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Lançado o RC1 do Mambo 4.6

O time do Mambo anuncia a disponibilização da primeira versão pública 'Release Candidate' da próxima grande versão do CMS Mambo Open Source (4.6). Esta versão chega depois de extensivo período de testes públicos no qual o time recebeu retorno de uma grande quantidade de usuários com alterações para o sistema. Testes de velocidade (benchmark) durante a fase beta mostraram um acréscimo significativo na velocidade de carregamento de páginas e performace do sistema.

A versão RC1 estará disponível por um período indefinido de tempo antes de ser movida para uma versão final de produção. Caso existam significantes pontos sobre esta versão, um segundo 'Release Candidate' pode ser disponibilizado. Desenvolvedores já estão trabalhando neste release para compatibilidade de extensões de terceiros e os times de tradução devem trabalhar baseando-se neste release.

O arquivo completo de instalação para a versão 4.6 RC1 pode ser obtido agora na seção de downloads do site No Ritmo do Mambo, no link a seguir.
” A nota foi enviada por Paulino Michelazzo, que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de Manoel Pinho
Por que apoiar o Mambo: Por que apoiar o Mambo quando quase todos os antigos desenvolvedores do Mambo foram para o Joomla (http://joomla.org) depois da controvertida e brusca mudança nas políticas de participação no desenvolvimento do Mambo ?

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Participe (finalmente inaugurado):

Comunidade de Usuários do Mandriva Linux no Brasil
http://mandrivabrasil.org
Comentário de Paulino Michelazzo
Por que é software livre?: Caro Manoel,

Como membro da Mambo Foundation, gostaria que você listasse quais foram as "bruscas mudanças nas políticas de participação" que se refere. Seria interessante para nós da fundação tomar ciência delas e respondê-las com clareza e objetividade que o assunto merece.

Creio que a criação da Mambo Foundation foi um passo importante para a comunidade que conseguiu desvincular um produto open source premiado em todo o mundo de uma empresa, trazendo o mesmo para a própria comunidade que pode participar dela, como eu participo.

Quanto aos "quase todos" desenvolvedores, esta não é uma afirmação totalmente correta. Sim, sairam vários desenvolvedores para o projeto Joomla, mas muitos continuaram e o time do core mambo está totalmente refeito com pessoas da mais alta qualidade, tanto é verdade que menos de seis meses do ocorrido, já temos um novo release disponível.

Fico no aguardo de seus comentários, se possível, pelo e-mail pmichelazzo@mambo-foundation.org. Estou sinceramente ansioso por eles

Forte abraço

Paulino Michelazzo
pmichelazzo@mambo-foundation.org
Documentation Team
Mambo Server Brazilian Team Leader
Comentário de Ze Querias
Parece que os: Parece que os desenvolvedores que sairam do Mambo estão saindo do Joomla tambem. Alias, nenhum dos desenvolverdores originais tem feito qualquer contribuição para a proxima versão do Joomla.

Além do mais, parece que a nova versão do Joomla quebra a compatibilidade com as versões anteriores do Mambo/Joomla.

Esse argumento de escolher um pelo outro é um pouco infantil. Ambos são bons produtos, bastante semelhantes até e ambos têm uma comunidade que os suporta.
Comentário de Manoel Pinho
Joomla x Mambo: Eu não vi nada sobre isso. Aqui tem uma relação dos desenvolvedores do Joomla

http://www.joomla.org/content/blogcategory/43/85/

e vários deles estão como ex-desenvolvedores do Mambo. Não tenho certeza de qual percentagem deles está no projeto agora mas logo após o fork pelo menos o Mambo ficou sem quase ninguém e estava procurando por desenvolvedores.

Como todo software livre as pessoas vão e vêm mas o código permanece. Houve o fork e hoje há código novo e desenvolvedores novos tanto no Mambo quanto no Joomla.

O que ficou bem evidente é que muitos desenvolvedores e empresas que faziam componentes e templates para Mambo não ficaram nem um pouco satisfeitos com os termos da fundação criada na época. Creio que o principal motivo tenha sido a cobrança de taxas para que essas empresas se filiassem como membros da fundação com um nível suficiente para poder influir nos rumos do desenvolvimento do software. Para ficar mais estranho ainda, a criação da fundação foi logo depois do Mambo ter ganhado um prêmio.

