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Kubuntu 8.04 não será LTS?

A próxima versão do Ubuntu, a ser lançada em abril de 2008, terá a característica de ser LTS (Long Term Support), ou seja, planejada para ser atualizada e suportada durante um período mais longo do que o usual - a exemplo do que ocorre com o Ubuntu 6.06.


“Segundo informações que estão circulando na rede, a versão do Kubuntu 8.04 não será LTS. Além disso, o Kubuntu 8.04 deverá ser disponibilizado em duas versões: uma com o KDE 3.5 e outra com o KDE4.”


Enviado por Marcelo Hartmann Terres (mhterresΘsoftwarelivre·org) - referência (marceloterres.blogspot.com)..

Comentários dos leitores

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Comentário de pedrocpneto
Descaso?: Me parece que a Canonical tem um grande descaso com o Kubuntu em relação ao Ubuntu...
Comentário de ceti
Só para servidores?: Posso estar enganado, mas essas versões LTS só são importantes no ambiente corporativo. E nesse ambiente, parece que o objetivo da Canonical é firmar a marca Ubuntu. Provavelmente eles acham que um Kubuntu ou Xubuntu LTS só serviriam para confundir.

Usuário desktop não fica 03 anos com a mesma versão, então ele não precisa de LTS.


long live rock!
Comentário de yamane
Será ou não será LTS?: O primeiro parágrafo diz que SERÁ LTS, já o segundo parágrado dize que NÃO SERÁ LTS.

Att,
Renato
Comentário de adilson
O Kubuntu não é um projeto da Canonical: Apesar de prover recursos, inclusive contratando o principal mantenedor, o Kubuntu é um projeto comunitário. O "selo" LTS significa prover suporte comercial e, para isso, usa-se o Ubuntu que é o carro-chefe da empresa.
___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Clésio Luiz
O "pobrema" é o fim do KDE 3.5: Pelo que eu pude entender, a questão é que eles não podem manter o KDE 3.5 por 3 anos. Daqui a menos de 2 anos a série 3 estará mortinha, todo mundo já vai ter migrado, quando tiver saído uma versão mais estável do KDE 4. Duvido muito que o time do KDE mantenha atualizações de segurança pro KDE 3 por mais 3 anos.

O KDE 4 sai em janeiro, mas ninguém em sã conciência vai fazer uma versão LTS com o KDE 4 do jeito que está. Todo mundo espera que o Kubuntu seja a primeira distro a adotar o KDE 4 como default, mas não tem como deixa-lo estável com tão pouco tempo (3 meses) e com tão pouca gente para trabalhar.

Sem ter para onde correr, o jeito vai ser cancelar o LTS. Por mim não faz diferença, pois como o colega disse acima, é só sair uma versão mais nova que eu instalo. Então, pra mim isso não é nada. Quando sair o 8.10 eu vou usa-lo mesmo :-P


"... e não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."
Comentário de brain
negativo: Creio que você leu algo errado
Comentário de alberto+
o ubuntu *será* LTS, mas o: o ubuntu *será* LTS, mas o Kubuntu (talvez) não.
Comentário de Manoel Pinho
KDE: Enquanto isso o Mandriva Linux, que se baseia principalmente no KDE, oferece pacotes também para o Gnome nos repositórios oficiais. Além disso, oferece uma versão livecd tanto com o KDE quanto com o Gnome. E se depois for instalada no hd basta instalar os pacotes do outro ambiente caso queira os dois.

Se outras distribuições oferecem pacotes oficiais tanto para o Gnome quanto para o KDE, mesmo que escolham um desktop como default, por que a Canonical não pode ? O OpenSuse, o Fedora e outras possuem pacotes para os dois desktops.

O uso do KDE no ubuntu sempre foi meio "marginalizado". O KDE do kubuntu é bem básico e não possui muitas melhorias que são feitas nas distribuições que escolhem o KDE como base. Ainda há esspe problema de não responsabilização da empresa por atualizações dos pacotes do kde.

Comentário de brain
Mas quem disse?: O ambiente KDE só não é incluído no CD de instalação do Ubuntu. Instalar o desktop e seus aplicativos pode ser feito sem nenhuma dificuldade, pela ferramenta de instalação de pacotes em sua configuração default, a partir dos repositórios oficiais da distribuição.
Comentário de Manoel Pinho
KDE: Mas pelo que eu sei (posso sim estar enganado) os pacotes do KDE que estão nos repositórios para o Ubuntu não são mantidos pelo pessoal da Canonical, mas por voluntários do time do Kubuntu, não ?

