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Lançado o Mono 1.2, com a promessa de facilitar a migração de desenvolvedores .Net para o Linux


“Foi anunciado hoje o lançamento da versão 1.2 do Mono, reimplementação em código aberto da plataforma .Net. Segundo o fundador do projeto, Miguel de Icaza - que também fundou o projeto GNOME e é vice-presidente de plataformas de desenvolvimento na Novell, não há conhecimento de nenhuma tecnologia patenteada da Microsoft incluída no Mono, e mesmo com o recente acordo entre a Novell e a Microsoft esta situação não irá mudar, já que o Mono é um projeto de uma comunidade.

Ainda segundo De Icaza, com o lançamento da nova versão o Mono "amadureceu ao ponto em que acreditamos que a migração do ASP.NET e Windows Forms para o Linux está mais fácil do que nunca, e dá aos desenvolvedores o acesso a todos os benefícios adicionais do Linux."

Entre as novidades anunciadas nesta nova versão, estão melhorias no desempenho, suporte a Windows Forms, atualizações da VM, melhorias no suporte a Java, melhorias no consumo de memória e na estabilidade, e suporte a mais recursos do .Net 2.0.”


Enviado por Julio Pacheco - referência.

Comentários dos leitores

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Comentário de nemesis
corre enquanto o acordo: corre enquanto o acordo M$/Novell está valendo! só não vá tentar rodar seus aplicativos ASP.NET ou Windows.Forms em outras distribuições Linux sem a sanção do Ballmer...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Douglas Augusto
Windows.Forms: Alguém poderia esclarecer como foi implementado o suporte ao Windows Forms (v1.1 da API) nesta versão? Via engenharia reversa?
Comentário de lambda
por que ?: Ué ... A especificao da API do Winforms não é aberto ?
Comentário de Gustavo Bittencourt (sem se autenticar)
Engenharia reversa: O Mono como um todo foi construido com engenharia reversa.
Comentário de Flamer
Serei repetitivo?: Serei repetitivo ao falar, Mono de monopólio?
Não alimente os trolls....
Comentário de Douglas Augusto
Não, não faz parte da: Não, não faz parte da ECMA/ISO como outros componentes. Até um tempo atrás --acredito que não mais-- usavam bibliotecas do Wine, que é um projeto reconhecidamente de engenharia reversa, para implementar o Windows.Forms.

Há, no entanto, alternativas, como usar Gtk#, mas daí a compatibilidade com aplicações .Net vai por água abaixo.
Comentário de asdasdasd
Que lixo hein ?: Que lixo hein ?

Que beleza de "aberto" esse .Net... os caras jogao 2% da plataforma padronizada o resto fica "pra voce descobrir"...

AE EH LEGAL HEIN ?

Lixo.
Depois vem dizer q java é "proprietario", Java vem com TODOS sources da API... E daqui 60 dias... ele será OpenSource tmb :)... quer coisa mais lazarenta que ter que ouvir que .Net é "aberto" e ler esse tipo de afirmacao ?
Comentário de Everaldo Canuto
Não, não foi: As partes cuja a especificação eram abertas foram construídas usando essas especificações, quanto ao resto, foi contruído observando-se o comportamento das aplicações .NET.
Comentário de Everaldo Canuto
Não usa mais não: Toda a implementação WinForms faz uso direto da API do X11 no Linux, da Win32Api no Windows e da biblioteca nativa do OSX quando nesse sistema.

O Wine foi usado na segunda tentativa (a primeira foi com o próprio GTK) de implementar o WinForms mas a idéia foi deixada de lado para o uso de bibliotecas nativas, a única biblioteca externa exigida pelo MWF (Managed Windows Forms como é chamado o WinForms do Mono) é a libgdiplus (que é uma biblioteca em C do próprio projeto Mono) que é responsável pelo desenho das primitivas gráficas como linhas, retas, círculos e etc.

Hoje nada do Wine é usado.
Comentário de Everaldo Canuto
Ah! Esqueci de mencionar que: Ah! Esqueci de mencionar que é possível também rodar aplicações gtk-sharp no Windows sem perder a aparência, eu mesmo faço isso.
Comentário de Douglas Augusto
Hoje nada do Wine é:
Hoje nada do Wine é usado.


