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Linux na Polícia Civil em Minas Gerais


“Eventualmente encontro relatos de casos de adoção do Linux na esfera pública, então resolvi fazer um também. Em uma passagem em uma delegacia percebi que o computador utilizado para o acesso ao REDS (Registro de Eventos de Defesa Social) roda Linux. Nesses terminais, presentes em várias delegacias da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Polícia Civil de Minas Gerais usa uma customização interna do Debian que eles chamam de REDUX (parece que nome feio de Linux não é só privilégio de iniciativas comunitárias).

É usado um sistema com login automático, o flubox como gerenciador de janelas e o firefox para acessar o sistema, que é em rede. Como o REDS trata da informatização da PC, ele estará em todas as delegacias de Minas em pouco tempo, e com ele, o Tux. :) Não custa lembrar que a Polícia Militar de Minas não só usa Linux como também disponibiliza para download sua distribuição, o Alferes Linux (essa tem nome legal).”


Enviado por Leonardo Rocha (leonardo·rochaΘpc·mg·gov·br) ..

Comentários dos leitores

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Comentário de Roger de Almeida
Uai!! Que notícia boa.: Uai!! Que notícia boa.

Mas por que a distribuição Debian customizada se chama REDUX? Não deveria ser POLIX!

Roger()
Linux User# 350389

Comentário de thluxx
Boa iniciativa...: O REDS é um sistema que integra a base de dados da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpor de Bombeiros Militar como forma de unificar as ações das corporações envolvidas no sistema de defesa social. Não conhecia a iniciativa de utilziação do Linux pela PC. No entanto, faço uma pequena observação quanto a migração para plataformas livres. Mesmo a PM desenvolvendo o Alferes Linux, distribuição customizada para as tarefas administrativas da instituição, o processo de treinamento e migração ainda é lento. É comum encontrar nos batalhões, militares reclamando, dizendo que o "tal de Linux não presta". Essa é uma realidade que poderia ser mudada se tivesse sido priorizado um treinamento anteriormente no qual fossem quebrados alguns paradigmas em relação a adoção do software-livre. Mesmo assim, apesar desses pequenos problemas, a PM através de seu Alferes Linux vem demonstrando que está no caminho certo e agora a PC também demonstra o mesmo.

Parabés pela inciativa das duas instituições, que sirvam de modelo para outras mais.

---------------------------------------------------------------
Linux User: 402173
Ubuntu 7.10
Bom Despacho/MG
caminholivre.wordpress.com
Comentário de Ivo
Quais "Referências": Leonardo;

REDUX e ALFERES LINUX seriam customizações do MURIQUI LINUX?
Poderia acrescentar em sua nota a(s) "Referência(s)" do divulgado?
Grato,
Ivo.
Comentário de leonardotsr
Ivo,: Ivo,
Confesso que dei uma olhada bem superficial na coisa, contudi o que eu vi foi o nome debian em um dos terminais, me parece que foi inclusive na parte que descreve o Kernel. E o nome REDUX foi encontrado em uma linha onde dizia sobre o fato da PCMG apoiar software livre, etc. Agora se esses dois projetos vem do Muriqui, que por sua vez vem do Debian, não sei.

Independente de ser uma customização do Muriqui, Debian, Suse, Caldera (hehe), etc. Acho que o ponto central aqui é o uso de uma solução aberta para a implementação de uma iniciativa governamental. E, por mais que o uso de software livre seja para somente dar suporte ao acesso web, é uma louvável iniciativa e uma grande economia de nossos queridos impo$tos.

Em todo caso, a inserção de nota na notícia tem que ser pelo Augusto.
Comentário de Bruno Diniz
Com relação ao Alferes: Com relação ao Alferes Linux posso dizer que foi baseado diretamente no Gnu/Debian, acredito que o REDUX também tenha sido baseado diretamente no Gnu/Debian. O Alferes Linux também tem uma versão (disponível no mesmo CD) que é feita apenas para utilização de aplicações WEB (abrindo apenas um navegado). Isto é necessário devido a algumas normas dentro da instituição que exigem que determinados computadores sejam usados apenas para lançar ocorrências (Usar o REDS).
Comentário de Koolosh
Debian is Not GNU: Bruno,

Obrigado pelos seus esclarecimentos, mas gostaria de fazer uma pequena correção com o nome Debian, é apenas Debian e não Gnu/Debian.