Não sei quem está certo nesse racha que houve mas a impressão que ficou para mim e para a maioria pelo menos é a de que houve uma tentativa da Miro de influir mais no desenvolvimento do software e de ter alguma receita através da cobrança de anualidades para membros da fundação de determinados níveis, especialmente de empresas que faziam componentes e outros produtos acessórios para o Mambo.

No momento uso tanto o Mambo quanto o Joomla mas noto claramente como usuário de que há mais oferta de componentes e templates para o Joomla do que para o Mambo. A maioria ainda serve para os dois, mas em breve terei que decidir por um dos dois. Noto também muito mais atividades no Joomla em relação a atualizações de segurança. Aliás, o último grande problema de segurança que houve logo após o fork ficou sem uma resposta mais enfática por parte do Mambo por vários dias.

Não estou querendo dizer que estou certo, apenas a minha impressão. Agradeço quaisquer argumentos concretos contra isso. Estamos aqui para debater mesmo.

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Comentário de Manoel Pinho
Acabei respondendo acima.: Acabei respondendo acima. Acho válido debatermos isso aqui até porque parece que você tem um envolvimento no desenvolvimento do Mambo.

Para os que não acompanharam o fork doMambo na época, este documento (em inglês) traz um artigo sobre os fatos que aconteceram:

http://www.devshed.com/index2.php?option=content&task=view&id=748&pop=1&hide_ads=1&page=0&hide_js=1


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Comunidade de Usuários do Mandriva Linux no Brasil
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Comentário de Paulino Michelazzo
Sobre Joomla x Mambo: Olá Manoel, vou citar as partes de sua mensagem para poder esclarecer os pontos levantados por ti.

"e vários deles estão como ex-desenvolvedores do Mambo. Não tenho certeza de qual percentagem deles está no projeto agora mas logo após o fork pelo menos o Mambo ficou sem quase ninguém e estava procurando por desenvolvedores."

Como em todo fork e em todo o projeto de software livre, sempre estamos à procura não somente de desenvolvedores mas também de pessoas com outros skills. Eu por exemplo estou à procura de pessoas para ajudar na tradução/criação da documentação em português do Brasil. Esta atitude é algo clássico no desenvolvimento FLOSS quando não temos financiamentos pomposos de nenhum lugar.

"Como todo software livre as pessoas vão e vêm mas o código permanece. Houve o fork e hoje há código novo e desenvolvedores novos tanto no Mambo quanto no Joomla."

Exato, isto é o que acontece e está acontecendo.

"O que ficou bem evidente é que muitos desenvolvedores e empresas que faziam componentes e templates para Mambo não ficaram nem um pouco satisfeitos com os termos da fundação criada na época. Creio que o principal motivo tenha sido a cobrança de taxas para que essas empresas se filiassem como membros da fundação com um nível suficiente para poder influir nos rumos do desenvolvimento do software. Para ficar mais estranho ainda, a criação da fundação foi logo depois do Mambo ter ganhado um prêmio."

Aqui divido a resposta em três partes:

1) A cobrança de taxas é feita tal como a Gnome Foundation, Apache Foundation e tantas outras fundações para o FLOSS em todo o mundo. Infelizmente não temos como arcar totalmente com todas as nossas necessidades de servidores, banda e demais coisas inerentes à fundação. Mas observe que existe somente uma categoria onde esta "cobrança" se encaixa: a posição de strategic member, a qual existe nas outras fundações citadas, de forma similar. A comunidade não tem necessidade de desembolsar valores para fazer parte. Assim, é pedido para quem pode para darmos a quem não pode.

