necessidade atual ou para prevenir uma necessidade futura? O segundo caso é tão absurdo que nem sou capaz de conceber. E, no primeiro caso, enquanto a nova solucao nao ficar pronta (treinamento + migracao + analise + desenvolvimento + etc), nao se utiliza nada?

Nao pesquisei, mas poderia apostar que enquanto o Scilab não estava (ou enquanto não está) pronto os engenheiros de franceses utilizaram (ou utilizam) algum software proprietário por um motivo simples: eles precisam trabalhar...

Entendeu onde objetivei chegar?

Comentário de laurocesar
TCO?: Cara, você pode até ter tido a intenção de chegar ao lugar no qual você acaba de declarar, mas o caminho que você percorreu não denotava isso, muito pelo contrário.
Outra coisa, será que todas essas milhares de licenças de MS-Office que se pretende comprar estão nesta situação que você descreveu? E mais, será que não existem outras milhares de cópias licenciadas que não precisariam necessariamente de ser Ms-Office e que não podem ser remanejadas e utilizadas nestes casos emergenciais estritamente necessários?
Acho que não, não é mesmo? O dinheiro público brota em árvores e cai do céu como chuva, pra que ter todo esse trabalho e preocupação,basta comprar novas licenças do MS-Office que todo mundo fica feliz, menos nós, é claro, que temos a mínima noção de que se está desperdiçando dinheiro público bancado por nossos impostos!
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LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!
Comentário de audito
Claro, não fosse o: Claro, não fosse o argumento da necessidade de migração progressiva e ameaças veladas de produtividade e perda de arrecadação o mesmo usado para justificar licitação semelhante ocorrida se não me engano em 2003. De lá pra cá vários órgãos do governo têm colocado em prática planos de migração que apenas pra receita são impossíveis e cheios de obstáculos intransponíveis. O problema parece bem maior que o simples suporte ao legado de aplicativos, parece muito mais ligado a resistência simples à mudança. Capricho patrocinado com o dinheiro dos nossos impostos.
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