A FSF (Free Software Foundantion) reconhece apenas o Ututo e a gNewSense distribuções GNU/Linux totalmente livre, creio que apenas estas duas teriam o direito (se a FSF assim autorizar) de colocar um GNU na frente de seus nomes.

Ahhh acima perguntaram se os sistemas das polícias poderiam ser baseados no Muriqui, mas vale lembrar que o Muriqui é uma customização do Debian, portanto não é uma distribuição, e sim uma customização, até por sinal um belo trabalho com o KDE e com documentação, mas eles apenas pegam o Debian, congelam a versão e customizam ao gosto deles, portanto se as polícias estãos e baseando no Muriqui, na verdade estão se baseando no próprio Debian.
Comentário de dudanogueira
Falta treinamento: O que o thulux disse é fato. E além de treinamento, falta uma equipe de suporte que realmente funcione e faça algo como uma força tarefa para migrar e treinar (mesmo 1 treinamento básico).

Em duas oportunidades conheci os sistemas da PC e da PM. Na PC fui fazer 1 BO sobre 1 documento que perdi. A delegacia fica na Savassi, não me lembro a rua, mas perto de onde era o Pop Pastel. Mesmo sendo especializada em Fraude Eletrônica, o Agente de plantão fez o boletim e ainda imprimiu duas copias. Ele elogiou muito o sistema que estava up and running.

Quanto à PM, pude conhecer mais de perto. 1 amigo meu é policial, e me pediu para ir no batalhão em BH para ajudar na migração. Segundo ele, a ordem veio de cima, e caso eu não conseguisse instalar o alferes linux, eu poderia usar o ubuntu, pois Win Pirata (situação que eles estavam) era inadmissível.

A instalação corria tudo direito, mas 1 linhazinha danada no /etc/apt/sources.list apontando pro CD impedia que o sistema baixasse o samba do servidor e instalasse, compartilhando então a internet. Isso praticamente travou a migração, pois sem impressora compartilhada, fica complicado pra eles... que estavam usando disquete.

O mais impressionante foi que os próprios desenvolvedores do Alferes Linux não indicam a versão mais recente... e sim a anterior, pois é melhor... e também eles não conseguiram resolver o problema de instalar o samba (felizmente expliquei tudo pro encarregado, dai criamos uma documentação e repassamos pra equipe técnica)

Tenho contatos com 1 Oficial de alta patente (acho que não convém citar nomes), e ele realmente critica como todo o processo foi feito, meio que aos trancos e barrancos...

A iniciativa é boa, mas tem que ser bem feita... senão, na minha humilde opinião, não adianta nada.

Obs: Fui lá no batalhão como civil, servindo ao meu estado querido (Sou 1 mineiro orgulhoso!!!) e fiquei mto feliz em saber que a polícia do meu estado utiliza software livre. Dale PMMG!
Comentário de sem@email.org
"e caso eu não conseguisse: "e caso eu não conseguisse instalar o alferes linux, eu poderia usar o ubuntu, pois Win Pirata (situação que eles estavam) era i-n-a-d-m-i-s-s-í-v-e-l."

Voce resumiu a questao de maneira soberba: i-n-a-d-m-i-s-s-í-v-e-l !

Parabens a corporaçao!

Sugestao: algum talentoso desenhista poderia criar um simpatico mascote para a distro.

Algo legal como:
http://br-linux.org/linux/br-linux-logo-trans.png
ou:
http://www.kde-apps.org/CONTENT/user-pics/0/pejakm.png (mas sem a roupa de fora da lei do oeste :))


Comentário de kwalldio
REDS em Linux.... eu estava: REDS em Linux.... eu estava sem criatividade e precisava batizar o filho! Aceito novas sugestões para desenvolvimentos futuros. :)
Comentário de kwalldio
"E além de treinamento: "E além de treinamento (...)"
- O treinamento já está sendo planejado para este ano, mas depende da disponibilidade da ACADEPOL.

