Depois da liberação do beta3 do debian-installer, com a opção de uso do instalador gráfico, resolvi dar uma olhada e publicar uma galeria de telas do instalador em ação. Em setembro de 2005, havia dado uma olhada na interface gráfica para o debian-installer, desenvolvida por uma equipe no Instituto Politécnico de Turim. Naquela época, considerei que ainda faltava muito para o instalador entrar em produção. Agora, menos de um ano depois, a interface gráfica já está bem mais polida e, no meu caso, funcionando sem qualquer problema. A galeria de telas é mostrada a seguir. Você pode visualizar cada tela separadamente, clicando sobre a miniatura correspondente, ou utilizar o navegador da galeria que é aberto ao selecionar qualquer imagem.
Exemplo básico: em geral, a parte mais crítica da instalação é o particionamento. Essa tarefa é MUITO mais fácil quando há uma representação gráfica da organização das partições no HD. O Red Hat/Fedora tem isso há séculos, o Mand(rake|riva) tem isso desde a primeira versão que usei (8.0 - aliás foi a primeira distro que instalei até o fim, justamente por conta do instalador amigável) e a nova instalação do Ubuntu usa o excelente gparted. Enquanto isso, este instalador beta do Debian usa campos de formulário, exatamente como na instalação em modo texto.
Não seria mais fácil editar tudo diretamente numa representação visual do disco, como em qualquer particionador moderno?
Já que todos os recursos estão à disposição, por quê não usá-los direito? Não seria díficil criar uma interface decente para coletar os dados para o particionador - independente de qual esteja sendo usado. Na verdade, isso já foi feito várias vezes, usando os dois toolkits gráficos mais populares. O código é aberto, por quê não reaproveitá-lo? Isso simplesmente não faz sentido.
Espero que a versão final seja mais inteligente no uso da interface gráfica. Do jeito que está agora, o instalador parece ser um programa feito às pressas sem o menor cuidado com a interface.