Sim, já suspeitava disso, tanto é que fiz a observação. Mas, de qualquer forma, continuam na base da engenharia reversa, certo?
Comentário de Everaldo Canuto
Mono é "Macaco" em espanhol: Mono é "Macaco" em espanhol :D
Comentário de Everaldo Canuto
Bem, o termo "engenharia: Bem, o termo "engenharia reversa" é um termo que extingui do meu vocabulário porque ele hoje pode significar coisas distintas, se eu disser não à sua resposta alguns espertinhos vão argumentar que eu estou errado e seu eu disser sim então alguns entenderão a coisa toda errada.

Então vamos dizer que o desenvolvimento do WinForms/Mono é feito analisando-se o "comportamento" do WinForms/.NET, sem nenhuma leitura do código original e sem nenhuma decompilação.

Dar uma olhada no BugZilla do Mono e acompanhar alguns bugs dá uma boa idéia de como o desenvolvimento do mesmo funciona, se quiser posto alguns links de bugs interessantes aqui.
Comentário de Leonardo Peixoto
Nao alimente os trolls....: >Mono é "Macaco" em espanhol :D

Cara, nao leu o aviso ?
Nao alimente os trolls !!!
:-)

Comentário de Manoel Pinho
Engenharia reversa: Os seus comentários foram bastante informativos e você com certeza tem mais conhecimento do Mono do que nós mas o que eu questiono é se o que o Mono está fazendo nessa parte não documentada do .Net não é engenharia reversa, assim como o Samba fez com o protocolo CIFS e o wine está fazendo com a API Win32. Pelo que eu sei eles também não usaram nenhum código obtido por descompilação ou código-fonte obtido ilegalmente, apenas criaram códigos que têm o mesmo comportamento dos equivalentes windows.

Pela definição da wikipedia

http://en.wikipedia.org/wiki/Reverse_engineering

Reverse engineering (RE) is the process of discovering the technological principles of a device/object or system through analysis of its structure, function and operation. It often involves taking something (e.g., a mechanical device, an electronic component, a software program) apart and analyzing its workings in detail, usually with the intention to construct a new device or program that does the same thing without actually copying anything from the original.

isso que o Mono está fzendo é uma das formas de engenharia reversa, que não necesariamente significa desmontar algo e copiar medidas e formas exatas. No sentido de software também não é necessário descompilar um software fechado e criar uma rotina similar para que seja considerado uma forma de engenharia reversa.

Por outro lado, tenho minhas dúvidas também se na grande maioria dos países a engenharia reversa feita como meio de permitir a interoperabilidade não seria considerada legal e justa, mas essas áreas de propeirdade intelectual. patentes e marcas são muito complicadas e muito dependentes da interpretação das leis. Mas também não tenho dúvida de que a Microsoft e a maioria das empresas americanas acham que qualquer engenharia reversa que reduza os seus ganhos com propriedade intelectual é ilegal e que deve ser combatida. Por isso o pessoal (e eu) não confiam nem um pouco na legalidade do Mono sob a vista da Microsoft e do governo americano, ainda mais depois desse acordo da Microsoft com a Novell, que ainda deixa várias questões em aberto.

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Comentário de Andreia Gaita
O problema da expressão Reverse Engineering...: ... é que, embora o seu significado não tenha nada a ver com decompilação de código, mas sim análise comportamental do software, na prática o seu uso tem vindo a degenerar para o significado incorrecto.

Para que não haja dúvidas que toda a implementação dos Winforms, e do Mono em geral, tenha sido feita com base numa análise externa do software e do seu comportamento, sem recorrer a quaisquer práticas menos saudáveis, a expressão Reverse Engineering não é usada de todo, não vá alguém resolver achar que afinal andamos aqui a olhar prós códigos uns dos outros.

Uma das regras claras que todos os que contribuem para o Mono têm de subscrever é, que qualquer pessoa que tenha olhado para código proprietário não pode contribuir, ponto final, para evitar confusões.

Em relação ás patentes, muito se tem dito desde o início do projecto. Não há qualquer indício que qualquer parte do Mono infrinja alguma patente da Microsoft ou de qualquer outro "vendor". Se porventura alguma vez se vier a descobrir que algum do código infringe alguma patente, e que essa patente é legítima e não há "prior-art" dela (como se sabe, antes do .NET já o Java havia inovado muito, portanto ter uma patente é uma coisa, essa patente ser realmente válida é outra), esse código será imediatamente reescrito. Isto já foi dito muitas vezes, continua e há-de sempre continuar a ser assim.
Comentário de Manoel Pinho
Slides do Mono meeting: Slides do Mono meeting estão disponíveis em

http://www.mono-project.com/news/archive/2006/Oct-26.html

A apresentação de abertura explica bem o que o Mono 1.2 implementa e o que ele não implementa das várias versões do .Net.

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