Assim como o Slackware decidiu "terceirizar" os pacotes do Gnome, eu acho que a Canonical fez o mesmo com os pacotes do KDE. E terceirizar significa não se responsabilizar pela manutenção dos pacotes.

O que eu quis dizer que certas distribuições como o Mandriva, Fedora, Suse/OpenSuse mantêm pacotes para os dois ambientes desktops, mesmo que algumas também disponibilizem livecds que contenham somente um desktop (mais por motivo de espaço na mídia do que por questões de preferência pessoal). Uma vez instalados pelo livecd e os repositórios configurados, evidentemente qualquer uma permite a instalação de mais um ambiente usando as ferramentas de gerenciamento de pacotes.

Comentário de brain
igualando diferentes: Eu não posso concordar, Manoel. Em primeiro lugar, discordo que terceirizar signifique não se responsabilizar por algo, incluindo a manutenção dos pacotes. E o que o Slackware fez foi algo bem diferente de terceirizar: ele definiu que não mais incluiria o GNOME na distribuição. Os usuários interessados passaram a obter o GNOME de outra fonte, mas sem qualquer compromisso ou envolvimento, na ápoca, do mantenedor da distribuição. Aí sim, de fato não havia mais a responsabilidade pelo pacote, mas eu não chamaria de terceirização o que o Patrick fez - ele simplesmente deixou de suportar, e pronto. Aliás, nada contra - é opção dele.

E o que o Ubuntu faz, ao colocar os pacotes do KDE nos seus repositórios oficiais (e não em repositórios de terceiros), é bem mais do que você descreveu. Embora parte destes pacotes seja mesmo mantida pelo pessoal do Kubuntu (um projeto comunitário, mas também parte - oficial - do projeto Ubuntu), o software é disponibilizado sem esta diferenciação que você levanta. Assim, o Ubuntu providencia, disponibiliza e suporta pacotes oficiais para ambos os ambientes, e para outros ainda. Ele não diz "não forneço e pronto, se virem", e nem diz "os arquivos estão ali, mas minha responsabilidade sobre eles é diferente das dos outros."

E tanto suporta, que a Canonical está até mesmo se posicionando antecipadamente quanto à política de suporte do próximo Kubuntu (que ela também suporta oficialmente), que estava agendada para ser LTS (3 anos de suporte e atualização), mas ao que tudo indica terá suporte apenas pelos 18 meses das versões típicas do Ubuntu e Kubuntu, devido à transição entre KDE 3.x e KDE 4.

Ou seja: quem distribui e suporta é a mesma organização que distribui e suporta os demais pacotes do Ubuntu.


Comentário de Manoel Pinho
Kubuntu: Ok, obrigado pela explicação mas quem por exemplo instalar o próximo Ubuntu LTS no hd e depois instalar também o KDE (ficando com os 2 desktops na máquina) a partir dos repositórios oficiais, como explicou, vai ficar com um sistema LTS pela metade (atualização de tudo menos os pacotes do KDE por 3 anos) ? Me perdoe a ignorãncia mas isso para mim não é suportar igualmente os dois ambientes como fazem outras distribuições. O Slackware pelo menos optou por não suportar o Gnome. Uma escolha radical mas pelo menos firme.

Não entendo muito também a política de nomear os Kubuntu e Xubuntu com nomes diferentes, como se fossem OUTRAS distribuições linux, embora compartilhem os mesmos pacotes básicos. O Fedora, por exemplo, assim como a Mandriva disponibiliza livecds com desktops KDE ou Gnome

http://fedoraproject.org/get-fedora

dando a entender que são apenas customizações diferentes da MESMA distribuição.
Comentário de brain
versões correntes: Manoel, pelo seu comentário anterior, compreendo que você estava falando de versões correntes, e eu lhe expliquei as diferenças considerando esta situação. Mas agora que revi a discussão, percebi que o seu questionamento vai migrando conforme surgem os esclarecimentos, e tenho impressão de que nenhuma resposta minha que não seja derrogatória ao Ubuntu vai te satisfazer. Não consigo resumir com riqueza de detalhes, mas grosso modo o seu questionamento inicial era "por que não pode haver pacotes oficiais do KDE no Ubuntu", depois da resposta de que há, virou "mas são terceirizados, sem responsabilidade pelos pacotes", com referência ao modelo do Slackware, e depois da resposta de que não são, virou "mas na versão futura, o suporte adicional não vai ser igual pros 2".