2) A questão do nível suficiente para influir nos rumos do software é totalmente irreal e errônea. Quem influi são os usuários e nós que fazemos parte da fundação como desenvolvedores, documentadores, etc. Eu já pedi para adicionar coisas ao código do sistema (como algumas alterações no novo sistema de traduções da versão 4.6) e tirar outras que não eram necessárias (como o DOMIT). Isto é feito pelo que ouvimos dos usuários e também pelas votações que temos dentro do projeto. O fato é que estamos muito bem alinhados com o que queremos: um CMS voltado para grandes volumes de dados e grandes corporações. Assim, se a empresa quiser comprar a fundação, simplesmente vai ocorrer um novo fork daqueles que não aceitam manipulação.

3) Quanto a questão do prêmio, não entendi sua colocação. Poderia ser mais claro com ela? O que uma coisa influi na outra?

"Não sei quem está certo nesse racha que houve mas a impressão que ficou para mim e para a maioria pelo menos é a de que houve uma tentativa da Miro de influir mais no desenvolvimento do software e de ter alguma receita através da cobrança de anualidades para membros da fundação de determinados níveis, especialmente de empresas que faziam componentes e outros produtos acessórios para o Mambo."

Veja você como está equivocado seu pensamento. Se ele estivesse correto, qual seria o intuito da Miro ceder o código de um produto seu para uma fundação que hoje é dona de todo ele, inclusive sob o copyright do produto/marca? No mínimo ela criaria para si uma fundação e cobraria o uso ou simplesmente fecharia o código, já que era dela mesma, correto?

"No momento uso tanto o Mambo quanto o Joomla mas noto claramente como usuário de que há mais oferta de componentes e templates para o Joomla do que para o Mambo. A maioria ainda serve para os dois, mas em breve terei que decidir por um dos dois. Noto também muito mais atividades no Joomla em relação a atualizações de segurança. Aliás, o último grande problema de segurança que houve logo após o fork ficou sem uma resposta mais enfática por parte do Mambo por vários dias."

Isso é uma grande verdade. Eu, de minha parte estou feliz em trabalhar exclusivamente com Mambo e estar bem próximo dele. É um produto muito mais maduro, estável e principalmente alinhado com aquilo que eu desejo e meus clientes desejam. Simplesmente uma questão de gosto e foco. Eu prefiro Lamborghinis, você Ferraris :)

"Não estou querendo dizer que estou certo, apenas a minha impressão. Agradeço quaisquer argumentos concretos contra isso. Estamos aqui para debater mesmo."

De forma nenhuma penso que está querendo dizer que é correto. De minha parte agradeço imensamente pela oportunidade de esclarecimento destes pontos. A sua mensagem anterior foi versionada para inglês e postada dentro do fórum reservado da fundação para discussão. Lidamos com impressões parecidas com as suas diariamente pois muita gente pensa que ele mudou de nome ou que morreu. Nada disso aconteceu. A verdade foi que, algumas pessoas não gostaram dos rumos do projeto e resolveram fazer de outra forma. Simples como KDE e Gnome ou ainda .deb e .rpm.

Abraços e obrigado mais uma vez.

Paulino Michelazzo
pmichelazzo@mambo-foundation.org
Documentation Team
Mambo Server Brazilian Team Leader
Comentário de Manoel Pinho
"1) A cobrança de taxas é: "1) A cobrança de taxas é feita tal como a Gnome Foundation, Apache Foundation e tantas outras fundações para o FLOSS em todo o mundo. Infelizmente não temos como arcar totalmente com todas as nossas necessidades de servidores, banda e demais coisas inerentes à fundação. Mas observe que existe somente uma categoria onde esta "cobrança" se encaixa: a posição de strategic member, a qual existe nas outras fundações citadas, de forma similar. A comunidade não tem necessidade de desembolsar valores para fazer parte. Assim, é pedido para quem pode para darmos a quem não pode."

Acho que o pessoal não foi contra a idéia de criar uma fundação, mas do modo como foi feito isso. Veja só parte do trecho a seguir

How Miro Angered the Core Developers

The developers felt isolated from the decision making process. This was an area they once had control, but it is now difficult for a developer to have any input. Becoming an "ordinary member" of the foundation carries a $10 fee. This $10 allows the person to have a voice in voting for who is on the Board of Regents. To be involved in decision making, they need to be in the upper levels of the Mambo Foundation. This can be accomplished two ways. First, they can be nominated and then approved by those on the board, or they can pay the Mambo Foundation $1,000.