"(...) falta uma equipe de suporte que realmente funcione (...)"
- em relação a linux, dobramos a equipe de suporte ( chegou mais um para me ajudar )

"(...) e faça algo como uma força tarefa para migrar e treinar"
- gostei do força tarefa
Comentário de laurocesar
Customização x Distribuição: Pois é... Segundo o que você acaba de dizer, e eu sob um certo ponto de vista concordo, grande parte das distribuições, para não dizer a maioria seriam "apenas" customizações e não uma distro diferente.

Um abraço.

=======================================================

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!
Comentário de kwalldio
O desenvolvimento de uma: Inicialmente utilizamos o grande kurumin do Morimoto para atender às "prioridades" para ontem, e posteriormente utilizamos o Debian e após a customização batizamos de REDUX.

Já o desenvolvimento de uma distribuição Linux da Polícia Civil batizada de LinuxPC (mas pelo visto temos que escolher outro nome.... também estamos abertos a sugestões) está sendo programada para este ano, mas vamos ver se sai pq envolve uma pesquisa sobre as principais atividades da policia judiciaria, os aplicativos proprios, seguranca reforçada, ferramentas para pericia, etc. Minha vontade é pegar uns fontes (certa vez comprei um livro chamado "Engenheiro Linux", muito bom) e botar os neuronios pra trabalhar; mas por outro lado, para que reinventar a roda? Se conseguirmos adaptar nossas necessidades, vai de customização mesmo!

Comentário de Jose Marcos
Andando na direção contraria: Estou vendo varias opiniões positivas em relação as Policias de MG, mais vou falar algo que realmente me deixou MUITO decepcionado dentro do estado. Como muitos já falaram, existe hoje o REDS, utilizado para lançar ocorrências, mais existe também um outro software (desenvolvido também pelo SIDS - a mesma equipe do REDS) que utiliza Visual Basic e só roda em Windows!! Isto é uma vergonha, este software é o principal software para lançamento e empenho de viaturas e obriga a utilizar Windows!! Aonde vamos parar?

Acho que isto é um pouco culpa da sociedade de ver isto acontecer e não se manifestar junto ao governador contra isso. Pensem so, desenvolver a principal aplicação que irá unificar as Policias todas em VB, muito tosco.

Ta ae minha revolta contra estas duas instituições !


Comentário de naarea
Já pensaram alguma vez em: Já pensaram alguma vez em unir forças com outros órgãos do estado de Minas Gerais e tentar distribuir uma única distribuição Linux?
Nem que seja somente a defesa social, PC, PM, BM envolvendo em alguns casos até a Prodemge.

Seria mais interessante do que cada um tentar desenvolver sua própria distro.
Comentário de leonardotsr
Prezado José Marcos,: Prezado José Marcos,

Embora esse sistema ter sido construído em VB, nada impede que essa limitação seja eliminada com o tempo. Lembre-se que ações na esfera governamental são lentas, mas nem por isso inexistentes.

Te garanto que existe muita gente boa trabalhado de verdade em prol da qualidade no setor público.

Pelo menos meu comprometimento eu asseguro. :)
Comentário de kwalldio
Ainda é meio complicado,: Ainda é meio complicado, porque cada corporação tem seus programadores, e consequentemente um patuá de serviço! Além do mais, as atividades das polícias são diferentes, e cada distro teria que ter caracteristicas proprias. Ainda assim, de vez em quando nós mantemos contato e trocamos informações.
Comentário de kwalldio
Conheço o time que fez o: Conheço o time que fez o REDS, os caras são feras! Não acredito que a mesma equipe de desenvolvedores da FUNDEP fez essa m... Este software em VB é o que o governo mineiro comprou de uma empresa canadense e quando chegou aqui no Brasil, a nossa realidade foi tão discrepante que tiveram que enfiar "goela abaixo" para as policias pq o software custou uma fortuna, e aí veio a FUNDEP pra corrigir e adaptar o elefante branco. Como diz o ditado, a emenda ficou pior que o soneto. Vai saber lá como foi essa compra, quais foram as especificações, ou quem estava por trás delas. A minha revolta é que muitas decisões levam em conta somente o caráter político, sequer chegam a passar pelo crivo de uma assessoria técnica para um estudo de viabilidade.
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