Sobre versões futuras, eu certamente não estou habilitado a lhe dar detalhes, e também vou acompanhar com atenção para ver como o Ubuntu vai desatar este nó. Me parece, pelo que foi divulgado até agora, que os componentes do KDE terão o suporte usual (18 meses), e não o estendido (3 anos).

Será interessante verificar se alguma outra distribuição lançada na mesma época suportará as versões (então) correntes do KDE (seja da linhagem 3.x ou o 4.x) por 3 anos, mas talvez ainda seja cedo demais para tentar antecipar o que elas farão. Me parece que o Mandriva, Fedora e openSUSE nas suas versões comunitárias usualmente não oferecem suporte e atualização oficiais por este período, mas mesmo assim as versões Enterprise equivalentes poderão nos trazer alguma boa surpresa.

Além disso, gostaria de te desejar um ótimo 2008!
Comentário de yamane
Realmente: Realmente...
Falha minha.

Att,
Renato
Comentário de Manoel Pinho
???: Não entendi sinceramente seu comentário de que estou tentando induzir a conversa de modo a denegrir o Ubuntu...
Não sou anti-ubuntu, mesmo não sendo nenhuma das minhas distribuições preferidas (uso mais de uma), e também nem sei se você está ou não defendendo a distribuição ou se a utiliza pessoalmente. Não quero também denegrir nenhuma distribuição, apenas comecei esse debate para aprofundar mais a notícia e esclarecer dúvidas que ainda tenho.

Toda distribuição têm repositórios "contrib" de pacotes feitos por contribuidores sem relação com a empresa ou equipe responsável pela distribuição, mas isso fica bem claro, tanto que esses repositórios não são normalmente usados em servidores críticos por causa da questão da responsabilidade de manutenção de atualizações de segurança e correção de bugs.

Claro que tudo é uma questão de nomes e de definição de políticas de atualização, mas a minha impressão PESSOAL é a de que a Canonical ainda não define claramente a relação com o Kubuntu, Xubuntu e outros projetos derivados. Ela tem todo direito de definir que o Ubuntu só tenha o Gnome como desktop e que todos os outros são extra-oficiais. O que parece para mim é que a Canonical trata esses projetos como subdistribuições derivadas do Ununtu, não como apenas diferentes livecds que compartilham os mesmos repositórios oficiais, com mesmas políticas de atualização de pacotes e responsabilidades sobre eles.

O suporte de qualquer distribuição por longos períodos de tempo é um trabalho muito grande e por isso mesmo a maioria das distribuições comerciais têm versões "enterprise". Acho realmente interessante essa política da Canonical de criar algumas versões LTS gratuitamente mas não vejo muito como ela poderá manter isso por muito tempo. Essa questão em relação aos pacotes do KDE para a próxima versão mostra que isso ainda não está muito equacionado. Também como usuário de Debian stable em alguns servidores, não vejo muitos motivos para todo esse trabalho de manter uma versão LTS se a Canonical não lucra nada a curto prazo com isso e se o objetivo (pelo menos inicial) do Ubuntu foi justamente para criar uma versão do Debian mais dinâmica e adequada para uso em desktops.

Resumindo, apenas tenho uma posição cética em relação à Canonical e, por conseqüência, ao Ubuntu quanto às políticas da empresa para a distribuição, apenas isso. Nada contra a distribuição ou seus usuários. Se ela não fosse boa, por maior marketing que tivesse não teria o sucesso de hoje. Para ficar clara a minha posição, também não acho que a grande popularidade da distribuição Ubuntu em relação às outras seja proporcional a eventuais diferenças de características técnicas, qualidade ou desempenho, senão o Windows nunca poderia ter a diferença de popularidade que tem em relação ao linux. São vários fatores aliados que promoveram o sucesso do Ubuntu, inegavelmente.

Não pretendo levar a discussão adiante porque eu acho que apenas está havendo um problema de comunicação por escrito. Como falou, essa é apenas uma notícia sobre uma versão futura e não é interessante levar adiante debates sobre coisas que ainda não aconteceram ou opiniões pessoais.

Um feliz 2008 para você também e para todos os usuários de quaisquer distribuições linux e demais softwares livres. Há inimigos e problemas muito mais sérios a serem combatidos para o sucesso do softwares livres e não podemos ficar fazendo guerras entre nós como acontece no caso de religiões.
Comentário de brain
Contrib: Manoel, o KDE não está no contrib, não é não-oficial, e nem tem ausência de compromisso quanto a atualizações e correções.

[]s
Augusto
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