Miro claims that the $1,000 fee is for those who have a commercial interest in directing Mambo to suit a need, and that developers need to pay nothing to work on their own free plug ins. However, this does not satisfy many in the community. They demand a voice over the architecture they use. They want to be the ones to gauge what is most feasible and beneficial from a developer’s perspective, and allow everyone to contribute to the process. This is why the core developers were concerned that this was a departure from open source philosophy.

Contributors who code, write documentation, and help in other ways can become "active members" for free. But because it is financially free does not make it openly free. To become an active member, a person must go through an application process and be approved by the Board of Regents. This removes power from the lead developer, who should be able to appoint community developers that have proven their ability to work on the project. Existing members of the community also have to go through the approval process, possibly being judged by people who do not know Mambo and the community as well as they do.

Finally, the developers expected Miro to hand over all Mambo copyrights to the foundation, but that didn’t happen. The original agreement of the MSC declared that the intellectual property would be fully transferred. However, when the development team asked to see Miro's letter of intent to transfer the copyrights, the response they received was vaguely, "Don't you trust us?" Miro executives became suspicious that the developers wanted to take control of the copyright and revised their plan; they are granting the foundation an irrevocable license to the copyrights instead of giving them up. It's not clear what made them believe the developers were trying to do take this material or how they could accomplish it under the terms of the MSC's foundation documents.



Pode ter sido até problema de comunicação, mas a Miro falhou bastante na criação dessa fundação e em diversas atitudes posteriores, como descrito aqui

http://www.devshed.com/index2.php?option=content&task=view&id=748&pop=1&hide_ads=1&page=0&hide_js=1


Não estou querendo ser contrário ao Mambo não. Só toquei no assunto Joomla x Mambo porque esse release 4.6 vai ser o primeiro feito após esses acontecimentos citados e de agora em diante vai ser decisivo para o suceso de um ou outro (ou dos dois).

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Participe (finalmente inaugurado):

Comunidade de Usuários do Mandriva Linux no Brasil
http://mandrivabrasil.org
Comentário de Paulino Michelazzo
Infos diretamente da direção da Mambo Foundation: Manoel,

Como sou recente dentro da fundação, resolvi colocar os posts desta tread lá para que comentássemos e que eu trouxesse à você e a todos aqui as infos mais corretas possíveis.

A posição é a seguinte:

Well I would simple say the things the old development team stated as their reasons for leaving just simply don't exist. They are not a problem. The MSC does have two seats on the board, elections are coming in June and the MF will vote for who they want in power, and Miro has transferred the trademark and IP of mambo to the Foundation. Miro has not taken over control of the project and has in fact become less involved.

Em português:
Bem, Eu gostaria simplesmente de dizer que as coisas descritas pelo antigo time de desenvolvimento e suas razões para sairem simplesmente não existem. Eles não são um problema. O pessoal do MSC (Mambo Steering Committee) não possui dois assentos no board de diretores, as eleições estão chegando em junho e os membros da Mambo Foudnation pode votar para quem quiser com poder. A Miro não pegou o controle do projeto e de fato começou pouco envolvida.

Observe inclusive que na parte citada por você, consta que os direitos não foram transferidos para a fundação. Sim, foram. Tanto que esta nova versão já trás o nome de copyright para a Fundação e não para a Miro. Tenho certeza que você sabe bem o que poderia acontecer juridicamente numa questão destas. Quebra de direitos seria o fim realmente do Mambo e não seriamos "loucos" a ponto de dizer que os direitos estão em poder da fundação quando não é realmente. Com mais de 50 mil downloads da nova versão até este momento, seriam provas suficientes em todo o mundo que estamos "roubando" o copyright.

Agradeço mais uma vez pela sua disposição de comentar o assunto. Há muito precisamos disso aqui em nosso país para limpar a imagem equivocada que foi dada a este processo.

Saudações

Paulino Michelazzo
pmichelazzo@mambo-foundation.org
Documentation Team
Mambo Server Brazilian Team Leader
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